sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Lasanha bettencourtiana

Ia começar por falar da aventura que foi receber a família em casa na noite da Consoada, quando me dei conta de que tinha deixado passar em branco o segundo jantar da irmandade, desta feita em casa da i. e do p.
Lamentável falha! Imperdoável, mesmo!
Até porque, se não foi a melhor lasanha que alguma vez me passou pelo estreito, foi, certamente, a que melhor me soube! Nota dez, para o casal, que se desfez em atenções para que todos nos sentíssemos como se estivéssemos em casa. O jantar, a começar pelas entradas e a terminar na sobremesa (sim, foi a Mãe da i. que fez o pudim, eu sei, e estava delicioso!), estava fantástico.
As sobrinhas deliraram com o Mao e com o Ming (estes são os gatos da i.), que também deliraram com elas (ou não...). :)
A continuar assim, acho que vamos bem encaminhadas no sentido de dizer que aquele grupo é uma segunda família. Íncrivel, como somos todos tão diferentes uns dos outros e, não me canso de repetir isto, a coisa resulta! E agora com mais um bebé a caminho, tudo se compõe ainda mais!
Muito, muito bom, saber que existimos na vida uns dos outros. Amiga(o)s, sois GRANDES! :)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Oh, happy day...

Pronto, é oficial, tenho 30 anos! Muito melhor que ter 29, diga-se, porque é um número "redondo". Acho que será, também, melhor que ter 31. Ainda para mais, sempre gostei do número 3 e ando convencida de que é um número com boa vibração.
Assim sendo, não podia estar mais feliz e orgulhosa das minhas três décadas.
Os vinte's foram uma fase, sem dúvida. Tirei a carta. Acabei o curso, com 21. Também terminei um namoro. E comecei outro. Dois namoros longos que terminaram quando deviam ter terminado mas que me deixaram muito boas recordações e, pelo menos, uma forte amizade.
O meio da década foi um ponto de viragem. Conheci o a. e logo de seguida mudei de emprego. E casei-me. Casámo-nos. Vistas assim as coisas, foi uma década bem vivida e feliz, sem dúvida.
Mas estou ainda mais optimista em relação aos 30. Não me lembro de ter pensado muito em nada disto quando fiz 20. Lá está, a diferença entre ter 20 e ter 30. É que com 30 já pensamos. :)
Mesmo sendo suspeita, acho mesmo que uma mulher está no seu auge aos 30. Olhando para as fotografias do passado, não me apetece nada voltar a ser como era aos 20 ou aos 25. Nããããã... Já estive mais gordinha, já estive mais magrinha, mas isso não me aborrece nada. Hoje convivo muito bem com todos os meus defeitos físicos (as minhas características...), apetece-me voltar a deixar crescer o cabelo, algo que há muitos anos não fazia, e estou no bom caminho!
E depois, a felicidade suprema - no dia dos meus anos almoçámos em família (com os meus pais e os meus tios), passei a tarde com as melhores amigas do Mundo e depois jantámos, eu e as amigas e mais outras amigas ainda, nós e os nossos maridos, compondo um cenário que me comoveu e me encheu o coração de uma alegria que é impossível exprimir - os amigos de ontem e os de hoje, todos juntos, à volta de uma mesa, a brindar à saúde de uma pessoa, que por acaso sou eu, e a quem todas aquelas pessoas maravilhosas (as melhores do Mundo!) dão a honra de ser sua amiga! Obrigada, meu Deus! Eu mereço?...

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Aniversário orgásmico

É hoje...

«A proposta da organização Global Orgasm é claríssima: Vamos todos contribuir para a paz mundial através do prazer. Ao mesmo tempo.
O fim da guerra e de todos os conflitos mundiais pode ser, afinal, mais fácil de alcançar do que se pensa. Falhadas que foram muitas negociações diplomáticas, o caminho para a Paz passa, calcule-se, pelo prazer. E é partindo desta premissa que uma Organização Não Governamental lança ao mundo um desafio que tem tanto de insólito como de nobre: um Orgasmo Global Sincronizado pela Paz.
E dada a dimensão da causa, este orgasmo tem regras e exige (mais do que todos os outros) sintonia e entrega total, não só com o parceiro escolhido mas com o mundo em geral.
O objectivo da Global Orgasm é conseguir que o maior número de pessoas tenha um orgasmo ao mesmo tempo, concentrando (durante e depois) a sua energia para pensamentos positivos a favor da Paz e do fim dos conflitos mundiais.
Na sua declaração de missão, a organização faz saber que “a combinação da alta energia orgasmica, com uma vontade intensa, tem um efeito maior do que a meditação e as orações em massa”. Tudo porque este orgasmo colectivo (se a participação for a que se espera) será capaz de injectar elevadíssimos níveis de energia positiva no campo magnético da terra. O resultado directo: a redução dos níveis violência no mundo.
E para que tudo corra bem, nem a data é escolhida ao acaso. O dia 22 de Dezembro representa o solstício de Inverno, que no calendário Maia significa um «recomeço».(in "Expresso")

É amanhã...

30!!! :)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Two days to go...

Faltam dois dias para os 30. Isto é, ao mesmo tempo, óptimo e ligeiramente assustador. Mas é sobretudo óptimo. Tenho bons presssentimentos em relação à próxima década. E isto nem é muito comum, em mim...

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Ao José (da Conceição)

Este post é dedicado a um amigo que se chama José da Conceição. O José (da Conceição) diz pêro em vez de maçã. O José (da Conceição) trata-nos por "minha gente". O José (da Conceição) disse-me uma vez que dormir de pijama era mais higiénico (e eu não sei porque nunca me esqueci disto). O José (da Conceição) gosta de música à qual eu chamaria esquisita. O José (da Conceição) padece de uma doença oftalmológica cujo nome eu nunca vou ser capaz de memorizar mas da qual eu gostava que ele não sofresse. O José (da Conceição) muda o tom de voz para um muito mais fininho quando diz coisas disparatadas e isso tem muita graça. O José (da Conceição) chora quando ri muito e com muita vontade. Depois tira os óculos, dá-lhes uma limpeza, e volta a colocá-los e a assumir o ar sério e a postura. O José (da Conceição) manda-me mails que fazem com que as lágrimas me saltem dos olhos. O José (da Conceição) foi, em tempos, meu senhorio. E queria despejar-me, por não ter pago a renda a tempo e horas. And we'll always have porco (doce)...

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Vida em construção...

Obras em casa e no trabalho é de mais, mesmo para mim. Não há espírito natalício que resista. Por causa das obras em casa ainda não tenho árvore de Natal. Talvez consiga fazê-la na véspera (seria bom...). Por causa das obras aqui no estaminé, tenho o trabalho atrasadíssimo e vou ter de trabalhar em casa (onde também há obras, não sei se já tinha dito...) durante o fim-de-semana... socorro!
No meio dos trambolhões, já tenho as comprinhas de Natal quase despachadas, é certo, mas os embrulhos amontoam-se dentro do meu guarda-vestidos, o que é péssimo, porque me amachuca os vestidos... :)
Por causa de tudo isto (ou talvez não...) ontem deu-me uma quebra e passei o dia todo com uma neura que só uma sessão intensiva de compras com as amigas ao final do dia conseguiu fazer desaparecer...
O meu reduto de paz e tranquilidade é mesmo o meu carrinho, onde os Black Eyed Peas tocam só para mim, e bem alto, diga-se, e assim sempre posso ir dando ao pézinho e à anca, mesmo sentada ao volante!
Entretanto, falta uma semana para fazer 30 anos.
Esta é a parte boa! Estoy encantada!
Ufa, viva o Natal!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Kiss and tell

Não, eu não estou a pensar castigar ninguém este Natal oferecendo-lhe o livro "Eu, Carolina". Não, também não vou comprá-lo para consumo próprio. E não, também não quero que mo ofereçam. Até porque acho que já li tudo o que de interessante havia para ler no livro.
Ou seja. Além dos pormenores relativos à relação do presidente do FCP com alguns árbitros e das sovas que alegadamente encomendou, os detalhes da relação amorosa e da convivência íntima entre Jorge Nuno e Carolina.
Li, nos jornais de fim-de-semana, excertos que são verdadeiras pérolas. Humorísticas, bem entendido. Portugal é, definitivamente, a quinta dimensão.
Eu até gostava de publicar um livro. Falta-me isso (e ter um filho...) para completar a triologia de coisas que temos de fazer ao longo da vida.
Mas tendo em conta o panorama, arriscava-me a publicar e depois ter de partilhar um escaparate com uma das Carolinas Salgados deste Mundo. Pior ainda. O meu hipotético livro venderia, certamente, muito menos e não faria, isso de certeza, capa de jornais nem abertura de noticiários televisivos.
Sim, porque eu nunca namorei com um dirigente desportivo (deixa cá pensar bem....... não, nunca...) e mesmo que tivesse namorado, contar detalhes íntimos de uma relação ao Mundo inteiro não me parece que seja uma coisa bonita de se fazer. Digo eu.
De maneiras que vou alimentando o meu blog que, vendo bem as coisas, é mais ou menos o mesmo que ir escrevendo, todos os dias, um bocadinho de um livro. E fico-me por aqui.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Acho que tenho um problema...

Às vezes acho que sofro disto...

«Só pra dizer que te amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.»

Clã

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Que horas são?



Não quero dar a ideia de que sou uma pessoa totalmente fútil. Mas a verdade é que sou. :)
Bem, totalmente, totalmente, não. Afinal, o relógio é um acessório indispensável, nos dias que correm.
O que uso é lindo. Adoro-o e funciona como uma permanente recordação da viagem a Barcelona, que foi onde o comprei.
Mas há muito tempo que cultivo um fascínio pelos da Technomarine que são, pura e simplesmente, b-á-r-b-a-r-o-s!
Há para todos os gostos. Para um Pai Natal/Menino Jesus mais endinheirado e para um Pai Natal/Menino Jesus mais poupadinho.
Ambos são lindos.
E o maravilhoso de tudo isto é que existem braceletes de todas as cores, que os senhores vendem à parte, incluindo cor-de-laranja. Eh, eh. Para os dois modelos.
No caso de serem encontrados vestígios de baba nas imagens, é minha... ;)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Pump it!

Acho que me vou repetir, mas isto dos feriados, enfim, nem tudo são rosas... É que cumprir, em quatro dias, as tarefas que, numa semana normal, seriam cumpridas em cinco, tem o seu quê de complicado.
Ainda para mais em Dezembro. Eu bem queria fazer as compras de Natal durante a semana, com calma e tranquilidade, mas com feriados à sexta-feira, é logo um dia que vai para o galheiro... O que é certo é que faltam 20 dias para o Natal (e 19 para os meus anos) e estou praticamente em branco, relativamente a presentes...
O bom dos feriados, particularmente este ano, é que temos dois fins-de-semana que nunca mais acabam e que, se não são bons para compras, são bons para ir passear.
Foi o que fizémos. Sexta almoçámos no Fundão, na Quinta de Santo António. Sopa da Pedra. Bom, muito bom. A casa está quase pronta, e linda. No final do almoço brindámos ao tio Z., que fazia anos, e a minha sogra disse umas palavras bonitas relativamente à casa que, segundo ela, foi construída a pensar em todos. Foi bonito.
Já era tarde quando saímos para Armamar, onde a minha Avó tinha a lareira acesa à nossa espera. Frio, muito frio, obrigou a recorrer a um clássico da infância - o mítico saco de água quente!
Parecendo que não, aquilo dá algum conforto, porque aquece a cama antes de lá estarmos dentro, o que sempre dá jeito, porque evita que congelemos ao primeiro contacto com os lençóis gelados...
Trouxémos a minha Avó para Lisboa e ficámos a conhecer algumas das suas opiniões relativamente ao Mundo, em geral.
Quando passámos por Celorico da Beira disse-lhe "Avó, aqui é Celorico. É a terra do Marcelo." Ao que ela replicou "do Caetano?". "Não, Vó, do Rebelo de Sousa". "Ah, aquele que fala muito na televisão... é esse, não é, aquele que não se cala?". Pois, Vó, mais ou menos como alguém que nós conhecemos.
Depois passámos pela Covilhã e expliquei-lhe que era a terra do Sócrates (ou Socas, como ela lhe chama). "Esse, coitado, uns dizem que ele está a fazer bem, outros dizem que ele está a fazer mal... eu não percebo... coitado, ele lá deve fazer o melhor que pode... mas acho que são mais os que dizem que ele está a fazer mal... parece-me...". Pois.
Com isto decidi mudar de estratégia.
Calei-me.
Mas a minha Avó não.
Embarcámo-la para Lagos, onde vai passar estes meses de Inverno, em casa da minha tia mais nova.
Ainda chegámos a tempo de cumprir as tarefas domésticas que são o meu ritual de descompressão de fim-de-semana e que incluem supermercado e máquinas de lavar a todo o vapor. Ah, pois é...
De modos que estou extenuada e a semana não vai ser fácil.
Quando estou assim, e preciso de uma injecção de "power", há músicas que funcionam extraordinariamente bem. O "Pump it", dos BEP, é uma delas, uma das minhas favoritas, por sinal.
«Turn up the radio / Blast your stereo / Right». And pump it, louder! Pump it, louder! Boa, muito boa, para dar ao pézinho! :)
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