sexta-feira, 27 de julho de 2007

Vacaciones :-)


Chamem-me fútil, que eu aguento.
Descobri um protector solar que promete ‘queimar’ a celulite, ao mesmo tempo que me protege dos escaldões.
Isto é lindo!
Já comprei.
Está a um passinho de saltar para dentro da minha mala de férias.
Lá dentro, vai fazer companhia aos 382 cremes e produtos de beleza que me acompanham para onde quer que vá [já escrevi aqui uma vez que isto é um sinal claríssimo de que estou a ficar velha…], aos biquinis, que também comprei este ano, aos vestidos, aos calções, às sandálias, às havaianas, aos tops, às saias e às calças de ganga.
Já fui arranjar as mãos e os pés também.
Falta-me comprar leitura para as férias. Um levezinho, tipo Margarida Rebelo Pinto [e não o digo em tom depreciativo, atenção!] e um outro mais denso, tipo Lobo Antunes, para ver quantos dias duram.
Tenho de aproveitar as férias para me dedicar aos livros, sinto-lhes a falta. Ler de empreitada é uma coisa típica de férias. A praia é óptima para se ficar a ver quem passa, sem pensar em absolutamente nada, mas isso só é pouco.
Outra coisa que faz parte da minha lista de compras são umas cadeiras de praia, daquelas baixinhas em lona. Muito mais confortável que ler deitada, não há posição que se aguente.
Posto isto, acho que só fica mesmo a faltar-me o novo CD dos Orishas, que vai ser a banda sonora da viagem de carro até ao Algarve.
Vou mesmo de férias. Volto muito bronzeada e muito relaxada, se Deus quiser.
Esta ‘cheira’ a Verão… boa para dar ao pezinho na praia… A minha parte favorita está a bold… :-)

«There's a place I've never been
A place I long to be
Will I reach? I just don't know
Still I hope one day I'll go, hey

My wish just never seems to come, yeah
I know for certain you're the one, yeah
So close I get, still no cigar
Carrying my wounded heart, yeah

I can't stop the river from running, I can't, I can't
I can't stop the rain from falling down on me, oh no no
I know I'm not what you want
I'm hoping in time you'll see how
My soul pleads for you

Not every time you meet someone and
You both just click in a minute
Baby it's the eye contact, smile like that
Click click and you're rolling
Can't stop calling you, I don't know what to do
Baby you're making me break down all of my rules, yeah


I can't stop the river from running, (I can't stop the river from running)
I can't stop the rain from falling down on me, oh no no
I know I'm not what you want
I'm hoping in time you'll see how
My soul pleads for you, (yeah, yeah, yeah)

Now I can believe you've put a spell on me
Oh it's the way it seems, I can't keep you out my dreams
Oh I get chills baby, when I can't talk to you
I'm in pain and I hope you feel the way I do

I can't stop the river from running, (I can't stop the river from running)
I can't stop the rain from falling down on me, oh no no
I know I'm not what you want
I'm hoping in time you'll see how
My soul pleads for you, (yeah, yeah, yeah)

I know for certain you're the one baby
So close, and no cigar
I carry this, my wounded heart
So close but yet so far»

“My soul pleads for you”, Simon Webbe

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Já não sou quem era

Duas coisas:
1) A deixa “vai ter comigo ao camarim, tenho um jacuzzi só para mim” é a minha preferida de todas as músicas deste Verão. Como se costuma dizer, dá-me graça, o que hei-de eu fazer. É parvo? Sim, é parvo, mas não consigo evitar sorrir sempre que a ouço, dita pelo Boss AC, na música em que faz parelha com o Akon.
É que além de ser uma belíssima deixa de engate, passível de ser utilizada por qualquer artista (ou não…), é dita num tom imperativo, não como um convite, mas como uma ordem. Isto dá-me graça.
Depois, pode ser facilmente adaptada. Tipo “vai ter comigo a minha casa, tenho um jacuzzi que é uma brasa”. Parvo?... Então e “vai ter comigo ao meu lar, tenho um jacuzzi de encantar”… Muito parvo?... “vai ter comigo ao meu apartamento, tenho um jacuzzi que é um tormento”… Também não?...
2) Permito-me dizer todas estas idiotices porque estou mesmo esgotada e a precisar de descanso. É compreensível, quando faltam poucos dias para as férias.
Por outro lado, tenho andado melancólica e ansiosa, ao ponto de ontem me ter ocorrido [isto para que se perceba o quanto eu merecia ser internada num hospício] que às vezes me revejo toda nas palavras do genial Variações…

«Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou»

terça-feira, 24 de julho de 2007

Pré-férias

Quando o muito trabalho que antecede as férias o permite, esta tem sido a eleita dos meus dias (e das minhas noites) para dar ao pézinho.
"Last Night", Diddy feat. Keyshia Cole. É muito boa onda. :-)

[Diddy:]
Last night,
I couldn't even get an answer.
Tried to call,
But my pride wouldn't let me dial.
And I'm sitting here,
With this blank expression.
And the way I feel,
I wanna curl up like a child.

I know you can hear me
I know you can feel me
I can't live without you
God please make me better
I wish I wasn't the way I am

[Keyshia:]
If I told you once, I told you twice,
You can see it in my eyes.
I'm all cried out,
With nothing to say.
You're everything I wanted to be.
If you could only see,
Your heart belongs to me.
I love you so much, I'm yearning for your touch.
Come and set me free,
Forever yours I'll be,
Baby won't you come and take this pain awayyyyy.

[Diddy:]
Last night,
I couldn't even get an answer.
Tried to call,
But my pride wouldn't let me dial.
And I'm sitting here,
With this blank expression.
And the way I feel,
I wanna curl up like a child.

[Keyshia:]
I need you,
And you need me.
This is so plain to see,
And I will never let you go and,
I will always love you so.
I will...
If you could only see,
Your heart belongs to me.
I love you so much, I'm yearning for your touch.
Come and set me free,
Forever yours I'll be,
Baby won't you come and take this pain awayyyyy.

[Diddy:]
Last night,
I couldn't even get an answer.
Tried to call,
But my pride wouldn't let me dial.
And I'm sitting here,
With this blank expression.
And the way I feel,
I wanna curl up like a child.

[Diddy:]
Tell me the words to say,
To make you come back,
And work me like that.
And if it matters I'll rather stay home,
With you I'm never alone.
Don't want to wait till you're gone,
Let me be, just don't leave me.

[Diddy:]
Last night,
I couldn't even get an answer.
Tried to call,
But my pride wouldn't let me dial.
And I'm sitting here,
With this blank expression.
And the way I feel,
I wanna curl up like a child.

[Keyshia:]
I need you,
And you need me.
This is so plain to see,
And I will never let you go and,
I will always love you so.
I will...
If you could only see,
Your heart belongs to me.
I love you so much, I'm yearning for your touch.
Come and set me free,
Forever yours I'll be,
Baby won't you come and take my pain awayyyyy.

[Diddy:]
Last night,
I couldn't even get an answer.
Tried to call,
But my pride wouldn't let me dial.
And I'm sitting here,
With this blank expression.
And the way I feel,
I wanna curl up like a child.

[Keyshia:]
I'm so alone I'm soooo lonelyyyyy,

Why don't you pick the phone,
And dial up my number,
And call me a baby,
I'm waiting on you.

Why don't you pick the phone,
And dial up my number,
Just call me a baby,
I'm waiting on you.

[Phone dialing and ringing]
[Diddy:]
Hello
Hey waz-up
I've been tryin' to reach you all night
That shit ain't funny not picking up the mutha fucking phone
Better stop fucking playing with a nigga's feelings like that
You know how much I love you though right?
But for them couple of seconds though,
When I couldn't get in touch with you.
I'm ready to come over your house and shoot that mutha fucker up
You better fucking not be there when I get over that house
[laughing]
That's really how it goes down right?

terça-feira, 17 de julho de 2007

31, mas ninguém diria...


Hoje impõem-se os parabéns. À minha amiga i., que faz anos, e ao seu mais-que-tudo. o p., pelo espectacular almoço que confeccionou para um grupo de quatro loucas (mais a i.) e exigentes gourmets.
Uma salva de palmas. Para os dois.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

A melhor


Numa segunda-feira cinzenta e chuvosa, nada melhor que recordar um sábado fabuloso, sem ponta de vento, na melhor praia do Mundo [por ser aqui tão perto, porque se chega lá num instantinho, porque é bonita, mesmo, porque a areia está limpinha e a água é azul como em nenhuma outra]. Cresmina. Guincho. Que bem que se esteve…

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Cansada, mas com estilo...

Estou, basicamente e dito de forma simples, ATOLADA em trabalho.
End of story.
Mas tenho um bronze de fazer inveja.
É que tenho tido muito “serviço externo”. ;)
Muito trabalho. Mesmo.
À noite, em casa, tenho procurado abstrair-me, coisa que só consigo fazer passadas para aí duas horas depois de meter a chave à porta, porque esse é o tempo que demoram a baixar os meus níveis de adrenalina.
Quando isso acontece, refastelo-me a ver a novela.
E o que de melhor podia acontecer na minha telenovela favorita do que, finalmente, e depois de para aí cinco ou seis anos (anos ficcionais, claro) de se terem conhecido [e apaixonado], e depois de eu ter andado para aí um milhão de episódios a torcer para que se ‘enrolassem’, a ‘Isabel’ e o ‘Renato’ terem consumado o amor que os une.
Eu, pessoalmente, bati palmas.
O meu marido, um dia destes, interna-me.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Não é que eu pretenda…

… ser uma maria vai com as outras, mas, de facto, há qualquer coisa no novo Estatuto do Jornalista que cheira a esturro.
A mim, pelo menos, ainda não conseguiram convencer-me das virtudes do documento.
Mais em movimentoinformacaoliberdade.blogspot.com.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

The wind is calling


Cascais acolhe, por estes dias, o Campeonato do Mundo de Vela Olímpica.
O evento contribuiu para trazer muita gente e, sobretudo, muita animação à minha terra.
Já tinha dado conta do movimento fora do comum, tanto em terra como no mar. No fim-de-semana passado a baía estava repleta de velas brancas, um cenário muito, muito bonito.
Mas o que me impressionou mesmo, e me encheu de orgulho, foi o que me aconteceu ontem ao final do dia.
Depois do trabalho, passei pelo Jumbo, para me abastecer de jantar. Fiquei estarrecida com a quantidade de gente de todas as nacionalidades e etnias que se passeava pelos corredores do supermercado.
Reconhecem-se, facilmente, pelo tom de pele dourado que exibem [inveja!], pela compleição física [mais um bocadinho de inveja…] e, mais óbvio ainda, pelas t-shirts alusivas ao campeonato.
Muito giro, o ambiente em torno de uma prova desta dimensão, que me fez sentir muito orgulho de ser cascalense [não de nascimento, porque sou oeirense, com muito gosto, mas de adopção] e que me fez apaixonar um bocadinho mais pela terra lindíssima onde tenho a sorte de viver!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Lindos!


Agora vou para casa dar guinchos em frente à televisão, OK?
[não formam o casal mais fixe de sempre? formam, não formam?]
O que é, alguma coisa contra telenovelas!?! LOL

Ele há amizades do caraças!

Este é dedicado à minha amiga i., pela música de ontem, que era mesmo a que me apetecia ouvir naquele momento.
Obrigada, amiga, pelas “Tatuagens” de Mafalda Veiga em dueto com o Jorge Palma [génio!], e sobretudo obrigada por seres quem és, por me aturares, por estares sempre por perto, por teres estado sempre, por seres a guardadora dos meus segredos e por me confiares os teus. Encontramo-nos ao pequeno-almoço. ;)

«Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti

Fazes pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar

Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim

Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão

Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti

Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar

Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim

Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão»

terça-feira, 3 de julho de 2007

Eu, a Dra. Phil...

Acerca da complexidade dos relacionamentos. Falava-se.
Nem sempre é fácil, esta coisa de compartilhar a vida com outra pessoa. ‘A vida’, entendida na sua globalidade, e partilhá-la com alguém, com tudo o que isso acarreta.
Nada a este nível é passível de simplificação.
Poucos são os que ficam sozinhos. Mesmo os que já passaram pela experiência – e tiveram uma má experiência – voltam, em geral, a procurar os pés de outra pessoa no fundo da cama.
É assim que funciona. Porque nos faz falta a companhia, porque precisamos de ser amados, porque precisamos de amar, porque queremos tratar de alguém ou queremos alguém que trate de nós… podia continuar, por aqui fora, enunciando os motivos que nos levam a tomar a decisão.
Tomamo-la. E depois? Bem, depois…
Depois vem tudo o resto.
Eu posso falar de cátedra, pelo pouco tempo que passei ‘sozinha’. Deve ser uma espécie de síndroma do filho único. Detestei, como bem se sabe, ser filha única. Mas fui. Sou. Tendencialmente egoísta (?).
Dizia que passei pouco tempo ‘sozinha’, no sentido em que dei pouco tempo de intervalo entre uma relação e outra.
Terminada uma, pensava ‘agora, vou viver a minha solteirice à grande e à francesa’.
Qual quê!
Quando dava por ela já tinha um amigo especial a rondar-me a porta. E assim começavam mais quatro anos de namoro.
Se calhar tinha-me feito falta ter menos namoro. Ser mais biscateira. Mas nunca me deu para isso. As relações corriam-me bem. Correram-me sempre bem. Talvez por ser fácil conviver comigo. Não posso armar-me em falsa modesta. Tenho tendência para o longo prazo, já o escrevi aqui. As pessoas que entram na minha vida permanecem. E, bolas, devo ter algum mérito nisso, ou não?...
A questão, que talvez algumas pessoas ainda não tenham entendido, é que os relacionamentos que envolvem afecto entre pessoas requerem entrega, na mesma medida em que requerem disponibilidade para receber.
A minha [regra geral] boa disposição ajuda, mas também tenho os meus maus dias.
Tentei, há uns tempos, dar uns conselhos a um amigo prestes a casar. Certamente ignorou-os. Eu desculpo-o. ;)
Regra número 1: espaço. Na minha perspectiva, o sucesso da vida em comum depende, em grande medida, do respeito pelo espaço de cada um. Espaço físico e não só.
Espaço, em todas as esferas da vida de um casal.
Espaço para o que é nosso. Espaço para os nossos pensamentos. Espaço para a nossa família. Espaço para os nossos amigos. Espaço partilhado pelos dois. Espaço para o nosso trabalho. Espaço para os nossos hobbies. Espaço para as nossas fantasias. Espaço na cama. Disso não abdico, OK? Preciso de dormir bem para viver bem e a minha metade da cama é só minha, pelo menos enquanto eu lá estiver! :)
As tarefas domésticas fazem parte do meu espaço. Chamem-me antiquada, que eu aguento. Costumava dizer que não queria ter um marido que agisse como o meu querido Pai em relação à lida doméstica.
Agir como o meu Pai significa NÃO AGIR.
Mas o que é certo é que impus quase automaticamente as tarefas domésticas como sendo o meu espaço. Porque me dá prazer. Lamento, mas é assim mesmo.
O meu marido não faz o jantar e não arruma a cozinha. O meu marido não põe a roupa a lavar, não a estende e não a passa a ferro. O meu marido não aspira e não limpa a casa de banho. Porque eu não quero, OK? [feministas, mandem abater-me!]
O meu marido faz a cama, quando tem tempo, algo que eu agradeço, e faz café, depois do jantar, todas as noites. Mas se de repente ele começasse a substituir-me em todas as tarefas domésticas sei, tenho a certeza, que começaria a sentir-me inútil, dispensável.
Afinal, para ser a mulher da casa estou lá eu, ou não?
Esta é só uma pequenina parte da história.
Ligar a aparelhagem no máximo e dançar até me doerem as pernas também faz parte do meu espaço. Vibrar com os romances das telenovelas da SIC, gritar e bater palmas quando o ‘Renato’ e a ‘Isabel’ [personagens de ‘Páginas da Vida’, OK?], se beijam, faz parte do meu espaço.
Comprar mil e uma merdas absolutamente desnecessárias para decorar a casa, encher a varanda de vasos com sardinheiras, trancar-me na casa de banho durante duas horas enquanto faço a depilação e me besunto de máscaras e cremes, sair com a minha Mãe e com as minhas amigas e voltar a casa carregada de sacos de compras, fazer serão no trabalho porque gosto mesmo daquilo que faço, ter a roupa metodicamente organizada no guarda-vestidos e nas gavetas, falar sozinha, rezar à noite, antes de dormir, programar o despertador para tocar 15 minutos antes da hora a que realmente preciso de me levantar, chorar quando me apetece, tudo, tudo, tudo isto faz parte do MEU espaço.
Se é fácil, aturar-me?
Suponho que sim. Porque o meu sorriso também preenche muito espaço. E sou especialista em obter sorrisos de volta.

Smile, you're being videotaped... (parte II)

Dediquei, há uns dias, um post ao ‘sorriso’, que é um tema que me interessa muito. Nem de propósito, a grande reportagem da SIC de domingo passado, intitulada “Sorriso de Moebius”, abordava o tema na perspectiva de uma doença rara denominada síndroma de Moebius.
Trata-se de uma enfermidade que afecta os músculos faciais e que, na prática, faz com que os que dela padecem sejam incapazes de esboçar um sorriso.
Impressionou-me de tal forma que fiquei colada à televisão do início ao fim da reportagem, com os olhos marejados de lágrimas.
Não foram lágrimas de pena, não, nada disso.
O que se apoderou de mim foi um sentimento de gratidão tão grande, mas tão grande, mas tão grande… Gratidão pela capacidade de sorrir que, felizmente, temos e que, tal como pretendi expressar no post de há dias atrás, por vezes nos esquecemos de utilizar.
Um dos entrevistados, um jovem espanhol afectado pelo referido síndroma, falava sobre a incapacidade de sorrir de uma forma que fez com que se me arrepiassem os pelinhos dos braços.
Dizia, ele, que num Mundo em que a grande maioria dos sorrisos que vemos são falsos, o mais importante não é sorrir por fora, é sorrir por dentro.
Sábias, as palavras de quem não pode sorrir.
Não porque não tenha motivos para o fazer.
Simplesmente porque não pode. Não é capaz.
Nós, que somos, estamos à espera de quê para sorrir mais?...
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