segunda-feira, 30 de março de 2009

Breath taking


Fui ao cinema ontem, ver um filmezinho chamado 'Dupla Sedução', 'Duplicity' no original.
Há que dizer que o filme é giro. Uma história em torno da espionagem empresarial assim a um nível muito louco.
Um género de filme de que gosto, a fazer lembrar os 'Oceans'.
O filme junta a Julinha Roberts, cada vez mais gira e mais magra, ó caneco, e o Clive Owen.
E o que dizer em relação ao Clive Owen?... Nada. Não há nada a dizer. O homem é de tirar a respiração. Bolas.

quarta-feira, 25 de março de 2009

No limits

Publicidade a um detergente para roupa deixando implícita a promessa de uma melhor vida sexual.
É aqui que percebo que para a publicidade já não há limites.

segunda-feira, 23 de março de 2009

La famiglia

Mudou-se para a minha rua, há alguns meses, uma mulher jovem com dois filhos pequenos. Vivem no prédio da frente, do outro lado da rua.
Na quinta-feira passada, dia do Pai, estava eu na janela da cozinha a fumar um cigarro depois de jantar (gosto de ficar ali a observar a rua à noite, é tão calma), quando pára, em frente ao tal prédio da frente, um carro, de onde sai um homem.
Dirigiu-se ao prédio, tocou numa campainha. Apercebo-me, entretanto, que as duas crianças, uma menina que deve ter os seus cinco, seis anos, e um rapaz, dois anos, por aí, saem ao seu encontro. Abraçam-se e beijam-se, os miúdos fazem uma festa.
São os filhos da tal vizinha. E ele o Pai, acredito.
O homem entra no prédio e sentam-se os três nos degraus em frente à porta. Na escada do prédio. Ficam ali um bocado e eu fico a observá-los.
Uns minutos apenas, até que o homem sai do prédio, entra no carro e arranca.
Não conheço mais da história daquela família que isto. Mas a cena partiu-me o coração. Duas crianças que o que têm do Pai, no dia que a ele é dedicado, são uns minutos, nas escadas do prédio onde vivem com a Mãe. Um Pai que o que tem dos seus filhos, no dia que a ele é dedicado, são uns minutos, nas escadas do prédio onde vivem com a Mãe.
Comoveu-me ainda mais porque, graças a Deus, sempre tive o meu Pai por perto, nesse dia e em todos os outros. E isso fez-me dar ainda mais valor ao almoço de ontem, em que tive os meus Pais comigo, juntos, como sempre os vi. Houve tempos difíceis, mas juntos, os três, somos imbatíveis. :-)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Satisfeito ou reembolsado

«O teu blog é só girl-bonding, fosga-se.
E amizades masculinas dos anos 90, não?
Quando eras a Nossa Senhora e nós os 3 Pastorinhos...
Peço-te que reconsideres e não trabalhes tanto contra aquele mito que os homens criaram sobre as mulheres e em que elas acreditaram: o mito de que não se davam bem.
E menos posts feel-good, também! Ok? I need some drama. Falso, claro, mas drama.
Ah, e menos twits sobre como é bom trabalhar na CM de Oeiras, que dá prémios e tudo e mais alguma coisa. Sádica.
São as minhas reclamações.»

Vamos lá então tratar de satisfazer os clientes.

How men think

Para quem, como eu, tem dúvidas sobre como funciona o cérebro dos homens, recomendo a leitura de uma reportagem publicada na 'Única' de sábado passado.
'Deixei tudo por ela...' conta as histórias de vários homens, homens diferentes entre si, que a dado momento das suas vidas mudaram literalmente de vida por causa de uma mulher.
Nem todas tiveram um final feliz mas as que tiveram, juro, fizeram com que me comovesse até às lágrimas.
Deve ser parvoíce minha, mas tenho esta ideia que no capítulo de fazer loucuras por amor (ou por paixão, ou por desejo) as mulheres são sempre capazes de dar melhores provas do que os homens. Vejo-nos - a nós mulheres - como seres mais impulsivos nesse domínio. É provável que seja uma grande estupidez da minha parte, mas tenho esta ideia. Talvez porque para eles seja mais difícil assumir que estão dispostos a mudar de vida por causa de uma mulher, talvez porque isso possa ser entendido como um sinal de fraqueza.
O que é facto é que as histórias que se contam na reportagem são histórias de homens que o fizeram. E que lindo que é. Como o caso do presidente de uma autarquia alentejana que, em 2002, abandonou o cargo e o casamento e fugiu para Moçambique com uma secretária da Câmara. Ou de um músico que se mudou dos Estados Unidos para Portugal para ficar com a mulher pela qual se apaixonou. Ou de Nuno Lobo Antunes, uma história mais mediática que fez as delícias das revistas do coração.
Abandono os meus preconceitos. Parece que nestas coisas homens e mulheres estão igualmente expostos ao vírus. E que talvez não seja tão descabido quanto isso pensar, como eles pensam na maior parte das vezes, com a cabeça que está mais a sul. Se calhar, é mesmo por aí.

domingo, 15 de março de 2009

Hoje é o primeiro dia

O dia da primeira ida à praia deste ano. Com direito a bikini. A molhar os pés no mar. A jogar à bola (!) na areia. A almoçar na esplanada. A ganhar uma cor nas pernas. E nos braços. Muito bom. Vivam as amigas e tudo o que fazemos juntas. Abaixo os homens que não gostam de nos ver felizes. Tenho dito.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Neura

Definitivamente, o estado de espírito que só as mulheres conhecem. Conheço uma pessoa que diz que só as mulheres se sentem 'esquisitas'. É mais ou menos como a 'neura'. Só as mulheres têm 'neuras'.
O tempo está excelente. Céu azul, calorzinho bom. Não é disso, com certeza.
A vida até nem me corre mal de todo.
Então por que raio se colou a mim esta neura que não me larga? O meu estômago está assim qualquer coisa como uma máquina de lavar roupa em modo centrifugação. Um nó na garganta e um aperto do peito. Tenho que a sensação que tenho energia acumulada dentro de mim em quantidade suficiente para ir a nado daqui até Marrocos. Acho que preciso de uma bebida.

quarta-feira, 4 de março de 2009

A Irmandade

A relação que tenho com as amigas que trabalham comigo está a assumir, aos poucos, assustadores contornos de 'amizade de gajos'.
Falamos muito de homens. Bebemos muitas vezes cerveja juntas. E hoje uma de nós (não vou citar nomes) arrotou - sim, arrotou - perante as outras, com orgulho, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Só nos falta jogar à bola juntas. É só o que falta.

Uma salva de palmas para isto

José Couto Nogueira, por Ana Sousa Dias, acerca das mulheres e do amor e de outras coisas, na Pública de domingo passado: «Não gosto de mulheres submissas, nem de coitadinhas, nem de deprimentes, estou-me nas tintas se cozinham ou não, eu cozinho bem. Gosto de que as mulheres se arranjem, se pintem, se tratem bem. Incomoda-me o desmazelo, mas também me incomoda nos homens. Há mulheres que são estrelas fosforescentes, encantam-nos de uma maneira magnífica e é magnífico ter esse encantamento, porque o que é bom no amor é estar apaixonado. Se estiverem os dois apaixonados um pelo outro, é o nirvana".
Clap, clap, clap, clap, clap, clap.

segunda-feira, 2 de março de 2009

This could be nothing

but i'm willing to give it a try.
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