Mudei-me há um mês e já estou de relações mais ou menos cortadas com os meus vizinhos de baixo. Isto vai bem. Adoro um bom desafio.
Entretanto, reparei ontem à noite que a única fruta na minha fruteira são limas. Shame on me.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Eu e os políticos
Isto levar-nos-ía muito longe mas vamos concentrar-nos naquilo que aqui nos trouxe.
Um destes dias, estava eu felicíssima a assistir a (mais) uma inauguração, quando me dou conta de que um senhor me observava. Olhei na direcção dele, na expectativa de que desviasse o olhar, coisa que não fez. Não só não fez, como insistiu, fixando de tal forma o olhar em mim que começou a incomodar-me.
A cara parecia-me familiar mas não ao ponto de o conhecer, conhecer. Parecia-me familiar, só isso.
O dito senhor foi de tal forma óbvio que acabei por apelar a uma amiga "socorro, está ali um senhor que não tira os olhos de cima de mim".
A minha amiga borrifou-se no assunto, basicamente, e poucos minutos depois afastou-se para cumprimentar alguém. Apanhando-me sozinha, o desconhecido, pumba, vem na minha direcção.
Este foi o momento em que pensei "ai o caneco".
"De onde é que nós nos conhecemos?"
Pára tudo. Uma salva de palmas para a originalidade.
"Parece-me que não nos conhecemos..."
"Não fez o MBA em blá, blá, blá?"
"Não, lamento".
Entretanto o telemóvel do senhor toca, ele atende a chamada e eu aproveito para me perder no meio da multidão. Não voltei a vê-lo. Mas fiquei de facto com a certeza que o conhecia de qualquer lado.
Uma destas noites, estava eu em casa a jantar e a ver o telejornal, quando oiço a notícia relativa a um partido que pretende que as eleições legislativas não se realizem, alegando que os meios de comunicação social não têm dado a devida atenção às acções de campanha dos 'pequenos' partidos.
"Oh Jesus", pensei eu.
Vai daí, reconheço na televisão o senhor do episódio que relatei.
É o presidente de um partido. Um desses 'pequenos'. Um desses que se sentem discriminados.
Bem me parecia que a cara me era familiar.
Um destes dias, estava eu felicíssima a assistir a (mais) uma inauguração, quando me dou conta de que um senhor me observava. Olhei na direcção dele, na expectativa de que desviasse o olhar, coisa que não fez. Não só não fez, como insistiu, fixando de tal forma o olhar em mim que começou a incomodar-me.
A cara parecia-me familiar mas não ao ponto de o conhecer, conhecer. Parecia-me familiar, só isso.
O dito senhor foi de tal forma óbvio que acabei por apelar a uma amiga "socorro, está ali um senhor que não tira os olhos de cima de mim".
A minha amiga borrifou-se no assunto, basicamente, e poucos minutos depois afastou-se para cumprimentar alguém. Apanhando-me sozinha, o desconhecido, pumba, vem na minha direcção.
Este foi o momento em que pensei "ai o caneco".
"De onde é que nós nos conhecemos?"
Pára tudo. Uma salva de palmas para a originalidade.
"Parece-me que não nos conhecemos..."
"Não fez o MBA em blá, blá, blá?"
"Não, lamento".
Entretanto o telemóvel do senhor toca, ele atende a chamada e eu aproveito para me perder no meio da multidão. Não voltei a vê-lo. Mas fiquei de facto com a certeza que o conhecia de qualquer lado.
Uma destas noites, estava eu em casa a jantar e a ver o telejornal, quando oiço a notícia relativa a um partido que pretende que as eleições legislativas não se realizem, alegando que os meios de comunicação social não têm dado a devida atenção às acções de campanha dos 'pequenos' partidos.
"Oh Jesus", pensei eu.
Vai daí, reconheço na televisão o senhor do episódio que relatei.
É o presidente de um partido. Um desses 'pequenos'. Um desses que se sentem discriminados.
Bem me parecia que a cara me era familiar.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A minha casa está um caos...
... e eu estou-me completamente a borrifar. Ora isto é muito bom. Porque representa, em mim, uma mudança de atitude significativa.
Desprezo a desorganização, a chamada balbúrdia. Não consigo pensar no meio da confusão.
Mas este caos a que me refiro é confortável. É um caos cozy. Acolhedor, aconchegante.
Sei que no fim-de-semana vou ter de tomar uma atitude. Mas até lá, tudo bem. Limito-me a usufruir. A minha casa é zen.
Desprezo a desorganização, a chamada balbúrdia. Não consigo pensar no meio da confusão.
Mas este caos a que me refiro é confortável. É um caos cozy. Acolhedor, aconchegante.
Sei que no fim-de-semana vou ter de tomar uma atitude. Mas até lá, tudo bem. Limito-me a usufruir. A minha casa é zen.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Sobre como perdi a consciência na Festa do Avante
Bem, na realidade não cheguei a perder a consciência. Era só para dramatizar. Mas estive lá perto. Assustadoramente perto.
Sexta-feira, primeiro dia da Festa do Avante. Saímos de casa da i. por volta das oito para ir jantar à Quinta da Atalaia. Só não contávamos com um engarrafamento monstruoso que começava logo depois da saída para Almada e se prolongava até à saída para o Seixal.
Três horas depois do previsto, lá chegámos ao nosso destino, esfomeados como se imagina. A pressa de comer levou-nos direitinhos a uma barraca de pão com chouriço, pão que deglutimos furiosamente, acompanhado de uma imperial estupidamente fresca.
Até aqui tudo bem. A coisa só começou a piorar quando, poucos minutos depois de ter acabado de comer, percebi que o meu organismo não estava a reagir da melhor forma à combinação estômago vazio-cerveja gelada.
A partir daqui, é sempre a piorar. Indisposição, tonturas, suores frios, vista turva, enfim, sintomas que não indiciam, em conjunto, nada de bom. Acabei sentada na relva a fazer a única coisa que podia livrar-me daquele estado de agonia. Não terá sido uma coisa bonita de se ver. Mas pôs-me nova.
Ir à Festa do Avante é giro. Ir à Festa do Avante e desmaiar lá é logo a seguir.
Sexta-feira, primeiro dia da Festa do Avante. Saímos de casa da i. por volta das oito para ir jantar à Quinta da Atalaia. Só não contávamos com um engarrafamento monstruoso que começava logo depois da saída para Almada e se prolongava até à saída para o Seixal.
Três horas depois do previsto, lá chegámos ao nosso destino, esfomeados como se imagina. A pressa de comer levou-nos direitinhos a uma barraca de pão com chouriço, pão que deglutimos furiosamente, acompanhado de uma imperial estupidamente fresca.
Até aqui tudo bem. A coisa só começou a piorar quando, poucos minutos depois de ter acabado de comer, percebi que o meu organismo não estava a reagir da melhor forma à combinação estômago vazio-cerveja gelada.
A partir daqui, é sempre a piorar. Indisposição, tonturas, suores frios, vista turva, enfim, sintomas que não indiciam, em conjunto, nada de bom. Acabei sentada na relva a fazer a única coisa que podia livrar-me daquele estado de agonia. Não terá sido uma coisa bonita de se ver. Mas pôs-me nova.
Ir à Festa do Avante é giro. Ir à Festa do Avante e desmaiar lá é logo a seguir.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Coincidências
Invariavelmente os livros que leio têm características em comum. Personagens femininas de personalidade fortemente vincada, histórias de amor de contornos bizarros e uma apreciável dose de deboche.
É por isso que não sei se sou eu que escolho os livros ou se são eles que me escolhem a mim.
* Está a acontecer-me agora com 'A Rainha do Sul', de Arturo Pérez-Reverte
É por isso que não sei se sou eu que escolho os livros ou se são eles que me escolhem a mim.
* Está a acontecer-me agora com 'A Rainha do Sul', de Arturo Pérez-Reverte
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Só mais uma coisinha...
Soubesse eu que havia a hipótese, ainda que remota, de o António Lobo Antunes se apaixonar por uma mulher da minha idade, já tinha tomado uma atitude. Ai tinha, tinha.
It's a kind of provocation...
Ontem não vi o frente-a-frente entre o Sócrates e o Paulo Portas, basicamente porque fui a um sítio para chegar à conclusão que o teatro alternativo não é para mim. At all.
Mas vi a entrevista que o José deu à Judite. E lamento, mas i can't help it. Gosto dele. Gosto mesmo dele. Por todos os motivos e também porque sim.
Entretanto, e na mesma linha, ou nem tanto, um grande bem-haja aos senhores da Visão pelas páginas preenchidas com os cartazes mais insólitos da campanha para as legislativas. Este País é um miminho. Só visto. Eu própria já tinha visto e comentado alguns destes cartazes, com destaque para o da candidata do PSD à Câmara de Loures. Medo. Tenham muito medo.
Isto para não falar da candidata do PS à minha Câmara, que promete que Cascais vai saber amar. Desde que não seja ela a ensinar-me.
Mas vi a entrevista que o José deu à Judite. E lamento, mas i can't help it. Gosto dele. Gosto mesmo dele. Por todos os motivos e também porque sim.
Entretanto, e na mesma linha, ou nem tanto, um grande bem-haja aos senhores da Visão pelas páginas preenchidas com os cartazes mais insólitos da campanha para as legislativas. Este País é um miminho. Só visto. Eu própria já tinha visto e comentado alguns destes cartazes, com destaque para o da candidata do PSD à Câmara de Loures. Medo. Tenham muito medo.
Isto para não falar da candidata do PS à minha Câmara, que promete que Cascais vai saber amar. Desde que não seja ela a ensinar-me.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
As europeias
No domingo há eleições. Notas soltas acerca das europeias.
- o cartaz do PSD que faz referência a um 'Erasmus para o primeiro emprego'. Não percebo. O defeito deve ser meu, mas não atinjo, a sério.
- o Vital Moreira chegou de mansinho com o seu ar de Avô Cantigas mas parece que até se faz.
- o Bloco de Esquerda desencanta sempre candidatas giras e frescas.
- o cabeça de lista mais giro e mais bem vestido e mais tudo é o Nuno Melo.
- os candidatos gostam mesmo é de beber copos de três com o povo.
- o Paulo Rangel não é muito telegénico e não tem cintura.
- o cartaz do PSD que faz referência a um 'Erasmus para o primeiro emprego'. Não percebo. O defeito deve ser meu, mas não atinjo, a sério.
- o Vital Moreira chegou de mansinho com o seu ar de Avô Cantigas mas parece que até se faz.
- o Bloco de Esquerda desencanta sempre candidatas giras e frescas.
- o cabeça de lista mais giro e mais bem vestido e mais tudo é o Nuno Melo.
- os candidatos gostam mesmo é de beber copos de três com o povo.
- o Paulo Rangel não é muito telegénico e não tem cintura.
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