Por uma daquelas razões que me levam a fazer coisas estranhas na vida, dei por mim a arranjar maneira de acrescentar Depeche Mode à lista de intérpretes presentes no meu ipod.
E foi à conta desta tomada de posição, muito inteligente, diga-se, que tive oportunidade de recordar esta música, que eu em tempos ADOREI.
Os próximos convidados do meu ipod serão os Duran Duran. Porque me apetece, OK?...
«Strangelove
Strange highs and strange lows
Strangelove
That's how my love goes
Strangelove
Will you give it to me
Will you take the pain
I will give to you
Again and again
And will you return it
There'll be days
When I stray
I may appear to be
Constantly out of reach
I give in to sin
Because I like to practice what I preach
I'm not trying to say
I'll have it all my way
I'm always willing to learn
When you've got something to teach
And I'll make it all worthwhile
I'll make your heart smile
Pain will you return it
I'll say it again - pain
Pain will you return it
I won't say it again
I give in
Again and again
I give in
Will you give it to be
I give in
I'll say it again
I give in»
Strangelove, DM
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Morno, eu?...
Face ao excelente funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, hoje consultei-me com um endocrinologista numa clínica privada.
Convém dizer, para começo de conversa, que o médico em questão consegue ser quase tão alucinado quanto eu.
Inspirou-me, todavia, confiança (isto também não se estranha).
Vai-se a ver e afinal o meu nódulo é 'morno' (ó, caraças!).
Gostei mais de saber que era 'quente'. Fiquei desiludida, confesso. 'Morno' é, tal como disse o médico, um bocado 'gay'. (o médico usou a palavra 'gay', juro).
Porque não é carne nem é peixe. Ou seja, é quente, mas não suficientemente quente. Porque não se manifesta em toda a plenitude de sintomas clínicos. E que sintomas seriam esses? Irritabilidade, excitação, palpitações, perda de peso... Pois, de facto não. O meu hipertiroidismo não se manifesta assim de forma 'TCHANAN!'. Por isso é morno. Gostava de ser quente, mas não consegue. Porque não está suficientemente excitado. (tudo isto que eu acabei de dizer está fundamentado, do ponto de vista clínico. Ou então não...).
Posto isto, o médico acha que não se justifica que me comece a drogar assim como se não houvesse amanhã.
O conselho dele, 'para acabar de ver com o problema', é 'ir à naifa'. Estou a citar.
Dois ou três dias de internamento, uma semana sem ir trabalhar. Mas sem pressas. Deixemos passar a época natalícia, e depois se vê.
Afinal, 'passar o Natal com um penso no pescoço é uma seca'. Sem dúvida, doutor.
Convém dizer, para começo de conversa, que o médico em questão consegue ser quase tão alucinado quanto eu.
Inspirou-me, todavia, confiança (isto também não se estranha).
Vai-se a ver e afinal o meu nódulo é 'morno' (ó, caraças!).
Gostei mais de saber que era 'quente'. Fiquei desiludida, confesso. 'Morno' é, tal como disse o médico, um bocado 'gay'. (o médico usou a palavra 'gay', juro).
Porque não é carne nem é peixe. Ou seja, é quente, mas não suficientemente quente. Porque não se manifesta em toda a plenitude de sintomas clínicos. E que sintomas seriam esses? Irritabilidade, excitação, palpitações, perda de peso... Pois, de facto não. O meu hipertiroidismo não se manifesta assim de forma 'TCHANAN!'. Por isso é morno. Gostava de ser quente, mas não consegue. Porque não está suficientemente excitado. (tudo isto que eu acabei de dizer está fundamentado, do ponto de vista clínico. Ou então não...).
Posto isto, o médico acha que não se justifica que me comece a drogar assim como se não houvesse amanhã.
O conselho dele, 'para acabar de ver com o problema', é 'ir à naifa'. Estou a citar.
Dois ou três dias de internamento, uma semana sem ir trabalhar. Mas sem pressas. Deixemos passar a época natalícia, e depois se vê.
Afinal, 'passar o Natal com um penso no pescoço é uma seca'. Sem dúvida, doutor.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
what else?
Fiquei à espera que a dra. Ferreira Leite me fizesse chegar, de alguma forma, indicações sobre o assunto a abordar no meu próximo post.
Suponho que, se não pode ser a comunicação social a decidir o que publica/emite, também não podem ser os autores dos blogs a decidir sobre o que escrevem.
Visto que até ao momento, por nenhuma via, chegaram ao meu conhecimento as orientações da dra., avanço, por minha conta e risco.
Há já uns dias que as televisões passam o novo anúncio da Nespresso. E pronto. É tudo o que eu tenho a dizer. Vou ali suspirar e já venho.
Suponho que, se não pode ser a comunicação social a decidir o que publica/emite, também não podem ser os autores dos blogs a decidir sobre o que escrevem.
Visto que até ao momento, por nenhuma via, chegaram ao meu conhecimento as orientações da dra., avanço, por minha conta e risco.
Há já uns dias que as televisões passam o novo anúncio da Nespresso. E pronto. É tudo o que eu tenho a dizer. Vou ali suspirar e já venho.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Há qualquer coisa em mim que está fora do sítio
A sério, há qualquer coisa em mim que está fora do sítio.
Não sei ao certo o que é, mas houve, de certeza, algum fio que se soltou, algum parafuso que se desapertou, alguma coisa está a fazer mau contacto ou entrou em curto-circuito.
Alguma coisa está, definitivamente, fora do sítio.
Na sexta-feira achei que tinha pedalada suficiente para fazer duas aulas de ginásio seguidas. E tive.
Primeiro uma de ragga, depois uma de hip-hop. Acontece que a coreografia da primeira aula contemplava diversos agachamentos. E piruetas. E braços no ar. O que é muito bom e muito bonito. Na altura.
Fiz a segunda aula encharcada até aos ossos. Acho que nunca tinha transpirado tanto numa aula. A meio da aula de hip-hop comecei a ouvir o meu corpo a pedir "senta-te, por favor, senta-te". Aguentei estoicamente até ao fim, fiz a coreografia todinha, com todo o empenho. Esmerei-me mesmo, apesar do cansaço. Alguma coisa em mim está fora do sítio.
Escusado será dizer que cheguei a casa morta. Mas quente. O pior foi no sábado, quando os músculos arrefeceram. Passei o dia todo a andar como um pinguim. O que não me impediu de passar a tarde toda no centro comercial com a minha Mummy. (e o vestido que comprei? ai. que lindo).
A situação piorou no domingo. Passei de pinguim a pinguim com reumático. Os músculos da parte superior/frontal das pernas fizeram questão de me fazer saber que existem.
Felizmente, eu sou uma gaja muito inteligente. Achei que nada melhor para aliviar a dor que ir fazer a minha caminhada pelo Guincho. Há qualquer coisa em mim que está fora do sítio.
O que é certo é que melhorei bastante. Não deixou de me doer, mas aliviou.
Percebi, entretanto, que estou viciada naquilo. Como estava assim meio que morta, defini que só caminharia uma hora, no máximo.
Acontece que ao fim de uma hora não me apetecia parar. i just can't get enough. Só mais dez minutos. Só mais um quarto de hora. A sério. Há qualquer coisa em mim que está fora do sítio.
Entretanto, aluguei o "Sexo e a Cidade", que não tinha ido ver ao cinema.
Não sei se o problema é meu, mas eu garanto que passei o filme TODO, do início ao fim, a chorar como uma Madalena. A sério. Eu sou de lágrima fácil, é verdade, mas não me lembro de alguma vez ter chorado tanto com um filme.
Chorei porque é triste. Porque é bonito. Porque é verdadeiro. Porque é mesmo comovente. Ou então, o que é mais provável, porque há qualquer coisa em mim que está fora do sítio.
Não sei ao certo o que é, mas houve, de certeza, algum fio que se soltou, algum parafuso que se desapertou, alguma coisa está a fazer mau contacto ou entrou em curto-circuito.
Alguma coisa está, definitivamente, fora do sítio.
Na sexta-feira achei que tinha pedalada suficiente para fazer duas aulas de ginásio seguidas. E tive.
Primeiro uma de ragga, depois uma de hip-hop. Acontece que a coreografia da primeira aula contemplava diversos agachamentos. E piruetas. E braços no ar. O que é muito bom e muito bonito. Na altura.
Fiz a segunda aula encharcada até aos ossos. Acho que nunca tinha transpirado tanto numa aula. A meio da aula de hip-hop comecei a ouvir o meu corpo a pedir "senta-te, por favor, senta-te". Aguentei estoicamente até ao fim, fiz a coreografia todinha, com todo o empenho. Esmerei-me mesmo, apesar do cansaço. Alguma coisa em mim está fora do sítio.
Escusado será dizer que cheguei a casa morta. Mas quente. O pior foi no sábado, quando os músculos arrefeceram. Passei o dia todo a andar como um pinguim. O que não me impediu de passar a tarde toda no centro comercial com a minha Mummy. (e o vestido que comprei? ai. que lindo).
A situação piorou no domingo. Passei de pinguim a pinguim com reumático. Os músculos da parte superior/frontal das pernas fizeram questão de me fazer saber que existem.
Felizmente, eu sou uma gaja muito inteligente. Achei que nada melhor para aliviar a dor que ir fazer a minha caminhada pelo Guincho. Há qualquer coisa em mim que está fora do sítio.
O que é certo é que melhorei bastante. Não deixou de me doer, mas aliviou.
Percebi, entretanto, que estou viciada naquilo. Como estava assim meio que morta, defini que só caminharia uma hora, no máximo.
Acontece que ao fim de uma hora não me apetecia parar. i just can't get enough. Só mais dez minutos. Só mais um quarto de hora. A sério. Há qualquer coisa em mim que está fora do sítio.
Entretanto, aluguei o "Sexo e a Cidade", que não tinha ido ver ao cinema.
Não sei se o problema é meu, mas eu garanto que passei o filme TODO, do início ao fim, a chorar como uma Madalena. A sério. Eu sou de lágrima fácil, é verdade, mas não me lembro de alguma vez ter chorado tanto com um filme.
Chorei porque é triste. Porque é bonito. Porque é verdadeiro. Porque é mesmo comovente. Ou então, o que é mais provável, porque há qualquer coisa em mim que está fora do sítio.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
my favourite man
Não é de política que eu quero falar, nem da minha mais que óbvia e natural satisfação pelo facto de o Obama ter ganho as eleições na América.
Mesmo eu que sou muito básica consigo perceber que o discurso de vitória de um homem que acabou de ser eleito presidente da nação mais poderosa do Mundo é estudadíssimo, não há um pormenor que escape, nada é dito ao acaso, não existe uma palavrinha fora do sítio. Eu consigo perceber isso. Mas enquanto ouvia o discurso, de fio a pavio, esqueci-me, por momentos. Fui só eu que achei genial? Simultaneamente inteligente, incisivo, bem estruturado, emotivo? Fui só eu?...
Fez-me ficar com pele de galinha. E não é qualquer homem que consegue isso, atenção. O Barack Obama tornou-se, por isso, a partir daquele momento, oficialmente, um dos meus homens preferidos. No dia em que ganhou as eleições fez feliz uma mulher que vive aqui, em Portugal, across the atlantic. E com o discurso da vitória fez com que a mesma mulher se comovesse até às lágrimas. (podia a seguir dissertar sobre o facto de me desgraçar assim, por gostar de homens que me fazem rir e me fazem chorar, mas vamos deixar isso para outra altura...).
Mesmo eu que sou muito básica consigo perceber que o discurso de vitória de um homem que acabou de ser eleito presidente da nação mais poderosa do Mundo é estudadíssimo, não há um pormenor que escape, nada é dito ao acaso, não existe uma palavrinha fora do sítio. Eu consigo perceber isso. Mas enquanto ouvia o discurso, de fio a pavio, esqueci-me, por momentos. Fui só eu que achei genial? Simultaneamente inteligente, incisivo, bem estruturado, emotivo? Fui só eu?...
Fez-me ficar com pele de galinha. E não é qualquer homem que consegue isso, atenção. O Barack Obama tornou-se, por isso, a partir daquele momento, oficialmente, um dos meus homens preferidos. No dia em que ganhou as eleições fez feliz uma mulher que vive aqui, em Portugal, across the atlantic. E com o discurso da vitória fez com que a mesma mulher se comovesse até às lágrimas. (podia a seguir dissertar sobre o facto de me desgraçar assim, por gostar de homens que me fazem rir e me fazem chorar, mas vamos deixar isso para outra altura...).
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Internem-me
Quando, às oito e meia da manhã, estou em casa a tomar o pequeno-almoço e a verter lágrimas, enquanto vejo um episódio da série 'Will & Grace', só posso concluir uma de duas coisas: ou estou louca, ou estou mesmo louca.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Girls night out
Estava prometido e cumpriu-se. Sábado à noite houve saída de meninas, com direito a jantar, bar de karaoke (e uma interpretação memorável do hit dos Abba 'Dancing Queen', registada em vídeo - brevemente no youtube) e uma noite inteira a dançar.
O nível de intimidade entre cinco mulheres atingiu ali níveis dificilmente alcancáveis. Conseguir que cinco mulheres com histórias de vida completamente diferentes, com personalidades distintas, onde há solteiras, casadas, separadas e divorciadas, se dispam totalmente de preconceitos e aceitem partilhar, em redor de uma mesa, o que têm de mais íntimo, é uma coisa maravilhosa. Assim se cimenta uma amizade. Confessando o que à partida parecia inconfessável.
Falou-se sobretudo de sexo, é verdade. Sem pudor e sem vergonha. Mas também de sentimentos, de homens e de outras mulheres. Muito bonito.
Igualmente bom só mesmo descobrir que há um sítio em Lisboa que passa música ao nível das melhores noites da minha (ai) juventude. Estão a ver o 'News'? Se não estão, azar o vosso, por não terem conhecido uma discoteca ÚNICA. O sítio onde estivemos fez-me lembrar o 'News'. E tudo o que lá passei. O 'Bauhaus', também, quando abriu, no tempo em que era bom. Cada música, uma recordação. De pessoas que conheci, amigos que ficaram, outros que deixaram de ser. Noitadas, bebedeiras, engates. Dançar até cair para o lado. Mil e uma histórias. Deu-me para a nostalgia, era inevitável. Músicas que adorava e já não ouvia há anos, quanto mais dançá-las. Foi muito bom. Dançar assim faz-nos sentir vivos.
Dormi pouco nessa noite. Acordei esquisita. Coisas. Mas isso não me impediu de fazer a minha caminhada. Duas horas, para trás e para a frente, entre a Marina e o Guincho. O vento frio a bater na cara só melhora a coisa. Onde é que eu andava com a cabeça para não ter começado a fazer isto antes?...
O nível de intimidade entre cinco mulheres atingiu ali níveis dificilmente alcancáveis. Conseguir que cinco mulheres com histórias de vida completamente diferentes, com personalidades distintas, onde há solteiras, casadas, separadas e divorciadas, se dispam totalmente de preconceitos e aceitem partilhar, em redor de uma mesa, o que têm de mais íntimo, é uma coisa maravilhosa. Assim se cimenta uma amizade. Confessando o que à partida parecia inconfessável.
Falou-se sobretudo de sexo, é verdade. Sem pudor e sem vergonha. Mas também de sentimentos, de homens e de outras mulheres. Muito bonito.
Igualmente bom só mesmo descobrir que há um sítio em Lisboa que passa música ao nível das melhores noites da minha (ai) juventude. Estão a ver o 'News'? Se não estão, azar o vosso, por não terem conhecido uma discoteca ÚNICA. O sítio onde estivemos fez-me lembrar o 'News'. E tudo o que lá passei. O 'Bauhaus', também, quando abriu, no tempo em que era bom. Cada música, uma recordação. De pessoas que conheci, amigos que ficaram, outros que deixaram de ser. Noitadas, bebedeiras, engates. Dançar até cair para o lado. Mil e uma histórias. Deu-me para a nostalgia, era inevitável. Músicas que adorava e já não ouvia há anos, quanto mais dançá-las. Foi muito bom. Dançar assim faz-nos sentir vivos.
Dormi pouco nessa noite. Acordei esquisita. Coisas. Mas isso não me impediu de fazer a minha caminhada. Duas horas, para trás e para a frente, entre a Marina e o Guincho. O vento frio a bater na cara só melhora a coisa. Onde é que eu andava com a cabeça para não ter começado a fazer isto antes?...
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