Esta é dedicada a alguém que de vez em quando me dá esta resposta. Para me arrumar. Para me provocar. Para me deixar vazia de argumentos. Para me espicaçar.
É uma das mais conhecidas de Jorge Palma, mas também, e não exactamente por essa razão, uma das minhas preferidas. A letra é, na minha opinião, sublime, e continua a ser das que mais gosto de ouvir, a par de outras, como a "Estrela do Mar" ou "Essa Miúda", esta última acho que é mesmo a minha favorita.
Mas falemos de "Deixa-me rir". Ou não. Vamos só mergulhar nas palavras.
Deixa-me Rir
Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do Sol e do prazer
Mas nunca aceitaste o convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender
Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor
Pois é , pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer Segunda-Feira
Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
De que que falas com tanto apreço
Esse curioso alambique
Onde são destilados
Noite e dia o choro e o riso
[esta é a minha parte preferida...]
Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante
Pois é, pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer Segunda-Feira
Deixa-me rir, Jorge Palma
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
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2 comentários:
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Jorge Palma é lindoooooo! ;)
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