Mudei-me há um mês e já estou de relações mais ou menos cortadas com os meus vizinhos de baixo. Isto vai bem. Adoro um bom desafio.
Entretanto, reparei ontem à noite que a única fruta na minha fruteira são limas. Shame on me.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Eu e os políticos
Isto levar-nos-ía muito longe mas vamos concentrar-nos naquilo que aqui nos trouxe.
Um destes dias, estava eu felicíssima a assistir a (mais) uma inauguração, quando me dou conta de que um senhor me observava. Olhei na direcção dele, na expectativa de que desviasse o olhar, coisa que não fez. Não só não fez, como insistiu, fixando de tal forma o olhar em mim que começou a incomodar-me.
A cara parecia-me familiar mas não ao ponto de o conhecer, conhecer. Parecia-me familiar, só isso.
O dito senhor foi de tal forma óbvio que acabei por apelar a uma amiga "socorro, está ali um senhor que não tira os olhos de cima de mim".
A minha amiga borrifou-se no assunto, basicamente, e poucos minutos depois afastou-se para cumprimentar alguém. Apanhando-me sozinha, o desconhecido, pumba, vem na minha direcção.
Este foi o momento em que pensei "ai o caneco".
"De onde é que nós nos conhecemos?"
Pára tudo. Uma salva de palmas para a originalidade.
"Parece-me que não nos conhecemos..."
"Não fez o MBA em blá, blá, blá?"
"Não, lamento".
Entretanto o telemóvel do senhor toca, ele atende a chamada e eu aproveito para me perder no meio da multidão. Não voltei a vê-lo. Mas fiquei de facto com a certeza que o conhecia de qualquer lado.
Uma destas noites, estava eu em casa a jantar e a ver o telejornal, quando oiço a notícia relativa a um partido que pretende que as eleições legislativas não se realizem, alegando que os meios de comunicação social não têm dado a devida atenção às acções de campanha dos 'pequenos' partidos.
"Oh Jesus", pensei eu.
Vai daí, reconheço na televisão o senhor do episódio que relatei.
É o presidente de um partido. Um desses 'pequenos'. Um desses que se sentem discriminados.
Bem me parecia que a cara me era familiar.
Um destes dias, estava eu felicíssima a assistir a (mais) uma inauguração, quando me dou conta de que um senhor me observava. Olhei na direcção dele, na expectativa de que desviasse o olhar, coisa que não fez. Não só não fez, como insistiu, fixando de tal forma o olhar em mim que começou a incomodar-me.
A cara parecia-me familiar mas não ao ponto de o conhecer, conhecer. Parecia-me familiar, só isso.
O dito senhor foi de tal forma óbvio que acabei por apelar a uma amiga "socorro, está ali um senhor que não tira os olhos de cima de mim".
A minha amiga borrifou-se no assunto, basicamente, e poucos minutos depois afastou-se para cumprimentar alguém. Apanhando-me sozinha, o desconhecido, pumba, vem na minha direcção.
Este foi o momento em que pensei "ai o caneco".
"De onde é que nós nos conhecemos?"
Pára tudo. Uma salva de palmas para a originalidade.
"Parece-me que não nos conhecemos..."
"Não fez o MBA em blá, blá, blá?"
"Não, lamento".
Entretanto o telemóvel do senhor toca, ele atende a chamada e eu aproveito para me perder no meio da multidão. Não voltei a vê-lo. Mas fiquei de facto com a certeza que o conhecia de qualquer lado.
Uma destas noites, estava eu em casa a jantar e a ver o telejornal, quando oiço a notícia relativa a um partido que pretende que as eleições legislativas não se realizem, alegando que os meios de comunicação social não têm dado a devida atenção às acções de campanha dos 'pequenos' partidos.
"Oh Jesus", pensei eu.
Vai daí, reconheço na televisão o senhor do episódio que relatei.
É o presidente de um partido. Um desses 'pequenos'. Um desses que se sentem discriminados.
Bem me parecia que a cara me era familiar.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A minha casa está um caos...
... e eu estou-me completamente a borrifar. Ora isto é muito bom. Porque representa, em mim, uma mudança de atitude significativa.
Desprezo a desorganização, a chamada balbúrdia. Não consigo pensar no meio da confusão.
Mas este caos a que me refiro é confortável. É um caos cozy. Acolhedor, aconchegante.
Sei que no fim-de-semana vou ter de tomar uma atitude. Mas até lá, tudo bem. Limito-me a usufruir. A minha casa é zen.
Desprezo a desorganização, a chamada balbúrdia. Não consigo pensar no meio da confusão.
Mas este caos a que me refiro é confortável. É um caos cozy. Acolhedor, aconchegante.
Sei que no fim-de-semana vou ter de tomar uma atitude. Mas até lá, tudo bem. Limito-me a usufruir. A minha casa é zen.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Sobre como perdi a consciência na Festa do Avante
Bem, na realidade não cheguei a perder a consciência. Era só para dramatizar. Mas estive lá perto. Assustadoramente perto.
Sexta-feira, primeiro dia da Festa do Avante. Saímos de casa da i. por volta das oito para ir jantar à Quinta da Atalaia. Só não contávamos com um engarrafamento monstruoso que começava logo depois da saída para Almada e se prolongava até à saída para o Seixal.
Três horas depois do previsto, lá chegámos ao nosso destino, esfomeados como se imagina. A pressa de comer levou-nos direitinhos a uma barraca de pão com chouriço, pão que deglutimos furiosamente, acompanhado de uma imperial estupidamente fresca.
Até aqui tudo bem. A coisa só começou a piorar quando, poucos minutos depois de ter acabado de comer, percebi que o meu organismo não estava a reagir da melhor forma à combinação estômago vazio-cerveja gelada.
A partir daqui, é sempre a piorar. Indisposição, tonturas, suores frios, vista turva, enfim, sintomas que não indiciam, em conjunto, nada de bom. Acabei sentada na relva a fazer a única coisa que podia livrar-me daquele estado de agonia. Não terá sido uma coisa bonita de se ver. Mas pôs-me nova.
Ir à Festa do Avante é giro. Ir à Festa do Avante e desmaiar lá é logo a seguir.
Sexta-feira, primeiro dia da Festa do Avante. Saímos de casa da i. por volta das oito para ir jantar à Quinta da Atalaia. Só não contávamos com um engarrafamento monstruoso que começava logo depois da saída para Almada e se prolongava até à saída para o Seixal.
Três horas depois do previsto, lá chegámos ao nosso destino, esfomeados como se imagina. A pressa de comer levou-nos direitinhos a uma barraca de pão com chouriço, pão que deglutimos furiosamente, acompanhado de uma imperial estupidamente fresca.
Até aqui tudo bem. A coisa só começou a piorar quando, poucos minutos depois de ter acabado de comer, percebi que o meu organismo não estava a reagir da melhor forma à combinação estômago vazio-cerveja gelada.
A partir daqui, é sempre a piorar. Indisposição, tonturas, suores frios, vista turva, enfim, sintomas que não indiciam, em conjunto, nada de bom. Acabei sentada na relva a fazer a única coisa que podia livrar-me daquele estado de agonia. Não terá sido uma coisa bonita de se ver. Mas pôs-me nova.
Ir à Festa do Avante é giro. Ir à Festa do Avante e desmaiar lá é logo a seguir.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Coincidências
Invariavelmente os livros que leio têm características em comum. Personagens femininas de personalidade fortemente vincada, histórias de amor de contornos bizarros e uma apreciável dose de deboche.
É por isso que não sei se sou eu que escolho os livros ou se são eles que me escolhem a mim.
* Está a acontecer-me agora com 'A Rainha do Sul', de Arturo Pérez-Reverte
É por isso que não sei se sou eu que escolho os livros ou se são eles que me escolhem a mim.
* Está a acontecer-me agora com 'A Rainha do Sul', de Arturo Pérez-Reverte
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Só mais uma coisinha...
Soubesse eu que havia a hipótese, ainda que remota, de o António Lobo Antunes se apaixonar por uma mulher da minha idade, já tinha tomado uma atitude. Ai tinha, tinha.
It's a kind of provocation...
Ontem não vi o frente-a-frente entre o Sócrates e o Paulo Portas, basicamente porque fui a um sítio para chegar à conclusão que o teatro alternativo não é para mim. At all.
Mas vi a entrevista que o José deu à Judite. E lamento, mas i can't help it. Gosto dele. Gosto mesmo dele. Por todos os motivos e também porque sim.
Entretanto, e na mesma linha, ou nem tanto, um grande bem-haja aos senhores da Visão pelas páginas preenchidas com os cartazes mais insólitos da campanha para as legislativas. Este País é um miminho. Só visto. Eu própria já tinha visto e comentado alguns destes cartazes, com destaque para o da candidata do PSD à Câmara de Loures. Medo. Tenham muito medo.
Isto para não falar da candidata do PS à minha Câmara, que promete que Cascais vai saber amar. Desde que não seja ela a ensinar-me.
Mas vi a entrevista que o José deu à Judite. E lamento, mas i can't help it. Gosto dele. Gosto mesmo dele. Por todos os motivos e também porque sim.
Entretanto, e na mesma linha, ou nem tanto, um grande bem-haja aos senhores da Visão pelas páginas preenchidas com os cartazes mais insólitos da campanha para as legislativas. Este País é um miminho. Só visto. Eu própria já tinha visto e comentado alguns destes cartazes, com destaque para o da candidata do PSD à Câmara de Loures. Medo. Tenham muito medo.
Isto para não falar da candidata do PS à minha Câmara, que promete que Cascais vai saber amar. Desde que não seja ela a ensinar-me.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
As europeias
No domingo há eleições. Notas soltas acerca das europeias.
- o cartaz do PSD que faz referência a um 'Erasmus para o primeiro emprego'. Não percebo. O defeito deve ser meu, mas não atinjo, a sério.
- o Vital Moreira chegou de mansinho com o seu ar de Avô Cantigas mas parece que até se faz.
- o Bloco de Esquerda desencanta sempre candidatas giras e frescas.
- o cabeça de lista mais giro e mais bem vestido e mais tudo é o Nuno Melo.
- os candidatos gostam mesmo é de beber copos de três com o povo.
- o Paulo Rangel não é muito telegénico e não tem cintura.
- o cartaz do PSD que faz referência a um 'Erasmus para o primeiro emprego'. Não percebo. O defeito deve ser meu, mas não atinjo, a sério.
- o Vital Moreira chegou de mansinho com o seu ar de Avô Cantigas mas parece que até se faz.
- o Bloco de Esquerda desencanta sempre candidatas giras e frescas.
- o cabeça de lista mais giro e mais bem vestido e mais tudo é o Nuno Melo.
- os candidatos gostam mesmo é de beber copos de três com o povo.
- o Paulo Rangel não é muito telegénico e não tem cintura.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Vida malvada
Uma vénia à Rádio Comercial, que me fez recordar esta música, boa p'ra esticar umas cordas.
«Mudar de roupa, soltar o cabelo
Dormir num carro, todo nu em pelo
Dizer que hoje o dia está perfeito
Por óculos escuros a torto e a direito
Pois hoje eu vou pegar na guitarra
É hoje que eu me faço à estrada
Olá ó vida malvada»
Xutos & Pontapés
«Mudar de roupa, soltar o cabelo
Dormir num carro, todo nu em pelo
Dizer que hoje o dia está perfeito
Por óculos escuros a torto e a direito
Pois hoje eu vou pegar na guitarra
É hoje que eu me faço à estrada
Olá ó vida malvada»
Xutos & Pontapés
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Me gusta
Parece que hoje se joga a final da Liga dos Campões da UEFA. Parece que é entre o Manchester United e o Barcelona. Para ser um clube espanhol, bem podia ser o Real Madrid. Só por uma razão.
(a razão tem nome. Miguel Torres e parece que é defesa. Lá está, o melhor ataque.)
Coisas que me acontecem
No fim-de-semana passado decidi que estava mesmo na altura de cortar o cabelo. Peguei em mim e fui ao cabeleireiro. Fui atendida por um um cabeleireiro homem, uma simpatia, que me cortou o cabelo tal como eu queria - acabei por não ficar depois muito satisfeita, mas a culpa não foi dele, mas entretanto já me habituei.
No final não tinha comigo dinheiro suficiente para pagar. Fui ao multibanco e voltei. E foi aqui que a coisa animou.
Quando regressei, o cabeleireiro e uma menina que lá trabalha estavam ambos apoiados no balcão, a olhar para o telemóvel dele com ar intrigado. Seguiu-se isto:
Ele - Do you speak english?
Eu - Yes (um 'yes' intrigado e temeroso)
Ele - Ah, então me ajuda, por favooooor! Você consegue traduzir pra mim esta mensagem que eu recebi?
(aqui comecei a ficar com muuuuito medo)
Eu - errrr... sim...
Voltou a abrir a mensagem com o telemóvel virado para mim, facto que me permitiu ver o nome do remetente, 'Felipe'. Aqui comecei a tremer.
Li a mensagem antes de começar a traduzi-la e...
Eu - Diz que teve o melhor acordar que podia ter tido, ao receber uma mensagem sua. Diz que espera e deseja que estejam juntos novamente em breve...
A partir daqui foi a loucura. Ele gritou, ele esbracejou, ele pulou. Saiu de trás do balcão e veio dar-me dois beijos enquanto me explicava:
Ele - É um espanhol que conheci ontem na discoteca. Aiiiiii foi tudo! Foi tudo!
E não parou de repetir esta expressão, 'foi tudo', que é bonita e bastante esclarecedora.
Confesso que fiquei com lágrimas nos olhos, confrontada com esta manifestação espontânea de alegria e de paixão. O enamoramento é lindo, independentemente das circunstâncias. Também para mim, aquele momento foi tudo.
No final não tinha comigo dinheiro suficiente para pagar. Fui ao multibanco e voltei. E foi aqui que a coisa animou.
Quando regressei, o cabeleireiro e uma menina que lá trabalha estavam ambos apoiados no balcão, a olhar para o telemóvel dele com ar intrigado. Seguiu-se isto:
Ele - Do you speak english?
Eu - Yes (um 'yes' intrigado e temeroso)
Ele - Ah, então me ajuda, por favooooor! Você consegue traduzir pra mim esta mensagem que eu recebi?
(aqui comecei a ficar com muuuuito medo)
Eu - errrr... sim...
Voltou a abrir a mensagem com o telemóvel virado para mim, facto que me permitiu ver o nome do remetente, 'Felipe'. Aqui comecei a tremer.
Li a mensagem antes de começar a traduzi-la e...
Eu - Diz que teve o melhor acordar que podia ter tido, ao receber uma mensagem sua. Diz que espera e deseja que estejam juntos novamente em breve...
A partir daqui foi a loucura. Ele gritou, ele esbracejou, ele pulou. Saiu de trás do balcão e veio dar-me dois beijos enquanto me explicava:
Ele - É um espanhol que conheci ontem na discoteca. Aiiiiii foi tudo! Foi tudo!
E não parou de repetir esta expressão, 'foi tudo', que é bonita e bastante esclarecedora.
Confesso que fiquei com lágrimas nos olhos, confrontada com esta manifestação espontânea de alegria e de paixão. O enamoramento é lindo, independentemente das circunstâncias. Também para mim, aquele momento foi tudo.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Reset & restart
O momento do dia (so far): esta musiquinha que o Milow cantou hoje de manhã, só pra mim, ali na Marginal, entre Carcavelos e o Alto da Barra.
«She's always ready, when you want it, she want it
Like a nympho, the info
I show you where to meet her
On the late night, 'till daylight the club jumpin'
If you want a good time, she's gone give you what you want
Baby this a new age,
You like my new craze
Let's get together
Maybe we can start a new phase
The smokes got the club all hazy,
Spotlights don't do you justice baby
Why don't you come over here, you got me saying
Aayooh
I'm tired of using technology,
Why don't you sit down on top of me
Aayooh
I'm tired of using technology
I need you right in front of me»
«She's always ready, when you want it, she want it
Like a nympho, the info
I show you where to meet her
On the late night, 'till daylight the club jumpin'
If you want a good time, she's gone give you what you want
Baby this a new age,
You like my new craze
Let's get together
Maybe we can start a new phase
The smokes got the club all hazy,
Spotlights don't do you justice baby
Why don't you come over here, you got me saying
Aayooh
I'm tired of using technology,
Why don't you sit down on top of me
Aayooh
I'm tired of using technology
I need you right in front of me»
segunda-feira, 30 de março de 2009
Breath taking
Fui ao cinema ontem, ver um filmezinho chamado 'Dupla Sedução', 'Duplicity' no original.
Há que dizer que o filme é giro. Uma história em torno da espionagem empresarial assim a um nível muito louco.
Um género de filme de que gosto, a fazer lembrar os 'Oceans'.
O filme junta a Julinha Roberts, cada vez mais gira e mais magra, ó caneco, e o Clive Owen.
E o que dizer em relação ao Clive Owen?... Nada. Não há nada a dizer. O homem é de tirar a respiração. Bolas.
quarta-feira, 25 de março de 2009
No limits
Publicidade a um detergente para roupa deixando implícita a promessa de uma melhor vida sexual.
É aqui que percebo que para a publicidade já não há limites.
É aqui que percebo que para a publicidade já não há limites.
segunda-feira, 23 de março de 2009
La famiglia
Mudou-se para a minha rua, há alguns meses, uma mulher jovem com dois filhos pequenos. Vivem no prédio da frente, do outro lado da rua.
Na quinta-feira passada, dia do Pai, estava eu na janela da cozinha a fumar um cigarro depois de jantar (gosto de ficar ali a observar a rua à noite, é tão calma), quando pára, em frente ao tal prédio da frente, um carro, de onde sai um homem.
Dirigiu-se ao prédio, tocou numa campainha. Apercebo-me, entretanto, que as duas crianças, uma menina que deve ter os seus cinco, seis anos, e um rapaz, dois anos, por aí, saem ao seu encontro. Abraçam-se e beijam-se, os miúdos fazem uma festa.
São os filhos da tal vizinha. E ele o Pai, acredito.
O homem entra no prédio e sentam-se os três nos degraus em frente à porta. Na escada do prédio. Ficam ali um bocado e eu fico a observá-los.
Uns minutos apenas, até que o homem sai do prédio, entra no carro e arranca.
Não conheço mais da história daquela família que isto. Mas a cena partiu-me o coração. Duas crianças que o que têm do Pai, no dia que a ele é dedicado, são uns minutos, nas escadas do prédio onde vivem com a Mãe. Um Pai que o que tem dos seus filhos, no dia que a ele é dedicado, são uns minutos, nas escadas do prédio onde vivem com a Mãe.
Comoveu-me ainda mais porque, graças a Deus, sempre tive o meu Pai por perto, nesse dia e em todos os outros. E isso fez-me dar ainda mais valor ao almoço de ontem, em que tive os meus Pais comigo, juntos, como sempre os vi. Houve tempos difíceis, mas juntos, os três, somos imbatíveis. :-)
Na quinta-feira passada, dia do Pai, estava eu na janela da cozinha a fumar um cigarro depois de jantar (gosto de ficar ali a observar a rua à noite, é tão calma), quando pára, em frente ao tal prédio da frente, um carro, de onde sai um homem.
Dirigiu-se ao prédio, tocou numa campainha. Apercebo-me, entretanto, que as duas crianças, uma menina que deve ter os seus cinco, seis anos, e um rapaz, dois anos, por aí, saem ao seu encontro. Abraçam-se e beijam-se, os miúdos fazem uma festa.
São os filhos da tal vizinha. E ele o Pai, acredito.
O homem entra no prédio e sentam-se os três nos degraus em frente à porta. Na escada do prédio. Ficam ali um bocado e eu fico a observá-los.
Uns minutos apenas, até que o homem sai do prédio, entra no carro e arranca.
Não conheço mais da história daquela família que isto. Mas a cena partiu-me o coração. Duas crianças que o que têm do Pai, no dia que a ele é dedicado, são uns minutos, nas escadas do prédio onde vivem com a Mãe. Um Pai que o que tem dos seus filhos, no dia que a ele é dedicado, são uns minutos, nas escadas do prédio onde vivem com a Mãe.
Comoveu-me ainda mais porque, graças a Deus, sempre tive o meu Pai por perto, nesse dia e em todos os outros. E isso fez-me dar ainda mais valor ao almoço de ontem, em que tive os meus Pais comigo, juntos, como sempre os vi. Houve tempos difíceis, mas juntos, os três, somos imbatíveis. :-)
quarta-feira, 18 de março de 2009
Satisfeito ou reembolsado
«O teu blog é só girl-bonding, fosga-se.
E amizades masculinas dos anos 90, não?
Quando eras a Nossa Senhora e nós os 3 Pastorinhos...
Peço-te que reconsideres e não trabalhes tanto contra aquele mito que os homens criaram sobre as mulheres e em que elas acreditaram: o mito de que não se davam bem.
E menos posts feel-good, também! Ok? I need some drama. Falso, claro, mas drama.
Ah, e menos twits sobre como é bom trabalhar na CM de Oeiras, que dá prémios e tudo e mais alguma coisa. Sádica.
São as minhas reclamações.»
Vamos lá então tratar de satisfazer os clientes.
E amizades masculinas dos anos 90, não?
Quando eras a Nossa Senhora e nós os 3 Pastorinhos...
Peço-te que reconsideres e não trabalhes tanto contra aquele mito que os homens criaram sobre as mulheres e em que elas acreditaram: o mito de que não se davam bem.
E menos posts feel-good, também! Ok? I need some drama. Falso, claro, mas drama.
Ah, e menos twits sobre como é bom trabalhar na CM de Oeiras, que dá prémios e tudo e mais alguma coisa. Sádica.
São as minhas reclamações.»
Vamos lá então tratar de satisfazer os clientes.
How men think
Para quem, como eu, tem dúvidas sobre como funciona o cérebro dos homens, recomendo a leitura de uma reportagem publicada na 'Única' de sábado passado.
'Deixei tudo por ela...' conta as histórias de vários homens, homens diferentes entre si, que a dado momento das suas vidas mudaram literalmente de vida por causa de uma mulher.
Nem todas tiveram um final feliz mas as que tiveram, juro, fizeram com que me comovesse até às lágrimas.
Deve ser parvoíce minha, mas tenho esta ideia que no capítulo de fazer loucuras por amor (ou por paixão, ou por desejo) as mulheres são sempre capazes de dar melhores provas do que os homens. Vejo-nos - a nós mulheres - como seres mais impulsivos nesse domínio. É provável que seja uma grande estupidez da minha parte, mas tenho esta ideia. Talvez porque para eles seja mais difícil assumir que estão dispostos a mudar de vida por causa de uma mulher, talvez porque isso possa ser entendido como um sinal de fraqueza.
O que é facto é que as histórias que se contam na reportagem são histórias de homens que o fizeram. E que lindo que é. Como o caso do presidente de uma autarquia alentejana que, em 2002, abandonou o cargo e o casamento e fugiu para Moçambique com uma secretária da Câmara. Ou de um músico que se mudou dos Estados Unidos para Portugal para ficar com a mulher pela qual se apaixonou. Ou de Nuno Lobo Antunes, uma história mais mediática que fez as delícias das revistas do coração.
Abandono os meus preconceitos. Parece que nestas coisas homens e mulheres estão igualmente expostos ao vírus. E que talvez não seja tão descabido quanto isso pensar, como eles pensam na maior parte das vezes, com a cabeça que está mais a sul. Se calhar, é mesmo por aí.
'Deixei tudo por ela...' conta as histórias de vários homens, homens diferentes entre si, que a dado momento das suas vidas mudaram literalmente de vida por causa de uma mulher.
Nem todas tiveram um final feliz mas as que tiveram, juro, fizeram com que me comovesse até às lágrimas.
Deve ser parvoíce minha, mas tenho esta ideia que no capítulo de fazer loucuras por amor (ou por paixão, ou por desejo) as mulheres são sempre capazes de dar melhores provas do que os homens. Vejo-nos - a nós mulheres - como seres mais impulsivos nesse domínio. É provável que seja uma grande estupidez da minha parte, mas tenho esta ideia. Talvez porque para eles seja mais difícil assumir que estão dispostos a mudar de vida por causa de uma mulher, talvez porque isso possa ser entendido como um sinal de fraqueza.
O que é facto é que as histórias que se contam na reportagem são histórias de homens que o fizeram. E que lindo que é. Como o caso do presidente de uma autarquia alentejana que, em 2002, abandonou o cargo e o casamento e fugiu para Moçambique com uma secretária da Câmara. Ou de um músico que se mudou dos Estados Unidos para Portugal para ficar com a mulher pela qual se apaixonou. Ou de Nuno Lobo Antunes, uma história mais mediática que fez as delícias das revistas do coração.
Abandono os meus preconceitos. Parece que nestas coisas homens e mulheres estão igualmente expostos ao vírus. E que talvez não seja tão descabido quanto isso pensar, como eles pensam na maior parte das vezes, com a cabeça que está mais a sul. Se calhar, é mesmo por aí.
domingo, 15 de março de 2009
Hoje é o primeiro dia
O dia da primeira ida à praia deste ano. Com direito a bikini. A molhar os pés no mar. A jogar à bola (!) na areia. A almoçar na esplanada. A ganhar uma cor nas pernas. E nos braços. Muito bom. Vivam as amigas e tudo o que fazemos juntas. Abaixo os homens que não gostam de nos ver felizes. Tenho dito.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Neura
Definitivamente, o estado de espírito que só as mulheres conhecem. Conheço uma pessoa que diz que só as mulheres se sentem 'esquisitas'. É mais ou menos como a 'neura'. Só as mulheres têm 'neuras'.
O tempo está excelente. Céu azul, calorzinho bom. Não é disso, com certeza.
A vida até nem me corre mal de todo.
Então por que raio se colou a mim esta neura que não me larga? O meu estômago está assim qualquer coisa como uma máquina de lavar roupa em modo centrifugação. Um nó na garganta e um aperto do peito. Tenho que a sensação que tenho energia acumulada dentro de mim em quantidade suficiente para ir a nado daqui até Marrocos. Acho que preciso de uma bebida.
O tempo está excelente. Céu azul, calorzinho bom. Não é disso, com certeza.
A vida até nem me corre mal de todo.
Então por que raio se colou a mim esta neura que não me larga? O meu estômago está assim qualquer coisa como uma máquina de lavar roupa em modo centrifugação. Um nó na garganta e um aperto do peito. Tenho que a sensação que tenho energia acumulada dentro de mim em quantidade suficiente para ir a nado daqui até Marrocos. Acho que preciso de uma bebida.
quarta-feira, 4 de março de 2009
A Irmandade
A relação que tenho com as amigas que trabalham comigo está a assumir, aos poucos, assustadores contornos de 'amizade de gajos'.
Falamos muito de homens. Bebemos muitas vezes cerveja juntas. E hoje uma de nós (não vou citar nomes) arrotou - sim, arrotou - perante as outras, com orgulho, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Só nos falta jogar à bola juntas. É só o que falta.
Falamos muito de homens. Bebemos muitas vezes cerveja juntas. E hoje uma de nós (não vou citar nomes) arrotou - sim, arrotou - perante as outras, com orgulho, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Só nos falta jogar à bola juntas. É só o que falta.
Uma salva de palmas para isto
José Couto Nogueira, por Ana Sousa Dias, acerca das mulheres e do amor e de outras coisas, na Pública de domingo passado: «Não gosto de mulheres submissas, nem de coitadinhas, nem de deprimentes, estou-me nas tintas se cozinham ou não, eu cozinho bem. Gosto de que as mulheres se arranjem, se pintem, se tratem bem. Incomoda-me o desmazelo, mas também me incomoda nos homens. Há mulheres que são estrelas fosforescentes, encantam-nos de uma maneira magnífica e é magnífico ter esse encantamento, porque o que é bom no amor é estar apaixonado. Se estiverem os dois apaixonados um pelo outro, é o nirvana".
Clap, clap, clap, clap, clap, clap.
Clap, clap, clap, clap, clap, clap.
segunda-feira, 2 de março de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Dias que valem a pena
Aqueles em que alguém nos diz "uma amiga nova... acho que podes contar com isso".
E esta musiquinha da Joss Stone. Que bem que acompanha um dia destes.
"Young At Heart"
You're wasting your time
Trying to tear us apart
You can't stop our plans
We were destined from the start
He loves me
I love him
And even though were young at heart
You're the one in denial
Tired of creeping around when I'm craving for
His kiss
Whenever I'm lonely he is the only one
I miss
You say it ain't right but I think that you got it wrong
It's bliss
And I love him yeah yeah
I love him
He makes me go oo-oo-ooooo
When he looks at me
Oo-ooo-ooo
And it's plain to see
Nothing you can do-oo-ooooo
To discourage me
And I love him
I really love him
My parents say I'm too good and that he doesn't deserve me
My friends think he's not cool enough so they'd rather desert me
My sister says her boyfriend has a brother and she'll introduce me
But I don't want him, no
I've got my man
There's nothing you can do-oo-oooo
To discourage me
I'm cool with my man's family
If you were in my shoes
You'd feel differently
But you're in denial
You're in denial
You're the one in denial
You're the one, you're the one
You're the one in denial
Said I would cry for him
Lie for him
Hell I'd even die for him
Cry for him
Lie for him
Hell I'd even die for him
Cry for him
Lie for him
Hell I'd even die for him
E esta musiquinha da Joss Stone. Que bem que acompanha um dia destes.
"Young At Heart"
You're wasting your time
Trying to tear us apart
You can't stop our plans
We were destined from the start
He loves me
I love him
And even though were young at heart
You're the one in denial
Tired of creeping around when I'm craving for
His kiss
Whenever I'm lonely he is the only one
I miss
You say it ain't right but I think that you got it wrong
It's bliss
And I love him yeah yeah
I love him
He makes me go oo-oo-ooooo
When he looks at me
Oo-ooo-ooo
And it's plain to see
Nothing you can do-oo-ooooo
To discourage me
And I love him
I really love him
My parents say I'm too good and that he doesn't deserve me
My friends think he's not cool enough so they'd rather desert me
My sister says her boyfriend has a brother and she'll introduce me
But I don't want him, no
I've got my man
There's nothing you can do-oo-oooo
To discourage me
I'm cool with my man's family
If you were in my shoes
You'd feel differently
But you're in denial
You're in denial
You're the one in denial
You're the one, you're the one
You're the one in denial
Said I would cry for him
Lie for him
Hell I'd even die for him
Cry for him
Lie for him
Hell I'd even die for him
Cry for him
Lie for him
Hell I'd even die for him
Coisas de gaja
Percebemos que a nossa franja está a precisar de ser cortada quando a máscara de pestanas se transforma em máscara de franja.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Right
Para que fique registado, e porque também é para isso que serve o meu blog, a segunda-feira passada foi um dia memorável por boas razões.
Porque dormi até me apetecer. Porque as pessoas que amo estavam bem. Porque estava sol. Porque estive numa esplanada à beira-mar. Porque bebi gin tónico. E caipiroskas. Porque comi divinalmente. Porque consegui reunir num mesmo dia em meu redor pessoas que adoro de paixão. Porque elas me fizeram sentir que gostam de volta. Porque fiz algo que nunca tinha feito. Porque passei a meia-noite com uma amiga que fazia anos no dia seguinte. Porque abracei e beijei muitas pessoas certas. Porque a vida se fez mesmo sentir.
Porque dormi até me apetecer. Porque as pessoas que amo estavam bem. Porque estava sol. Porque estive numa esplanada à beira-mar. Porque bebi gin tónico. E caipiroskas. Porque comi divinalmente. Porque consegui reunir num mesmo dia em meu redor pessoas que adoro de paixão. Porque elas me fizeram sentir que gostam de volta. Porque fiz algo que nunca tinha feito. Porque passei a meia-noite com uma amiga que fazia anos no dia seguinte. Porque abracei e beijei muitas pessoas certas. Porque a vida se fez mesmo sentir.
Read my lips
Lipstick Jungle, a Victory e o Joe, ontem:
Ela - Don't you want to marry me anymore?
Ele - I do, but...
Ela - No buts, just I do.
Aiiiiiiiiiiii que o meu pobre coraçãozinho não aguenta. Tanta emoção.
Ela - Don't you want to marry me anymore?
Ele - I do, but...
Ela - No buts, just I do.
Aiiiiiiiiiiii que o meu pobre coraçãozinho não aguenta. Tanta emoção.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
O sexo e a vila
Comentava-se acerca de uma colega de trabalho, geralmente muito apagadinha, que ontem vi muito gira, luminosa. Vestido giro, cabelo solto, cheio de volume e de caracóis. Gira.
A conversa que se seguiu:
- "Hummm, deve haver aí história..." (estou a ficcionar, a expressão utilizada não foi esta mas, enfim, vamos tentar não descer demasiado o nível aqui. Pelo menos aqui).
- "Era disso que eu precisava... a ver se me encaracolava o cabelo!".
Deus, obrigada pelas minhas amigas!
A conversa que se seguiu:
- "Hummm, deve haver aí história..." (estou a ficcionar, a expressão utilizada não foi esta mas, enfim, vamos tentar não descer demasiado o nível aqui. Pelo menos aqui).
- "Era disso que eu precisava... a ver se me encaracolava o cabelo!".
Deus, obrigada pelas minhas amigas!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Rock my body
Esta música, e este rapaz, combinados com o sol MARAVILHOSO que hoje se apresenta lá fora, são coisas para fazer deste dia um dia muito agradável.
«Don't be so quick to walk away
Dance with me
I wanna rock your body
Please stay
Dance with me
You don't have to admit you wanna play
Dance with me
Just let me rock you
Till the break of day
Dance with me
Got time, but I don't mind
Just wanna rock you girl
I'll have whatever you have
Come on, just give it up girl
See I've been watching you
I like the way you move
So go ahead, girl, just do
That ass shaking thing you do»
Justin Timberlake, Rock Your Body
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Agarrar o sol
Está soooooooooooooooooooooooooooooooooooooooolllllllllllllllllllllllllllll!
E no total já passei hoje para aí umas três horas a apanhá-lo. Toma.
E no total já passei hoje para aí umas três horas a apanhá-lo. Toma.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Falling apart
Comentário de uma amiga hoje, pela manhã: «É quando vejo tantos casais apaixonados à minha volta a separarem-se que mais penso no que é que ainda estou a fazer com o meu marido».
It's the end of the world as we know it.
It's the end of the world as we know it.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Crazy magnet
Costuma andar por aqui, à hora de almoço, um senhor que, claramente, não joga com o baralho todo.
Ora este senhor achou, há já uns meses, que eu e as minhas amigas estávamos interessadas em conversar com ele, coisa que não era de todo verdade.
O dito senhor engraçou particularmente com a minha amiga a., à qual não poupa elogios.
Há dias em que se torna um bocadinho maçador mas nós, sendo as óptimas pessoas que somos, lá vamos trocando meia dúzia de frases com ele, até ao momento em que invariavelmente lhe dizemos "então vá, boa tarde".
Ora hoje, estávamos nós de saída, para o almoço, quando nos cruzamos com o dito personagem.
Comentário para a.: "Botinha da moda, hã?!?".
Escusado será dizer que não nos aguentámos e rebentámos todas em gargalhadas.
Não contente com isso, o senhor voltou a aparecer-nos mais tarde, quando estávamos a beber café descansadinhas na esplanada.
E aí decidiu que era um bom momento para dar mostras de mais alguns dos seus conhecimentos em matéria de moda, virando-se para mim.
O que se seguiu foi mais ou menos isto:
- "Pintou o cabelo?"
- "Não"
- "Pintou, pintou"
- "Não"
- "Está giro, parece uma peruca" (avançando na minha direcção)
- Errrrrr...
- "Parece, parece. Parece uma peruca!"
- "Mas não é"
- "Deixe ver" (enquanto toca no meu cabelo) "ah pois, não é. Mas parece mesmo uma peruca. 'Tá giro"
E pronto. É a minha vida.
Ora este senhor achou, há já uns meses, que eu e as minhas amigas estávamos interessadas em conversar com ele, coisa que não era de todo verdade.
O dito senhor engraçou particularmente com a minha amiga a., à qual não poupa elogios.
Há dias em que se torna um bocadinho maçador mas nós, sendo as óptimas pessoas que somos, lá vamos trocando meia dúzia de frases com ele, até ao momento em que invariavelmente lhe dizemos "então vá, boa tarde".
Ora hoje, estávamos nós de saída, para o almoço, quando nos cruzamos com o dito personagem.
Comentário para a.: "Botinha da moda, hã?!?".
Escusado será dizer que não nos aguentámos e rebentámos todas em gargalhadas.
Não contente com isso, o senhor voltou a aparecer-nos mais tarde, quando estávamos a beber café descansadinhas na esplanada.
E aí decidiu que era um bom momento para dar mostras de mais alguns dos seus conhecimentos em matéria de moda, virando-se para mim.
O que se seguiu foi mais ou menos isto:
- "Pintou o cabelo?"
- "Não"
- "Pintou, pintou"
- "Não"
- "Está giro, parece uma peruca" (avançando na minha direcção)
- Errrrrr...
- "Parece, parece. Parece uma peruca!"
- "Mas não é"
- "Deixe ver" (enquanto toca no meu cabelo) "ah pois, não é. Mas parece mesmo uma peruca. 'Tá giro"
E pronto. É a minha vida.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Remember
Coisa incrível aconteceu ontem. Andava eu a saltitar de posto de rádio em posto de rádio quando me deparo com uma música que pura e simplesmente ADORO e que já me fez dançar até quase cair para o lado. Chama-se 'Tainted Love', acho que é duns senhores chamados 'The Living End', é antiguinha e muito, muito catita.
«And now I know, I've got to,
run away, I've got to, get away,
you don't really want anymore from me,
to make things right, you need someone to hold you tight,
and they say love is to pray, but I'm sorry I don't pray that way.
Once i ran to you
now i run from you,
this tainted love you've given,
I give you all a boy could give you,
take my tears and that's not nearly all.
tainted love, oh oh oh, tainted love.
alright!
Don't touch me please, I cannot stand the way you tease,
and I love you though you hurt me so,
so I'm gonna pack my things and go!
the love we shared, seems to go, nowhere,
and I've lost my life, for I toss and turn, I can't sleep at night»
Mal acabou esta, carrego no botão de pesquisa automática e eis que acontece Russ Ballard! Não queria acreditar. Duas músicas incríveis assim de seguida. Muito bom. Foi cantar a plenos pulmões. E garanto que só não encostei o carro e saí lá para fora para dançar porque chovia torrencialmente. A sério.
«First you break it up, but I knew you'd come running
You'd wanna make it up, I can't hear you no more
Now you know what it's like, and I can watch you begging
Like I was begging to you, like I did before
I can't hear you no more, I can't hear you no more, I won't come running again
I can't hear you no more, no it ain't like before, I'm learning to live again
Ain't I the one who called, when you stood so near me
You didn't hear me then, I can't hear you no more
Now you know what it's like, and I can watch you begging
Like I was begging to you, like I did before
I can't hear you no more, I can't hear you no more, I won't come running again
I can't hear you no more, no it ain't like before
I'm learning to live, learning to live, learning to live again
For too long you played a part, now it's lost the mystery
But no more can I hold on, I'm breaking the chains that tie me, yeah»
«And now I know, I've got to,
run away, I've got to, get away,
you don't really want anymore from me,
to make things right, you need someone to hold you tight,
and they say love is to pray, but I'm sorry I don't pray that way.
Once i ran to you
now i run from you,
this tainted love you've given,
I give you all a boy could give you,
take my tears and that's not nearly all.
tainted love, oh oh oh, tainted love.
alright!
Don't touch me please, I cannot stand the way you tease,
and I love you though you hurt me so,
so I'm gonna pack my things and go!
the love we shared, seems to go, nowhere,
and I've lost my life, for I toss and turn, I can't sleep at night»
Mal acabou esta, carrego no botão de pesquisa automática e eis que acontece Russ Ballard! Não queria acreditar. Duas músicas incríveis assim de seguida. Muito bom. Foi cantar a plenos pulmões. E garanto que só não encostei o carro e saí lá para fora para dançar porque chovia torrencialmente. A sério.
«First you break it up, but I knew you'd come running
You'd wanna make it up, I can't hear you no more
Now you know what it's like, and I can watch you begging
Like I was begging to you, like I did before
I can't hear you no more, I can't hear you no more, I won't come running again
I can't hear you no more, no it ain't like before, I'm learning to live again
Ain't I the one who called, when you stood so near me
You didn't hear me then, I can't hear you no more
Now you know what it's like, and I can watch you begging
Like I was begging to you, like I did before
I can't hear you no more, I can't hear you no more, I won't come running again
I can't hear you no more, no it ain't like before
I'm learning to live, learning to live, learning to live again
For too long you played a part, now it's lost the mystery
But no more can I hold on, I'm breaking the chains that tie me, yeah»
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Menino não entra
A 'Sábado' dá esta semana destaque a uma reportagem, que faz capa, sobre 'A moda das aventuras sexuais entre mulheres', tema sobre o qual eu própria tenho tido conversas com amigos/as.
A reportagem é motivada, precisamente, pelo recente 'boom' de relações íntimas entre mulheres, no cinema e na televisão. As imagens de mulheres beijando-se e acariciando-se 'saltaram' dos filmes do circuito 'alternativo' para os écrans das salas de cinemas e para a televisão, em horário nobre, e deixaram de chocar, parece-me.
Tal como diz uma sexóloga entrevistada pela 'Sábado', as cenas envolvendo mulheres são filmadas tendo em conta o imaginário masculino, o que também não se estranha.
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que vi duas raparigas beijarem-se. Foi no Rockline (muito boa discoteca, aquela), onde a música era excelente. Lembro-me de estar a dançar como uma louca e de me ter apercebido, de repente, que as duas raparigas, muito giras por sinal, que dançavam mesmo à minha frente se tinham envolvido em tórridos e prolongados beijos. Procurei imediatamente os olhos do amigo que estava mais próximo, que se limitou a sorrir na minha direcção e a encolher os ombros, com ar que quem estava a gostar bastante do que via, diga-se de passagem.
Aquilo não me chocou minimamente. Achei graça, claro que na primeira oportunidade me juntei aos meus amigos e comentámos o assunto, entre piadas e gargalhadas. Era uma miúda mas não era propriamente ingénua e não precisei de me ir confessar no dia seguinte.
A reacção do meu amigo na altura mantém-se como a reacção dos homens que me rodeiam hoje em dia. Acho que não há um que não se pele com uma cena daquelas, desde que envolvam, claro está, duas mulheres atraentes e femininas e, de preferência, que gostem de homens.
Não sei se estou certa, mas suspeito até que, para um homem, o facto de a mulher/namorada se envolver numa relação íntima ou mesmo sexual com uma mulher não é tão, enfim, «grave», como se se envolvesse com outro homem... O mais provável seria, até, que, caso soubesse, manifestasse desejo de se juntar a elas para umas 'brincadeiras', algo que, acredito, estaria fora de questão, no caso de ser um homem o 'outro'.
Ora isto dá que pensar...
Tal como o resultado do inquérito feito a internautas em Espanha, citado pela 'Sábado', e que aponta para que perto de 80% das mulheres heterossexuais inquiridas preferissem dar uma queca com a Penélope Cruz do que com um homem feio. Pois. Se vamos por aí...
A reportagem é motivada, precisamente, pelo recente 'boom' de relações íntimas entre mulheres, no cinema e na televisão. As imagens de mulheres beijando-se e acariciando-se 'saltaram' dos filmes do circuito 'alternativo' para os écrans das salas de cinemas e para a televisão, em horário nobre, e deixaram de chocar, parece-me.
Tal como diz uma sexóloga entrevistada pela 'Sábado', as cenas envolvendo mulheres são filmadas tendo em conta o imaginário masculino, o que também não se estranha.
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que vi duas raparigas beijarem-se. Foi no Rockline (muito boa discoteca, aquela), onde a música era excelente. Lembro-me de estar a dançar como uma louca e de me ter apercebido, de repente, que as duas raparigas, muito giras por sinal, que dançavam mesmo à minha frente se tinham envolvido em tórridos e prolongados beijos. Procurei imediatamente os olhos do amigo que estava mais próximo, que se limitou a sorrir na minha direcção e a encolher os ombros, com ar que quem estava a gostar bastante do que via, diga-se de passagem.
Aquilo não me chocou minimamente. Achei graça, claro que na primeira oportunidade me juntei aos meus amigos e comentámos o assunto, entre piadas e gargalhadas. Era uma miúda mas não era propriamente ingénua e não precisei de me ir confessar no dia seguinte.
A reacção do meu amigo na altura mantém-se como a reacção dos homens que me rodeiam hoje em dia. Acho que não há um que não se pele com uma cena daquelas, desde que envolvam, claro está, duas mulheres atraentes e femininas e, de preferência, que gostem de homens.
Não sei se estou certa, mas suspeito até que, para um homem, o facto de a mulher/namorada se envolver numa relação íntima ou mesmo sexual com uma mulher não é tão, enfim, «grave», como se se envolvesse com outro homem... O mais provável seria, até, que, caso soubesse, manifestasse desejo de se juntar a elas para umas 'brincadeiras', algo que, acredito, estaria fora de questão, no caso de ser um homem o 'outro'.
Ora isto dá que pensar...
Tal como o resultado do inquérito feito a internautas em Espanha, citado pela 'Sábado', e que aponta para que perto de 80% das mulheres heterossexuais inquiridas preferissem dar uma queca com a Penélope Cruz do que com um homem feio. Pois. Se vamos por aí...
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Genialucinado
Não sei em que planeta é que eu tenho andado para não ter sabido antes da existência de um artista chamado Tiago Guillul. Vi, este fim-de-semana, uma reportagem sobre ele na SIC e fiquei encantada. A música "Beijas como uma freira", e o respectivo videoclip, misturam a genialidade e a completa alucinação de uma forma que a mim, pessoalmente, me gusta mucho.
Momentos de alucinação também experimentados, algures na noite de sexta-feira passada, quando três miúdas decidiram que era uma boa ideia beberem umas bebidas, cada uma em sua casa, e ligarem-se à net para conversar no msn.
Genial, a classificação do meu amigo b.h.s. para isto: um, e passo a citar, "botellón virtual". Muito bom. ;)
Momentos de alucinação também experimentados, algures na noite de sexta-feira passada, quando três miúdas decidiram que era uma boa ideia beberem umas bebidas, cada uma em sua casa, e ligarem-se à net para conversar no msn.
Genial, a classificação do meu amigo b.h.s. para isto: um, e passo a citar, "botellón virtual". Muito bom. ;)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Hi-tech
Não correu tão bem quanto seria desejável a inclusão do Twitter aqui no estaminé. Está um bocado fora do sítio. O html não é, definitivamente, a minha especialidade. Tenho de dedicar a isto mais do que dois minutos, a ver se corre melhor. Mesmo assim, sinto-me bué tecnológica.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O momento do dia
'It's raining men' no VH1. E eu sozinha, a cantar e a dançar no meu local de trabalho. Queremos mais?!
Mentirosa!
Há muito tempo que não falava aqui de músicas boas para dar ao pézinho. Esta é a melhor dos dias que correm. 'Liar', MadCon, boa para fazer brilhar o sol num dia de chuva.
"It seems to be the truth. (Seems to be the truth)
I guess she cheated on me too. (Cheated on me too)
She really got me good. (Really got me good)
I said she really got me good. (Really got me good)
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
Girl I’m stuck on you,
it’s so hard to set me free.
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
You’re a liar.
Liar.
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
Girl I’m stuck on you,
it’s so hard to set me free.
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
’cause you’re a liar.
Liar.
(The first thing I’d choose, the last thing I need)
(The first thing I’d choose, the last thing I need)
Liar"
"It seems to be the truth. (Seems to be the truth)
I guess she cheated on me too. (Cheated on me too)
She really got me good. (Really got me good)
I said she really got me good. (Really got me good)
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
Girl I’m stuck on you,
it’s so hard to set me free.
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
You’re a liar.
Liar.
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
Girl I’m stuck on you,
it’s so hard to set me free.
You’re the first thing I would choose,
but the last thing I need.
’cause you’re a liar.
Liar.
(The first thing I’d choose, the last thing I need)
(The first thing I’d choose, the last thing I need)
Liar"
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Caliente
Tenho curiosidade em ir ver o novo filme do Woody Allen.
Ainda mais depois de ler, a respeito, o seguinte: "Mais tarde, num jantar com Vicky (Rebecca Hall), Cristina (Scarlet Johansson) é surpreendida por Juan Antonio (Javier Bardem), que lhes faz uma proposta ousada: convida-as a passarem um fim-de-semana com ele em Oviedo para explorarem as maravilhas culturais, beberem bons vinhos e fazerem amor juntos".
Eh lá. Nem é só pela Scarlet e pela Rebecca, que são giras como tudo. Bastava-me o Javier para me convencer. Maravilhas culturais e vinho são sempre melhores em boa companhia. :)
Ainda mais depois de ler, a respeito, o seguinte: "Mais tarde, num jantar com Vicky (Rebecca Hall), Cristina (Scarlet Johansson) é surpreendida por Juan Antonio (Javier Bardem), que lhes faz uma proposta ousada: convida-as a passarem um fim-de-semana com ele em Oviedo para explorarem as maravilhas culturais, beberem bons vinhos e fazerem amor juntos".
Eh lá. Nem é só pela Scarlet e pela Rebecca, que são giras como tudo. Bastava-me o Javier para me convencer. Maravilhas culturais e vinho são sempre melhores em boa companhia. :)
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Um 'drink'
Os estrangeiros é que a sabem toda. Uma bebida no final de um dia de trabalho. Muito bom. Ontem fizémos assim uma ao género da 'Anatomia de Grey', em que os colegas de trabalho se reúnem, ao final do dia, no bar 'across the street', 'just for a drink and some small talk'.
Com a diferença de que aqui chovia copiosamente e nós fomos beber cerveja para uma esplanada.
A vida é mesmo o que quisermos fazer dela. E de repente o pequeno-almoço está feito e o jantar está na mesa. ;)
Com a diferença de que aqui chovia copiosamente e nós fomos beber cerveja para uma esplanada.
A vida é mesmo o que quisermos fazer dela. E de repente o pequeno-almoço está feito e o jantar está na mesa. ;)
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Eu comprava
- um aparador de patilhas;
- uma dentadura postiça;
- uma enciclopédia escrita em mandarim;
- um fato-de-treino acrílico, em verde e roxo;
- um livro sobre as 100 melhores formas de cozinhar cogumelos e favas;
- a discografia completa do Tony Carreira;
- roupa cor-de-rosa.
Estas eram algumas das coisas que eu comprava ao Barack Obama, caso ele me aparecesse à porta de casa, a tentar vendê-las. Mas hei-de lembrar-me de outras.
- uma dentadura postiça;
- uma enciclopédia escrita em mandarim;
- um fato-de-treino acrílico, em verde e roxo;
- um livro sobre as 100 melhores formas de cozinhar cogumelos e favas;
- a discografia completa do Tony Carreira;
- roupa cor-de-rosa.
Estas eram algumas das coisas que eu comprava ao Barack Obama, caso ele me aparecesse à porta de casa, a tentar vendê-las. Mas hei-de lembrar-me de outras.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Olha, olha...
Uma amiga minha recebeu um e-mail de um suposto admirador secreto. Uma coisa com grande nível, na nossa opinião de gajas. O dito, que não se identifica naturalmente, tece à minha amiga os mais rasgados elogios, deixando sobressair uma veia poética.
Ora até aqui, tudo muito bem.
A dada altura, no entanto, no texto que escreve, faz referência ao facto de a r. andar sempre rodeada de amigas que, e passo a citar, "ainda que bonitas, não passam de actrizes secundárias cujo único papel parece ser o de fazer brilhar ainda mais a protagonista".
E pronto, é isto. From now on, 'actriz secundária' será o meu epíteto.
Ora até aqui, tudo muito bem.
A dada altura, no entanto, no texto que escreve, faz referência ao facto de a r. andar sempre rodeada de amigas que, e passo a citar, "ainda que bonitas, não passam de actrizes secundárias cujo único papel parece ser o de fazer brilhar ainda mais a protagonista".
E pronto, é isto. From now on, 'actriz secundária' será o meu epíteto.
domingo, 18 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Músicas para deprimir
Também eu posso dizer que vi o 'Mamma Mia'. E também posso dizer que gostei. Excluindo aquele meu problema antigo com o repertório dos Abba. A música dos Abba deprime-me. Pronto, é isso. Desde pequenina que tem esse efeito em mim. Entristece-me, o que é que eu posso fazer. Tinha uma tia, irmã do meu Pai, que ouvia Abba no gira-discos em casa dos meus Avós como se não houvesse amanhã. Não sei se tem alguma coisa a ver com isso, talvez ela ouvisse Abba enquanto sofria com os amores não correspondidos (estava na idade, ela), e me tenha traumatizado a mim. Não sei. O que é certo é que me deprimem. E por isso não gostei assim tanto do filme.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Sobre o amor
Existem regras para uma relação feliz e satisfatória. Não. Errado. Não existem. Nem uma. Nem uma puta duma regrazinha, por pequena, por minúscula que seja. Nada. Joga-se tudo no domínio do improvável. O amor não é garantia de nada. A amizade também não. Os filhos. Os interesses em comum. As expectativas. Os planos. O passado. Nada. Vai-se a ver e nada. E depois há aquelas histórias que nos fazem acreditar que afinal é possível, que afinal é mesmo possível. Que é viável. Que vale a pena acreditar. Apesar de. Tudo.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
In love
Foi uma relação de muitos anos. O que nos mantinha juntos não era o hábito, não, nada disso, era paixão, mesmo. Ocasionalmente estive tentada a mudar, cheguei a experimentar outros, mas nunca me convenceram. Era por ele que o meu coração batia e senti-lo era sempre uma emoção renovada.
Recentemente, no entanto, atrevi-me a dar o passo. 'É hoje', pensei. Empurrei-o para o lado e criei espaço para outro. E não é que me apaixonei?... E que gosto mais dele a cada dia que passa?...
Dior Addict, perdoa-me. O Armani Code conquistou um lugar no meu coração.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Dasse
No final de um dia como o de hoje, na hora de hesitar, de hora de ter medo, na hora de olhar para trás, na hora de pensar duas vezes, na hora de sofrer com coisas pequeninas, de nos preocuparmos com coisas pequeninas, de temer gente pequenina, vem-me à memória uma frase batida... hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.
As minhas amigas a.h. e a.c. deixaram-me hoje com o coração apertadinho. Não é à toa que dizemos, todos os dias, umas às outras, o quanto nos adoramos. Vão pregar sustos destes p'ó caraças, tá? :)
As minhas amigas a.h. e a.c. deixaram-me hoje com o coração apertadinho. Não é à toa que dizemos, todos os dias, umas às outras, o quanto nos adoramos. Vão pregar sustos destes p'ó caraças, tá? :)
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