Uma semana mais calma... será possível?...
O Carnaval passou-me, como de costume, ao lado.
Estive a trabalhar na segunda-feira (gorda, é como lhe chamam, não é?), contra-a-corrente, dado que aqui no estaminé houve tolerância de ponto. Foi um dia produtivo, o culminar de muitos, que permitiu dar por concluída a saga da semana passada.
O resultado de dias e dias de trabalho e intenso "brain storming" segue hoje para impressão e lá para o início da semana que vem já devo ter o «menino» nos braços. Estou empolgada com isto!
Para me vingar, na terça-feira de Carnaval dormi até ao meio-dia. Depois de um pequeno-almoço principesco passei a tarde na cozinha, completamente relaxada. Resultado: um bolo de laranja enqueijado e que não sabe a laranja (eu e o meu jeito para a culinária, ui!), mas que não deixa de estar óptimo, e bacalhau no forno com batatinhas assadas para o jantar.
Se isto não é ser uma mulher multi-facetada, eu não sei o que será!...
Domingo estivemos num baptizado. Eu, o a. e a j., sem o j., que estava a trabalhar e só apareceu mais tarde, para dar «um abraço» (...). Divertimo-nos.
No regresso a casa, conversava com a j. sobre a improbabilidade (em tese) de continuarmos amigas, eu, ela, a r., a i., a a., depois de tantos e tantos anos. Sobre o quanto as nossas vidas mudaram, sobre quanto caminhámos em direcções opostas para nos voltarmos sempre a encontrar, para que as nossas existências continuassem sempre a cruzar-se, num determinado ponto.
Isto não é comum. Já muitas vezes reflecti sobre isto e cada vez mais me convenço de que é, de facto, extraordinário. Em Setembro do ano passado fez quinze anos que nos conhecemos. E, com todos os altos e baixos, todas as contrariedades, todos os desentendimentos, nunca nos separámos, nunca nos afastámos mais do que o tempo suficiente para percebermos que fazemos falta na vida umas das outras.
Bem dizem que os namoros passam e as amizades ficam. Todas conhecemos os namorados que as outras foram tendo, ao longo dos anos. Houve aqueles dos quais gostámos mais, aqueles dos quais gostámos menos. Até houve alturas em que por causa deles nos zangámos. Mas tudo voltou ao seu lugar. Felizmente.
As minhas amigas são uma parte da minha vida. E são as melhores amigas do Mundo, mesmo que fiquemos dias sem nos falarmos, mesmo que só nos vejamos quando dá jeito – porque cada uma tem a sua vidinha – mesmo que embirremos umas com as outras... Nos momentos de grande alegria e nos momentos de maior tristeza, olhando para o lado, sabemos que as outras vão estar lá. E é isso que conta! :)
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
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2 comentários:
E já passaram quinze anos... custa a acreditar!
Mais uma vez, emocionaste-me com as tuas palavras e, por isso, julgo ser apenas justo dar-te um beijo do tamanho do mundo quando nos voltarmos a encontrar :)
É verdade, já passaram quinze anos... Dá para acreditar? Metade das nossas vidas, amiga, essa é que é essa... Vou cobrar esse beijo, quando nos voltarmos a encontrar! Repenicado, fáchavôr! LOL
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