quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Sempre
«Um homem com mais alguns anos que eu [sábio?], que considero extraordinariamente inteligente, culto e louco, disse-me outro dia, com a naturalidade com que dizemos 'bom dia', que vê em mim "algo de mulher africana".
Se a afirmação, por si só, me desarmou, a explicação que se lhe sucedeu, essa, fez-me corar até à raiz dos cabelos.
Lá está porque é que vermo-nos retratados nas palavras dos outros nos permite sempre aprender alguma coisa sobre nós mesmos.»
Isto que escrevi há uns dias e publiquei aqui dizia respeito a um homem que nos deixou hoje, repentinamente, e nos fez sentir como se tivéssemos levado um murro no estômago. Disse-mo no dia em que nos tiraram esta fotografia. Foi uma muitas coisas que me disse e que nunca mais vou esquecer. Já tenho saudades.
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