Por ser segunda-feira, dia difícil por definição, remeto-me à lembrança de sexta, que foi um daqueles dias bons do início ao fim.
Porque me consola a alma quando um amigo dá à costa. Mesmo atrasado, mesmo que eu já lhe estivesse a rezar pela pele [e que bem se aplica ao meu amigo católico esta expressão…], e sobretudo porque já me tinha carpido a um outro amigo, já me tinha lamentado, porque o sentia esquivo e frio, de há uns tempos para cá.
“Isso passa, é impressão tua”, disse-me o outro amigo, aquele a quem me queixei.
Não era, tenho a certeza, impressão minha.
Mas passou.
Sexta-feira deu à costa, ainda que para me dizer que tinha estado no concerto dos Police, onde eu também estive, e para constatar que não nos tínhamos encontrado.
Foi um telefonema de aquecer o coração, uma daquelas conversas que é tão bom ter de vez em quando com os amigos de há muitos, muitos anos mas que não vemos há muito, muito tempo.
Para ter a certeza que são os mesmos, e nós também, que afinal as coisas mudam, mas não mudam assim tanto como isso, para nos lembrarmos, para confirmarmos o porquê de termos gostado [e gostarmos ainda] tanto daquela pessoa.
Tudo isto pode aplicar-se, se bem que com pequenas adaptações, ao encontro que tive mais tarde, nesse mesmo dia, com um outro amigo.
Amigo de há menos tempo, é certo, mas que espero o seja para sempre.
Pode haver quem estranhe, que eu seja tão grata, e que me sinta tão feliz?
Não pode, não pode mesmo.
As melhores pessoas do Mundo fazem parte da minha vida.
E por isso eu só posso, mesmo, dar graças!
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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