A sério que não faço por querer.
A sério que não faço mesmo.
É inevitável, acontece.
Recebi, há pouco, a confirmação da gravidez da mulher de um amigo.
Foi, como se imagina, dada a minha idade e a idade dos meus amigos, mais uma das muitas notícias de gravidezes que tenho tido ao longo dos últimos anos.
Particularmente ao longo do último ano e meio. Não posso estar a ser mais sincera quando digo que fico extraordinariamente feliz com a novidade. A sério que fico. Fico porque imagino a emoção e a felicidade dos pais, o momento em que tiveram a certeza, a primeira ecografia, a alegria das famílias… O coração transborda, mesmo, e a felicidade dos meus amigos põe-me um sorriso na cara.
É por isso que me custa a aceitar o aperto que inevitavelmente me enche o peito depois. O nó na garganta. E eu não faço por querer.
A sério.
Não é inveja, nem nada que se pareça.
É só uma dúvida. Porque é que eu não consigo? Porquê, meu Deus, porquê?....
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
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