Já lá estava quando entrei para a faculdade. Esteve sempre, durante esses quatro anos. E durante todos os outros a seguir. Nos aniversários. Nos natais. Nas passagens de ano. Nas férias. Nos bons momentos. E nos maus.
Mordeu os meus namorados. Lambeu-me as mãos e a cara vezes sem conta. Fugiu-me. Desobedeceu-me. Rosnou-me. Fez-me rir. Fez-me chorar.
Deitou-se aos meus pés milhares de vezes. Abanava a cauda sempre que me via aparecer, sempre que falava com ele, sempre que sorria, e fez-me compreender que os cães também riem e também ficam tristes.
Por todas as alegrias, pela companhia que nos fez ao longo de 14 anos, pelas vezes em que se portou mal, pelas vezes em que demonstrou ser o cão mais inteligente de todos, por tudo, tudo, tudo, nunca, mas nunca, nos vamos esquecer que fez parte das nossas vidas.
O Tobias, coitadinho, adormeceu no sábado de manhã e sabemos que não vai voltar a acordar.
A saudade é imensa. É (foi) o melhor cão do Mundo. Estejas onde estiveres, Bias, só desejo que tenhas uma cama quentinha e frango assado. Frango assado todos os dias. Mereces isso e muito mais.
Faz falta. Vamos ter saudades sempre. Mas não o queria ver sofrer mais. 'Tadinho. Do meu (nosso) Tobias.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
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