... above all, para descansar.
Meaning, dormir.
Estou a testar os meus próprios limites, confirmando que é possível, ao longo de uma semana consecutiva, dormir uma média de dez horas por noite.
Não que eu (ou o meu marido ou os meus pais, todos profundos conhecedores da minha capacidade de dormir horas seguidas, sem acordar nem para ir à casa-de-banho), tivesse grandes dúvidas a este respeito, mas, enfim, é sempre bom obter uma confirmação científica.
Férias também para operar radicais arrumações/limpezas em determinados sectores do meu lar, a saber, o meu próprio guarda-vestidos (guardava vestidos e muitas outras coisas absolutamente inúteis, devo frisar), a cozinha, incluindo armários e esse inexplorado universo chamado 'marquise' e, last but not least, os armários da casa-de-banho.
Devo dizer que a tarefa está praticamente concluída (bastaram dois dias e meio...) e que na ressaca posso tirar diversas conclusões, úteis, quem sabe, para o futuro, nomeadamente:
a) é possível acumular, ao longo de apenas dois anos e meio de casamento, uma absurda quantidade de, vamos lá, objectos inúteis;
b) tenho gasto demasiado dinheiro a comprar objectos, vamos lá, inúteis;
c) ninguém, nem mesmo eu, necessita de possuir uma obscena quantidade de malas, sobretudo se, como é o caso, utilizar, no dia-a-dia, invariavelmente, duas: uma castanha; uma preta;
d) não vou precisar de adquirir, nos meses, quem sabe anos, mais próximos, qualquer par de sapatos;
e) já no que respeita a botas, bem...;
f) existem determinados produtos alimentares que não devo mesmo voltar a adquirir porque cá em casa eles vão acabar por ficar fora de prazo. Aqui incluo puré de batata instantâneo e hamburgueres vegetarianos (?!);
g) descongelar um congelador é uma coisa que não deve ser feita com a frequência que indicam os manuais. A cozinha fica inundada, é chato, dá trabalho e obriga a ter de o esvaziar para depois o voltar a encher. Uma vez por ano é mais que suficiente;
h) finalmente, ponderar, muito mas muito bem mesmo, qualquer compra feita com base nos argumentos 'ai que barato' / 'ai que giro'. 'Giro' is not good enough. 'Barato' acaba por ir parar ao caixote do lixo. De ora em diante não me contentarei por nada menos de 'breath taking'. E vou aplicar esta regra a todos as áreas da minha vida.
Conclusões à parte, estas arrumações têm sido muito terapêuticas, estou bastante arejadinha e quase pronta para enfrentar a legislação autárquica que prometi a mim mesma estudar durante as férias. É que vem aí concurso para a função pública e a malta quer entrar!
Por outro lado, depois de amanhã temos a nossa primeira consulta de infertilidade, pela qual estou ansiosa. Enquanto o dia não chega, estou a pensar pesquisar na internet sobre os apoios que o Estado concede a casais que necessitam de tratamentos para a infertilidade. Os seguros de saúde não cobrem, essa já eu sei. E nos hospitais públicos de Lisboa a lista de espera para a primeira consulta é de um singelo ano. Doze mesinhos. Só.
Entretanto amanhã vou à Fnac, porque férias sem engolir um ou dois livrinhos não são férias. E diz que a Fnac é no shopping. E diz que no shopping há saldos. 'Breath taking'...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
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