Hora de jantar, televisão ligada, estamos a ver o telejornal. Um intervalo para publicidade e eis que... "a diarreia aparece sempre nas piores alturas".
Não, desculpem, este anúncio é que aparece sempre nas piores alturas. A hora de jantar, por exemplo, é uma péssima altura. Eu, que visualizo tudo, incomodo-me com o facto de ouvir repetida uma dúzia de vezes a palavra 'diarreia' no espaço de 30 segundos, enquanto estou sentada à mesa a jantar. Será porque sou muito esquisitinha?...
Pior, e pior era difícil, começou a acontecer esta semana. No mesmo intervalo do mesmo telejornal. Mas muito mais explícito. Uma gota de sangue que cai dentro dum lavatório. E a seguir um dente. Por favor, poupem-me. Chega a ser obsceno de tão... blharc!
Queria deixar aqui o pedido aos senhores da televisão no sentido de, pelo menos à hora das refeições, não permitirem a emissão de anúncios que explicitamente se refiram - ou exibam imagens - de dejectos ou sangue. Obrigada.
*
Agora para algo completamente diferente.
O sol. Deu o ar de sua graça hoje. Maravilha. Estava a começar a convencer-me que estava de férias em Londres.
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Só mais uma coisinha.
Aqui há tempos fui fazer uma entrevista a um senhor que me disse, com o maior descaramento, que, mesmo não conhecendo o meu trabalho, estava perfeitamente convencido de que não ia gostar do que eu escrevesse sobre ele. Porque, de uma forma geral, detestava ver-se retratado nas palavras de outros. Respondi-lhe que se tratava de um problema de personalidade que devia tentar resolver e segui a minha vida.
Ontem recebi um e-mail do dito senhor. Que tinha acabado de ler a entrevista e que era obrigado a confessar-se 'agradavelmente surpreendido'. Agradecia, elogiava e dava-me os parabéns.
Pronto.
É por estas e por outras.
Que vale a pena.
E assim se confirma, também, uma das minhas teorias.
A de que não há homens implacáveis.
O que há são mulheres incompetentes.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
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