Calor. Esplanada. Pausa para café. Eu e duas amigas. Três cafés e um copo com gelo, 'fáchavôr.
Detesto café quente, mesmo no Inverno. O copo com gelo é para espetar com o café lá para dentro. E beber.
Pagar. "São três cafés e um copo com gelo", diz a menina. "Sim...", respondo eu, já hesitante. 30 cêntimos pelo copo com gelo. Toma lá e vai-te curar. Que é para não teres a mania que és fina. No café onde vamos todos os dias, quase sempre mais do que uma vez por dia. E que cobra 50 cêntimos pelo café, o que até já é raro. Pimbas. E não reclames. Eu sou incrivelmente estúpida, de facto.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Matrioska
Deu-se este fenómeno de estar meio Portugal a apoiar a selecção turca no Euro. Porque vai jogar com a Alemanha, suponho.
Eu gosto da Rússia. E pronto.
Eu gosto da Rússia. E pronto.
O Santo
Estava eu a pensar, enquanto assistia ontem à entrevista a João Vale e Azevedo (SIC, Jornal da Noite), o que seria mais surreal:
- se a Justiça portuguesa;
- se a Polícia portuguesa;
- se o Procurador-Geral da República;
- se o País;
- se o João Vale e Azevedo, ele próprio;
- se a circunstância de estar a ser entrevistado em directo a partir de Londres, no Jornal da Noite da SIC;
- se o facto de eu estar a assistir àquilo.
Esta última foi, entretanto, excluída, porque o facto de ter assistido àquilo me inspirou para escrever este post, o que já é alguma coisa, e pode vir a ser, eventualmente, utilizado, um destes dias, como desbloqueador de conversa numa qualquer sala de espera... ou num elevador...
- se a Justiça portuguesa;
- se a Polícia portuguesa;
- se o Procurador-Geral da República;
- se o País;
- se o João Vale e Azevedo, ele próprio;
- se a circunstância de estar a ser entrevistado em directo a partir de Londres, no Jornal da Noite da SIC;
- se o facto de eu estar a assistir àquilo.
Esta última foi, entretanto, excluída, porque o facto de ter assistido àquilo me inspirou para escrever este post, o que já é alguma coisa, e pode vir a ser, eventualmente, utilizado, um destes dias, como desbloqueador de conversa numa qualquer sala de espera... ou num elevador...
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Eh eh
António Lobo Antunes referindo-se, na crónica de hoje na 'Visão', aos economistas, aos gestores e a outros do género: "Sabe-se que são velhos não pelo aspecto mas porque quando contam que arranjaram uma secretária boa se referem a um móvel".
Eh eh.
Eh eh.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Deve ser preciso...
... muito jogo de cintura, para conseguir fingir, perante o marido, uma gravidez até aos nove meses.
Independentemente disso, o que mais gostei, mesmo, foi de ouvir, nos telejornais, dizer que a rapariga frequentava as consultas de infertilidade no hospital de onde acabou por raptar o recém-nascido.
Não bastava dizer que ela frequentava o hospital, não, era preciso especificar que era paciente das consultas de infertilidade.
Porquê? Porque isso justifica o que ela fez? Deve ser.
'Ah, como tinha um problema de infertilidade, tem desculpa'.
Ou melhor ainda, 'mulheres inférteis são capazes de tudo para conseguir o que querem'.
Sugiro que as consultas de infertilidade passem a ser dadas em alas separadas, para não haver o risco de casais inférteis se cruzarem com recém-nascidos ou, até, com mulheres grávidas. Porque não se sabe, tal como explicava ontem uma psiquiatra na SIC, até onde pode ir a astúcia de uma mulher, movida por esse desejo primário de ser mãe.
Independentemente disso, o que mais gostei, mesmo, foi de ouvir, nos telejornais, dizer que a rapariga frequentava as consultas de infertilidade no hospital de onde acabou por raptar o recém-nascido.
Não bastava dizer que ela frequentava o hospital, não, era preciso especificar que era paciente das consultas de infertilidade.
Porquê? Porque isso justifica o que ela fez? Deve ser.
'Ah, como tinha um problema de infertilidade, tem desculpa'.
Ou melhor ainda, 'mulheres inférteis são capazes de tudo para conseguir o que querem'.
Sugiro que as consultas de infertilidade passem a ser dadas em alas separadas, para não haver o risco de casais inférteis se cruzarem com recém-nascidos ou, até, com mulheres grávidas. Porque não se sabe, tal como explicava ontem uma psiquiatra na SIC, até onde pode ir a astúcia de uma mulher, movida por esse desejo primário de ser mãe.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Raçudos
Incomparável, a emoção de ver os jogos da selecção fora de casa.
O meu marido sofre com a selecção. Muito mais do que com o Sporting. Enerva-se, grita, pragueja, esperneia. Por isso prefere ficar em casa. Convenci-o, desta vez, com uma ajudinha do meu pai, a ver o primeiro jogo fora de casa. Ganhámos, a coisa correu bem. Por isso ontem repetimos a dose. Como voltámos a ganhar e o meu marido nestas coisas também é um bocado supersticioso, desconfio que vamos continuar a ver todos os jogos no mesmo sítio.
Foi muito divertido, até porque é um sítio onde também se juntam turistas estrangeiros a torcer por Portugal. No primeiro jogo eram noruegueses. Uma delícia.
No final do jogo, ontem, a caminho de casa, parei numa bomba de gasolina. Não era minha intenção abastecer, nem poderia, porque não havia combustível. Só queria comprar tabaco. Os rapazes que lá trabalham estavam descontraidíssimos, de braços cruzados, encostados ao balcão.
Pergunta: 'Gasolina não há. E tabaco, há?'
Resposta: 'Tabaco há'
Eu outra vez: 'Enquanto houver tabaco, está tudo bem'
E ele: 'Enquanto houver cerveja e Portugal a ganhar, pode não haver gasolina à vontade!'
É este o País que eu adoro!
O meu marido sofre com a selecção. Muito mais do que com o Sporting. Enerva-se, grita, pragueja, esperneia. Por isso prefere ficar em casa. Convenci-o, desta vez, com uma ajudinha do meu pai, a ver o primeiro jogo fora de casa. Ganhámos, a coisa correu bem. Por isso ontem repetimos a dose. Como voltámos a ganhar e o meu marido nestas coisas também é um bocado supersticioso, desconfio que vamos continuar a ver todos os jogos no mesmo sítio.
Foi muito divertido, até porque é um sítio onde também se juntam turistas estrangeiros a torcer por Portugal. No primeiro jogo eram noruegueses. Uma delícia.
No final do jogo, ontem, a caminho de casa, parei numa bomba de gasolina. Não era minha intenção abastecer, nem poderia, porque não havia combustível. Só queria comprar tabaco. Os rapazes que lá trabalham estavam descontraidíssimos, de braços cruzados, encostados ao balcão.
Pergunta: 'Gasolina não há. E tabaco, há?'
Resposta: 'Tabaco há'
Eu outra vez: 'Enquanto houver tabaco, está tudo bem'
E ele: 'Enquanto houver cerveja e Portugal a ganhar, pode não haver gasolina à vontade!'
É este o País que eu adoro!
terça-feira, 3 de junho de 2008
Não há neura que resista...
... a um concerto de José Cid.
Foi no sábado, na Feira de Oeiras. Memorável. No bom sentido.
Foi no sábado, na Feira de Oeiras. Memorável. No bom sentido.
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