quinta-feira, 12 de junho de 2008

Raçudos

Incomparável, a emoção de ver os jogos da selecção fora de casa.
O meu marido sofre com a selecção. Muito mais do que com o Sporting. Enerva-se, grita, pragueja, esperneia. Por isso prefere ficar em casa. Convenci-o, desta vez, com uma ajudinha do meu pai, a ver o primeiro jogo fora de casa. Ganhámos, a coisa correu bem. Por isso ontem repetimos a dose. Como voltámos a ganhar e o meu marido nestas coisas também é um bocado supersticioso, desconfio que vamos continuar a ver todos os jogos no mesmo sítio.
Foi muito divertido, até porque é um sítio onde também se juntam turistas estrangeiros a torcer por Portugal. No primeiro jogo eram noruegueses. Uma delícia.
No final do jogo, ontem, a caminho de casa, parei numa bomba de gasolina. Não era minha intenção abastecer, nem poderia, porque não havia combustível. Só queria comprar tabaco. Os rapazes que lá trabalham estavam descontraidíssimos, de braços cruzados, encostados ao balcão.
Pergunta: 'Gasolina não há. E tabaco, há?'
Resposta: 'Tabaco há'
Eu outra vez: 'Enquanto houver tabaco, está tudo bem'
E ele: 'Enquanto houver cerveja e Portugal a ganhar, pode não haver gasolina à vontade!'
É este o País que eu adoro!

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