quarta-feira, 23 de julho de 2008

Quem é aquela mulher?



Estava aqui a faltar a referência à passagem pelo Oeiras Alive deste ano, sim, que também a houve.
Depois da imagem do ano passado, comigo em primeiro plano e o Eddie Veder em segundo (!), as deste ano dão conta de duas situações distintas:
- a primeira é que, certamente, serei convidada para fazer as próximas campanhas publicitárias das 'Farturas Gonçalves';
- a segunda... bem a segunda diz respeito a grande maluquice festivaleira ao som de Buraka Som Sistema.
'Quem é aquela mulher?...'
A fotografia não diz, mas posso garantir que gritei "Pacman, faz-me um filho", quando ele entrou em palco. Faz, faz... me um bebé...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Feita para ti

Esta menina chama-se Brandi Carlile, tem uma voz que não acaba e esta música torna ainda mais mágico um anúncio da super bock que passa na televisão.
Ouvi-la, hoje, muito mais alto do que aconselhado pelos médicos, enquanto fazia a Marginal até Oeiras, foi, até agora, o momento do dia. Arrepiante. No bom sentido.

The Story
«All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do
I was made for you
You see the smile that's on my mouth
It's hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what
I've been through like you do
And I was made for you...
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you»

terça-feira, 15 de julho de 2008

Friends

Temos amigos que foram pais muito jovens. Dois, em particular, mesmo muito jovens. A s. tem 40 e o j. 45. A m., que é a filha mais velha, tem 19 e o b., o mais novo, 15.
Isto dá origem a situações muito engraçadas, até porque tanto a s. como o j. são pais super-descontraídos.
Apesar disso, não deixam de ser pais e, naturalmente, de se preocuparem com os gaiatos.
A última a que assistimos aconteceu no fim-de-semana passado, em casa deles, precisamente, com o j. a dar-se conta de que a m. bebe. Álcool. Cervejas. Várias. Estávamos na festa de anos dele, patuscada no jardim, calor e tal, e a miúda não se inibiu, pimba, bebeu como os outros. O j. ficou um bocado atarantado. "Mas ela bebe cerveja?", interrogava-se, às tantas. Prato cheio, para nós, que nos fartámos de gozar e de lhe chamar velho, já se vê.
Acontece, com frequência, neste grupo de amigos, pais e filhos sairem à noite e frequentarem os mesmos sítios. O que deixa de ter muita graça, para os filhos, quando os pais, e os amigos dos pais, fazem figuras tristes, graças à bebida. Há histórias hilariantes.
Mas ainda relativamente à m., que está uma mulheraça, e gira como tudo. Comentava precisamente isso com o meu marido que me confessou que tanto ele como os amigos, homens, se sentem super-constrangidos na presença da miúda. É que andaram com ela ao colo. E agora o 'bebé' tem 1,70m, pernas até sei lá onde, maminhas que faz questão de não tapar demasiado, um cabelo lindo e uma cara giríssima.
Um dos amigos do meu marido teve a pouca sorte de ficar sentado em frente a ela, há pouco tempo, num jantar. Contou, depois, aos outros, que a miúda deve ter ficado a pensar que ele era parvo... porque passou o jantar a falar com ela, quando se proporcionava, mas a olhar-lhe... para a testa! :-)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Super Rock

É certo que tive posters dos Duran Duran colados nas paredes do meu quarto. Mas não me passaria pela cabeça, há 24 horas atrás, que seria a vê-los e ouvi-los ao vivo [e a beber super bock] que festejaria o facto de ter (e cito a médica) umas "trompas lindas". Boas notícias, portanto. :-)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Rebajas

Verão. Entre a possibilidade de me bronzear, chapinhar na água salgada, comer sundaes de chocolate com cobertura de noz, usar vestidinhos, alcinhas, chinelinhos e outros que tais, e a fantástica e maravilhosa época de promoções e saldos... o meu coração não balança, o meu coração palpita!
Sandálias lindas, o meu número, massimo dutti, 40% de desconto. Peçam-me desculpa. Mas isto é lindo.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Persistência determinação esperança

A partir do momento em que comecei a ser acompanhada por uma médica em consultas de infertilidade, decidi que não ia fazer da questão, sensível, é certo, um tabu.
Tenho partilhado as alegrias e decepções com as amigas e amigos mais próximos e, ainda que não ande a gritar aos sete ventos, até porque se trata de um problema de saúde, não me esforço demasiado por esconder o que se passa, de quem quer que seja.
Participo em fóruns onde outras mulheres inférteis despejam felicidade e frustrações e é algo que me faz muito bem, em parte porque nenhum dos meus amigos ou amigas passou por uma experiência semelhante.
Curiosamente, durante a semana passada, em conversas distintas, que até foram com homens, descobri que, mais perto do que julgava, há histórias de infertilidade.
Uma delas, felizmente, com um desfecho feliz. Dois anos de tratamentos e uma inseminação artifical sem resultados foram precedidos de uma gravidez by the old fashion way. Foi um percurso difícil, mas compensador. À segunda, a gravidez aconteceu logo ao segundo mês sem pílula. Inexplicável, portanto. É assim.
No segundo caso, a gravidez acontece mas não vai além dos três/quatro meses. Isto já aconteceu por três vezes. O casal está a ser acompanhado em consultas de infertilidade, na tentativa de conseguir, também, uma história com desfecho feliz.
Escusado será dizer que o primeiro caso me deu muito ânimo e o segundo me fez voltar a assentar os pés na terra.
Foi muito curioso ouvir relatar as histórias pela boca dos maridos. Muito curioso mesmo.
Uma coisa é certinha, no meio de tudo isto: o percurso de cada casal infértil é uma lição de persistência, de determinação e de esperança.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Amnésia

Não resisti a ver ontem um bocadinho da entrevista a Manuela Ferreira Leite na TVI. Também não aguentei ver mais do que 'um bocadinho'.
Fiquei a saber, pela imprensa de hoje, que a líder do PSD considera que o objectivo da família é a procriação. Logo, à frente dela, não chamem 'casamento' às uniões entre pessoas do mesmo sexo. Muito menos 'família' ao conjunto de pessoas constituído por duas do mesmo sexo que habitam a mesma casa e nela criam crianças.
Durante o bocadinho da entrevista a que assisti, a dada altura, confrontada com uma pergunta da Constança Cunha e Sá, Manuela Ferreira Leite disse: "esqueça que existem pobres, esqueça".
É um exercício porreiro, mas tenho um outro, ainda mais porreiro, a propor.
Esquecer que existe o PSD. Hã, isso é que era...
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