A última semana do ano dá conta de mim. Passo doze meses a desejá-la e quando dou por isso, puf, já foi.
No espaço de uma semana, uma mísera semaninha, ele é fazer anos (32 and still going better), ele é Natal (a véspera e o dia), ele é ano novo. Tudo isto resulta em que eu chegue ao dia 30, precisamente o dia de hoje, com a sensação de que me passou um comboio por cima.
Este final de ano trouxe consigo boas surpresas. No sentido humano da coisa. Pessoas boas a entrar na minha vida. Pessoas boas que fizeram questão de me fazer sentir que não estão de passagem, que querem permanecer. Amizades consolidadas, a provar que mulheres podem ser amigas genuinamente, sem o mínimo rasto de invejazinha ou ciuminho. Um consolo para a alma.
Escrevi aqui, quando fiz 30 anos, que tinha a sensação que seria a melhor década da minha vida. Up to now, parece que não me enganei. Os 20's são um estágio para a coisa a sério. Isto aos 30 é que começa a embalar. Tenho bons pressentimentos em relação ao ano que vem. Também tenho um bom feeling em relação a esta passagem de ano. Para começar, já tenho idealizada a roupa que vou vestir na última noite do ano. E é garantido que vou entrar em 2009 - não podia ser de outra forma - ao mais alto nível.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Coisas às quais não consigo ficar indiferente
O Jude Law na campanha para o Dior Homme Sport. Tenho sérias dúvidas de que o Jude Law exista. A sério.
Os bombons mousse da Nestlé. Estes existem. E são uma coisa do outro Mundo. Como diria um amigo meu, "iiispectaculares".
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Músicas para sorrir
Além das pessoas que amo (e do álcool, vá), a música é a única coisa que tem a capacidade de me fazer sorrir, no matter what.
Sorrir, dançar, pular, andar pela casa aos gritos e a agitar os braços no ar. Sim, eu faço isto tudo e tenho a certeza que alguns dos meus vizinhos podem testemunhar a esse respeito. Os que ouvem (tenho a certeza que alguns ouvem, quando estou mesmo muito inspirada) e o que vêem (sou um bocado descuidada com cortinados e persianas).
Arrumar a casa é uma das situações que despoleta mais em mim a vontade de cantar e de dançar. Isto significa que adoro arrumar a casa? Sim, significa isso mesmo. Internem-me, ok. A desorganização dá-me urticária. Gosto de tudo arrumadinho. Sou mesmo gira. No sentido de engraçada. Pronto, no sentido de caricata. ;)
Quando era, digamos, nova, era frequente ser apanhada pelos meus pais a dançar de pano do pó e de aspirador na mão, enquanto arrumava o meu quarto, ao sábado de manhã, ao som de um programa mítico que era transmitido na Rádio Marginal (como é que se chamava... ai caraças, 'tou senil...) e que só passava rock dos anos 80/90. A loucura com aquilo era tal que eu e a r. gravámos o programa em cassetes para ouvir ao longo da semana. E as manhãs de sábado funcionavam como estágio para as noites de sábado, em que ouvíamos precisamente as mesmas músicas, nos bons tempos do Bauhaus e do News.
Isto de dançar sozinha em casa é, portanto, uma coisa que vem de longe. Continuo a fazê-lo tantas vezes quanto possível e dá-me precisamente o mesmo gozo. Quem nunca dançou sozinho em casa que atire a primeira pedra. Ou que se mate, porque a vida é isso mesmo!
Tudo isto para dizer que há, por estes tempos, uma música que não só me faz dançar sozinha como tem a extraordinária capacidade de me pôr in a good mood.
É dum senhor que se chama Anthoney Wright, chama-se 'Reset to zero' e é dançáááável! uhuhuhuhuhu
«I'm smiling across my face,
Like a child, who's been given candy
Walking like a giant,
Every step I take defines me
Ouh... A new life, a new beginning,
Oh! Here's something with some meaning
Because you've got to know that girl
You've stopped me in my tracks now,
Can't you see that
You rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
It's like all the heartache and pain,
Has been erased from me now
Ooh, you rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
And I'm ready to start it over again with you now,
You now, you now
First taste of freedom, is like,
A cool drink on a summers day
I was lost now I've found,
My sweet amazing grace
Ooh, a new start, a new beginning,
Ooh At last, something to believe in
I got to tell you girl
There's no turning back, now
Can't you see that you
Rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
It's like all the, heartache and pain,
Has been erased from me now
Ouh You rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
And I'm ready to start it,
Over again, with you now,
You now, you now
We've rewound the clock of love,
I like, were we're started from
A new page to write our story on,
Oh because you rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
Ooh, yes the heartache and pain,
Has been erased, you've taken away from me
Oh you got me, got me
You rewind my life, girl,
Oh baby, you've reset my heart,
Right back to zero
And I'm ready to start it, over again,
You got me, got me, got me»
Sorrir, dançar, pular, andar pela casa aos gritos e a agitar os braços no ar. Sim, eu faço isto tudo e tenho a certeza que alguns dos meus vizinhos podem testemunhar a esse respeito. Os que ouvem (tenho a certeza que alguns ouvem, quando estou mesmo muito inspirada) e o que vêem (sou um bocado descuidada com cortinados e persianas).
Arrumar a casa é uma das situações que despoleta mais em mim a vontade de cantar e de dançar. Isto significa que adoro arrumar a casa? Sim, significa isso mesmo. Internem-me, ok. A desorganização dá-me urticária. Gosto de tudo arrumadinho. Sou mesmo gira. No sentido de engraçada. Pronto, no sentido de caricata. ;)
Quando era, digamos, nova, era frequente ser apanhada pelos meus pais a dançar de pano do pó e de aspirador na mão, enquanto arrumava o meu quarto, ao sábado de manhã, ao som de um programa mítico que era transmitido na Rádio Marginal (como é que se chamava... ai caraças, 'tou senil...) e que só passava rock dos anos 80/90. A loucura com aquilo era tal que eu e a r. gravámos o programa em cassetes para ouvir ao longo da semana. E as manhãs de sábado funcionavam como estágio para as noites de sábado, em que ouvíamos precisamente as mesmas músicas, nos bons tempos do Bauhaus e do News.
Isto de dançar sozinha em casa é, portanto, uma coisa que vem de longe. Continuo a fazê-lo tantas vezes quanto possível e dá-me precisamente o mesmo gozo. Quem nunca dançou sozinho em casa que atire a primeira pedra. Ou que se mate, porque a vida é isso mesmo!
Tudo isto para dizer que há, por estes tempos, uma música que não só me faz dançar sozinha como tem a extraordinária capacidade de me pôr in a good mood.
É dum senhor que se chama Anthoney Wright, chama-se 'Reset to zero' e é dançáááável! uhuhuhuhuhu
«I'm smiling across my face,
Like a child, who's been given candy
Walking like a giant,
Every step I take defines me
Ouh... A new life, a new beginning,
Oh! Here's something with some meaning
Because you've got to know that girl
You've stopped me in my tracks now,
Can't you see that
You rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
It's like all the heartache and pain,
Has been erased from me now
Ooh, you rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
And I'm ready to start it over again with you now,
You now, you now
First taste of freedom, is like,
A cool drink on a summers day
I was lost now I've found,
My sweet amazing grace
Ooh, a new start, a new beginning,
Ooh At last, something to believe in
I got to tell you girl
There's no turning back, now
Can't you see that you
Rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
It's like all the, heartache and pain,
Has been erased from me now
Ouh You rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
And I'm ready to start it,
Over again, with you now,
You now, you now
We've rewound the clock of love,
I like, were we're started from
A new page to write our story on,
Oh because you rewind my life, girl,
Reset my heart, back to zero
Ooh, yes the heartache and pain,
Has been erased, you've taken away from me
Oh you got me, got me
You rewind my life, girl,
Oh baby, you've reset my heart,
Right back to zero
And I'm ready to start it, over again,
You got me, got me, got me»
domingo, 14 de dezembro de 2008
Fazer planos
Fazer planos.
Ninguém escapa, todos fazem, fizeram ou vão fazer planos.
Metódica e organizada por natureza, sou a maior fazedora de planos do planeta.
Os planos corriam-me bem. Até determinado momento, os planos corriam-me mesmo muito bem.
O plano de ser jornalista. É o meu plano mais antigo. Devia ter oito, nove anos, a primeira vez que disse que queria ser jornalista. Muito rapidamente deixou de ter a forma de um sonho para se tornar no objectivo da minha vida. O maior.
Para alcançá-lo, o plano era estudar. Ser a melhor em tudo, porque o plano era entrar para a universidade que, diziam, era a melhor que um aspirante a jornalista podia frequentar.
Cumprido o plano, o plano seguinte seria trabalhar num jornal. O plano era que fosse um jornal grande, onde pudesse, quem sabe, vir a ser grande repórter. Este plano não se cumpriu mas cumpriu-se, ainda assim, o de trabalhar num jornal.
Escrever era mesmo o que eu queria e isso estava a acontecer.
Não estava nos planos, isso não, ganhar um prémio logo no primeiro ano de trabalho. Aconteceu e foi esse prémio que acabou por levar-me ao sítio onde estou hoje. O plano cumpre-se porque é um trabalho que me dá imensa satisfação, onde me permitem fazer o que mais queria: escrever e ser criativa.
Casar não era propriamente um plano. O plano era comprar casa, viver sozinha, auto-proclamar-me independente e auto-suficiente.
Mas os planos, já se sabe...
Casada, não deixei de fazer planos. Nem por sombras. Tirem-me os planos, tiram-me tudo. Não se cumpriram grande parte dos planos, nem os meus, nem os dos outros. O plano de ter filhos, ao segundo ano de casamento, foi um plano fracassado. O plano de fazer uma viagem inesquecível por ano deixou de ser um plano e passou a ser uma fantasia difícil de realizar.
E aqui já eu me questionava sobre esta minha mania de fazer planos.
A verdade é que, ao longo dos últimos dois, três anos, a vida tem-se encarregue de dar a volta aos meus planos como se quisesse brincar comigo. Um jogo onde eu pareço ter muito pouco controlo sobre o que acontece e onde, volta na volta, a vida me deita a língua de fora e diz: «faz lá os teus planinhos agora».
Provavelmente, o que a vida tem de mais maravilhoso é supreender-nos, arrasando com os nossos planos. A mim, eu que gosto tanto de fazer um planinho, isto dá-me cabo da cabeça (e do coração, by the way). Mas enfim, deixar-me-ei surpreender pela vida e pelos planos que, ela sim, parece ter feito para mim.
Ninguém escapa, todos fazem, fizeram ou vão fazer planos.
Metódica e organizada por natureza, sou a maior fazedora de planos do planeta.
Os planos corriam-me bem. Até determinado momento, os planos corriam-me mesmo muito bem.
O plano de ser jornalista. É o meu plano mais antigo. Devia ter oito, nove anos, a primeira vez que disse que queria ser jornalista. Muito rapidamente deixou de ter a forma de um sonho para se tornar no objectivo da minha vida. O maior.
Para alcançá-lo, o plano era estudar. Ser a melhor em tudo, porque o plano era entrar para a universidade que, diziam, era a melhor que um aspirante a jornalista podia frequentar.
Cumprido o plano, o plano seguinte seria trabalhar num jornal. O plano era que fosse um jornal grande, onde pudesse, quem sabe, vir a ser grande repórter. Este plano não se cumpriu mas cumpriu-se, ainda assim, o de trabalhar num jornal.
Escrever era mesmo o que eu queria e isso estava a acontecer.
Não estava nos planos, isso não, ganhar um prémio logo no primeiro ano de trabalho. Aconteceu e foi esse prémio que acabou por levar-me ao sítio onde estou hoje. O plano cumpre-se porque é um trabalho que me dá imensa satisfação, onde me permitem fazer o que mais queria: escrever e ser criativa.
Casar não era propriamente um plano. O plano era comprar casa, viver sozinha, auto-proclamar-me independente e auto-suficiente.
Mas os planos, já se sabe...
Casada, não deixei de fazer planos. Nem por sombras. Tirem-me os planos, tiram-me tudo. Não se cumpriram grande parte dos planos, nem os meus, nem os dos outros. O plano de ter filhos, ao segundo ano de casamento, foi um plano fracassado. O plano de fazer uma viagem inesquecível por ano deixou de ser um plano e passou a ser uma fantasia difícil de realizar.
E aqui já eu me questionava sobre esta minha mania de fazer planos.
A verdade é que, ao longo dos últimos dois, três anos, a vida tem-se encarregue de dar a volta aos meus planos como se quisesse brincar comigo. Um jogo onde eu pareço ter muito pouco controlo sobre o que acontece e onde, volta na volta, a vida me deita a língua de fora e diz: «faz lá os teus planinhos agora».
Provavelmente, o que a vida tem de mais maravilhoso é supreender-nos, arrasando com os nossos planos. A mim, eu que gosto tanto de fazer um planinho, isto dá-me cabo da cabeça (e do coração, by the way). Mas enfim, deixar-me-ei surpreender pela vida e pelos planos que, ela sim, parece ter feito para mim.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Tenho este problema...
... que consiste em oscilar entre momentos em que me sinto muito esperta e outros em que me sinto muito estúpida.
E é isto.
E é isto.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Sorrir
Da crónica de António Lobo Antunes na 'Visão' de hoje: «Apetece-me que me sorriam mas não há aqui ninguém senão eu. Portanto sorrio-me a mim mesmo».
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Mítico. Histórico.
Ora bem. O que é que sucede quando um grupo de pessoas que se conheceram à hora de almoço se sentam à mesma mesa, para um jantar muitíssimo regado com tinto alentejano e finalizado com licor de poejo?
A resposta é: acontece magia.
Fomos para Évora para participar num encontro relacionado com trabalho e viemos de lá com uma barrigada de riso e de histórias para contar. Tanta gente boa. Ao mais alto nível.
Depois de uma bebedeira assim 'grupal', ficamos com a sensação que nos conhecemos há muito tempo. Passámos dois dias juntos e tenho a certeza que o elo ficará para sempre. Inesquecível. Ficam, para a posteridade, as imensas expressões repetidas ao longo da noite/madrugada ('já fizemos um brinde?', 'agarras isso?', 'viva o NECA', 'olhem!'...) e apetece mesmo dizer, como diz a minha amiga a., foi mítico, foi histórico. ;)
A resposta é: acontece magia.
Fomos para Évora para participar num encontro relacionado com trabalho e viemos de lá com uma barrigada de riso e de histórias para contar. Tanta gente boa. Ao mais alto nível.
Depois de uma bebedeira assim 'grupal', ficamos com a sensação que nos conhecemos há muito tempo. Passámos dois dias juntos e tenho a certeza que o elo ficará para sempre. Inesquecível. Ficam, para a posteridade, as imensas expressões repetidas ao longo da noite/madrugada ('já fizemos um brinde?', 'agarras isso?', 'viva o NECA', 'olhem!'...) e apetece mesmo dizer, como diz a minha amiga a., foi mítico, foi histórico. ;)
Subscrever:
Mensagens (Atom)