quarta-feira, 11 de abril de 2007

No sugar, please

Passada a Páscoa, instalou-se o stress.
Souberam-me pela vida, os quatro dias de ‘férias’. Gosto, sobretudo, de ficar em casa (ou devo dizer de não vir trabalhar…) em dias de semana, quando todas as outras pessoas estão a trabalhar.
Acho que esses dias rendem sempre mais do que os sábados e os domingos.
A quinta-feira (santa), chegou e sobrou para fazer imensas coisas, algumas das quais andava a adiar, como fazer uma visita à j. e à a. e, de caminho, entregar-lhes em mãos a papelada do meu (nosso) IRS.
Soube-me bem porque almoçámos as três descansadinhas (os quatro, se contarmos com o gui, na barriga da a.), ficámos que tempos à conversa, coisa que é difícil fazermos quando nos encontramos ao fim-de-semana, porque as crianças são demasiado absorventes e acabamos por ter dificuldade em começar e terminar uma conversa de jeito.
Como a única criança presente era o g., apesar dos pontapés na barriga da mãe, deu para pôr a escrita em dia.
E, atenção, isto não significa que eu não ADORE as minhas ‘sobrinhas’, que são as coisas mai’lindas deste Mundo!
O que acontece é que depois de terem filhos (no caso, filhas), as minhas amigas passaram a ser, antes de mais nada, mães e isso, claro, muda tudo.
De maneiras que foi bem bom ficarmos ali esquecidas do tempo, a deitar conversa fora.
Depois disto, ainda tive tempo para ir encher um bocadinho mais o mealheiro do sr. eng. Belmiro de Azevedo.
Fiz as compras calmamente, regressei a casa e mais tarde foi decretado, oficialmente, o início de um alucinante fim-de-semana tipicamente familiar.
Isto incluiu diversas refeições em casa dos meus sogros, na companhia dos meus queridíssimos tios e prima (como a minha família cresceu, desde há dois anos para cá…), uma visita aos tios de Sacavém (sim, estes também são novas aquisições), e o descansadíssimo almoço de domingo de Páscoa em casa dos meus Pais.
Só ao final da tarde de domingo começaram a soar os alarmes dentro da minha cabeça. Primeiro, a consciência de que segunda-feira era (e foi) dia de trabalho. Depois, a sensação de que se continuasse a comer ao ritmo do fim-de-semana, rapidamente o meu marido teria de rasgar paredes lá em casa para que eu conseguisse passar.
Decretei, por isso, o início de um rigoroso regime alimentar, até porque dentro de duas semanas vou de férias e, se eu bem me conheço, vou voltar a cometer muito mais excessos do que aqueles que o tamanho da minha roupa permite.
O meu marido, que não tem culpa nenhuma disto, foi, por isso, arrastado para dentro de uma dieta que, sendo eu muito determinada, vai acabar por levá-lo à loucura… :)
Descobri, graças a tudo isto, as potencialidades do café sem açúcar adicionado.
Foi um novo mundo que se abriu perante mim. Café sem açúcar é, de facto, outra coisa. É ‘a coisa’. No seu estado puro.
Avisaram-me de que seria uma questão de hábito e de que, uma vez habituada, jamais voltaria a querer bebê-lo com açúcar.
Parece que tinha razão, quem falou assim.
Entretanto, estou de regresso ao trabalho e a dar ‘fogo à peça’, porque quero ir de férias descansada e com aquela fabulosa sensação de ‘dever cumprido’. :)

Sem comentários:

    follow me on Twitter