Juro que estava perfeitamente convencida de que a primeira vez que poria pés (e o resto do corpinho, vá) num bloco operatório seria para uma coisa assim do género de uma cesariana.
Afinal parece que não. Ou sim, que isto nunca se sabe, na verdade.
Passo a explicar: diagnosticaram-me um nódulo na tiróide que diz que é melhor tirar. Está uma pessoa descansadinha da vida, a fazer planos para o futuro, e sem que a gente se aperceba, silenciosamente, cresce uma coisa dentro de nós. E não, não estou a falar de um embrião (antes fosse, merda.). Estou a falar de uma massa que, apalpando, agora que sei que ela existe, parece ter qualquer coisa como o tamanho de uma bola de golfe. Isto no pescoço de uma miúda não é uma coisa gira.
A tiróide é uma cena que temos aqui e à qual não atribuímos a menor importância... até que comece a dar problemas (mais ou menos como o motor do carro, pelo menos do meu ponto de vista). Bem, talvez a tiróide não seja tão determinante para o meu funcionamento quanto o motor é para o funcionamento do meu carro. Mas mexe com uma data de coisas, acreditem. Diz a médica que até a porra das hormonas podem estar a tresloucar e daí que não consigamos pôr robalinhos no Mundo. Que chacha!
Certo é que a opinião médica aponta a operação como a melhor solução. Por isso é provável que me aguarde a realização de 588 mil exames, envolvendo agulhas e coisas assim, algo que eu, como é do conhecimento geral, ADORO.
Entretanto, já anunciei, aos mais próximos, que vou ficar MAGRA E GIRA, porque certamente não vou conseguir alimentar-me muito bem durante algum tempo, no pós-operatório.
Também vou pedir aos senhores doutores que, uma vez que estão a mexer ali na zona, dêem lá um toquezinho nas cordas vocais e me ponham a cantar ainda melhor...
terça-feira, 27 de maio de 2008
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