Seja Verão ou Inverno, se há coisa que eu gosto é de percorrer os 15 quilómetros que separam a casa do trabalho com o sol a bater-me na cara... e nos braços... solinho, céu azul... o regresso das férias não é, afinal, assim tão penoso.
Isto talvez não seja a Riviera francesa mas, diga-se, há países que têm que comer muitos bifes para chegar aos calcanhares de Cascais e da sua baía... home, sweet home!
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
Três décadas
Este ano fazemos 30 anos. O l.s.g., eu, e mais uma data de amigas e amigos. Geração de 76 ao poder!
O l. faz hoje. 30 aninhos! Conhecemo-nos com 18... bem, eu tinha 17, na realidade (sou a última a fazer 30 anos, eh, eh, eh, só em Dezembro, no finalzinho, mesmo). Feitas as contas, já lá vão 12 anos. Incrível, não é?
Com tantas miúdas na turma, tantas e tão diferentes, porque raio haveria eu de começar a relacionar-me com os três rapazes que, sentados no topo do anfiteatro, pareciam dispostos a tudo menos a aturar uma menina da Linha, com todos os seus caprichos e manias?...
Certo é que aturaram, e durante quatro (inesquecíveis) anos! Reticentes, ao início, acho que não lhes apetecia mesmo nada ter de levar comigo. Não que o tenham demonstrado, isso não, mas, bolas, é óbvio!
Passaram, mais tarde, a falar de tudo na minha presença. Bem, tudo, tudo, não, havia sempre as escapadelas para a casa de banho dos homens, em que, invariavelmente, o l. e o a. se retiravam, deixando-me entregue ao p., que tinha sempre uma tirada na manga para me escandalizar mais um bocadinho...
Tenho saudades daquilo tudo, tenho saudades deles, daquilo que representámos uns para os outros, da intimidade conquistada, da cumplicidade, do estar, no dia-a-dia... foi bonito, o que ali se gerou, entre aquelas quatro alminhas (mais a F.), aparentemente sem nada em comum.
Afinal tínhamos. Eu e o l., ele e o a., eu e o a., todos nós com o p. Tal como eu previa, acabou-se tudo. Agora somos amigos mas nunca nos vemos. Cada um na sua vidinha, um em Leiria, outro em Sines, eu e o a. em Lisboa, mas tão distantes, mesmo assim.
Gosto tanto deles todos que começa a doer falar sobre o assunto. Tinha-os sempre por perto, se pudesse ser. Hoje teria particularmente o l., para lhe dar um abraço e um beijinho de parabéns.
Faz hoje anos (quantos? seis, sete, oito?) saí de Cascais ao final do dia, sozinha, no Peugeot, para ir jantar com ele a Leiria. Não dormimos nessa noite. Ficámos à conversa até ao nascer do sol, porque tinha de voltar a Cascais, seguia com a r. para o Algarve nesse mesmo dia.
Recordo essa noite, hoje, com um grande carinho e com muita saudade. Gosto muito dele. Parabéns, amigo.
O l. faz hoje. 30 aninhos! Conhecemo-nos com 18... bem, eu tinha 17, na realidade (sou a última a fazer 30 anos, eh, eh, eh, só em Dezembro, no finalzinho, mesmo). Feitas as contas, já lá vão 12 anos. Incrível, não é?
Com tantas miúdas na turma, tantas e tão diferentes, porque raio haveria eu de começar a relacionar-me com os três rapazes que, sentados no topo do anfiteatro, pareciam dispostos a tudo menos a aturar uma menina da Linha, com todos os seus caprichos e manias?...
Certo é que aturaram, e durante quatro (inesquecíveis) anos! Reticentes, ao início, acho que não lhes apetecia mesmo nada ter de levar comigo. Não que o tenham demonstrado, isso não, mas, bolas, é óbvio!
Passaram, mais tarde, a falar de tudo na minha presença. Bem, tudo, tudo, não, havia sempre as escapadelas para a casa de banho dos homens, em que, invariavelmente, o l. e o a. se retiravam, deixando-me entregue ao p., que tinha sempre uma tirada na manga para me escandalizar mais um bocadinho...
Tenho saudades daquilo tudo, tenho saudades deles, daquilo que representámos uns para os outros, da intimidade conquistada, da cumplicidade, do estar, no dia-a-dia... foi bonito, o que ali se gerou, entre aquelas quatro alminhas (mais a F.), aparentemente sem nada em comum.
Afinal tínhamos. Eu e o l., ele e o a., eu e o a., todos nós com o p. Tal como eu previa, acabou-se tudo. Agora somos amigos mas nunca nos vemos. Cada um na sua vidinha, um em Leiria, outro em Sines, eu e o a. em Lisboa, mas tão distantes, mesmo assim.
Gosto tanto deles todos que começa a doer falar sobre o assunto. Tinha-os sempre por perto, se pudesse ser. Hoje teria particularmente o l., para lhe dar um abraço e um beijinho de parabéns.
Faz hoje anos (quantos? seis, sete, oito?) saí de Cascais ao final do dia, sozinha, no Peugeot, para ir jantar com ele a Leiria. Não dormimos nessa noite. Ficámos à conversa até ao nascer do sol, porque tinha de voltar a Cascais, seguia com a r. para o Algarve nesse mesmo dia.
Recordo essa noite, hoje, com um grande carinho e com muita saudade. Gosto muito dele. Parabéns, amigo.
terça-feira, 29 de agosto de 2006
Uma vez por ano...
... devemos ir a um sítio onde nunca tenhamos estado. É o que dizem. Por mim, estou de barriguinha cheia. As férias começaram na Beira Alta e seguiram para o Minho. Maravilha... Férias de comer e... comer e... não fazer nada! Sim, senhor, assim é que é! Horas esquecidas à volta da mesa, na melhor das companhias... faltaram os amigos mas estava a família que é, afinal, o nosso porto seguro.
Depois do calor, veio a chuva. Estávamos no Minho, quando choveu, e muito. Dormíamos com a janela aberta e parecia que chovia dentro do quarto mas não apetecia fechá-la porque, bolas, estamos no Verão!
Na Aparecida houve festa rija e foguetório, acreditem ou não, durante 45 minutos! A sério, 45 minutos de fogo de artifício colorido a rebentar no céu, com um final de impôr respeito, ao qual assistimos do pátio da casa da família Fonseca, na véspera do 15 de Agosto.
Lambuzámo-nos com tudo o que de melhor se pode comer, incluindo sardinhas e pimentos assados na Quinta de Santo António, borrego com arroz de forno em casa da Avó, bacalhau, entrecosto e lulas na brasa – uma especialidade, na praia do Furadouro.
Voltei consolada. Em paz.
Para "agitar", depois de tanto "dolce fare niente", BARCELONA. Pronto, estou apaixonada outra vez!
Não posso dizer que supera Amesterdão, não, isso não digo, mas é uma cidade fantástica. Nada pode preparar-nos para o impacto da Sagrada Família e não podemos senão ficar rendidos ao génio de Gaudi.
La Rambla será, por certo, uma das ruas (pode chamar-se "rua" àquilo?) mais agitadas e movimentadas da Europa. Linda, adorei, pela quantidade de pessoas diferentes com que nos cruzamos no caminho, pelos artistas, pelas flores, pelos periquitos, pelos turistas, pelos locais, por tudo!
Barceloneta, o Bairro Gótico, La Rambla del Mar, o Parque Güell, o Jardim Botânico, e mais, mais e mais, tudo cinco estrelas! Fantástico! Estarei deslumbrada?...
Empaturrámo-nos com calamares e tapas, encharcámo-nos com "claras" (mistura de cerveja com limonada) fresquinhas, nham, óptimas!
Só não engordei quatro ou cinco quilos porque andámos que nos fartámos, de manhã à noite, para conseguir ver tudo o que queríamos e não perder pitada da "movida" barcelonense!
Regressei, portanto, ao trabalho, satisfeita. Feliz da vida com as férias que, apesar de curtas (foram só duas semanas...), me souberam pela vida!
Saciei (mais ou menos...) o desejo de praia com um domingo na Crismina e estou a torcer para que o Verão não termine já... pode ser que ainda lá dê mais um pulinho... para apurar o (fraco) bronze made in Barcelona...
Depois do calor, veio a chuva. Estávamos no Minho, quando choveu, e muito. Dormíamos com a janela aberta e parecia que chovia dentro do quarto mas não apetecia fechá-la porque, bolas, estamos no Verão!
Na Aparecida houve festa rija e foguetório, acreditem ou não, durante 45 minutos! A sério, 45 minutos de fogo de artifício colorido a rebentar no céu, com um final de impôr respeito, ao qual assistimos do pátio da casa da família Fonseca, na véspera do 15 de Agosto.
Lambuzámo-nos com tudo o que de melhor se pode comer, incluindo sardinhas e pimentos assados na Quinta de Santo António, borrego com arroz de forno em casa da Avó, bacalhau, entrecosto e lulas na brasa – uma especialidade, na praia do Furadouro.
Voltei consolada. Em paz.
Para "agitar", depois de tanto "dolce fare niente", BARCELONA. Pronto, estou apaixonada outra vez!
Não posso dizer que supera Amesterdão, não, isso não digo, mas é uma cidade fantástica. Nada pode preparar-nos para o impacto da Sagrada Família e não podemos senão ficar rendidos ao génio de Gaudi.
La Rambla será, por certo, uma das ruas (pode chamar-se "rua" àquilo?) mais agitadas e movimentadas da Europa. Linda, adorei, pela quantidade de pessoas diferentes com que nos cruzamos no caminho, pelos artistas, pelas flores, pelos periquitos, pelos turistas, pelos locais, por tudo!
Barceloneta, o Bairro Gótico, La Rambla del Mar, o Parque Güell, o Jardim Botânico, e mais, mais e mais, tudo cinco estrelas! Fantástico! Estarei deslumbrada?...
Empaturrámo-nos com calamares e tapas, encharcámo-nos com "claras" (mistura de cerveja com limonada) fresquinhas, nham, óptimas!
Só não engordei quatro ou cinco quilos porque andámos que nos fartámos, de manhã à noite, para conseguir ver tudo o que queríamos e não perder pitada da "movida" barcelonense!
Regressei, portanto, ao trabalho, satisfeita. Feliz da vida com as férias que, apesar de curtas (foram só duas semanas...), me souberam pela vida!
Saciei (mais ou menos...) o desejo de praia com um domingo na Crismina e estou a torcer para que o Verão não termine já... pode ser que ainda lá dê mais um pulinho... para apurar o (fraco) bronze made in Barcelona...
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Eh, eh, eh!...
Diz-se por aí que vamos de férias... eh, eh, eh! Não sou só eu. O dia de hoje podia ser proclamado como «dia nacional do último dia de trabalho antes de férias» (isto soa muita mal...), tal a quantidade de gente aqui do estaminé que goza férias a partir de segunda-feira.
Os restantes, os poucos que não vão de férias, têm direito a fim-de-semana prolongado, o que também é bom, diga-se.
A modos que isto hoje 'tá um bocado parado. Mas suporta-se, de olhos postos no relógio... à espera de ver os ponteiros formar uma linha recta...
Em casa tenho malas... vazias... à espera de serem enchidas. Quando éramos pequeninos as mães faziam as malas. Não nos preocupávamos com essas coisas. Agora temos maridos. Que também não se preocupam com essas coisas.
Os restantes, os poucos que não vão de férias, têm direito a fim-de-semana prolongado, o que também é bom, diga-se.
A modos que isto hoje 'tá um bocado parado. Mas suporta-se, de olhos postos no relógio... à espera de ver os ponteiros formar uma linha recta...
Em casa tenho malas... vazias... à espera de serem enchidas. Quando éramos pequeninos as mães faziam as malas. Não nos preocupávamos com essas coisas. Agora temos maridos. Que também não se preocupam com essas coisas.
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
Felizes para sempre...
Os casamentos raramente são o que parecem. Há bons que parecem maus, há maus que parecem bons. Quem nunca foi surpreendido por uma separação, uma traição ou um divórcio aparentemente improváveis? E aquelas uniões nas quais inicialmente ninguém aposta e que se transformam num sucesso? É como eu digo, há de tudo. Tudo mesmo!...
Muita gente casa em Agosto. Prova disso, os três aniversários de casamento que três amigas (e respectivos maridos) celebraram durante esta semana.
Três amigas com as quais tenho laços de afinidade diferentes, especiais, cada um à sua maneira. Duas gerações, três (ou devo dizer seis...) personalidades distintas, três casamentos particulares.
As três partilharam comigo a emoção do meu próprio casamento. Da boca de cada uma escutei, com toda a atenção, os conselhos que na altura pedi. Por me serem tão próximas, é inevitável beber da experiência de cada uma...
A m. e o z. são o máximo. Para eles, a comemoração foi especial. 30 anos de casados, a pouco mais de um mês de verem casar a única filha. É lindo, isto. Aqui está um casamento especial. Claro que os casamentos raramente são o que parecem, disse e mantenho, mas este, este é mesmo intenso. E feliz. Gostamos de estar com eles. Emanam boas vibrações. Completam-se de uma forma muito bonita. Formam um casal 5*. Para eles um grande hip, hip, HURRA!
A a. e o n. Estes são outros. O que conheço deste casamento é basicamente a versão dela. Às vezes queixa-se, mas já lhe dou o desconto. Farto-me de rir com as desventuras matrimoniais destes dois. Parece-me um casamento cheio de boa disposição e eu gosto disso. E gosto de lhe dar razão (a ele) quando discordam, porque sei que ela afina... Gostei, ainda mais, de a ouvir dizer, um dia, que fala muito mas já não se imagina a viver sem aquele «marreta». O termo foi dela.
A j. e o j. Dos três, este foi o único casamento no qual estive presente. Foi um dia marcante. Foi a primeira do círculo mais próximo a casar. Estava linda. É linda. Foi muito emocionante. Lembro-me de termos ido lá a casa pela primeira vez e termos dito qualquer coisa como «parece uma casa de gente crescida». Tadinhas, éramos umas tontas. Achávamos que casar era como brincar às casinhas de bonecas. Mas não é.
Muita gente casa em Agosto. Prova disso, os três aniversários de casamento que três amigas (e respectivos maridos) celebraram durante esta semana.
Três amigas com as quais tenho laços de afinidade diferentes, especiais, cada um à sua maneira. Duas gerações, três (ou devo dizer seis...) personalidades distintas, três casamentos particulares.
As três partilharam comigo a emoção do meu próprio casamento. Da boca de cada uma escutei, com toda a atenção, os conselhos que na altura pedi. Por me serem tão próximas, é inevitável beber da experiência de cada uma...
A m. e o z. são o máximo. Para eles, a comemoração foi especial. 30 anos de casados, a pouco mais de um mês de verem casar a única filha. É lindo, isto. Aqui está um casamento especial. Claro que os casamentos raramente são o que parecem, disse e mantenho, mas este, este é mesmo intenso. E feliz. Gostamos de estar com eles. Emanam boas vibrações. Completam-se de uma forma muito bonita. Formam um casal 5*. Para eles um grande hip, hip, HURRA!
A a. e o n. Estes são outros. O que conheço deste casamento é basicamente a versão dela. Às vezes queixa-se, mas já lhe dou o desconto. Farto-me de rir com as desventuras matrimoniais destes dois. Parece-me um casamento cheio de boa disposição e eu gosto disso. E gosto de lhe dar razão (a ele) quando discordam, porque sei que ela afina... Gostei, ainda mais, de a ouvir dizer, um dia, que fala muito mas já não se imagina a viver sem aquele «marreta». O termo foi dela.
A j. e o j. Dos três, este foi o único casamento no qual estive presente. Foi um dia marcante. Foi a primeira do círculo mais próximo a casar. Estava linda. É linda. Foi muito emocionante. Lembro-me de termos ido lá a casa pela primeira vez e termos dito qualquer coisa como «parece uma casa de gente crescida». Tadinhas, éramos umas tontas. Achávamos que casar era como brincar às casinhas de bonecas. Mas não é.
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
O pensamento do dia...
... vai para a inacreditável tarde de côco servida à hora do lanche... ah, pois é, trabalha-se em Agosto, quando a maioria está de férias, mas também temos compensações. Sempre que um colega de trabalho faz anos, celebramos. O aniversariante traz o lanche. Os restantes, oferecem um presente. Bonito, não? Hoje faz anos o dr. p.l. Parabéns ao colega, que fez uma tarte de côco que só provada... não era esta, mas faz de conta...
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