quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Felizes para sempre...

Os casamentos raramente são o que parecem. Há bons que parecem maus, há maus que parecem bons. Quem nunca foi surpreendido por uma separação, uma traição ou um divórcio aparentemente improváveis? E aquelas uniões nas quais inicialmente ninguém aposta e que se transformam num sucesso? É como eu digo, há de tudo. Tudo mesmo!...
Muita gente casa em Agosto. Prova disso, os três aniversários de casamento que três amigas (e respectivos maridos) celebraram durante esta semana.
Três amigas com as quais tenho laços de afinidade diferentes, especiais, cada um à sua maneira. Duas gerações, três (ou devo dizer seis...) personalidades distintas, três casamentos particulares.
As três partilharam comigo a emoção do meu próprio casamento. Da boca de cada uma escutei, com toda a atenção, os conselhos que na altura pedi. Por me serem tão próximas, é inevitável beber da experiência de cada uma...
A m. e o z. são o máximo. Para eles, a comemoração foi especial. 30 anos de casados, a pouco mais de um mês de verem casar a única filha. É lindo, isto. Aqui está um casamento especial. Claro que os casamentos raramente são o que parecem, disse e mantenho, mas este, este é mesmo intenso. E feliz. Gostamos de estar com eles. Emanam boas vibrações. Completam-se de uma forma muito bonita. Formam um casal 5*. Para eles um grande hip, hip, HURRA!
A a. e o n. Estes são outros. O que conheço deste casamento é basicamente a versão dela. Às vezes queixa-se, mas já lhe dou o desconto. Farto-me de rir com as desventuras matrimoniais destes dois. Parece-me um casamento cheio de boa disposição e eu gosto disso. E gosto de lhe dar razão (a ele) quando discordam, porque sei que ela afina... Gostei, ainda mais, de a ouvir dizer, um dia, que fala muito mas já não se imagina a viver sem aquele «marreta». O termo foi dela.
A j. e o j. Dos três, este foi o único casamento no qual estive presente. Foi um dia marcante. Foi a primeira do círculo mais próximo a casar. Estava linda. É linda. Foi muito emocionante. Lembro-me de termos ido lá a casa pela primeira vez e termos dito qualquer coisa como «parece uma casa de gente crescida». Tadinhas, éramos umas tontas. Achávamos que casar era como brincar às casinhas de bonecas. Mas não é.

1 comentário:

Anónimo disse...

É bom ter-te como amiga, é bom poder partilhar contigo os bons e maus momentos da vida a dois, é bom poder ouvir os teus conselhos. Enfim...A amizade é um bem precioso.
Jinhos

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