terça-feira, 29 de abril de 2008

Coisas

Comentava eu, há uns dias, que o PSD é "um saco de gatos".
(e eis que Alberto João utiliza precisamente a mesma expressão para se referir ao partido)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

E você, onde estava no 23 de Abril?


Eu estava a casar.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O doce nunca amargou?

No domingo tentei fazer uma tarte de limão que tinha visto o James Oliver a fazer na televisão. A coisa deu trabalho mas correu surpreendentemente bem. Pelo menos até as 'cobaias' dos meus dotes culinários provarem a primeira garfada e concluírem que eu tinha usado, provavelmente, o dobro do sumo de limão necessário.
Justifiquei-me dizendo que não tenho, definitivamente, mão para doces.
"Para os doces talvez não, mas para os amargos tens de certeza".
O meu Pai é um génio.
O meu marido, que também é um doce, irritava-se com o rádio do meu carro por apanhar muito mal algumas estações, com ruídos e interferências.
Vai daí, no domingo instalou-me outro rádio e aquilo agora é a bombar (ainda mais).
Ontem à noite expliquei-lhe (perante o seu ar horrorizado) que às vezes aumento de tal forma o volume que consigo ver os vidros do carro a estremecer.
Isso aconteceu hoje, graças a esta música, que é, mesmo, muito catita.
Já agora, apesar do sol e do céu azul, ainda não chegou a Primavera tal e qual todos a queremos e por isso acho que onde se estava mesmo bem era num país tropical. :-)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Uma década

Dei-me conta, há uns dias, de que passam, este ano, dez sobre a conclusão do curso. Dez anos de licenciatura, é o que isto significa. Uma década. Cristo...
Desde então tenho vindo a pensar que a efeméride merece uma comemoração, enfim, à altura. Só ainda não sei qual.
Já relativamente ao meu aniversário de casamento, que é para a semana, é o pretexto ideal para comprar uma túnica e umas calças LINDAS que vi num catálogo da Decenio. Toda a desculpa é boa para uma gaja comprar roupa.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Será...

... que há por aí alguém com influência junto de S. Pedro?...
É que este tempo... Não há pachorra...

terça-feira, 15 de abril de 2008

New look

Pode ser que com a mudança de visual a Primavera se entusiasme e dê o ar de sua graça...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Somos o que comemos

Este sábado não consegui ver, mas vi, na semana passada, o que julgo ter sido o primeiro episódio de um documentário chamado 'A verdade sobre os alimentos' (canal 1).
O episódio centrava-se na relação entre os alimentos e o sexo, a reprodução, o desejo, enfim, por aí.
Está muito bem feito, num estilo muito ligeiro e divertido.
A ideia é responder a perguntas e desmistificar algumas crenças.
Para isso, recorrem a voluntários e a experiências, sui generis e muito divertidas, diga-se.
Uma das coisas que demonstraram foi, por exemplo, que there is no such thing as alimentos afrodisíacos. Afrodisíacas são as pessoas, o que comemos pouco interessa quando estamos com uma pessoa pela qual nos sentimos atraídos.
Outra questão à qual tentaram responder estava relacionada com a influência de determinados alimentos na qualidade dos espermatozóides. Parece que sim, que homens que ingiram grandes quantidades de frutas frescas têm grandes probabilidades de ver melhorada a qualidade dos seus bichinhos.
As conclusões são retiradas depois de realizadas experiências, com voluntários, como disse.
E a que mais me divertiu foi a que tentava provar a influência dos alimentos ingeridos no sabor do sémen.
Quatro ou cinco casais aceitaram participar na experiência.
Eles, isolados, seguiam durante alguns dias uma dieta à base de um tipo de comida - picante para um, à base de peixe para outro, à base de carne para outro, à base de fruta e vegetais para outro. Acho que eram quatro.
Decorridos alguns dias era chegada a altura da prova. Algo que eu pensei que as senhoras fizessem no recato... entre quatro paredes... Mas não!
Feita a colheita, o sémen era servido às senhoras em tubos de ensaio (sim) para que o bebessem (sim) e depois assinalassem numa folha de papel com que tipo de sabor mais o identificavam - picante, peixe, carne, frutado...
E desta forma se provou (literalmente) que os alimentos influenciam o sabor do esperma.

13 de Abril, Coliseu dos Recreios

A menina estava lá...

terça-feira, 8 de abril de 2008

Eu e as agulhas...

... não temos uma relação propriamente fácil.
Cozer, esqueçam. Sou dotada para muitas coisas (pronto, para uma ou duas, vá lá) mas a costura não é, certamente, uma delas.
Tudo o que envolva agulhas e o meu corpo, pior ainda.
Esta minha aversão, que é bem conhecida dos que me são mais próximos, tem sido posta à prova ao longo dos últimos meses de uma forma que eu não julgava possível.
Ele é análises, ele é injecções, é o que se queira.
Culminando, na semana passada, com a realização de uma biópsia. Ou devo dizer citologia aspirativa?... Bem, whatever. Para quem não sabe, é um procedimento médico que envolve uma agulha e a colheita de uma amostra de tecido no interior do nosso corpinho. Uma coisa boa para começar o dia, portanto.
Calmíssima, waiting for the worst but expecting the best, como é meu costume, lá fui. E a coisa deu-se. Tenho tido uma sorte desgraçada, porque me têm aparecido boas pessoas ao caminho. O médico era uma gentileza e as meninas que o acompanhavam, seriam enfermeiras, algumas, ou médicas, não sei bem, umas queridas.
O charmoso do médico não se fez rogado nos preliminares, explicou-me com detalhes o que ia fazer, fez perguntas, ouviu atentamente as minhas respostas, e garantiu-me que utilizaria a agulha mais fina, e passo a citar, de todas as que estão disponíveis no mercado. É a azul-bebé, explicou-me. Tinha graça, o doutor.
Com a delicadeza possível, lá me espetou uma vez a agulha, esclarecendo logo que aquela primeira era só para efeitos exploratórios. Tudo bem. Voltou à carga pouco depois, sempre atencioso, tal como as meninas, perguntando-me se me estava a sentir bem e tal. À terceira comecei a dar sinais de impaciência. Aquilo não é propriamente divertido, diga-se. Tranquilizou-me, explicou-me que estava feito.
Pelo meio ainda lhe disse que se quisesse explorar mais, tinha outras zonas do corpo de onde podia aspirar coisas, tipo as ancas, e tipo gordura. Levantou a toalha de papel de mesa que me cobria e disse-me "não me parece que precise".
Eu, que não desdenho um elogio, quando me levantei, e ainda antes de me vestir, dirigi-me a ele dizendo-lhe que tinha sido um prazer. Sim, porque eu sou uma mulher que aprecia ser bem tratada.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Surreal

Ao final do dia de ontem, já em casa, comentava com o meu marido que tinha trocado mensagens com o meu antigo chefe, que ontem fez anos.
Ele lembrou-se, por causa disso, do aniversário de uma amiga. Ligou-lhe, ela não atendeu, deixou-lhe mensagem no voice mail.
Daí a pouco ela ligou-lhe de volta. Estiveram a conversar animadamente. Eu estava na cozinha, a fazer o jantar, quando o meu marido assoma a porta, com um ar assustadíssimo.
"- Não vais acreditar no que aconteceu. A c. deve ter dado a maior queda de todos os tempos, enquanto estava comigo ao telefone...
- Desculpa?
- Estava a falar comigo, de repente ouvi um barulho enorme, ela começou aos gritos, e ouvi pessoas a dizer 'não se mexa, tenha calma'... ainda chamei por ela, como não respondia, estava uma grande confusão, desliguei...
- Então liga outra vez!"
Ligou, atendeu uma senhora que lhe explicou que a amiga (que estava sozinha) tinha caído escadas a baixo, nas Amoreiras, que estava magoada e que já tinham chamado uma ambulância.
"- É muito mau. Ela estava a falar comigo, estou a sentir-me muita mal...".
O a. ligou depois a outra amiga comum, que estava em Lisboa, e acompanhou a situação de perto. A c., que fazia anos, acabou com um ombro deslocado e toda dorida.
Desconfio que foi a última vez que atendeu o telefone ao meu marido.
Ele há coisas...
Entretanto, chegou a Primavera.
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