terça-feira, 27 de março de 2007

Dia do Pai

É provável que já tenha escrito aqui que os gelados da Olá são, na minha opinião, mesmo muito bons.
Como se isso não bastasse, as campanhas publicitárias dos últimos anos têm rivalizado em qualidade com o produto, o que só faz com que a Olá some ainda mais pontos.
E depois há esta coisa das edições especiais e limitadas, particularmente no que se refere aos Magnum [hiamy,hiamy]. Isto de fazer uma ‘edição limitada’ dum gelado confere um certo requinte a um produto espetado num pauzinho de madeira e vendido em quiosques, na praia e nas estações de comboio…
Lembro-me daquela edição dos sete pecados, foi no Verão, há três ou quatro anos. Estivemos no Algarve duas semanas seguidas e todas as noites experimentávamos um diferente, até os termos provado todos e termos começado a comer só aqueles de que tínhamos gostado mais.
Escusado será dizer que no regresso a casa fui forçada a dar início a uma severa dieta, na tentativa de me livrar dos ‘magnum’ acumulados nas coxas.
Este ano há Magnum novos. Java, Colômbia e Equador, sendo que o meu coração pende para este último. Senão vejamos:
“As plantações luxuriantes das árvores Forasteros produzem um cacau raro, aromático e não amargo. Esta árvore apenas cresce neste solo, que atribui ao cacau, estranhamente, um sabor único de flores de frutos e ervas secas, similar a uma infusão. O chocolate que resulta deste cacau pode ser descrito como suave, único e com um apontamento de sabor a frutos vermelhos”.
Não, desculpem…
Repare-se na referência à ‘luxúria’, um dos pecados do passado, e ao sabor a frutos vermelhos…
Palpita-me que isto é muito bom. Uma versão sofisticada de um gelado, assim uma coisa tipo saquinhos de chá em forma de pirâmide, azeite com ervas, açúcar em cubos ou vinagre balsâmico…
Depois há o spot que passa na televisão, muito bom MESMO.
Já que falo nisso, lembrei-me agora, outro anúncio de televisão de que gosto muito é o do Azeite Gallo, aquele do “tirem-me tudo mas não me tirem o gosto”.
E os da Super Bock sem álcool [parece que há uma com sabor a pêssego… ainda não provei mas também ando curiosa… bolas, eu devo ser a pessoa mais influenciável do planeta…], protagonizados pelo Bruno Nogueira, “vamos ao perfeito? Vamos. Onde é que é? É aqui.”.
Ah, e os do atum Bom Petisco. Não, esses são de mais. Aqueles do “o que eu comia agora…”. Lindo. Particularmente o da banheira e o ar com que o senhor diz “bem bom…”, como que a justificar-se, do género, “o que foi, não é bom, não?”. Genial.
Pronto, passado o intervalo comercial, regressemos ao que me move mesmo.
E que era… ah, sim, Magnum. Já se comia um geladinho…

PS - O Pai faz anos hoje, é dia de Parabéns. ;) E eu, por acréscimo, 30, de baptismo. Na Igreja de Alverca. Ah, pois é, tenho um passado obscuro... :)

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