Notas soltas acerca dos dias que correm.
Estive de férias num sítio onde adormecia com a certeza de que estaria sol e calor no dia seguinte e, logo, que me poderia estatelar ao sol durante HORAS. Esse sítio maravilhoso, onde todas as noites saí completamente descapotável, chama-se Algarve.
Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe.
A apenas 300 quilómetros existe um local remoto onde o vento sopra a 200, onde o sol se esconde por trás das nuvens a cada dez minutos, onde chove dia sim-dia não. Esse local chama-se Cascais.
Trabalhar em Agosto é bom. Consigo percorrer os 15 quilómetros que separam a minha casa do local de trabalho em menos de meia hora e só demoro mais no regresso porque há quem vá à praia, apesar do vento e da chuva, entupindo as estradas.
O telefone pouco toca, tenho o T0 onde habitualmente moram três só para mim (chamo-lhe carinhosamente ‘a minha casa’), de tal maneira que os poucos que me visitam batem à porta (!), talvez por acharem que, por estar sozinha, posso estar a dormir… ou despida… ou acompanhada, sei lá…
Também posso fumar aqui, apesar de ser completamente ilegal. Sou uma doida.
Ontem à hora de almoço fui aos saldos com uma amiga. Comprei umas sandálias tão catitas, tão catitas, por 5,99€. E lenços, lenços assim écharpe, por 0,99€.
Hoje voltei aos saldos, com outras amiga.
E como ontem já me tinha alambazado de pechinchas, comprei o meu primeiro ANEL PARA O POLEGAR.
Estou em êxtase.
Não é a tatuagem sobre a qual ainda outro dia falei com um amigo, aquela tatuagem que gostávamos de fazer mas que vamos adiando, mas enfim, é uma coisa em que andava a pensar há já algum tempo. E é LINDO. Mesmo.
Vou ter de o tirar, um destes dias, para me lançar de cabeça nas tarefas domésticas com as quais habitualmente me preocupo muito pouco (ou nada, vá). Chamem-me os nomes que quiserem, mas a verdade é que pago a alguém que se encarrega de passar a ferro, de aspirar, de limpar o pó, de mudar os lençóis da cama.
Esse alguém está de férias. Eu não. Estou a trabalhar e tenho de pensar em reservar algumas horas do fim-de-semana para… ai, meu Deus, ajudai-me… engomar.
A casa está arrumadinha, que eu sou uma gaja orientada. Mas vou ter muitas roupa para passar a ferro, logo que ganhe coragem para pôr a máquina a lavar. [sim, prefiro tê-la dentro do cesto da roupa suja do que no cesto da roupa lavada, a olhar para mim, todos os dias, como que a dizer “não vês que estamos para aqui todas amarrotadas? Estás à espera de quê para pegar no ferro, sua vaca preguiçosa?].
Sim, eu tenho um problema. Ou vários. ;-)
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
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