segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Sobre o amor
Existem regras para uma relação feliz e satisfatória. Não. Errado. Não existem. Nem uma. Nem uma puta duma regrazinha, por pequena, por minúscula que seja. Nada. Joga-se tudo no domínio do improvável. O amor não é garantia de nada. A amizade também não. Os filhos. Os interesses em comum. As expectativas. Os planos. O passado. Nada. Vai-se a ver e nada. E depois há aquelas histórias que nos fazem acreditar que afinal é possível, que afinal é mesmo possível. Que é viável. Que vale a pena acreditar. Apesar de. Tudo.
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3 comentários:
Acredita.
O que são as regras afinal, que não meras fronteiras virtualmente criadas através das quais tentamos escamotear as diferenças entre a nossa essência e a do "outro"?
Não acredito nas regras, mas em conceitos como o respeito pela diferença, a tolerância, a verdade.
Só com um amor - independentemente da forma através do qual o mesmo se revista - livre, será possível alcançar a "fusão entre nós e o outro", perfazendo um só SER.
Rico, multifacetado e pluridimensional.
Até lá, a regra é um convite gratuito à mentira, ou à mortificação da nossa essência enquanto única, ímpar e especial.
Para haver "soma das partes", é necessário haver partes para somar.
Disse.
E com isto podíamos escrever um tratado...
Lá canta o Sérgio Godinho: «Ás vezes o amor...»
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