terça-feira, 28 de novembro de 2006

Um suponhamos...

Sobre uma música que serve muitas vezes de banda sonora aos dias de escrita. Ouvida assim em fundo, enquanto estou a fazer outras coisas, soa sobretudo a uns «ah-ah-ah-oh-oh-oh» melodiosos.
Ontem, contudo, tive oportunidade de me concentrar nela, porque não estava a fazer mais nada além de ouvi-la... e ver Regina Spektor sentada ao piano, a tocar e a cantar ao vivo no programa do Jay Leno. Constatei, por isso, que a letra é bonita. Dedicada a todos os "se's" da vida...

I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost in the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind all this music

And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart
It breaks my heart

And suppose I never met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you kiss me so sweet and so soft
Suppose I never ever saw you
Suppose we never ever called
Suppose I kept on singing love songs just to break my own fall
Just to break my fall
Just to break my fall
Break my fall
Break my fall

All my friends say that of course its gonna get better
Gonna get better
Better better better better
Better better better

I never love nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting by heart truly
I got lost
In the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
It breaks my heart
Breaks my
Heart
Breaks my heart

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Follia al cioccolato...


Porque hoje é segunda-feira, e está frio, e chuva, o pensamento do dia vai direitinho para o dia de ontem.
No frigorífico lá de casa há coisas indispensáveis. Leite, é uma delas. Leite de soja, para mim. Iogurtes. Manteiga. Philadelphia, para mim. Estes são os básicos.
Mais abaixo, nas gavetas do congelador, além da carninha e do peixinho, gelados. O a. é viciado. E eu, de quando em vez, cedo à tentação.
Não é que goste de gelados. Gosto, mas não sou fanática. Só que às vezes tenho necessidade de me esbaldar num doce e quando isso acontece, se há gelado por perto, então que venha o gelado. Se for de chocolate, melhor ainda.
Depois, não gosto de gelado frio. Sim, eu sei. Ser frio, ser gelado, faz parte do conceito. Mas eu gosto de deixar derreter o gelado. OK?
O problema é que quando está frio o gelado demora a derreter e eu sou impaciente... principalmente no que toca a chocolate.
Vai daí, microondas com ele.
...
E depois faltam-me as palavras. É uma coisa indescritível. É bom de mais para se explicar. Como uma taça devagarinho, colherzinha a colherzinha, e fico com a sensação de ter ingerido as calorias de que necessitava até 2019... Mas consolada... Maravilha... Espectáculo... E soa ainda melhor em italiano... «follia al cioccolato»... Não soa?...

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Barricados...

Aqui no estaminé estamos em alerta cor-de-rosa... :) A sério, é o dilúvio, lá fora... Chuva, vento... Vamos precisar de galochas para conseguir chegar até aos carros e ir embora para casa. Formou-se uma piscina, à entrada do parque de estacionamento. Neste momento, corremos o risco de ficar aqui barricados durante o fim-de-semana... Ui, perspectiva assustadora! :)

Parabéns a todos!

Semana intensa, chiça! 'Bora lá aproveitar cinco minutos de pausa para pôr a escrita em dia...
Esta é (foi) uma semana de comemorações. No dia 21 os meus Pais fizeram 35 anos de casados. Bolas! Até a mim, que me casei com a firme convicção de que seria para toda a vida, 35 anos parece BUÉ! Estou a imaginar-me daqui a 33, velha e rezingona, ainda e sempre a reclamar as migalhas em cima da bancada da cozinha e a roupa por arrumar... ai, Cristo! ;)
Nem de propósito, ontem, ontem mesmo, dia 23, festejámos o quarto aniversário de namoro. 23 de Novembro foi a data que escolhemos para simbolizar, oficialmente, o início da relação. Precisamente 19 dias depois de nos termos conhecido. Não é preciso muito tempo para nos apaixonarmos. E a convicção de que ficaríamos juntos por muito tempo surgiu rapidamente também. O amor tem razões...
No mesmo dia, faz anos a minha sogra. Por isso celebrámos em família.
Ontem, também ontem, começou a contagem decrescente para o dia do meu aniversário. Gosto de começar esta contagem com antecedência. Um mês de antecedência, para ser mais precisa.
As pessoas que estão em meu redor sabem que fico louca com a aproximação do dia dos meus anos. Foi sempre assim, desde miúda, os meus Pais confirmam.
Uma vez que faço questão de lembrar todos os que estão à minha volta de que daqui a um mês menos um dia faço anos, as pessoas começam a desejar (quase) tão ardentemente como eu que o dia chegue rapidamente, só para deixarem de me ouvir.
Assim, forma-se uma corrente de energia positiva e, de repente, acordo de manhã e é dia 23 de Dezembro... ah, a sonoridade da data... 23 de Dezembro... é lindo! ;)

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Adenda ao anterior

Só mais uma dica. Nokia. 7360.

Gadgets


Eu nem sou uma gaja muito dada a estas coisas.
Mas com este foi fulminante. Foi amor à primeira vista. Uma atracção fatal. Acho que isto pode ter futuro. Pode ser para a vida. Felizes, por muitos anos, como nos contos de fadas.
Quero. (não necessariamente nesta cor. o castanho é um charme e tem mais a ver comigo).
Alô, alô, Pai Natal/Menino Jesus à escuta?!?
Não esquecer que também faço anos.

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Porque sou esquerdina (também se diz canhota...)

Estou cheia de trabalho e com pouco tempo disponível. Por isso (e não por preguiça, garantidamente), o pensamento do dia vai para esta bela musiquinha, que me tem feito dar ao pézinho nestes últimos tempos... É a menina Beyonce e está em grande neste "Irreplaceable"... Vamos cantar um bocadinho, então... para a esquerda, para a esquerda...

to the left (to the left)
to the left (to the left)
to the left
to the left
everything you own in a box to the left
in the closet that's my stuff
yes, if i bought it, please dont touch

and keep talkin that mess that's fine
but could you walk and talk at the same time, and
its my name that's on that jag
so remove your bags let me call you a cab

standing in the front yard tellin me how im such a fool
talkin bout
how i'll never ever find a man like you
you got me twisted

you must not know bout me
you must not know bout me
i can have another you in a minute
matter fact he'll be here in a minute
baby

you must not know bout me
you must not know bout me
i can have another you by tomorrow
so don't you ever for a second get to thinkin
you're irreplaceable

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Girls just wanna have fun...

Nem de propósito. Depois da boa notícia de ontem (relativa ao chocolate), descubro o novo magnum praliné pimenta (!) e a respectiva campanha de publicidade que é uma coisa quase tão boa como o chocolate em si.
Os outdoors que já vi espalhados pela rua são espantosos e ouvi dizer que os anúncios de televisão são soberbos... tenho de arranjar umas imagens catitas para pôr aqui...
Falei sobre isto hoje quando, a meio de uma (árdua) tarde de trabalho, me ofereceram um mars delight. Entre mulheres, comentou-se que o prazer proporcionado por um chocolate pode ser comparado a um (e as palavras não são minhas) "orgasmo em ponto pequeno". Subscrevo.
E já que falo de coisas boas, parto para o fim-de-semana com este pensamento... Melhor que chocolate?... :)

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Ai ele é isso?...



Gosto. De chocolate. Tenho impulsos relativamente ao chocolate. E não me controlo. Porque faz mal à alma. E agora isto... também faz bem ao coração...

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

10.11

Parece que o Verão de São Martinho já era. Andam aqui uns senhores a mexer na instalação eléctrica e não temos luz. Tendo em conta que o céu está preto e que chove a cântaros lá fora, mal consigo ver o teclado...
Ora, que melhor altura para lembrar um dia de sol que nem foi assim há tanto tempo... Um dia de sol lindo, um daqueles dias felizes por tudo, porque o céu estava azul e o sol radioso e por dezenas (ou centenas) de outras razões... :)
Tenho grande admiração pelas pessoas que sabem dizer coisas banais de forma extraordinária. Este senhor é uma dessas pessoas. E que bem que ele diz.

Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de côr
Para te embriagar

Essa miúda é um exagero
Diz que sem ti não sabe voar
E tu adoras voar com ela
E enquanto inventas espaços novos
Ela vai arquitectando uma teia
Para te aconchegar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti

Essa miúda é uma feiticeira
Prende-te a mente e põe-se a falar
E tu bem tentas compreendê-la
Mas o que sai da sua boca
Não parece condizer com o que ela
Te diz com o olhar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti

Avé, Palma, avé...

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Good news

Todos os dias leio os jornais. À procura das notícias que interessam a outros e nem sempre me interessam a mim. Ocasionalmente, tenho tempo para me debruçar sobre os temas que me dizem alguma coisa, a mim, pessoalmente, e depois também há aqueles que dominam de tal forma o panorama noticioso e que por isso me impelem à leitura, mesmo que na diagonal, de alguns artigos.
Foi o que aconteceu com os jornais de fim-de-semana e o congresso do partido socialista. Não se esperavam novidades, um motivo a mais para me deter nos ambientes, no colorido da coisa, nas realidades paralelas.
Não sou a única a preferir este tipo de abordagens. Sempre que há congressos partidários, jornais e revistas publicam artigos onde se fala do que realmente interessa (e não estou a falar do debate político).
Lembro-me de ter lido, em tempos, uma reportagem sobre congressos de juventudes partidárias, onde se contava que os concílios de jovens aspirantes a políticos (ou não... ou não MESMO) serviam para tudo, incluindo devastadoras borgas e fortíssimas bebedeiras, com muita hormona aos pulos, ah pois é...
De regresso ao p.s. do fim-de-semana que passou. Quase tudo o que li sobre o assunto converge na banda sonora, chamando a atenção para a escolha dos Pet Shop Boys ((Go West) Life is peaceful there / (Go West) In the open air / (Go West) Where the skies are blue / (Go West) This is what we're gonna do).
Pronto.
A música é boa, não posso dizer o contrário.
Ainda bem que não sou a única a valorizar os ambientes musicais.
Quanto ao resto, li algures que havia muita bota de cano alto novinha a estrear pisando os corredores do congresso. Giro. Gostei.
Se isto não é a quinta dimensão, o que será...
Por estas e por outras é que os bastidores são sempre mais interessantes que o plateau. E a observação das pessoas, dos seus comportamentos e do ambiente que nos rodeia na plateia é tantas vezes mais produtiva do que ouvir o que é dito lá a frente, no palco. É assim na vida. É assim em tudo.
Voltando aos jornais que leio.
Boa notícia, no JN de hoje.
Palminhas para esta iniciativa, que se vê da minha varanda... :)

«Razão pela qual será privilegiada "a criação de zonas verdes, onde a acessibilidade e a mobilidade prevaleçam", bem como criadas áreas de estadia e de recreio infantil e juvenil. A área de intervenção é de cerca de 12 mil metros quadrados, divididos por três áreas distintas, entre as ruas do Chapim, dos Eucaliptos, da Negrinha e as Travessas do Maçarico e do Pica-pau Amarelo.
O projecto prevê ainda a reconversão do polidesportivo, através da colocação de um novo pavimento, de mobiliário desportivo e vedação e da pintura das bancadas. Serão também construídos muros, caminhos e espaços de estadia, um quiosque, uma parque infantil e relvados. O mobiliário urbano (bancos, papeleiras, etc.) e a iluminação pública são reforçados, de modo a proporcionar "maior conforto e segurança" aos utentes daquele espaço.»

nota: sim, viram bem, perto de mim existe uma Travessa do Pica-Pau Amarelo. Mas eu não sou a Emília. Talvez a Narizinho... sim, pode ser a Narizinho... :)

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Maúnça



O fim-de-semana passou por aqui. O Açor e os sabores da serra da Maúnça. De entre estes, palmas para o feijão com couves e para os maranhos, meu Deus, os maranhos, que delícia!
Claro que a comidinha é apenas uma das atracções da festa, com a qual concorrem os licores caseiros, cuja confecção só conhece limites na imaginação de quem os produz.
Esta menina que hoje consegue raciocinar graças a treze horas de sono consecutivas (sim, eu disse treze...), atesta a qualidade dos seguintes: licor de castanha, de tangerina, de frutos silvestres (divino), de ananás (este não tão perfeito), de canela, servido em copo de chocolate (ai, quem me acode!), e ainda ginja e vinho quente com açúcar, que é uma «pomada» que eu nem vos digo nem vos conto!
O dia, lindo, ajudou à festa. A noite pôs-se fria mas demos conta de aquecê-la, como se imagina, dando verdadeiro sentido à expressão beber para aquecer (aprendi isto na Golegã, uma vez que lá fui à festa do cavalo e resulta, resulta mesmo. Nem a bebida produz o efeito que produziria se estivéssemos sentados, nem o frio se sente...).
Acabámos por ir dormir a Montargil, que é um paraíso no Inverno, como aliás, todo o Alentejo, com o frio a cortar mas não a matar, e as cegonhas, que adoro, a darem um ar da sua graça...

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Promiscuous Nelly

Perdoem-me mas não posso mesmo deixar passar em branco a recente passagem da Nelly Furtado por Portugal.
É que ela esteve cá e não passou despercebida. Porque se riu.
Vejamos. A Nelly Furtado ri-se nos Açores e nós ouvimos em Cascais. É basicamente isto.
Não que eu não goste dela, atenção! Acho-lhe graça e fartei-me de rir com a entrevista que deu ao Rodrigo Guedes de Carvalho (essa divindade...) no Jornal da Noite da SIC. Particularmente quando ele lhe perguntou «você é sempre assim?».
Ou só quando toma anfetaminas, acrescento eu.
Eu gosto dela.
E sou muito descomplexada relativamente aos meus gostos musicais. Deste CD novo ainda sou ouvi as duas músicas que passam na rádio e na MTV, respectivamente o "Man Eater" e o "Promiscuous girl" e gosto muito. Gosto mesmo, são canções alto astral. Boas para abanar a anca. :)
Claro que da análise das letras resulta medo, muito medo, porque a Nelly levou mesmo a sério aquela história de se sentir mais sensual, mais mulher, depois da maternidade.
Senão, vejamos. Esta é assim na base do "what she wants is what she gets"...

Maneater, make you work hard
Make you spend hard
Make you want all, of her love
She's a maneater
make you buy cars
make you cut cords
make you fall, fall in love

And when she walks she walks with passion
when she talks, she talks like she can handle it
when she asks for something boy she means it
even if you never ever seen it

Depois há a outra, que é assim um bocado mais para o puxadote...

You expect me to just let you hit it
But will you still respect me if you get it
All I can do is try, gimme one chance
What’s the problem I don’t see no ring on your hand
I be the first to admit it, I’m curious about you, you seem so innocent

Promiscuous girl
Wherever you are
I’m all alone
And it's you that I want

Promiscuous boy
You already know
That I’m all yours
What you waiting for?

Promiscuous girl
You're teasing me
You know what I want
And I got what you need

Promiscuous boy
Let's get to the point
Cause we're on a roll
Are you ready?

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

O dom

A minha relação com o Divino tem contornos particulares. Mesmo entre os crentes, dificilmente duas pessoas crêem da mesma forma. Cada um acredita à sua maneira, cada um encara de modo diferente a sua relação com Deus. Eu tenho a minha e vai muito bem, obrigada.
Já com os padres, a história é outra. Gosto, por princípio, de pessoas, logo, porque os padres são pessoas, gosto, por princípio, de padres.
Para que uma pessoa nos marque, para que sintamos que a nossa vida ficou mais completa graças a ela, tem de ser especial. O mesmo acontece com os padres.
Atravessou-se na minha vida, há uns anos, uma pessoa especial. O Padre Martins é uma pessoa boa, de trato fácil, conversador nato, bem humorado. E sábio. Há muito que não o vejo. Mas a sua imagem reconforta-me. Gostava sempre de conversar com ele porque as suas palavras me comoviam e me faziam sentir uma pessoa melhor. A ver se sei dele, como tem passado. Espero que bem.
No domingo dois reclusos mantiveram sequestrado um padre, durante horas, na cadeia de Pinheiro da Cruz. Se alguma coisa de positivo resultou deste episódio, "caricato", nas palavras do próprio sacerdote, foi o facto de ter dado a conhecer, ao País, um padre muito interessante.
Assisti, ontem, à entrevista que deu a um jornalista da SIC e achei uma delícia. Porque é que um padre não há-de ser uma pessoa bem disposta, porque é que não há-de gostar de beber uns copos com os amigos, porque é que não há-de contar anedotas, porque é que não há-de dizer "granda cena", "fiquei na boa" ou "passei-me com aquilo". Por razão nenhuma, certo?
Porque é que um padre não há-de inscrever-se para participar num concurso de televisão, como fez o padre que esteve anteontem e ontem, e vai voltar a estar hoje, com o Malato no "Um contra todos".
Explicou que o dinheiro que, eventualmente, possa ganhar, vai ser aplicado no restauro da "sua" igreja. Explicou isso e muito mais. Falou da fé, de Deus, dos homens e da igreja de uma forma que provalmente tocou o coração de todos quantos o ouviram.
Tocou o meu. Quanto mais não seja, pelo sorriso, estampado no rosto, tão sincero e genuíno quanto um sorriso pode ser.
Aprecio, cada vez mais, as pessoas que sorriem assim e tenho aprendido, eu própria, a sorrir com cada vez maior frequência, para as outras pessoas e para mim mesma, por tudo e também por nada, porque acredito cada vez mais que, mais do que os olhos, o nosso sorriso é o verdadeiro espelho da nossa alma.
Este padre, José Gonçalves, contrapôs o sorriso à gargalhada e explicou que nem sempre a gargalhada é necessária (como eu concordo...) mas que o sorriso, esse sim, é um dom de Deus, e falou com simplicidade sobre as coisas que o fazem sorrir.
A mim, fez-me sorrir. Queira Deus que não nos faltem os motivos para sorrir. Sempre. Como aqui.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

(a)normal

Brutal trovoada ontem à noite! E acompanhada de chuva torrencial, para compôr melhor o cenário. Dizer isto é perfeitamente banal, eu sei, mas QUE RAIO SE PASSA COM O TEMPO? Não me lembro de um Outono tão quente. E as trovoadas... não há praticamente um dia que passe sem relâmpagos...
Isto não pode ser normal.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Tudo isto para dizer...

Iniciámos, no sábado passado, o cerimonial de jantares rotativos em casa de cada uma das cinco magníficas. Isto, que até foi ideia de um homem (pasme-se!), foi uma excelente ideia! Estes jantares vão repetir-se nos primeiros sábados de cada mês, sempre numa casa diferente, até dar a volta por todas, e depois recomeça.
O primeiro foi em casa da a., agora de esperanças, e serviu (entre muitas outras coisas) para brindarmos à futura mamã (e ao futuro papá, já agora...).
Somos amigas há muitos anos. Uma relação de amizade de vive de várias amizades cruzadas, amizades essas que resultam bem na parte mas resultam igualmente bem no todo. As cinco juntas dentro de uma cozinha resulta. Mas também resulta duas a duas, ou três a duas, uma vez que somos cinco. Isto é bom.
E resulta surpreendentemente entre os maridos, que têm tanto a ver uns com os outros como nós temos umas com as outras mas dão-se muito bem.
Isto enche-me de felicidade!
No final do jantar faltou a luz. Comemos mousse de chocolate sentados no sofá e no chão da sala, à luz de velas. Muito mais genuíno, diga-se. Sem televisão, sem distracções, só os amigos, uns para os outros.
Depois a luz voltou. Ainda a tempo do último episódio de uma novela da TVI. Eu e a i., que não seguimos a novela, optámos por nos entreter com comentários paralelos. E foi aí que se deu a grande revelação.
Como é possível sermos amigas há tantos anos, sem saber que partilhávamos a admiração por esse GRANDE homem que é o José Wallenstein.
É verdade. Gosto. Em todos os sentidos. E a i. também.
Pronto. Tudo isto... foi para dizer isto.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Perseguindo carros (?)

Tenho andado a adiar um post musical e hoje não é tarde nem é cedo.
Excelente letra, acompanhada de um video meio surreal, esta dos Snow Patrol. A música chama-se "Chasing Cars" e não, não é sobre cães a correr atrás dos pneus de carros em andamento. É sobre ficar quieto, "and just forget the world". Mais ou menos aquilo que apetece fazer, num dia como o de hoje.

We'll do it all
Everything
On our own

We don't need
Anything
Or anyone

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

I don't quite know
How to say
How I feel

Those three words
Are said too much
They're not enough

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life

Let's waste time
Chasing cars
Around our heads

I need your grace
To remind me
To find my own

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life

All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see

I don't know where
Confused about how as well

Ui, o que eu gosto...

... que me tratem como uma tonta deslumbrada.
Tonta, ainda vá. Agora deslumbrada... Poupem-me.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

De repente

O feriado foi bom, obrigada.
E amanhã já é sexta-feira.
Estes feriados a meio da semana cortam-me o ritmo de trabalho. É uma semana que não rende, vendo bem as coisas.
Está a chover, no meu mundo.
Agora há uma nesguinha de céu azul. E umas nuvens cor-de-rosa. Bonitas. Anoitece cedo, agora. Custa, habituar. Faz-se noite. De repente.
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