segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Maúnça
O fim-de-semana passou por aqui. O Açor e os sabores da serra da Maúnça. De entre estes, palmas para o feijão com couves e para os maranhos, meu Deus, os maranhos, que delícia!
Claro que a comidinha é apenas uma das atracções da festa, com a qual concorrem os licores caseiros, cuja confecção só conhece limites na imaginação de quem os produz.
Esta menina que hoje consegue raciocinar graças a treze horas de sono consecutivas (sim, eu disse treze...), atesta a qualidade dos seguintes: licor de castanha, de tangerina, de frutos silvestres (divino), de ananás (este não tão perfeito), de canela, servido em copo de chocolate (ai, quem me acode!), e ainda ginja e vinho quente com açúcar, que é uma «pomada» que eu nem vos digo nem vos conto!
O dia, lindo, ajudou à festa. A noite pôs-se fria mas demos conta de aquecê-la, como se imagina, dando verdadeiro sentido à expressão beber para aquecer (aprendi isto na Golegã, uma vez que lá fui à festa do cavalo e resulta, resulta mesmo. Nem a bebida produz o efeito que produziria se estivéssemos sentados, nem o frio se sente...).
Acabámos por ir dormir a Montargil, que é um paraíso no Inverno, como aliás, todo o Alentejo, com o frio a cortar mas não a matar, e as cegonhas, que adoro, a darem um ar da sua graça...
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