sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Ela anda aí...

A "onda" da manhã vai para o momento A5 do dia. Explico. Eu, a minha Polo, o meu rádio, a A5.
Céu cinza clarinho, mas bonito na mesma, porque os dias de chuvisco também são bonitos, basta querer.
A banda sonora. A música fortemente candidata ao prémio de «Música Perfeita» na minha play-list pessoal. «One», U2.
É por estas e por outras que eu digo que a felicidade anda por aí à espreita, em momentos como este. É só estarmos atentos e apreciar. Eu ando sempre atenta. E aprecio.
Concentremo-nos, pois, nisto...

«Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
Well we
Hurt each other
Then we do it again»

E é sexta-feira...

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Os homens e as compras

Estávamos aqui a fazer uma pausa (uma das poucas pausas que fazemos ao longo do dia, diga-se...) e a conversa resvalou para esse tema tão interessante e tão enigmático - «os homens e as compras de supermercado».
Todas nós, as que trabalhamos juntas neste fantástico gabinete, temos experiências com homens que têm um sério problema com as compras de supermercado.
Eles não sabem, pura e simplesmente não sabem, comprar em pequenas doses.
Isto é científico, está provado. Os homens gostam de comprar em quantidade. Porquê, meu Deus, porquê?
Não estamos propriamente em risco de entrar em guerra (não, pois não?), logo, não precisamos de nos abastecer de leite, bolachas e cervejas em quantidades industriais... É certo que comprar em grandes quantidades adia a próxima ida ao supermercado mas, bolas, para tudo há um limite.
E o limite, para mim, foi claramente ultrapassado pelo marido da minha amiga a.
Como diria o Malato, «isto é verdade, não é só publicidade»... a a. contou-nos, aqui, que o marido levou para casa, um destes dias, seis, atenção, eu disse SEIS, pacotes de manteiga...
Se isto não é ultrapassar todos os limites do racional, o que será...

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Um momento

Hoje acordei assim. Mais ou menos. Estou outra vez a chocar uma constipação e isso explica, parcialmente, este meu estado um bocado catatónico.
Não é que esteja triste. Não é bem isso. Mas também não estou assim muito bem disposta, é verdade.
Dói-me a garganta. O raio do ar condicionado ainda me mata!
Já estou a tomar as drogas do costume mas este primeiro dia de "choco" arrasa sempre comigo. Sinto-me... descompensada.
Pronto, é isto.
Andava por aqui assim e depois tive um momento. Um momento feliz. Quem disse que a felicidade não é isso mesmo, um momento de alegria num dia aparentemente murcho?
O telefonema de um amigo é coisa para me pôr bem disposta. Ainda para mais quando o amigo nos dá boas notícias. Quando sinto na voz dele que os dias piores já passaram.
Ainda para mais este amigo, que tem o condão de aparecer, às vezes, em dias ou em momentos em que estou assim, mais lá para baixo do que lá para cima.
Íamos beber um café mas afinal não deu. Não faz mal nenhum. Bebemos para a próxima. Falar com ele já me fez bem. Fez-me tirar a mão do queixo e "não penses mais nisso...".

terça-feira, 26 de setembro de 2006

As pessoas do passado

No sábado fui a um casamento. Isto foi bastante positivo. Por diversas razões.
Foi, antes de mais, positivo para os noivos. Porque casaram e estavam muito felizes. Vão ser muito felizes, assim o espero.
Também foi positivo para os pais, para a família e para os amigos, que partilharam (partilhámos) com eles aquele momento.
Mas foi (e agora vou ser muito egoísta) muito positivo também para mim.
Vejamos. Reencontrei amigos que há anos não via. Mais positivo que isto é difícil.
Estava lá o g., que foi o namorado dos 18, dos 19 e dos 20, coincidindo com a altura em que estava a tirar o curso. Fase muito importante da minha vida, já se vê.
Estava lá com a v., que está grávida. Também eles têm casamento marcado, para o ano que vem.
Somos todos muito mais crescidinhos, agora. Eu sou, ele também. E soube-me bem este reencontro.
Acho mal que os ex-namorados deixem de relacionar-se. Acho mesmo muito mal. Irónico, como é que pessoas que num momento são tão importantes nas nossas vidas, pessoas com as quais partilhamos tudo, até a nossa intimidade, de um dia para o outro deixam, pura e simplesmente, de ter lugar. Deixam de caber, como se outras pudessem ocupar o seu espaço...
As outras, as pessoas que vêm depois, só ocupam o espaço que ficou vazio durante algum tempo. Depois, com jeitinho, todos se acomodam.
No meu coração, estão acomodados. E o g. tem o seu lugar cativo. Ainda que tenham passado dez anos. Hão-de passar 20, 30 e, se Deus quiser, vai continuar a morar cá.
Aproveitámos para pôr a conversa em dia. E como são diferentes as conversas aos 30... Como é totalmente diferente aquilo que nos move, aquilo que nos toca, aquilo que sentimos. E ele prestes a ser pai...
Tivémos uma conversa franca. Franca como talvez não fossem as conversas que tínhamos naquele tempo. Tínhamos 18 anos (já disse, certo?). Sem medir as palavras, sem segredos, sem convenções, sem premeditação.
Sabe bem, ter um pretérito. Ter um passado. É bom. E são (quase todas) boas as pessoas que fazem parte do meu passado. Tive sorte, se calhar. Tenho sorte. Porque as pessoas do passado ainda podem ser as do meu presente.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Marcante...

Já me esquecia.
Fiquei a saber que estamos a viver o Equinócio de Outono.
É nesta altura que o Sol passa pelo equador celeste. Quando isto acontece, o dia e a noite têm uma duração igual (!!!).
Acho isto extraordinário.
E é com este pensamento que avanço para o fim-de-semana...

O amor...

... é um lugar estranho.
Ah, pois é!

Crazy... just like me

Estava a ouvir e a (tentar) cantar, pela 537.ª vez, a música do Gnarls Barkley que se transformou, oficialmente, na minha música favorita da actualidade.
Bem, a música não é nova. Andei a ouvi-la o Verão todo. Mas por mais que a ouça, não me canso. É muito bom astral. Lá está, é daquelas que me faz logo dar ao pézinho. Gosto disso.
Tendo em conta que a música se chama "Crazy", acho que isso é um excelente indicador do meu estado de espírito.
A minha parte favorita é mesmo quando ele diz "But it wasn't because I didn't know enough / I just knew too much". Pronto, eu tenho destas coisas, gosto de partes específicas das músicas. Até pode ser só uma palavra. Prendo-me a isso.
...
Reli o último parágrafo... qualquer psiquiatra não teria dúvidas em mandar internar-me...

Santiago e Santo André


Regressei ontem de dois dias passados em Santiago do Cacém. Estive com a e., aqui do gabinete, no Encontro de Comunicação Autárquica. O ECA, como passámos a tratá-lo, de forma carinhosa :)
Tenho trabalho em atraso e mesmo sem querer acabei por dar trabalho a colegas que tiveram de me substituir enquanto não estive, mas estou muito satisfeita com os resultados desta viagem.
Ontem, enquanto vínhamos no carro, comentávamos que nos sentimos estúpidas por não aproveitar mais oportunidades deste tipo. Que raio, aqui fechadas, neste mundinho, estamos a perder pontos. Isto pode parecer básico, mas faz-nos mesmo bem, sair daqui, destas quatro paredes, para conhecer pessoas que desenvolvem exactamente o mesmo trabalho que nós, mas com outras condições, noutros contextos, com outro tipo de meios ao seu dispôr.
Por outro lado, acho que há anos não conversava tanto com uma colega que, bolas, trabalha comigo todos os dias e está mesmo aqui ao pé... e as pessoas podem estar tão perto e tão longo ao mesmo tempo, não é?
Chegámos à conclusão que somos umas privilegiadas. Temos, de facto, o nosso gabinete muito bem estruturado e produzimos trabalho cuja qualidade é conhecida e reconhecida fora de portas! Muito bom!
Fizémos amiguinhos. De Amarante, a Alexandra, a Olga e o Prof. Nicolau, muito boa gente, 5*, do Porto, as grávidas giras, Susana e Manuela, muito divertidas.
Foram dois dias muito bem passados e voltámos cheias de ideias para pôr em prática. A primeira delas é que para o ano há mais. Em Portimão.
Quanto a Santiago e a Santo André, recomendo. Particularmente a Lagoa de Santo André, onde existe um centro de interpretação ambiental que desenvolve um trabalho muito interessante com aves.
É um sítio fantástico, de uma beleza natural muito intensa e inspiradora, ... lindo, lindo, lindo...

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

E perguntamos nós...

... para que servem as encruzilhadas da vida...
O Jorge Palma deve ter uma música que explica tudo (sim, porque o sentido da vida está TODO nas letras que ele escreve!), por isso vou para casa ouvir o CD à procura de respostas!

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Pentium IV

Tenho um computador novo. No trabalho. Estou feliz da vida. Não é por nada, mas ajuda-me a fazer o meu trabalho como deve ser.
Até à passada segunda-feira tinha um dinossaurio sentado em cima da mesa. Era o computador que tinha herdado do meu antecessor, há três anos e tal. Um Pentium III. (nota: isto para mim é japonês, mas quando o digo em público causa grande impacto, as pessoas abrem a boca de espanto, dizem "aaaahhhhhh" em coro, portanto, calculo que um Pentium III seja uma coisa já muito ultrapassada...).
Agora tenho um Pentium IV (todos: "ahhhhhhhh!", mas com uma entoação diferente...). E pronto. Perfeito. Só lhe falta servir cafés!

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Só um pequeno apontamento...

... é que tenho muito trabalhinho para fazer, por isso, só para que fique registado, também gosto da chuva.
Principalmente desta primeira chuva que anuncia o Outono. Esta, que está a cair lá fora, desde a hora de almoço.
Claro que estou de sandálias. E a tremer.
De frio.
Mas consola-me o bem que faz a chuvinha. Lava.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Também quero ser uma punk rocker...

É uma descoberta recente, esta música, que é daquelas que me põe mesmo bem disposta. Chama-se "I wish I was a punk rocker (with flowers in my hair)" e gostei dela à primeira!
Entretanto, já sei que a menina se chama Sandi Thom e que esta música faz parte do seu primeiro álbum. Muito boa onda. Estou a ouvir as outras músicas e já estou a dar ao pézinho!...
Com uma particularidade, para mim muito interessante - o título do álbum: "Smile... it confuses people"... o que não deixa de ser uma grande verdade... só por causa disso, aqui vai um granda sorriso :)))

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Laurear o queijo

Aviso prévio: isto pode parecer estranho e dar uma imagem bizarra da minha família... mas aconteceu mesmo...
A minha Avó tem 84 anos. E vive sozinha, por vontade própria, a 400 quilómetros de Lisboa. Até aqui, tudo (mais ou menos) normal. Durante todo o dia de ontem, domingo, não conseguimos falar com ela, como é costume. O telefone chamava, chamava, e nada. Ao final da tarde, começámos a ficar preocupados. Às oito da noite, estávamos em pânico.
Para nos sentirmos acompanhados, pela hora de jantar já tínhamos alargado o pânico a toda a aldeia, a toda a família e... à Guarda Nacional Republicana, que se apressou a enviar uma patrulha, para bater à porta da Avó.
Nada. «A senhora não está em casa». Pois, em casa não estava. Nem em nenhum dos sítios onde pensámos que pudesse estar.
Restava uma suspeita. As Festas de Nossa Senhora da Pena, romaria muito afamada. Mas como confirmá-la? Restava esperar...
Foi o que fizémos. A Avó saiu, passou o dia na festa, com as amigas, regressou a casa já tarde, adormeceu, não ouviu o telefone, que tocou a noite inteira, e acordou hoje, fresca e bem-disposta.
«Mãe, onde é que andou? Estávamos raladíssimos consigo! Parece impossível!»
«Eu? Ora essa, fui à festa!»
Avós... dá-se-lhes um bocadinho de liberdade e é isto... :)
Graças a Deus, está tudo bem!

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Manias...

Ontem incompatibilizei-me com uma pessoa aqui do trabalho. Não é frequente isto acontecer. Lembro-me de ter acontecido, mas não é, de todo, comum.
Tenho a mania de pensar que sou sempre capaz de gerar consensos. Deve ser uma coisa que me ficou dos oito anos em que fui, consecutivamente, chefe e sub-chefe de turma. Não encaro isto como um defeito. É uma característica. Mas começo a perceber (ainda vou a tempo?) que isto de estar bem com Deus e com o Diabo e ainda tentar que os dois se entendem não é tão fácil agora como era no liceu...
De maneiras que travei-me de razões com alguém com quem a única coisa que tenho em comum é mesmo trabalharmos no mesmo sítio. Aborreci-me. Barafustei, praguejei, enfim...
Hoje disse-lhe "bom dia" de manhã. Respondeu-me. E acho que já me passou. Mas que não volte a meter-se comigo... :)

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Acasos

Nota prévia: a semana passada tinha dentro de mim uma constipação em potência. Em resultado de ter passado dois dias a apanhar sol, essa constipação revelou-se, ontem, em forma de sucessivos ataques de espirros. Agora digo "dariz" em vez de "nariz". E as pessoas perguntam: "estás constipada?". "dão", "dão" estou...

Quanto à minha vida, propriamente dita - estava a falar com alguém sobre a forma, por vezes curiosa, como os amigos entram nas nossas vidas.
Ora, eu, que tenho muita tendência para extrapolar, pus-me a magicar sobre o assunto.
Realmente, é verdade. Temos aqueles amigos que chegaram de forma "normal" - colegas de turma, colegas de trabalho, vizinhos. Depois temos os irmãos destes amigos, os maridos e mulheres destes amigos, que se tornam nossos amigos. E depois temos outros.
E é aqui que começo a pensar que tenho alguns destes "outros". Pessoas com as quais nos cruzámos, por uma ou outra razão, pessoas que teríamos esquecido, pessoas com as quais provavelmente não voltaríamos a falar, e que por um motivo ou por outro, passaram a fazer parte das nossas vidas, permanecendo, por perto, ao longo dos anos.
Gosto destes amigos porque podemos, de tempos a tempos, voltar a dizer "lembras-te, da forma como nos conhecemos?". E rir.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Caso Mateus (?!?!?!)

Ontem estive a ver o "Prós e Contras", no Canal 1. Pronto. Será que sou só eu que acho que Portugal passava bem sem isto? Não estou a referir-me ao programa, que acho excelente, estou a referir-me ao circo em torno do tal do Mateus que, coitado, já deve ter tido vontade de se atirar ao mar com uma pedra ao pescoço!
Eu até já percebi, o que se passa. Até consigo entender as razões de uns e de outros. Agora a Liga e a Federação, poupem-me! O que é aquilo? E a FIFA, a ameaçar, ou se portam bem, ou vai tudo para o canto da sala, com umas orelhas de burro, que é como quem diz, não vos queremos no meio de nós, seus bárbaros!
E que tal se deixássemos de pertencer à FIFA? Passávamos a jogar só aqui, em Portugal, uns contra os outros, e pronto! Devem existir outros países que não fazem parte da FIFA... a Selecção jogava com esses!
Quem sabe não ganhávamos e tornávamo-nos, finalmente, campeões do MUNDO PARALELO!
Afinal, quem é a FIFA para dizer "ah e tal o mundo somos nós"?
Já estou como dizia a Fátima Campos Ferreira, "senhor major, isto aqui não é a Liga, é o Prós e Contras, e aqui quem manda sou eu!"... pois eu digo, "isto aqui não é a FIFA, é o meu blog, aqui quem manda sou eu!".
Ainda hei-de saber quais são os países que não fazem parte da FIFA... será que lá se joga futebol?

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Dentro de água...

... era onde eu devia estar. Água salgada e eu lá dentro.

Segunda ritmada

No sábado fui à praia. E no domingo também. Carreguei as pilhas. Acho que consegui estar imóvel, em cima da toalha, durante mais de meia hora! A sentir o sol............ahahahahahahahah! Espectáculo!
Por isso (também por isso...) vim trabalhar ainda mais bem disposta!
Para ajudar, o rádio do carro deu-me de presente o "I'm a believer", dos Smash Mouth... a música do Shrek... está visto que tive que cantar, bem alto, para desespero dos condutores parados, ao meu lado, nos semáforos!
Toca a dar ao pézinho...

Thought love was
More or less a given thing
The more I gave the less
I got, oh yeah
What's the use in trying
All you get is pain
When I wanted sunshine
I got rain

And then I saw her face
Now I'm a believer
Not a trace
Of doubt in my mind
I'm in love
I'm a believer
I couldn't leave her
If I tried

What's the use in trying
All you get is pain
When I wanted sunshine
I got rain

Mais tarde, no trabalho, atacou-me a nostalgia da adolescência! Culpa do VH1, que decidiu atirar-me para cima o "Patience"... Guns'n'Roses... gosto particularmente desta parte:

I been walkin' the streets at night
Just tryin' to get it right
Hard to see with so many around
You know I don't like
Being stuck in the crowd
And the streets don't change
But baby the name
I ain't got time for the game
Cause I need you
Yeah, yeah, but I need you
Oo, I need you
Whoa, I need you
Oo, all this time

E do assobio... e da guitarra... isto ouvido à distância ainda soa melhor... ai, belos anos!
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