segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Laurear o queijo

Aviso prévio: isto pode parecer estranho e dar uma imagem bizarra da minha família... mas aconteceu mesmo...
A minha Avó tem 84 anos. E vive sozinha, por vontade própria, a 400 quilómetros de Lisboa. Até aqui, tudo (mais ou menos) normal. Durante todo o dia de ontem, domingo, não conseguimos falar com ela, como é costume. O telefone chamava, chamava, e nada. Ao final da tarde, começámos a ficar preocupados. Às oito da noite, estávamos em pânico.
Para nos sentirmos acompanhados, pela hora de jantar já tínhamos alargado o pânico a toda a aldeia, a toda a família e... à Guarda Nacional Republicana, que se apressou a enviar uma patrulha, para bater à porta da Avó.
Nada. «A senhora não está em casa». Pois, em casa não estava. Nem em nenhum dos sítios onde pensámos que pudesse estar.
Restava uma suspeita. As Festas de Nossa Senhora da Pena, romaria muito afamada. Mas como confirmá-la? Restava esperar...
Foi o que fizémos. A Avó saiu, passou o dia na festa, com as amigas, regressou a casa já tarde, adormeceu, não ouviu o telefone, que tocou a noite inteira, e acordou hoje, fresca e bem-disposta.
«Mãe, onde é que andou? Estávamos raladíssimos consigo! Parece impossível!»
«Eu? Ora essa, fui à festa!»
Avós... dá-se-lhes um bocadinho de liberdade e é isto... :)
Graças a Deus, está tudo bem!

1 comentário:

Anónimo disse...

Por que nao:)

    follow me on Twitter