terça-feira, 31 de outubro de 2006
Quatro anos, hoje
As flores. O cartão. O número de telemóvel. Foi hoje. Ele disse que daí a quatro anos estaríamos casados. E não é que acertou...
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
Slow food...
Planos parcialmente cumpridos, no que ao fim-de-semana diz respeito.
Fomos ver o "Filme da Treta" e foi só rir, tal como previa. De entre as melhores tiradas, destaco:
- "gordo que nem um CHARCALOTE" (estive dez minutos a tentar recompor-me desta...)
- "Deus mastiga" (quem é que se lembra disto?!?)
e, last but nos least,
- "estamos tiques" ("tiques" em lugar de "quites", boa? desculpem, é lindo!)
Rir é bom!
Quanto ao festival de Santarém, optámos por poupar uma criança de dois anos à confusão e acabámos a jantar no tranquilo e soberbo "Alqueva", que é um pedacinho de Alentejo na Amadora (?!).
A comer assim, vamos, certamente, ficar gordos que nem charcalotes, mas quem quer saber disso? As entradas são inenarráveis (uma salva de palmas para os torresmos caseiros!) e o que se lhes seguiu, meu Deus... migas de espargos com plumas de porco preto (não conhecia esta parte do porco, as plumas, e é bom como tudo!). A r. foi nos secretos e os homens optaram pelo naco de boi, que também estava saboroso.
A r. e o j. deliciaram-se, depois, com a sericaia e nós experimentámos o manjar do abade... Ovação, por favor, de pé...
Muito bom, para brindar aos 30 anos do j. (mais um, a virar a esquina das três décadas...).
O aniversariante disse, e com razão, que é bom saber que se pode comer excelente comida do Alentejo sem ter de fazer 200 quilómetros... é bem verdade.
Numa das revistas do fim-de-semana descobri, entretanto, um artigo que dava a conhecer um outro restaurante, ainda mais perto, que serve, segundo pode ler-se, "comida alentejana no mais elevado, erudito e fascinante sentido do termo".
Chama-se "Sabores do Monte" e fica no Monte Estoril. Home, sweet home...
Fomos ver o "Filme da Treta" e foi só rir, tal como previa. De entre as melhores tiradas, destaco:
- "gordo que nem um CHARCALOTE" (estive dez minutos a tentar recompor-me desta...)
- "Deus mastiga" (quem é que se lembra disto?!?)
e, last but nos least,
- "estamos tiques" ("tiques" em lugar de "quites", boa? desculpem, é lindo!)
Rir é bom!
Quanto ao festival de Santarém, optámos por poupar uma criança de dois anos à confusão e acabámos a jantar no tranquilo e soberbo "Alqueva", que é um pedacinho de Alentejo na Amadora (?!).
A comer assim, vamos, certamente, ficar gordos que nem charcalotes, mas quem quer saber disso? As entradas são inenarráveis (uma salva de palmas para os torresmos caseiros!) e o que se lhes seguiu, meu Deus... migas de espargos com plumas de porco preto (não conhecia esta parte do porco, as plumas, e é bom como tudo!). A r. foi nos secretos e os homens optaram pelo naco de boi, que também estava saboroso.
A r. e o j. deliciaram-se, depois, com a sericaia e nós experimentámos o manjar do abade... Ovação, por favor, de pé...
Muito bom, para brindar aos 30 anos do j. (mais um, a virar a esquina das três décadas...).
O aniversariante disse, e com razão, que é bom saber que se pode comer excelente comida do Alentejo sem ter de fazer 200 quilómetros... é bem verdade.
Numa das revistas do fim-de-semana descobri, entretanto, um artigo que dava a conhecer um outro restaurante, ainda mais perto, que serve, segundo pode ler-se, "comida alentejana no mais elevado, erudito e fascinante sentido do termo".
Chama-se "Sabores do Monte" e fica no Monte Estoril. Home, sweet home...
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Comidinha boa...
As semanas passam a correr, facto que me perturba muito. Mas, enfim, é 6.ª feira e amanhã, se Deus quiser, vou estar aqui... alambazando-me... hoje, se tudo correr bem, vamos ver o "Filme da Treta". Vai ser só rir. Depois partilho, as minhas gargalhadas.
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
Made my day!
Nota 1 - "Receber a visita inesperada de um amigo querido" é uma daquelas coisas que está no meu top 10 de "acontecimentos que contribuem para um dia feliz".
Aconteceu hoje. Damos por nós a rir e a balbuciar frases como "ó pá...estás na mesma..." e outras melosas e tontas, porque o tempo de um café não dá para dizer tudo o que interessa, para pôr a escrita toda em dia, mas dá, isso sim, para olharmos um para o outro e dizer "ó pá...".
Isto pode parecer ridículo, mas quando uma amizade ultrapassa a fasquia dos, digamos, dez anos, é-nos permitido ser ridículos...
Nota 2 - Não se compara à visita do a., mas também tem contribuído para me pôr bem disposta, esta música catita do James Morrison, que agora passa insistentemente na telefonia e na emetêvê... É bonita, soa bem, e o clip está bem esgalhado... Eu canto... em estrangeiro é assim...
You want to stay with me in the morning
You only hold me when I sleep,
I was meant to tread the water
Now I've gotten in too deep,
For every piece of me that wants you
Another piece backs away.
E AGORA TODOS:
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
ESTA PARTE É PARTICULARMENTE JEITOSA:
You already waited up for hours
Just to spend a little time alone with me,
And I can say I've never bought you flowers
I can't work out what the mean,
I never thought that I'd love someone,
That was someone else's dream.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause someday I might call you from my heart,
But it might me a second too late,
And the words I could never say
Gonna come out anyway.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
Know my heart, know my heart, know my heart
Aconteceu hoje. Damos por nós a rir e a balbuciar frases como "ó pá...estás na mesma..." e outras melosas e tontas, porque o tempo de um café não dá para dizer tudo o que interessa, para pôr a escrita toda em dia, mas dá, isso sim, para olharmos um para o outro e dizer "ó pá...".
Isto pode parecer ridículo, mas quando uma amizade ultrapassa a fasquia dos, digamos, dez anos, é-nos permitido ser ridículos...
Nota 2 - Não se compara à visita do a., mas também tem contribuído para me pôr bem disposta, esta música catita do James Morrison, que agora passa insistentemente na telefonia e na emetêvê... É bonita, soa bem, e o clip está bem esgalhado... Eu canto... em estrangeiro é assim...
You want to stay with me in the morning
You only hold me when I sleep,
I was meant to tread the water
Now I've gotten in too deep,
For every piece of me that wants you
Another piece backs away.
E AGORA TODOS:
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
ESTA PARTE É PARTICULARMENTE JEITOSA:
You already waited up for hours
Just to spend a little time alone with me,
And I can say I've never bought you flowers
I can't work out what the mean,
I never thought that I'd love someone,
That was someone else's dream.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause someday I might call you from my heart,
But it might me a second too late,
And the words I could never say
Gonna come out anyway.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
Know my heart, know my heart, know my heart
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Salero
Em relação às sondagens feitas em Portugal e em Espanha sobre uma hipotética união dos dois países... Parece, então, que quase metade dos espanhóis inquiridos não se importavam nada pôr as "manitas" em cima de nós (salvo seja...).
Claro que a maioria defende que o "novo" país deveria continuar a chamar-se Espanha. E na família real também ninguém toca.
Uma sondagem divulgada pelo "Sol" há umas semanas apontava, basicamente, no mesmo sentido, com 28% dos inquiridos portugueses a clamar "Espanha, possui-me!".
Das pessoas com quem falei a este respeito, mais ou menos a sério, todas aplaudem a ideia. Os motivos, os dos costume, salários equiparados aos espanhóis, nível de vida, IVA, blá, blá, blá, blá...
Eu, pessoalmente, adoro Espanha. Pelo-me por uma ida a Badajoz (sou mesmo povo!). Gosto da comida, gosto de tapas, gosto de ir comer ao Lizarran, gosto de cañas, gosto do bom astral, gosto do Filipe e da Letizia, GOSTO!
O que não podemos esquecer é que sermos "anexados" por Espanha não faria de nós espanhóis, pura e simplesmente. Ser espanhol é uma coisa, ser português é outra.
Sermos "engolidos" por Espanha não faria com que, de repente, no final de um dia de trabalho, passássemos a ir passear com os nossos filhos para o jardim, até às tantas, sem preocupações de horários. Não faria com que saíssemos dos empregos e fossemos todos beber umas e outras com os amigos. Não significava que passávamos a saber fazer "boquerones" em vinagre. Não faria com que passássemos a dominar a arte do "bater castanholas". Não nos tornaria mais descontraídos ou mais alegres.
Porque a diferença não está no nome que se dá ao país. A diferença, neste caso, está, como toda a gente bem sabe, no "salero"... e esse, ou se tem, ou, como é o nosso caso, não se tem...
Claro que a maioria defende que o "novo" país deveria continuar a chamar-se Espanha. E na família real também ninguém toca.
Uma sondagem divulgada pelo "Sol" há umas semanas apontava, basicamente, no mesmo sentido, com 28% dos inquiridos portugueses a clamar "Espanha, possui-me!".
Das pessoas com quem falei a este respeito, mais ou menos a sério, todas aplaudem a ideia. Os motivos, os dos costume, salários equiparados aos espanhóis, nível de vida, IVA, blá, blá, blá, blá...
Eu, pessoalmente, adoro Espanha. Pelo-me por uma ida a Badajoz (sou mesmo povo!). Gosto da comida, gosto de tapas, gosto de ir comer ao Lizarran, gosto de cañas, gosto do bom astral, gosto do Filipe e da Letizia, GOSTO!
O que não podemos esquecer é que sermos "anexados" por Espanha não faria de nós espanhóis, pura e simplesmente. Ser espanhol é uma coisa, ser português é outra.
Sermos "engolidos" por Espanha não faria com que, de repente, no final de um dia de trabalho, passássemos a ir passear com os nossos filhos para o jardim, até às tantas, sem preocupações de horários. Não faria com que saíssemos dos empregos e fossemos todos beber umas e outras com os amigos. Não significava que passávamos a saber fazer "boquerones" em vinagre. Não faria com que passássemos a dominar a arte do "bater castanholas". Não nos tornaria mais descontraídos ou mais alegres.
Porque a diferença não está no nome que se dá ao país. A diferença, neste caso, está, como toda a gente bem sabe, no "salero"... e esse, ou se tem, ou, como é o nosso caso, não se tem...
(re)começar...
Tenho-me tornado mais positiva e optimista. Acho que este ano, este que caminha a passos largos para o final, foi importante para mim também neste aspecto. Não sei se foram as circunstâncias, as experiências ou as pessoas, o que é certo é que me sinto mais crente e mais feliz, por conseguir encarar a vida mais pelo lado "up" do que pelo lado "down".
Isto vem a propósito de alguma coisa. Ando a torcer por uma amiga. Ando a torcer para que tudo se componha. Ando a torcer para que se deixem de coisas e se amem, pura e simplesmente.
É fácil, para quem está de fora, eu sei. É que não gosto de finais tristes, mesmo que ela me diga que a tristeza de hoje pode ser a felicidade de amanhã.
Talvez seja egoísmo, não sei, mas ando mesmo a torcer por eles. Por mais que ela me diga que talvez o certo seja seguirem separados e não juntos, não me convenço. Se calhar porque não é isso que os olhos dela me dizem. Ou se calhar porque me tenho tornado mais positiva e optimista.
Melhor é sempre possível, certo?
O Palma sabe, quando diz, "Enquanto houver estrada para andar/A gente vai continuar/
Enquanto houver estrada para andar/Enquanto houver ventos e mar/A gente não vai parar/Enquanto houver ventos e mar".
Isto vem a propósito de alguma coisa. Ando a torcer por uma amiga. Ando a torcer para que tudo se componha. Ando a torcer para que se deixem de coisas e se amem, pura e simplesmente.
É fácil, para quem está de fora, eu sei. É que não gosto de finais tristes, mesmo que ela me diga que a tristeza de hoje pode ser a felicidade de amanhã.
Talvez seja egoísmo, não sei, mas ando mesmo a torcer por eles. Por mais que ela me diga que talvez o certo seja seguirem separados e não juntos, não me convenço. Se calhar porque não é isso que os olhos dela me dizem. Ou se calhar porque me tenho tornado mais positiva e optimista.
Melhor é sempre possível, certo?
O Palma sabe, quando diz, "Enquanto houver estrada para andar/A gente vai continuar/
Enquanto houver estrada para andar/Enquanto houver ventos e mar/A gente não vai parar/Enquanto houver ventos e mar".
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Viva a segunda-feira!
A tarde de ontem pedia sesta. Pedia tanto, e pediu com tanta força, que eu, fraca, cedi. Lembro-me de serem cinco da tarde e de estar a chover muito. O a. tinha saído e a SIC Comédia fez-me companhia durante aproximadamente cinco minutos.
Aterrei no sofá. Depois tive a sensação de ter sonhado com carros. Falso. Não sonhei. Havia, de facto, carros. Fórmula 1, porque o a. regressou entretanto, para ver o Shumacker não ganhar. Temos pena. O Shumacker sempre me irritou um bocadinho. E o Allonso é espanhol. E giro, convenhamos. E campeão do Mundo, agora. Eh, eh, eh!
Mesmo decepcionado com a não-vitória do irritante alemão, o meu marido acordou-me, da sesta, eram para aí umas nove horas, dizendo-me precisamente aquilo que eu queria ouvir... "há castanhas assadas...".
Lá em casa cultivamos hábitos alimentares estranhos. Castanhas assadas ao jantar. Souberam-me pela vida. A coroar esta tarde de ócio, Best Of de Gato Fedorento no Canal 1... Ora aí está o que é!
Domingo tranquilo não deixava adivinhar a segunda-feira de reboliço que estou a viver. Além do volume de trabalho que me deixa alucinada, soube-se, hoje, que para a semana vão entrar por aqui dentro uns senhores para substituir toda a instalação eléctrica do estaminé.
Isto implica barulho e pó. Implica que enquanto os senhores estiverem a trabalhar nós não vamos poder fazer o mesmo. Implica revolução. O pânico está instalado! E eu... tudo bem! ;)
Aterrei no sofá. Depois tive a sensação de ter sonhado com carros. Falso. Não sonhei. Havia, de facto, carros. Fórmula 1, porque o a. regressou entretanto, para ver o Shumacker não ganhar. Temos pena. O Shumacker sempre me irritou um bocadinho. E o Allonso é espanhol. E giro, convenhamos. E campeão do Mundo, agora. Eh, eh, eh!
Mesmo decepcionado com a não-vitória do irritante alemão, o meu marido acordou-me, da sesta, eram para aí umas nove horas, dizendo-me precisamente aquilo que eu queria ouvir... "há castanhas assadas...".
Lá em casa cultivamos hábitos alimentares estranhos. Castanhas assadas ao jantar. Souberam-me pela vida. A coroar esta tarde de ócio, Best Of de Gato Fedorento no Canal 1... Ora aí está o que é!
Domingo tranquilo não deixava adivinhar a segunda-feira de reboliço que estou a viver. Além do volume de trabalho que me deixa alucinada, soube-se, hoje, que para a semana vão entrar por aqui dentro uns senhores para substituir toda a instalação eléctrica do estaminé.
Isto implica barulho e pó. Implica que enquanto os senhores estiverem a trabalhar nós não vamos poder fazer o mesmo. Implica revolução. O pânico está instalado! E eu... tudo bem! ;)
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Oh, happy day...
Fim-de-semana à porta. Um daqueles que eu gosto, com compromissos marcados para sábado de manhã, sábado à tarde, sábado à noite, domingo de manhã e domingo à tarde... Ah, pois é... O fim-de-semana é para isso mesmo. Compras com a Mãe, almoço com os Pais, noite em casa de amigos, pequeno-almoço com as amigas e uma festa de aniversário pelo meio... Inventa-se tempo porque há vontade. E assim tudo se faz com prazer!
A semana que vem há-de ser mais calma do que a que hoje termina. :)
A semana que vem há-de ser mais calma do que a que hoje termina. :)
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Faz trovoada...
- os grandes portugueses;
- uma sondagem feita em Espanha sobre a anexação de Portugal;
- outra vez o aborto;
- os casamentos e o fim deles;
...
Assim vai a minha lista de coisas sobre as quais quero escrever e... não consigo!
Como tal, e por falta de tempo, limito-me a fazer conversa sobre o tempo que faz.
A trovoada. Coisa mai'linda! Há fenómeno natural mais intensamente avassalador que a trovoada? Não há! E vê-la a cair no mar? Espectáculo! Gosto! É completa e totalmente maior que todos nós. É intenso. É brutal! Gostamos de colar o nariz ao vidro, apagar as luzes de casa e, pura e simplesmente, ficar em silêncio perante a sua grandeza, enquanto o céu se ilumina e a noite se faz dia... A ver se arranjo uma imagem catita para pespegar aqui... logo que tenha tempo...
- uma sondagem feita em Espanha sobre a anexação de Portugal;
- outra vez o aborto;
- os casamentos e o fim deles;
...
Assim vai a minha lista de coisas sobre as quais quero escrever e... não consigo!
Como tal, e por falta de tempo, limito-me a fazer conversa sobre o tempo que faz.
A trovoada. Coisa mai'linda! Há fenómeno natural mais intensamente avassalador que a trovoada? Não há! E vê-la a cair no mar? Espectáculo! Gosto! É completa e totalmente maior que todos nós. É intenso. É brutal! Gostamos de colar o nariz ao vidro, apagar as luzes de casa e, pura e simplesmente, ficar em silêncio perante a sua grandeza, enquanto o céu se ilumina e a noite se faz dia... A ver se arranjo uma imagem catita para pespegar aqui... logo que tenha tempo...
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Help!
Tanta coisa para dizer e tão pouco tempo... Toneladas de textos para escrever... Socorro! A inspiração esgota-se... Apetece-me ficar aqui mas não posso. Tenho trabalho para fazer e os prazos não se alargam. Ai, a minha vida! :) O que me vale é o sorriso, mesmo!
terça-feira, 17 de outubro de 2006
O referendo
As atenções voltam-se esta semana para o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez e, em particular, para o teor da pergunta a colocar aos portugueses.
Não tenho quaisquer dúvidas sobre o meu voto, em referendo. A minha posição é claramente a favor, vou votar sim, e nem sinto necessidade de me justificar a esse respeito.
Se ainda não me sinto convencida em relação a alguma coisa, essa coisa é a necessidade de referendar esta matéria. A este repeito não tenho certezas. Mas parece-me, a mim, que o parlamento podia, talvez devesse, decidir a este respeito. Afinal fazem-no, relativamente a outras matérias, que afectam directamente a vida de milhões de portugueses, certamente mais do que os que alguma vez se verão confrontados com a questão da IVG.
O argumento da «consciência» de cada um também não me convence. Alterada a lei, caso o "sim" vença, permanecerá sendo uma questão de consciência, uma questão pessoal.
Perturba-me a ideia de assistir (outra vez) a uma campanha eleitoral a este respeito. Porque não vai ser uma campanha de esclarecimento. Vai ser um esgrimir de argumentos, sempre defendidos por quem não é imparcial, por quem luta pela defesa de uma ou outra posição. E a manipulação será inevitável. ´
É por isso que ainda não estou convencida relativamente à necessidade do referendo.
Não tenho quaisquer dúvidas sobre o meu voto, em referendo. A minha posição é claramente a favor, vou votar sim, e nem sinto necessidade de me justificar a esse respeito.
Se ainda não me sinto convencida em relação a alguma coisa, essa coisa é a necessidade de referendar esta matéria. A este repeito não tenho certezas. Mas parece-me, a mim, que o parlamento podia, talvez devesse, decidir a este respeito. Afinal fazem-no, relativamente a outras matérias, que afectam directamente a vida de milhões de portugueses, certamente mais do que os que alguma vez se verão confrontados com a questão da IVG.
O argumento da «consciência» de cada um também não me convence. Alterada a lei, caso o "sim" vença, permanecerá sendo uma questão de consciência, uma questão pessoal.
Perturba-me a ideia de assistir (outra vez) a uma campanha eleitoral a este respeito. Porque não vai ser uma campanha de esclarecimento. Vai ser um esgrimir de argumentos, sempre defendidos por quem não é imparcial, por quem luta pela defesa de uma ou outra posição. E a manipulação será inevitável. ´
É por isso que ainda não estou convencida relativamente à necessidade do referendo.
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Não fique aí a dormir
Aprendi a gostar de café, com os anos. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. O mesmo não aconteceu com a campanha de publicidade dos cafés Nicola. Confesso que não me fez ir a correr comprar Nicola lá para casa, mas lá que gosto da campanha, isso gosto.
Já me tinha apaixonado pelos pacotes de açúcar. Frases como «64% das pessoas beijam no primeiro encontro», «por cada aula de ginástica que falta, há 3 colegas que ficam com ar mais novo do que você» ou «59% das pessoas acreditam em amor à primeira vista», precedidas de «não fique aí a dormir», conquistaram-me.
Este mês, as ruas foram invadidas por novos mupis. A-d-o-r-o! Porque remetem para todos aqueles projectos que adiamos. Para todos aqueles sonhos que não concretizamos. Para tudo o que deixamos inacabado. E não devíamos.
O objectivo da Nicola é, certamente, aumentar as vendas. Mas quase que aposto que com mensagens publicitárias deste género também vão contribuir para "acordar" Portugal!
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Os 30
Hoje, ao almoço, tive, com um grupo de pessoas (pouco) mais novas que eu, uma conversa sobre a forma como encaramos a idade. A mais nova da mesa (indecentemente nova...) acha que todos os que são mais velhos que ela são, basicamente, velhos de mais. Coisas de gente nova.
No entanto, argumentou que a mãe, que tem 50 anos, não é velha. Chegou, depois, à conclusão, que as pessoas podem considerar-se "velhas" a partir dos 60.
Uma outra pessoa presente, mais velha que a primeira, discordou. Para ela, a velhice começa, oficialmente, aos 70.
Estávamos a rir e a dizer parvoíces a este respeito quando eu decidi dizer "tenham cuidado com o que dizem, porque já faço 30 este ano".
A mais nova quis saber se é, ou não, verdade que é nos 30 que a mulher está no seu auge.
Disse-lhe que sim. Que me sinto, mesmo, no meu auge. (E espero sentir o mesmo aos 40). Riu-se e disse, com aquela desfaçatez de quem tem 20 e poucos: "mantém a esperança...".
No entanto, argumentou que a mãe, que tem 50 anos, não é velha. Chegou, depois, à conclusão, que as pessoas podem considerar-se "velhas" a partir dos 60.
Uma outra pessoa presente, mais velha que a primeira, discordou. Para ela, a velhice começa, oficialmente, aos 70.
Estávamos a rir e a dizer parvoíces a este respeito quando eu decidi dizer "tenham cuidado com o que dizem, porque já faço 30 este ano".
A mais nova quis saber se é, ou não, verdade que é nos 30 que a mulher está no seu auge.
Disse-lhe que sim. Que me sinto, mesmo, no meu auge. (E espero sentir o mesmo aos 40). Riu-se e disse, com aquela desfaçatez de quem tem 20 e poucos: "mantém a esperança...".
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Quase perfeito
É de mim ou está um calor danado? Pronto, a esta hora já não, mas já esteve... Acho que nunca andei assim vestida até meados de Outubro... Ou se calhar já andei e não me lembro... Adiante...
Hoje tive um momento. Foi uma coisa assim meio surreal. A mim pareceu-me, pelo menos. Eu ía na rua. A andar. Na rua. Num sítio onde havia polícias, muitos, perfilados, alinhadinhos, uns ao lado dos outros. E havia colunas. E megafones. E música. Alta, muito alta. E a música era uma tão bonita, tão bonita, que me soou familiar, mas não sei de onde...
Fiquei com vontade de ouvir outra vez. Andei à procura, já sei que se chama "Quase perfeito" e é dos Donna Maria. Já me lembro, de os ter ouvido. É bonita. Mesmo. Quero!... Soa assim...
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
Hoje tive um momento. Foi uma coisa assim meio surreal. A mim pareceu-me, pelo menos. Eu ía na rua. A andar. Na rua. Num sítio onde havia polícias, muitos, perfilados, alinhadinhos, uns ao lado dos outros. E havia colunas. E megafones. E música. Alta, muito alta. E a música era uma tão bonita, tão bonita, que me soou familiar, mas não sei de onde...
Fiquei com vontade de ouvir outra vez. Andei à procura, já sei que se chama "Quase perfeito" e é dos Donna Maria. Já me lembro, de os ter ouvido. É bonita. Mesmo. Quero!... Soa assim...
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Treta
nota 1 - Para não soar tão ridículo, se calhar convém esclarecer que não eram minhocas mas sim lagartas. As que me andavam a comer as plantas. Digo "andavam" na esperança de as ter exterminado. Mas se calhar ainda andam. E eu... tudo bem!
nota 2 - Não sei se é bom ou mau mas estou curiosa para ver o "Filme da Treta". Vi a apresentação, no cinema, e fartei-me de rir. Os teasers que passam na rádio também são brutais. A frase "já sabes que fizeram um filme sobre nós em que tu também entras?" não me sai da cabeça. :)
nota 2 - Não sei se é bom ou mau mas estou curiosa para ver o "Filme da Treta". Vi a apresentação, no cinema, e fartei-me de rir. Os teasers que passam na rádio também são brutais. A frase "já sabes que fizeram um filme sobre nós em que tu também entras?" não me sai da cabeça. :)
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Pragas
Trabalho, muito trabalho, em cima da secretária. Mau dia, hormonalmente falando. E as plantas lá de casa a serem atacadas... por um minúsculo ser vivo que lhes come as folhas e pela «praga do pó branco», como lhe chama a Mãe...
Para aliviar o stress - e uma vez que ainda não tenho um saco de boxe para dar murros e pontapés - a caminho de casa vou munir-me de veneno e à noite vou acabar com as pragas... Minhocas, tenham medo, tenho muito medo. E fujam, porque A EXTERMINADORA vai a caminho!!!
Para aliviar o stress - e uma vez que ainda não tenho um saco de boxe para dar murros e pontapés - a caminho de casa vou munir-me de veneno e à noite vou acabar com as pragas... Minhocas, tenham medo, tenho muito medo. E fujam, porque A EXTERMINADORA vai a caminho!!!
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
2.ª geração
O lanche combinado em casa da j. na semana passada serviu para comunicar a boa nova ao «núcleo duro das cinco». A a. está grávida! Juntou-nos, a todas, para nos dar a notícia que nos fez gritar de alegria e, a ela, chorar, emocionada! Foi muito bonito!
Estou muito feliz, por ela, que desde há alguns meses manifestava o desejo de engravidar, e pelo c., que sob aquela capa de durão esconde um coração molinho de manteiga...
Aumenta, assim, a família. A família dos amigos, que acaba por ser um bocadinho a nossa também. Já temos uma segunda geração. A r., primeiro, depois a j., agora a a.
Ainda somos um grupo de miúdas do liceu, quando nos juntamos, na palhaçada, para dizer baboseiras. Com a diferença que de vez em quando entra uma menina na sala a chamar "mamã!" e uma delas responde "sim, amor?"... Parece mentira, parece que foi tudo ontem...
Felizmente, e tal como gostávamos de imaginar, hoje cada uma tem a sua casa, algumas de nós já têm filhos, e continuamos a juntar-nos, assim, ora para deitar conversa fora, ora para celebrar algo de tão importante e grandioso como a vinda ao Mundo de uma criança! Estamos crescidas! E o liceu... parece que foi ontem...
Estou muito feliz, por ela, que desde há alguns meses manifestava o desejo de engravidar, e pelo c., que sob aquela capa de durão esconde um coração molinho de manteiga...
Aumenta, assim, a família. A família dos amigos, que acaba por ser um bocadinho a nossa também. Já temos uma segunda geração. A r., primeiro, depois a j., agora a a.
Ainda somos um grupo de miúdas do liceu, quando nos juntamos, na palhaçada, para dizer baboseiras. Com a diferença que de vez em quando entra uma menina na sala a chamar "mamã!" e uma delas responde "sim, amor?"... Parece mentira, parece que foi tudo ontem...
Felizmente, e tal como gostávamos de imaginar, hoje cada uma tem a sua casa, algumas de nós já têm filhos, e continuamos a juntar-nos, assim, ora para deitar conversa fora, ora para celebrar algo de tão importante e grandioso como a vinda ao Mundo de uma criança! Estamos crescidas! E o liceu... parece que foi ontem...
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
A chamada ponte
Dias assim, como o de hoje, entalados entre um feriado e um fim-de-semana são bons porque:
a) há pouco trânsito;
b) há mais lugares no parque de estacionamento;
c) há menos gente no bar à hora de almoço;
d) há menos telefonemas, trabalha-se melhor;
e) amanhã é sábado.
a) há pouco trânsito;
b) há mais lugares no parque de estacionamento;
c) há menos gente no bar à hora de almoço;
d) há menos telefonemas, trabalha-se melhor;
e) amanhã é sábado.
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Tobias, The Dog
Hoje é o Dia do Animal. E parece-me que nunca falei sobre o Tobias. Erro, erro lamentável! Falha imperdoável da minha parte!
O Tobias é O cão. O Tobias é o cão mais inteligente do Universo. Também é o mais mal-cheiroso. E o mais lontra. E o mais alucinado. O Tobias é lindo e eu ADORO-O!
O Tobias apareceu lá em casa um destes dias... bem, na realidade foi há 12 anos... lembro-me que estava com a Mãe em casa, quando ouvimos um som estranho, vindo do hall de entrada do prédio. Mal abri a porta, para ver o que se passava, ele correu na minha direcção, entrou pela casa dentro e enfiou-se na casa de banho. Meteu as patas da frente dentro do bidé e pôs-se a lamber furiosamente a torneira. Estava com sede, boa?
A partir deste momento, a vida lá em casa nunca mais foi a mesma. Quando o Pai chegou a casa, já tínhamos decidido dar-lhe banho, porque estava imundo, e tratá-lo da ferida que tinha numa pata.
Pensámos em dá-lo a alguém. Mas ao fim de uma semana já não podíamos passar sem ele. Completamente louco, era e ainda é, destrói os tapetes todos lá de casa; ataca as visitas; salta para cima de toda a gente; odeia os carteiros; adora frango assado; ri-se para mim, quando me rio para ele... ó pá, é lindo, o meu cão!
O Tobias ficou a viver com os meus pais. Agora temos uma relação de pai divorciado com filhos. Estamos juntos ao fim-de-semana e estrago-o com mimos para compensar a ausência!
Antes de o termos adoptado, o Tobias pode ter sido abandonado. Ou perdeu-se. Ele estava ensinado, sabia como comportar-se dentro de casa.
Isso acontece a milhares de bichos que acabam a viver em canis. E depois há quem COMPRE cães. Quem dê fortunas!
Em Oeiras, até domingo, há cães e gatos para adoptar no jardim municipal. Haverá, certamente, por todo o País, canis e gatis onde é possível fazer o mesmo.
Às vezes, quando o Tobias fica especado a olhar para mim, a adorar-me basicamente, digo, na brincadeira, que vejo gratidão no olhar dele. E vejo mesmo. Ou então é gula... isto acontece muito quando estou a comer... ;)
ps: um grande saravá ao meu amigo v.h., que foi quem baptizou o Tobias!
terça-feira, 3 de outubro de 2006
É suposto...
Isto não é um queixume. Não é porque eu não posso queixar-me. Mas estas ideias andam a bailar-me na cabeça há já alguns dias e tenho mesmo de as despejar aqui.
Quando estamos casados há, digamos, um ano, as pessoas esperam que tenhamos filhos. E perguntam «então?!?», sabem, aquele «então?!?» de quem diz «vão despachar-se ou não?».
Felizmente, não há muitas pessoas que me façam esta conversa. Não há muitas, mas há algumas. E porquê? Ora, porque É SUPOSTO ter filhos depois de casar.
E é aqui que a coisa começa a dar-me que pensar. Esta história do «é suposto» rege toda a nossa vida. Se não, reparemos.
Em pequeninas. É suposto brincarmos com bonecas. Para as meninas que não o fazem, até arranjaram um epíteto, «maria-rapaz» (não, eu nunca fui uma). Depois. É suposto ir às aulas e ter boas notas. É suposto tirar um curso. É suposto arranjar um emprego. É suposto sair de casa dos pais. É suposto comprar casa. É suposto casar. É suposto ter um filho (lá está...). E depois outro. Porque não é suposto ter só um.
E fico-me por aqui, correndo o risco de me tornar maçadora...
Será que existe alguém, uma pessoazinha que seja, que tenha contrariado tudo isto. Que tenha ido contra todos os «é suposto»... e seja feliz.
Alguém que não tenha tirado um curso. E tenha o emprego dos seus sonhos.
Alguém que não tenha comprado casa. E viva numa alugada, que nunca vai ser sua, mas que é, simplesmente, perfeita.
Alguém que não tenha casado. Nem viva junto. Mas cuja casa raramente está vazia.
Alguém que não tenha filhos, nem tenha adoptado. Nem queira ter.
Alguém que não diga «é suposto».
Alguém que, apesar disso, seja brutalmente feliz.
Quando estamos casados há, digamos, um ano, as pessoas esperam que tenhamos filhos. E perguntam «então?!?», sabem, aquele «então?!?» de quem diz «vão despachar-se ou não?».
Felizmente, não há muitas pessoas que me façam esta conversa. Não há muitas, mas há algumas. E porquê? Ora, porque É SUPOSTO ter filhos depois de casar.
E é aqui que a coisa começa a dar-me que pensar. Esta história do «é suposto» rege toda a nossa vida. Se não, reparemos.
Em pequeninas. É suposto brincarmos com bonecas. Para as meninas que não o fazem, até arranjaram um epíteto, «maria-rapaz» (não, eu nunca fui uma). Depois. É suposto ir às aulas e ter boas notas. É suposto tirar um curso. É suposto arranjar um emprego. É suposto sair de casa dos pais. É suposto comprar casa. É suposto casar. É suposto ter um filho (lá está...). E depois outro. Porque não é suposto ter só um.
E fico-me por aqui, correndo o risco de me tornar maçadora...
Será que existe alguém, uma pessoazinha que seja, que tenha contrariado tudo isto. Que tenha ido contra todos os «é suposto»... e seja feliz.
Alguém que não tenha tirado um curso. E tenha o emprego dos seus sonhos.
Alguém que não tenha comprado casa. E viva numa alugada, que nunca vai ser sua, mas que é, simplesmente, perfeita.
Alguém que não tenha casado. Nem viva junto. Mas cuja casa raramente está vazia.
Alguém que não tenha filhos, nem tenha adoptado. Nem queira ter.
Alguém que não diga «é suposto».
Alguém que, apesar disso, seja brutalmente feliz.
Resumo
Rápido resumo da ausência. Sábado de mudanças em casa. Com tudo o que isso implica de desarrumação e desorganização do mundinho que eu prezo alinhado... A chamada "cama de solteiro" ainda andava lá por casa. Agora já não anda. Um dos quartos está, portanto, vazio. E eu estou cheia de urticária. Porque quero enchê-lo. Com coisas. Tapetes, almofadas, uma cómoda... quero!
Sábado de jantar em casa de amigos. Jantar mexicano, com direito a tacos, guaca mole (?), chili e tudo "home made". Bom, muito bom. Os anfitriões são um casal giro. A s. é assistente de bordo na TAP. Acabadinha de chegar da África do Sul e de malas feitas para Caracas. Pronto. Fiquei a pensar nisto...
Domingo de ronha. E de cozido, à portuguesa, em casa dos Pais. Espectáculo...
Segunda de trabalho. E foi isto.
Sábado de jantar em casa de amigos. Jantar mexicano, com direito a tacos, guaca mole (?), chili e tudo "home made". Bom, muito bom. Os anfitriões são um casal giro. A s. é assistente de bordo na TAP. Acabadinha de chegar da África do Sul e de malas feitas para Caracas. Pronto. Fiquei a pensar nisto...
Domingo de ronha. E de cozido, à portuguesa, em casa dos Pais. Espectáculo...
Segunda de trabalho. E foi isto.
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