Ia começar por falar da aventura que foi receber a família em casa na noite da Consoada, quando me dei conta de que tinha deixado passar em branco o segundo jantar da irmandade, desta feita em casa da i. e do p.
Lamentável falha! Imperdoável, mesmo!
Até porque, se não foi a melhor lasanha que alguma vez me passou pelo estreito, foi, certamente, a que melhor me soube! Nota dez, para o casal, que se desfez em atenções para que todos nos sentíssemos como se estivéssemos em casa. O jantar, a começar pelas entradas e a terminar na sobremesa (sim, foi a Mãe da i. que fez o pudim, eu sei, e estava delicioso!), estava fantástico.
As sobrinhas deliraram com o Mao e com o Ming (estes são os gatos da i.), que também deliraram com elas (ou não...). :)
A continuar assim, acho que vamos bem encaminhadas no sentido de dizer que aquele grupo é uma segunda família. Íncrivel, como somos todos tão diferentes uns dos outros e, não me canso de repetir isto, a coisa resulta! E agora com mais um bebé a caminho, tudo se compõe ainda mais!
Muito, muito bom, saber que existimos na vida uns dos outros. Amiga(o)s, sois GRANDES! :)
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
Oh, happy day...
Pronto, é oficial, tenho 30 anos! Muito melhor que ter 29, diga-se, porque é um número "redondo". Acho que será, também, melhor que ter 31. Ainda para mais, sempre gostei do número 3 e ando convencida de que é um número com boa vibração.
Assim sendo, não podia estar mais feliz e orgulhosa das minhas três décadas.
Os vinte's foram uma fase, sem dúvida. Tirei a carta. Acabei o curso, com 21. Também terminei um namoro. E comecei outro. Dois namoros longos que terminaram quando deviam ter terminado mas que me deixaram muito boas recordações e, pelo menos, uma forte amizade.
O meio da década foi um ponto de viragem. Conheci o a. e logo de seguida mudei de emprego. E casei-me. Casámo-nos. Vistas assim as coisas, foi uma década bem vivida e feliz, sem dúvida.
Mas estou ainda mais optimista em relação aos 30. Não me lembro de ter pensado muito em nada disto quando fiz 20. Lá está, a diferença entre ter 20 e ter 30. É que com 30 já pensamos. :)
Mesmo sendo suspeita, acho mesmo que uma mulher está no seu auge aos 30. Olhando para as fotografias do passado, não me apetece nada voltar a ser como era aos 20 ou aos 25. Nããããã... Já estive mais gordinha, já estive mais magrinha, mas isso não me aborrece nada. Hoje convivo muito bem com todos os meus defeitos físicos (as minhas características...), apetece-me voltar a deixar crescer o cabelo, algo que há muitos anos não fazia, e estou no bom caminho!
E depois, a felicidade suprema - no dia dos meus anos almoçámos em família (com os meus pais e os meus tios), passei a tarde com as melhores amigas do Mundo e depois jantámos, eu e as amigas e mais outras amigas ainda, nós e os nossos maridos, compondo um cenário que me comoveu e me encheu o coração de uma alegria que é impossível exprimir - os amigos de ontem e os de hoje, todos juntos, à volta de uma mesa, a brindar à saúde de uma pessoa, que por acaso sou eu, e a quem todas aquelas pessoas maravilhosas (as melhores do Mundo!) dão a honra de ser sua amiga! Obrigada, meu Deus! Eu mereço?...
Assim sendo, não podia estar mais feliz e orgulhosa das minhas três décadas.
Os vinte's foram uma fase, sem dúvida. Tirei a carta. Acabei o curso, com 21. Também terminei um namoro. E comecei outro. Dois namoros longos que terminaram quando deviam ter terminado mas que me deixaram muito boas recordações e, pelo menos, uma forte amizade.
O meio da década foi um ponto de viragem. Conheci o a. e logo de seguida mudei de emprego. E casei-me. Casámo-nos. Vistas assim as coisas, foi uma década bem vivida e feliz, sem dúvida.
Mas estou ainda mais optimista em relação aos 30. Não me lembro de ter pensado muito em nada disto quando fiz 20. Lá está, a diferença entre ter 20 e ter 30. É que com 30 já pensamos. :)
Mesmo sendo suspeita, acho mesmo que uma mulher está no seu auge aos 30. Olhando para as fotografias do passado, não me apetece nada voltar a ser como era aos 20 ou aos 25. Nããããã... Já estive mais gordinha, já estive mais magrinha, mas isso não me aborrece nada. Hoje convivo muito bem com todos os meus defeitos físicos (as minhas características...), apetece-me voltar a deixar crescer o cabelo, algo que há muitos anos não fazia, e estou no bom caminho!
E depois, a felicidade suprema - no dia dos meus anos almoçámos em família (com os meus pais e os meus tios), passei a tarde com as melhores amigas do Mundo e depois jantámos, eu e as amigas e mais outras amigas ainda, nós e os nossos maridos, compondo um cenário que me comoveu e me encheu o coração de uma alegria que é impossível exprimir - os amigos de ontem e os de hoje, todos juntos, à volta de uma mesa, a brindar à saúde de uma pessoa, que por acaso sou eu, e a quem todas aquelas pessoas maravilhosas (as melhores do Mundo!) dão a honra de ser sua amiga! Obrigada, meu Deus! Eu mereço?...
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
Aniversário orgásmico
É hoje...
«A proposta da organização Global Orgasm é claríssima: Vamos todos contribuir para a paz mundial através do prazer. Ao mesmo tempo.
O fim da guerra e de todos os conflitos mundiais pode ser, afinal, mais fácil de alcançar do que se pensa. Falhadas que foram muitas negociações diplomáticas, o caminho para a Paz passa, calcule-se, pelo prazer. E é partindo desta premissa que uma Organização Não Governamental lança ao mundo um desafio que tem tanto de insólito como de nobre: um Orgasmo Global Sincronizado pela Paz.
E dada a dimensão da causa, este orgasmo tem regras e exige (mais do que todos os outros) sintonia e entrega total, não só com o parceiro escolhido mas com o mundo em geral.
O objectivo da Global Orgasm é conseguir que o maior número de pessoas tenha um orgasmo ao mesmo tempo, concentrando (durante e depois) a sua energia para pensamentos positivos a favor da Paz e do fim dos conflitos mundiais.
Na sua declaração de missão, a organização faz saber que “a combinação da alta energia orgasmica, com uma vontade intensa, tem um efeito maior do que a meditação e as orações em massa”. Tudo porque este orgasmo colectivo (se a participação for a que se espera) será capaz de injectar elevadíssimos níveis de energia positiva no campo magnético da terra. O resultado directo: a redução dos níveis violência no mundo.
E para que tudo corra bem, nem a data é escolhida ao acaso. O dia 22 de Dezembro representa o solstício de Inverno, que no calendário Maia significa um «recomeço».(in "Expresso")
É amanhã...
30!!! :)
«A proposta da organização Global Orgasm é claríssima: Vamos todos contribuir para a paz mundial através do prazer. Ao mesmo tempo.
O fim da guerra e de todos os conflitos mundiais pode ser, afinal, mais fácil de alcançar do que se pensa. Falhadas que foram muitas negociações diplomáticas, o caminho para a Paz passa, calcule-se, pelo prazer. E é partindo desta premissa que uma Organização Não Governamental lança ao mundo um desafio que tem tanto de insólito como de nobre: um Orgasmo Global Sincronizado pela Paz.
E dada a dimensão da causa, este orgasmo tem regras e exige (mais do que todos os outros) sintonia e entrega total, não só com o parceiro escolhido mas com o mundo em geral.
O objectivo da Global Orgasm é conseguir que o maior número de pessoas tenha um orgasmo ao mesmo tempo, concentrando (durante e depois) a sua energia para pensamentos positivos a favor da Paz e do fim dos conflitos mundiais.
Na sua declaração de missão, a organização faz saber que “a combinação da alta energia orgasmica, com uma vontade intensa, tem um efeito maior do que a meditação e as orações em massa”. Tudo porque este orgasmo colectivo (se a participação for a que se espera) será capaz de injectar elevadíssimos níveis de energia positiva no campo magnético da terra. O resultado directo: a redução dos níveis violência no mundo.
E para que tudo corra bem, nem a data é escolhida ao acaso. O dia 22 de Dezembro representa o solstício de Inverno, que no calendário Maia significa um «recomeço».(in "Expresso")
É amanhã...
30!!! :)
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
Two days to go...
Faltam dois dias para os 30. Isto é, ao mesmo tempo, óptimo e ligeiramente assustador. Mas é sobretudo óptimo. Tenho bons presssentimentos em relação à próxima década. E isto nem é muito comum, em mim...
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
Ao José (da Conceição)
Este post é dedicado a um amigo que se chama José da Conceição. O José (da Conceição) diz pêro em vez de maçã. O José (da Conceição) trata-nos por "minha gente". O José (da Conceição) disse-me uma vez que dormir de pijama era mais higiénico (e eu não sei porque nunca me esqueci disto). O José (da Conceição) gosta de música à qual eu chamaria esquisita. O José (da Conceição) padece de uma doença oftalmológica cujo nome eu nunca vou ser capaz de memorizar mas da qual eu gostava que ele não sofresse. O José (da Conceição) muda o tom de voz para um muito mais fininho quando diz coisas disparatadas e isso tem muita graça. O José (da Conceição) chora quando ri muito e com muita vontade. Depois tira os óculos, dá-lhes uma limpeza, e volta a colocá-los e a assumir o ar sério e a postura. O José (da Conceição) manda-me mails que fazem com que as lágrimas me saltem dos olhos. O José (da Conceição) foi, em tempos, meu senhorio. E queria despejar-me, por não ter pago a renda a tempo e horas. And we'll always have porco (doce)...
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
Vida em construção...
Obras em casa e no trabalho é de mais, mesmo para mim. Não há espírito natalício que resista. Por causa das obras em casa ainda não tenho árvore de Natal. Talvez consiga fazê-la na véspera (seria bom...). Por causa das obras aqui no estaminé, tenho o trabalho atrasadíssimo e vou ter de trabalhar em casa (onde também há obras, não sei se já tinha dito...) durante o fim-de-semana... socorro!
No meio dos trambolhões, já tenho as comprinhas de Natal quase despachadas, é certo, mas os embrulhos amontoam-se dentro do meu guarda-vestidos, o que é péssimo, porque me amachuca os vestidos... :)
Por causa de tudo isto (ou talvez não...) ontem deu-me uma quebra e passei o dia todo com uma neura que só uma sessão intensiva de compras com as amigas ao final do dia conseguiu fazer desaparecer...
O meu reduto de paz e tranquilidade é mesmo o meu carrinho, onde os Black Eyed Peas tocam só para mim, e bem alto, diga-se, e assim sempre posso ir dando ao pézinho e à anca, mesmo sentada ao volante!
Entretanto, falta uma semana para fazer 30 anos.
Esta é a parte boa! Estoy encantada!
Ufa, viva o Natal!
No meio dos trambolhões, já tenho as comprinhas de Natal quase despachadas, é certo, mas os embrulhos amontoam-se dentro do meu guarda-vestidos, o que é péssimo, porque me amachuca os vestidos... :)
Por causa de tudo isto (ou talvez não...) ontem deu-me uma quebra e passei o dia todo com uma neura que só uma sessão intensiva de compras com as amigas ao final do dia conseguiu fazer desaparecer...
O meu reduto de paz e tranquilidade é mesmo o meu carrinho, onde os Black Eyed Peas tocam só para mim, e bem alto, diga-se, e assim sempre posso ir dando ao pézinho e à anca, mesmo sentada ao volante!
Entretanto, falta uma semana para fazer 30 anos.
Esta é a parte boa! Estoy encantada!
Ufa, viva o Natal!
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
Kiss and tell
Não, eu não estou a pensar castigar ninguém este Natal oferecendo-lhe o livro "Eu, Carolina". Não, também não vou comprá-lo para consumo próprio. E não, também não quero que mo ofereçam. Até porque acho que já li tudo o que de interessante havia para ler no livro.
Ou seja. Além dos pormenores relativos à relação do presidente do FCP com alguns árbitros e das sovas que alegadamente encomendou, os detalhes da relação amorosa e da convivência íntima entre Jorge Nuno e Carolina.
Li, nos jornais de fim-de-semana, excertos que são verdadeiras pérolas. Humorísticas, bem entendido. Portugal é, definitivamente, a quinta dimensão.
Eu até gostava de publicar um livro. Falta-me isso (e ter um filho...) para completar a triologia de coisas que temos de fazer ao longo da vida.
Mas tendo em conta o panorama, arriscava-me a publicar e depois ter de partilhar um escaparate com uma das Carolinas Salgados deste Mundo. Pior ainda. O meu hipotético livro venderia, certamente, muito menos e não faria, isso de certeza, capa de jornais nem abertura de noticiários televisivos.
Sim, porque eu nunca namorei com um dirigente desportivo (deixa cá pensar bem....... não, nunca...) e mesmo que tivesse namorado, contar detalhes íntimos de uma relação ao Mundo inteiro não me parece que seja uma coisa bonita de se fazer. Digo eu.
De maneiras que vou alimentando o meu blog que, vendo bem as coisas, é mais ou menos o mesmo que ir escrevendo, todos os dias, um bocadinho de um livro. E fico-me por aqui.
Ou seja. Além dos pormenores relativos à relação do presidente do FCP com alguns árbitros e das sovas que alegadamente encomendou, os detalhes da relação amorosa e da convivência íntima entre Jorge Nuno e Carolina.
Li, nos jornais de fim-de-semana, excertos que são verdadeiras pérolas. Humorísticas, bem entendido. Portugal é, definitivamente, a quinta dimensão.
Eu até gostava de publicar um livro. Falta-me isso (e ter um filho...) para completar a triologia de coisas que temos de fazer ao longo da vida.
Mas tendo em conta o panorama, arriscava-me a publicar e depois ter de partilhar um escaparate com uma das Carolinas Salgados deste Mundo. Pior ainda. O meu hipotético livro venderia, certamente, muito menos e não faria, isso de certeza, capa de jornais nem abertura de noticiários televisivos.
Sim, porque eu nunca namorei com um dirigente desportivo (deixa cá pensar bem....... não, nunca...) e mesmo que tivesse namorado, contar detalhes íntimos de uma relação ao Mundo inteiro não me parece que seja uma coisa bonita de se fazer. Digo eu.
De maneiras que vou alimentando o meu blog que, vendo bem as coisas, é mais ou menos o mesmo que ir escrevendo, todos os dias, um bocadinho de um livro. E fico-me por aqui.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
Acho que tenho um problema...
Às vezes acho que sofro disto...
«Só pra dizer que te amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.
Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
Só pra dizer que te amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.
E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.»
Clã
«Só pra dizer que te amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.
Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
Só pra dizer que te amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.
E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.»
Clã
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Que horas são?
Não quero dar a ideia de que sou uma pessoa totalmente fútil. Mas a verdade é que sou. :)
Bem, totalmente, totalmente, não. Afinal, o relógio é um acessório indispensável, nos dias que correm.
O que uso é lindo. Adoro-o e funciona como uma permanente recordação da viagem a Barcelona, que foi onde o comprei.
Mas há muito tempo que cultivo um fascínio pelos da Technomarine que são, pura e simplesmente, b-á-r-b-a-r-o-s!
Há para todos os gostos. Para um Pai Natal/Menino Jesus mais endinheirado e para um Pai Natal/Menino Jesus mais poupadinho.
Ambos são lindos.
E o maravilhoso de tudo isto é que existem braceletes de todas as cores, que os senhores vendem à parte, incluindo cor-de-laranja. Eh, eh. Para os dois modelos.
No caso de serem encontrados vestígios de baba nas imagens, é minha... ;)
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
Pump it!
Acho que me vou repetir, mas isto dos feriados, enfim, nem tudo são rosas... É que cumprir, em quatro dias, as tarefas que, numa semana normal, seriam cumpridas em cinco, tem o seu quê de complicado.
Ainda para mais em Dezembro. Eu bem queria fazer as compras de Natal durante a semana, com calma e tranquilidade, mas com feriados à sexta-feira, é logo um dia que vai para o galheiro... O que é certo é que faltam 20 dias para o Natal (e 19 para os meus anos) e estou praticamente em branco, relativamente a presentes...
O bom dos feriados, particularmente este ano, é que temos dois fins-de-semana que nunca mais acabam e que, se não são bons para compras, são bons para ir passear.
Foi o que fizémos. Sexta almoçámos no Fundão, na Quinta de Santo António. Sopa da Pedra. Bom, muito bom. A casa está quase pronta, e linda. No final do almoço brindámos ao tio Z., que fazia anos, e a minha sogra disse umas palavras bonitas relativamente à casa que, segundo ela, foi construída a pensar em todos. Foi bonito.
Já era tarde quando saímos para Armamar, onde a minha Avó tinha a lareira acesa à nossa espera. Frio, muito frio, obrigou a recorrer a um clássico da infância - o mítico saco de água quente!
Parecendo que não, aquilo dá algum conforto, porque aquece a cama antes de lá estarmos dentro, o que sempre dá jeito, porque evita que congelemos ao primeiro contacto com os lençóis gelados...
Trouxémos a minha Avó para Lisboa e ficámos a conhecer algumas das suas opiniões relativamente ao Mundo, em geral.
Quando passámos por Celorico da Beira disse-lhe "Avó, aqui é Celorico. É a terra do Marcelo." Ao que ela replicou "do Caetano?". "Não, Vó, do Rebelo de Sousa". "Ah, aquele que fala muito na televisão... é esse, não é, aquele que não se cala?". Pois, Vó, mais ou menos como alguém que nós conhecemos.
Depois passámos pela Covilhã e expliquei-lhe que era a terra do Sócrates (ou Socas, como ela lhe chama). "Esse, coitado, uns dizem que ele está a fazer bem, outros dizem que ele está a fazer mal... eu não percebo... coitado, ele lá deve fazer o melhor que pode... mas acho que são mais os que dizem que ele está a fazer mal... parece-me...". Pois.
Com isto decidi mudar de estratégia.
Calei-me.
Mas a minha Avó não.
Embarcámo-la para Lagos, onde vai passar estes meses de Inverno, em casa da minha tia mais nova.
Ainda chegámos a tempo de cumprir as tarefas domésticas que são o meu ritual de descompressão de fim-de-semana e que incluem supermercado e máquinas de lavar a todo o vapor. Ah, pois é...
De modos que estou extenuada e a semana não vai ser fácil.
Quando estou assim, e preciso de uma injecção de "power", há músicas que funcionam extraordinariamente bem. O "Pump it", dos BEP, é uma delas, uma das minhas favoritas, por sinal.
«Turn up the radio / Blast your stereo / Right». And pump it, louder! Pump it, louder! Boa, muito boa, para dar ao pézinho! :)
Ainda para mais em Dezembro. Eu bem queria fazer as compras de Natal durante a semana, com calma e tranquilidade, mas com feriados à sexta-feira, é logo um dia que vai para o galheiro... O que é certo é que faltam 20 dias para o Natal (e 19 para os meus anos) e estou praticamente em branco, relativamente a presentes...
O bom dos feriados, particularmente este ano, é que temos dois fins-de-semana que nunca mais acabam e que, se não são bons para compras, são bons para ir passear.
Foi o que fizémos. Sexta almoçámos no Fundão, na Quinta de Santo António. Sopa da Pedra. Bom, muito bom. A casa está quase pronta, e linda. No final do almoço brindámos ao tio Z., que fazia anos, e a minha sogra disse umas palavras bonitas relativamente à casa que, segundo ela, foi construída a pensar em todos. Foi bonito.
Já era tarde quando saímos para Armamar, onde a minha Avó tinha a lareira acesa à nossa espera. Frio, muito frio, obrigou a recorrer a um clássico da infância - o mítico saco de água quente!
Parecendo que não, aquilo dá algum conforto, porque aquece a cama antes de lá estarmos dentro, o que sempre dá jeito, porque evita que congelemos ao primeiro contacto com os lençóis gelados...
Trouxémos a minha Avó para Lisboa e ficámos a conhecer algumas das suas opiniões relativamente ao Mundo, em geral.
Quando passámos por Celorico da Beira disse-lhe "Avó, aqui é Celorico. É a terra do Marcelo." Ao que ela replicou "do Caetano?". "Não, Vó, do Rebelo de Sousa". "Ah, aquele que fala muito na televisão... é esse, não é, aquele que não se cala?". Pois, Vó, mais ou menos como alguém que nós conhecemos.
Depois passámos pela Covilhã e expliquei-lhe que era a terra do Sócrates (ou Socas, como ela lhe chama). "Esse, coitado, uns dizem que ele está a fazer bem, outros dizem que ele está a fazer mal... eu não percebo... coitado, ele lá deve fazer o melhor que pode... mas acho que são mais os que dizem que ele está a fazer mal... parece-me...". Pois.
Com isto decidi mudar de estratégia.
Calei-me.
Mas a minha Avó não.
Embarcámo-la para Lagos, onde vai passar estes meses de Inverno, em casa da minha tia mais nova.
Ainda chegámos a tempo de cumprir as tarefas domésticas que são o meu ritual de descompressão de fim-de-semana e que incluem supermercado e máquinas de lavar a todo o vapor. Ah, pois é...
De modos que estou extenuada e a semana não vai ser fácil.
Quando estou assim, e preciso de uma injecção de "power", há músicas que funcionam extraordinariamente bem. O "Pump it", dos BEP, é uma delas, uma das minhas favoritas, por sinal.
«Turn up the radio / Blast your stereo / Right». And pump it, louder! Pump it, louder! Boa, muito boa, para dar ao pézinho! :)
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Um suponhamos...
Sobre uma música que serve muitas vezes de banda sonora aos dias de escrita. Ouvida assim em fundo, enquanto estou a fazer outras coisas, soa sobretudo a uns «ah-ah-ah-oh-oh-oh» melodiosos.
Ontem, contudo, tive oportunidade de me concentrar nela, porque não estava a fazer mais nada além de ouvi-la... e ver Regina Spektor sentada ao piano, a tocar e a cantar ao vivo no programa do Jay Leno. Constatei, por isso, que a letra é bonita. Dedicada a todos os "se's" da vida...
I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost in the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind all this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart
It breaks my heart
And suppose I never met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you kiss me so sweet and so soft
Suppose I never ever saw you
Suppose we never ever called
Suppose I kept on singing love songs just to break my own fall
Just to break my fall
Just to break my fall
Break my fall
Break my fall
All my friends say that of course its gonna get better
Gonna get better
Better better better better
Better better better
I never love nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting by heart truly
I got lost
In the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
It breaks my heart
Breaks my
Heart
Breaks my heart
Ontem, contudo, tive oportunidade de me concentrar nela, porque não estava a fazer mais nada além de ouvi-la... e ver Regina Spektor sentada ao piano, a tocar e a cantar ao vivo no programa do Jay Leno. Constatei, por isso, que a letra é bonita. Dedicada a todos os "se's" da vida...
I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost in the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind all this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart
It breaks my heart
And suppose I never met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you kiss me so sweet and so soft
Suppose I never ever saw you
Suppose we never ever called
Suppose I kept on singing love songs just to break my own fall
Just to break my fall
Just to break my fall
Break my fall
Break my fall
All my friends say that of course its gonna get better
Gonna get better
Better better better better
Better better better
I never love nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting by heart truly
I got lost
In the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
It breaks my heart
Breaks my
Heart
Breaks my heart
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Follia al cioccolato...
Porque hoje é segunda-feira, e está frio, e chuva, o pensamento do dia vai direitinho para o dia de ontem.
No frigorífico lá de casa há coisas indispensáveis. Leite, é uma delas. Leite de soja, para mim. Iogurtes. Manteiga. Philadelphia, para mim. Estes são os básicos.
Mais abaixo, nas gavetas do congelador, além da carninha e do peixinho, gelados. O a. é viciado. E eu, de quando em vez, cedo à tentação.
Não é que goste de gelados. Gosto, mas não sou fanática. Só que às vezes tenho necessidade de me esbaldar num doce e quando isso acontece, se há gelado por perto, então que venha o gelado. Se for de chocolate, melhor ainda.
Depois, não gosto de gelado frio. Sim, eu sei. Ser frio, ser gelado, faz parte do conceito. Mas eu gosto de deixar derreter o gelado. OK?
O problema é que quando está frio o gelado demora a derreter e eu sou impaciente... principalmente no que toca a chocolate.
Vai daí, microondas com ele.
...
E depois faltam-me as palavras. É uma coisa indescritível. É bom de mais para se explicar. Como uma taça devagarinho, colherzinha a colherzinha, e fico com a sensação de ter ingerido as calorias de que necessitava até 2019... Mas consolada... Maravilha... Espectáculo... E soa ainda melhor em italiano... «follia al cioccolato»... Não soa?...
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Barricados...
Aqui no estaminé estamos em alerta cor-de-rosa... :) A sério, é o dilúvio, lá fora... Chuva, vento... Vamos precisar de galochas para conseguir chegar até aos carros e ir embora para casa. Formou-se uma piscina, à entrada do parque de estacionamento. Neste momento, corremos o risco de ficar aqui barricados durante o fim-de-semana... Ui, perspectiva assustadora! :)
Parabéns a todos!
Semana intensa, chiça! 'Bora lá aproveitar cinco minutos de pausa para pôr a escrita em dia...
Esta é (foi) uma semana de comemorações. No dia 21 os meus Pais fizeram 35 anos de casados. Bolas! Até a mim, que me casei com a firme convicção de que seria para toda a vida, 35 anos parece BUÉ! Estou a imaginar-me daqui a 33, velha e rezingona, ainda e sempre a reclamar as migalhas em cima da bancada da cozinha e a roupa por arrumar... ai, Cristo! ;)
Nem de propósito, ontem, ontem mesmo, dia 23, festejámos o quarto aniversário de namoro. 23 de Novembro foi a data que escolhemos para simbolizar, oficialmente, o início da relação. Precisamente 19 dias depois de nos termos conhecido. Não é preciso muito tempo para nos apaixonarmos. E a convicção de que ficaríamos juntos por muito tempo surgiu rapidamente também. O amor tem razões...
No mesmo dia, faz anos a minha sogra. Por isso celebrámos em família.
Ontem, também ontem, começou a contagem decrescente para o dia do meu aniversário. Gosto de começar esta contagem com antecedência. Um mês de antecedência, para ser mais precisa.
As pessoas que estão em meu redor sabem que fico louca com a aproximação do dia dos meus anos. Foi sempre assim, desde miúda, os meus Pais confirmam.
Uma vez que faço questão de lembrar todos os que estão à minha volta de que daqui a um mês menos um dia faço anos, as pessoas começam a desejar (quase) tão ardentemente como eu que o dia chegue rapidamente, só para deixarem de me ouvir.
Assim, forma-se uma corrente de energia positiva e, de repente, acordo de manhã e é dia 23 de Dezembro... ah, a sonoridade da data... 23 de Dezembro... é lindo! ;)
Esta é (foi) uma semana de comemorações. No dia 21 os meus Pais fizeram 35 anos de casados. Bolas! Até a mim, que me casei com a firme convicção de que seria para toda a vida, 35 anos parece BUÉ! Estou a imaginar-me daqui a 33, velha e rezingona, ainda e sempre a reclamar as migalhas em cima da bancada da cozinha e a roupa por arrumar... ai, Cristo! ;)
Nem de propósito, ontem, ontem mesmo, dia 23, festejámos o quarto aniversário de namoro. 23 de Novembro foi a data que escolhemos para simbolizar, oficialmente, o início da relação. Precisamente 19 dias depois de nos termos conhecido. Não é preciso muito tempo para nos apaixonarmos. E a convicção de que ficaríamos juntos por muito tempo surgiu rapidamente também. O amor tem razões...
No mesmo dia, faz anos a minha sogra. Por isso celebrámos em família.
Ontem, também ontem, começou a contagem decrescente para o dia do meu aniversário. Gosto de começar esta contagem com antecedência. Um mês de antecedência, para ser mais precisa.
As pessoas que estão em meu redor sabem que fico louca com a aproximação do dia dos meus anos. Foi sempre assim, desde miúda, os meus Pais confirmam.
Uma vez que faço questão de lembrar todos os que estão à minha volta de que daqui a um mês menos um dia faço anos, as pessoas começam a desejar (quase) tão ardentemente como eu que o dia chegue rapidamente, só para deixarem de me ouvir.
Assim, forma-se uma corrente de energia positiva e, de repente, acordo de manhã e é dia 23 de Dezembro... ah, a sonoridade da data... 23 de Dezembro... é lindo! ;)
terça-feira, 21 de novembro de 2006
Gadgets
Eu nem sou uma gaja muito dada a estas coisas.
Mas com este foi fulminante. Foi amor à primeira vista. Uma atracção fatal. Acho que isto pode ter futuro. Pode ser para a vida. Felizes, por muitos anos, como nos contos de fadas.
Quero. (não necessariamente nesta cor. o castanho é um charme e tem mais a ver comigo).
Alô, alô, Pai Natal/Menino Jesus à escuta?!?
Não esquecer que também faço anos.
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Porque sou esquerdina (também se diz canhota...)
Estou cheia de trabalho e com pouco tempo disponível. Por isso (e não por preguiça, garantidamente), o pensamento do dia vai para esta bela musiquinha, que me tem feito dar ao pézinho nestes últimos tempos... É a menina Beyonce e está em grande neste "Irreplaceable"... Vamos cantar um bocadinho, então... para a esquerda, para a esquerda...
to the left (to the left)
to the left (to the left)
to the left
to the left
everything you own in a box to the left
in the closet that's my stuff
yes, if i bought it, please dont touch
and keep talkin that mess that's fine
but could you walk and talk at the same time, and
its my name that's on that jag
so remove your bags let me call you a cab
standing in the front yard tellin me how im such a fool
talkin bout
how i'll never ever find a man like you
you got me twisted
you must not know bout me
you must not know bout me
i can have another you in a minute
matter fact he'll be here in a minute
baby
you must not know bout me
you must not know bout me
i can have another you by tomorrow
so don't you ever for a second get to thinkin
you're irreplaceable
to the left (to the left)
to the left (to the left)
to the left
to the left
everything you own in a box to the left
in the closet that's my stuff
yes, if i bought it, please dont touch
and keep talkin that mess that's fine
but could you walk and talk at the same time, and
its my name that's on that jag
so remove your bags let me call you a cab
standing in the front yard tellin me how im such a fool
talkin bout
how i'll never ever find a man like you
you got me twisted
you must not know bout me
you must not know bout me
i can have another you in a minute
matter fact he'll be here in a minute
baby
you must not know bout me
you must not know bout me
i can have another you by tomorrow
so don't you ever for a second get to thinkin
you're irreplaceable
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Girls just wanna have fun...
Nem de propósito. Depois da boa notícia de ontem (relativa ao chocolate), descubro o novo magnum praliné pimenta (!) e a respectiva campanha de publicidade que é uma coisa quase tão boa como o chocolate em si.
Os outdoors que já vi espalhados pela rua são espantosos e ouvi dizer que os anúncios de televisão são soberbos... tenho de arranjar umas imagens catitas para pôr aqui...
Falei sobre isto hoje quando, a meio de uma (árdua) tarde de trabalho, me ofereceram um mars delight. Entre mulheres, comentou-se que o prazer proporcionado por um chocolate pode ser comparado a um (e as palavras não são minhas) "orgasmo em ponto pequeno". Subscrevo.
E já que falo de coisas boas, parto para o fim-de-semana com este pensamento... Melhor que chocolate?... :)
Os outdoors que já vi espalhados pela rua são espantosos e ouvi dizer que os anúncios de televisão são soberbos... tenho de arranjar umas imagens catitas para pôr aqui...
Falei sobre isto hoje quando, a meio de uma (árdua) tarde de trabalho, me ofereceram um mars delight. Entre mulheres, comentou-se que o prazer proporcionado por um chocolate pode ser comparado a um (e as palavras não são minhas) "orgasmo em ponto pequeno". Subscrevo.
E já que falo de coisas boas, parto para o fim-de-semana com este pensamento... Melhor que chocolate?... :)
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Ai ele é isso?...
Gosto. De chocolate. Tenho impulsos relativamente ao chocolate. E não me controlo. Porque faz mal à alma. E agora isto... também faz bem ao coração...
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
10.11
Parece que o Verão de São Martinho já era. Andam aqui uns senhores a mexer na instalação eléctrica e não temos luz. Tendo em conta que o céu está preto e que chove a cântaros lá fora, mal consigo ver o teclado...
Ora, que melhor altura para lembrar um dia de sol que nem foi assim há tanto tempo... Um dia de sol lindo, um daqueles dias felizes por tudo, porque o céu estava azul e o sol radioso e por dezenas (ou centenas) de outras razões... :)
Tenho grande admiração pelas pessoas que sabem dizer coisas banais de forma extraordinária. Este senhor é uma dessas pessoas. E que bem que ele diz.
Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de côr
Para te embriagar
Essa miúda é um exagero
Diz que sem ti não sabe voar
E tu adoras voar com ela
E enquanto inventas espaços novos
Ela vai arquitectando uma teia
Para te aconchegar
Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti
Essa miúda é uma feiticeira
Prende-te a mente e põe-se a falar
E tu bem tentas compreendê-la
Mas o que sai da sua boca
Não parece condizer com o que ela
Te diz com o olhar
Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti
Avé, Palma, avé...
Ora, que melhor altura para lembrar um dia de sol que nem foi assim há tanto tempo... Um dia de sol lindo, um daqueles dias felizes por tudo, porque o céu estava azul e o sol radioso e por dezenas (ou centenas) de outras razões... :)
Tenho grande admiração pelas pessoas que sabem dizer coisas banais de forma extraordinária. Este senhor é uma dessas pessoas. E que bem que ele diz.
Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de côr
Para te embriagar
Essa miúda é um exagero
Diz que sem ti não sabe voar
E tu adoras voar com ela
E enquanto inventas espaços novos
Ela vai arquitectando uma teia
Para te aconchegar
Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti
Essa miúda é uma feiticeira
Prende-te a mente e põe-se a falar
E tu bem tentas compreendê-la
Mas o que sai da sua boca
Não parece condizer com o que ela
Te diz com o olhar
Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti
Avé, Palma, avé...
terça-feira, 14 de novembro de 2006
Good news
Todos os dias leio os jornais. À procura das notícias que interessam a outros e nem sempre me interessam a mim. Ocasionalmente, tenho tempo para me debruçar sobre os temas que me dizem alguma coisa, a mim, pessoalmente, e depois também há aqueles que dominam de tal forma o panorama noticioso e que por isso me impelem à leitura, mesmo que na diagonal, de alguns artigos.
Foi o que aconteceu com os jornais de fim-de-semana e o congresso do partido socialista. Não se esperavam novidades, um motivo a mais para me deter nos ambientes, no colorido da coisa, nas realidades paralelas.
Não sou a única a preferir este tipo de abordagens. Sempre que há congressos partidários, jornais e revistas publicam artigos onde se fala do que realmente interessa (e não estou a falar do debate político).
Lembro-me de ter lido, em tempos, uma reportagem sobre congressos de juventudes partidárias, onde se contava que os concílios de jovens aspirantes a políticos (ou não... ou não MESMO) serviam para tudo, incluindo devastadoras borgas e fortíssimas bebedeiras, com muita hormona aos pulos, ah pois é...
De regresso ao p.s. do fim-de-semana que passou. Quase tudo o que li sobre o assunto converge na banda sonora, chamando a atenção para a escolha dos Pet Shop Boys ((Go West) Life is peaceful there / (Go West) In the open air / (Go West) Where the skies are blue / (Go West) This is what we're gonna do).
Pronto.
A música é boa, não posso dizer o contrário.
Ainda bem que não sou a única a valorizar os ambientes musicais.
Quanto ao resto, li algures que havia muita bota de cano alto novinha a estrear pisando os corredores do congresso. Giro. Gostei.
Se isto não é a quinta dimensão, o que será...
Por estas e por outras é que os bastidores são sempre mais interessantes que o plateau. E a observação das pessoas, dos seus comportamentos e do ambiente que nos rodeia na plateia é tantas vezes mais produtiva do que ouvir o que é dito lá a frente, no palco. É assim na vida. É assim em tudo.
Voltando aos jornais que leio.
Boa notícia, no JN de hoje.
Palminhas para esta iniciativa, que se vê da minha varanda... :)
«Razão pela qual será privilegiada "a criação de zonas verdes, onde a acessibilidade e a mobilidade prevaleçam", bem como criadas áreas de estadia e de recreio infantil e juvenil. A área de intervenção é de cerca de 12 mil metros quadrados, divididos por três áreas distintas, entre as ruas do Chapim, dos Eucaliptos, da Negrinha e as Travessas do Maçarico e do Pica-pau Amarelo.
O projecto prevê ainda a reconversão do polidesportivo, através da colocação de um novo pavimento, de mobiliário desportivo e vedação e da pintura das bancadas. Serão também construídos muros, caminhos e espaços de estadia, um quiosque, uma parque infantil e relvados. O mobiliário urbano (bancos, papeleiras, etc.) e a iluminação pública são reforçados, de modo a proporcionar "maior conforto e segurança" aos utentes daquele espaço.»
nota: sim, viram bem, perto de mim existe uma Travessa do Pica-Pau Amarelo. Mas eu não sou a Emília. Talvez a Narizinho... sim, pode ser a Narizinho... :)
Foi o que aconteceu com os jornais de fim-de-semana e o congresso do partido socialista. Não se esperavam novidades, um motivo a mais para me deter nos ambientes, no colorido da coisa, nas realidades paralelas.
Não sou a única a preferir este tipo de abordagens. Sempre que há congressos partidários, jornais e revistas publicam artigos onde se fala do que realmente interessa (e não estou a falar do debate político).
Lembro-me de ter lido, em tempos, uma reportagem sobre congressos de juventudes partidárias, onde se contava que os concílios de jovens aspirantes a políticos (ou não... ou não MESMO) serviam para tudo, incluindo devastadoras borgas e fortíssimas bebedeiras, com muita hormona aos pulos, ah pois é...
De regresso ao p.s. do fim-de-semana que passou. Quase tudo o que li sobre o assunto converge na banda sonora, chamando a atenção para a escolha dos Pet Shop Boys ((Go West) Life is peaceful there / (Go West) In the open air / (Go West) Where the skies are blue / (Go West) This is what we're gonna do).
Pronto.
A música é boa, não posso dizer o contrário.
Ainda bem que não sou a única a valorizar os ambientes musicais.
Quanto ao resto, li algures que havia muita bota de cano alto novinha a estrear pisando os corredores do congresso. Giro. Gostei.
Se isto não é a quinta dimensão, o que será...
Por estas e por outras é que os bastidores são sempre mais interessantes que o plateau. E a observação das pessoas, dos seus comportamentos e do ambiente que nos rodeia na plateia é tantas vezes mais produtiva do que ouvir o que é dito lá a frente, no palco. É assim na vida. É assim em tudo.
Voltando aos jornais que leio.
Boa notícia, no JN de hoje.
Palminhas para esta iniciativa, que se vê da minha varanda... :)
«Razão pela qual será privilegiada "a criação de zonas verdes, onde a acessibilidade e a mobilidade prevaleçam", bem como criadas áreas de estadia e de recreio infantil e juvenil. A área de intervenção é de cerca de 12 mil metros quadrados, divididos por três áreas distintas, entre as ruas do Chapim, dos Eucaliptos, da Negrinha e as Travessas do Maçarico e do Pica-pau Amarelo.
O projecto prevê ainda a reconversão do polidesportivo, através da colocação de um novo pavimento, de mobiliário desportivo e vedação e da pintura das bancadas. Serão também construídos muros, caminhos e espaços de estadia, um quiosque, uma parque infantil e relvados. O mobiliário urbano (bancos, papeleiras, etc.) e a iluminação pública são reforçados, de modo a proporcionar "maior conforto e segurança" aos utentes daquele espaço.»
nota: sim, viram bem, perto de mim existe uma Travessa do Pica-Pau Amarelo. Mas eu não sou a Emília. Talvez a Narizinho... sim, pode ser a Narizinho... :)
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Maúnça
O fim-de-semana passou por aqui. O Açor e os sabores da serra da Maúnça. De entre estes, palmas para o feijão com couves e para os maranhos, meu Deus, os maranhos, que delícia!
Claro que a comidinha é apenas uma das atracções da festa, com a qual concorrem os licores caseiros, cuja confecção só conhece limites na imaginação de quem os produz.
Esta menina que hoje consegue raciocinar graças a treze horas de sono consecutivas (sim, eu disse treze...), atesta a qualidade dos seguintes: licor de castanha, de tangerina, de frutos silvestres (divino), de ananás (este não tão perfeito), de canela, servido em copo de chocolate (ai, quem me acode!), e ainda ginja e vinho quente com açúcar, que é uma «pomada» que eu nem vos digo nem vos conto!
O dia, lindo, ajudou à festa. A noite pôs-se fria mas demos conta de aquecê-la, como se imagina, dando verdadeiro sentido à expressão beber para aquecer (aprendi isto na Golegã, uma vez que lá fui à festa do cavalo e resulta, resulta mesmo. Nem a bebida produz o efeito que produziria se estivéssemos sentados, nem o frio se sente...).
Acabámos por ir dormir a Montargil, que é um paraíso no Inverno, como aliás, todo o Alentejo, com o frio a cortar mas não a matar, e as cegonhas, que adoro, a darem um ar da sua graça...
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Promiscuous Nelly
Perdoem-me mas não posso mesmo deixar passar em branco a recente passagem da Nelly Furtado por Portugal.
É que ela esteve cá e não passou despercebida. Porque se riu.
Vejamos. A Nelly Furtado ri-se nos Açores e nós ouvimos em Cascais. É basicamente isto.
Não que eu não goste dela, atenção! Acho-lhe graça e fartei-me de rir com a entrevista que deu ao Rodrigo Guedes de Carvalho (essa divindade...) no Jornal da Noite da SIC. Particularmente quando ele lhe perguntou «você é sempre assim?».
Ou só quando toma anfetaminas, acrescento eu.
Eu gosto dela.
E sou muito descomplexada relativamente aos meus gostos musicais. Deste CD novo ainda sou ouvi as duas músicas que passam na rádio e na MTV, respectivamente o "Man Eater" e o "Promiscuous girl" e gosto muito. Gosto mesmo, são canções alto astral. Boas para abanar a anca. :)
Claro que da análise das letras resulta medo, muito medo, porque a Nelly levou mesmo a sério aquela história de se sentir mais sensual, mais mulher, depois da maternidade.
Senão, vejamos. Esta é assim na base do "what she wants is what she gets"...
Maneater, make you work hard
Make you spend hard
Make you want all, of her love
She's a maneater
make you buy cars
make you cut cords
make you fall, fall in love
And when she walks she walks with passion
when she talks, she talks like she can handle it
when she asks for something boy she means it
even if you never ever seen it
Depois há a outra, que é assim um bocado mais para o puxadote...
You expect me to just let you hit it
But will you still respect me if you get it
All I can do is try, gimme one chance
What’s the problem I don’t see no ring on your hand
I be the first to admit it, I’m curious about you, you seem so innocent
Promiscuous girl
Wherever you are
I’m all alone
And it's you that I want
Promiscuous boy
You already know
That I’m all yours
What you waiting for?
Promiscuous girl
You're teasing me
You know what I want
And I got what you need
Promiscuous boy
Let's get to the point
Cause we're on a roll
Are you ready?
É que ela esteve cá e não passou despercebida. Porque se riu.
Vejamos. A Nelly Furtado ri-se nos Açores e nós ouvimos em Cascais. É basicamente isto.
Não que eu não goste dela, atenção! Acho-lhe graça e fartei-me de rir com a entrevista que deu ao Rodrigo Guedes de Carvalho (essa divindade...) no Jornal da Noite da SIC. Particularmente quando ele lhe perguntou «você é sempre assim?».
Ou só quando toma anfetaminas, acrescento eu.
Eu gosto dela.
E sou muito descomplexada relativamente aos meus gostos musicais. Deste CD novo ainda sou ouvi as duas músicas que passam na rádio e na MTV, respectivamente o "Man Eater" e o "Promiscuous girl" e gosto muito. Gosto mesmo, são canções alto astral. Boas para abanar a anca. :)
Claro que da análise das letras resulta medo, muito medo, porque a Nelly levou mesmo a sério aquela história de se sentir mais sensual, mais mulher, depois da maternidade.
Senão, vejamos. Esta é assim na base do "what she wants is what she gets"...
Maneater, make you work hard
Make you spend hard
Make you want all, of her love
She's a maneater
make you buy cars
make you cut cords
make you fall, fall in love
And when she walks she walks with passion
when she talks, she talks like she can handle it
when she asks for something boy she means it
even if you never ever seen it
Depois há a outra, que é assim um bocado mais para o puxadote...
You expect me to just let you hit it
But will you still respect me if you get it
All I can do is try, gimme one chance
What’s the problem I don’t see no ring on your hand
I be the first to admit it, I’m curious about you, you seem so innocent
Promiscuous girl
Wherever you are
I’m all alone
And it's you that I want
Promiscuous boy
You already know
That I’m all yours
What you waiting for?
Promiscuous girl
You're teasing me
You know what I want
And I got what you need
Promiscuous boy
Let's get to the point
Cause we're on a roll
Are you ready?
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
O dom
A minha relação com o Divino tem contornos particulares. Mesmo entre os crentes, dificilmente duas pessoas crêem da mesma forma. Cada um acredita à sua maneira, cada um encara de modo diferente a sua relação com Deus. Eu tenho a minha e vai muito bem, obrigada.
Já com os padres, a história é outra. Gosto, por princípio, de pessoas, logo, porque os padres são pessoas, gosto, por princípio, de padres.
Para que uma pessoa nos marque, para que sintamos que a nossa vida ficou mais completa graças a ela, tem de ser especial. O mesmo acontece com os padres.
Atravessou-se na minha vida, há uns anos, uma pessoa especial. O Padre Martins é uma pessoa boa, de trato fácil, conversador nato, bem humorado. E sábio. Há muito que não o vejo. Mas a sua imagem reconforta-me. Gostava sempre de conversar com ele porque as suas palavras me comoviam e me faziam sentir uma pessoa melhor. A ver se sei dele, como tem passado. Espero que bem.
No domingo dois reclusos mantiveram sequestrado um padre, durante horas, na cadeia de Pinheiro da Cruz. Se alguma coisa de positivo resultou deste episódio, "caricato", nas palavras do próprio sacerdote, foi o facto de ter dado a conhecer, ao País, um padre muito interessante.
Assisti, ontem, à entrevista que deu a um jornalista da SIC e achei uma delícia. Porque é que um padre não há-de ser uma pessoa bem disposta, porque é que não há-de gostar de beber uns copos com os amigos, porque é que não há-de contar anedotas, porque é que não há-de dizer "granda cena", "fiquei na boa" ou "passei-me com aquilo". Por razão nenhuma, certo?
Porque é que um padre não há-de inscrever-se para participar num concurso de televisão, como fez o padre que esteve anteontem e ontem, e vai voltar a estar hoje, com o Malato no "Um contra todos".
Explicou que o dinheiro que, eventualmente, possa ganhar, vai ser aplicado no restauro da "sua" igreja. Explicou isso e muito mais. Falou da fé, de Deus, dos homens e da igreja de uma forma que provalmente tocou o coração de todos quantos o ouviram.
Tocou o meu. Quanto mais não seja, pelo sorriso, estampado no rosto, tão sincero e genuíno quanto um sorriso pode ser.
Aprecio, cada vez mais, as pessoas que sorriem assim e tenho aprendido, eu própria, a sorrir com cada vez maior frequência, para as outras pessoas e para mim mesma, por tudo e também por nada, porque acredito cada vez mais que, mais do que os olhos, o nosso sorriso é o verdadeiro espelho da nossa alma.
Este padre, José Gonçalves, contrapôs o sorriso à gargalhada e explicou que nem sempre a gargalhada é necessária (como eu concordo...) mas que o sorriso, esse sim, é um dom de Deus, e falou com simplicidade sobre as coisas que o fazem sorrir.
A mim, fez-me sorrir. Queira Deus que não nos faltem os motivos para sorrir. Sempre. Como aqui.
Já com os padres, a história é outra. Gosto, por princípio, de pessoas, logo, porque os padres são pessoas, gosto, por princípio, de padres.
Para que uma pessoa nos marque, para que sintamos que a nossa vida ficou mais completa graças a ela, tem de ser especial. O mesmo acontece com os padres.
Atravessou-se na minha vida, há uns anos, uma pessoa especial. O Padre Martins é uma pessoa boa, de trato fácil, conversador nato, bem humorado. E sábio. Há muito que não o vejo. Mas a sua imagem reconforta-me. Gostava sempre de conversar com ele porque as suas palavras me comoviam e me faziam sentir uma pessoa melhor. A ver se sei dele, como tem passado. Espero que bem.
No domingo dois reclusos mantiveram sequestrado um padre, durante horas, na cadeia de Pinheiro da Cruz. Se alguma coisa de positivo resultou deste episódio, "caricato", nas palavras do próprio sacerdote, foi o facto de ter dado a conhecer, ao País, um padre muito interessante.
Assisti, ontem, à entrevista que deu a um jornalista da SIC e achei uma delícia. Porque é que um padre não há-de ser uma pessoa bem disposta, porque é que não há-de gostar de beber uns copos com os amigos, porque é que não há-de contar anedotas, porque é que não há-de dizer "granda cena", "fiquei na boa" ou "passei-me com aquilo". Por razão nenhuma, certo?
Porque é que um padre não há-de inscrever-se para participar num concurso de televisão, como fez o padre que esteve anteontem e ontem, e vai voltar a estar hoje, com o Malato no "Um contra todos".
Explicou que o dinheiro que, eventualmente, possa ganhar, vai ser aplicado no restauro da "sua" igreja. Explicou isso e muito mais. Falou da fé, de Deus, dos homens e da igreja de uma forma que provalmente tocou o coração de todos quantos o ouviram.
Tocou o meu. Quanto mais não seja, pelo sorriso, estampado no rosto, tão sincero e genuíno quanto um sorriso pode ser.
Aprecio, cada vez mais, as pessoas que sorriem assim e tenho aprendido, eu própria, a sorrir com cada vez maior frequência, para as outras pessoas e para mim mesma, por tudo e também por nada, porque acredito cada vez mais que, mais do que os olhos, o nosso sorriso é o verdadeiro espelho da nossa alma.
Este padre, José Gonçalves, contrapôs o sorriso à gargalhada e explicou que nem sempre a gargalhada é necessária (como eu concordo...) mas que o sorriso, esse sim, é um dom de Deus, e falou com simplicidade sobre as coisas que o fazem sorrir.
A mim, fez-me sorrir. Queira Deus que não nos faltem os motivos para sorrir. Sempre. Como aqui.
terça-feira, 7 de novembro de 2006
(a)normal
Brutal trovoada ontem à noite! E acompanhada de chuva torrencial, para compôr melhor o cenário. Dizer isto é perfeitamente banal, eu sei, mas QUE RAIO SE PASSA COM O TEMPO? Não me lembro de um Outono tão quente. E as trovoadas... não há praticamente um dia que passe sem relâmpagos...
Isto não pode ser normal.
Isto não pode ser normal.
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Tudo isto para dizer...
Iniciámos, no sábado passado, o cerimonial de jantares rotativos em casa de cada uma das cinco magníficas. Isto, que até foi ideia de um homem (pasme-se!), foi uma excelente ideia! Estes jantares vão repetir-se nos primeiros sábados de cada mês, sempre numa casa diferente, até dar a volta por todas, e depois recomeça.
O primeiro foi em casa da a., agora de esperanças, e serviu (entre muitas outras coisas) para brindarmos à futura mamã (e ao futuro papá, já agora...).
Somos amigas há muitos anos. Uma relação de amizade de vive de várias amizades cruzadas, amizades essas que resultam bem na parte mas resultam igualmente bem no todo. As cinco juntas dentro de uma cozinha resulta. Mas também resulta duas a duas, ou três a duas, uma vez que somos cinco. Isto é bom.
E resulta surpreendentemente entre os maridos, que têm tanto a ver uns com os outros como nós temos umas com as outras mas dão-se muito bem.
Isto enche-me de felicidade!
No final do jantar faltou a luz. Comemos mousse de chocolate sentados no sofá e no chão da sala, à luz de velas. Muito mais genuíno, diga-se. Sem televisão, sem distracções, só os amigos, uns para os outros.
Depois a luz voltou. Ainda a tempo do último episódio de uma novela da TVI. Eu e a i., que não seguimos a novela, optámos por nos entreter com comentários paralelos. E foi aí que se deu a grande revelação.
Como é possível sermos amigas há tantos anos, sem saber que partilhávamos a admiração por esse GRANDE homem que é o José Wallenstein.
É verdade. Gosto. Em todos os sentidos. E a i. também.
Pronto. Tudo isto... foi para dizer isto.
O primeiro foi em casa da a., agora de esperanças, e serviu (entre muitas outras coisas) para brindarmos à futura mamã (e ao futuro papá, já agora...).
Somos amigas há muitos anos. Uma relação de amizade de vive de várias amizades cruzadas, amizades essas que resultam bem na parte mas resultam igualmente bem no todo. As cinco juntas dentro de uma cozinha resulta. Mas também resulta duas a duas, ou três a duas, uma vez que somos cinco. Isto é bom.
E resulta surpreendentemente entre os maridos, que têm tanto a ver uns com os outros como nós temos umas com as outras mas dão-se muito bem.
Isto enche-me de felicidade!
No final do jantar faltou a luz. Comemos mousse de chocolate sentados no sofá e no chão da sala, à luz de velas. Muito mais genuíno, diga-se. Sem televisão, sem distracções, só os amigos, uns para os outros.
Depois a luz voltou. Ainda a tempo do último episódio de uma novela da TVI. Eu e a i., que não seguimos a novela, optámos por nos entreter com comentários paralelos. E foi aí que se deu a grande revelação.
Como é possível sermos amigas há tantos anos, sem saber que partilhávamos a admiração por esse GRANDE homem que é o José Wallenstein.
É verdade. Gosto. Em todos os sentidos. E a i. também.
Pronto. Tudo isto... foi para dizer isto.
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
Perseguindo carros (?)
Tenho andado a adiar um post musical e hoje não é tarde nem é cedo.
Excelente letra, acompanhada de um video meio surreal, esta dos Snow Patrol. A música chama-se "Chasing Cars" e não, não é sobre cães a correr atrás dos pneus de carros em andamento. É sobre ficar quieto, "and just forget the world". Mais ou menos aquilo que apetece fazer, num dia como o de hoje.
We'll do it all
Everything
On our own
We don't need
Anything
Or anyone
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
I don't quite know
How to say
How I feel
Those three words
Are said too much
They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace
To remind me
To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see
I don't know where
Confused about how as well
Excelente letra, acompanhada de um video meio surreal, esta dos Snow Patrol. A música chama-se "Chasing Cars" e não, não é sobre cães a correr atrás dos pneus de carros em andamento. É sobre ficar quieto, "and just forget the world". Mais ou menos aquilo que apetece fazer, num dia como o de hoje.
We'll do it all
Everything
On our own
We don't need
Anything
Or anyone
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
I don't quite know
How to say
How I feel
Those three words
Are said too much
They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace
To remind me
To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see
I don't know where
Confused about how as well
Ui, o que eu gosto...
... que me tratem como uma tonta deslumbrada.
Tonta, ainda vá. Agora deslumbrada... Poupem-me.
Tonta, ainda vá. Agora deslumbrada... Poupem-me.
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
De repente
O feriado foi bom, obrigada.
E amanhã já é sexta-feira.
Estes feriados a meio da semana cortam-me o ritmo de trabalho. É uma semana que não rende, vendo bem as coisas.
Está a chover, no meu mundo.
Agora há uma nesguinha de céu azul. E umas nuvens cor-de-rosa. Bonitas. Anoitece cedo, agora. Custa, habituar. Faz-se noite. De repente.
E amanhã já é sexta-feira.
Estes feriados a meio da semana cortam-me o ritmo de trabalho. É uma semana que não rende, vendo bem as coisas.
Está a chover, no meu mundo.
Agora há uma nesguinha de céu azul. E umas nuvens cor-de-rosa. Bonitas. Anoitece cedo, agora. Custa, habituar. Faz-se noite. De repente.
terça-feira, 31 de outubro de 2006
Quatro anos, hoje
As flores. O cartão. O número de telemóvel. Foi hoje. Ele disse que daí a quatro anos estaríamos casados. E não é que acertou...
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
Slow food...
Planos parcialmente cumpridos, no que ao fim-de-semana diz respeito.
Fomos ver o "Filme da Treta" e foi só rir, tal como previa. De entre as melhores tiradas, destaco:
- "gordo que nem um CHARCALOTE" (estive dez minutos a tentar recompor-me desta...)
- "Deus mastiga" (quem é que se lembra disto?!?)
e, last but nos least,
- "estamos tiques" ("tiques" em lugar de "quites", boa? desculpem, é lindo!)
Rir é bom!
Quanto ao festival de Santarém, optámos por poupar uma criança de dois anos à confusão e acabámos a jantar no tranquilo e soberbo "Alqueva", que é um pedacinho de Alentejo na Amadora (?!).
A comer assim, vamos, certamente, ficar gordos que nem charcalotes, mas quem quer saber disso? As entradas são inenarráveis (uma salva de palmas para os torresmos caseiros!) e o que se lhes seguiu, meu Deus... migas de espargos com plumas de porco preto (não conhecia esta parte do porco, as plumas, e é bom como tudo!). A r. foi nos secretos e os homens optaram pelo naco de boi, que também estava saboroso.
A r. e o j. deliciaram-se, depois, com a sericaia e nós experimentámos o manjar do abade... Ovação, por favor, de pé...
Muito bom, para brindar aos 30 anos do j. (mais um, a virar a esquina das três décadas...).
O aniversariante disse, e com razão, que é bom saber que se pode comer excelente comida do Alentejo sem ter de fazer 200 quilómetros... é bem verdade.
Numa das revistas do fim-de-semana descobri, entretanto, um artigo que dava a conhecer um outro restaurante, ainda mais perto, que serve, segundo pode ler-se, "comida alentejana no mais elevado, erudito e fascinante sentido do termo".
Chama-se "Sabores do Monte" e fica no Monte Estoril. Home, sweet home...
Fomos ver o "Filme da Treta" e foi só rir, tal como previa. De entre as melhores tiradas, destaco:
- "gordo que nem um CHARCALOTE" (estive dez minutos a tentar recompor-me desta...)
- "Deus mastiga" (quem é que se lembra disto?!?)
e, last but nos least,
- "estamos tiques" ("tiques" em lugar de "quites", boa? desculpem, é lindo!)
Rir é bom!
Quanto ao festival de Santarém, optámos por poupar uma criança de dois anos à confusão e acabámos a jantar no tranquilo e soberbo "Alqueva", que é um pedacinho de Alentejo na Amadora (?!).
A comer assim, vamos, certamente, ficar gordos que nem charcalotes, mas quem quer saber disso? As entradas são inenarráveis (uma salva de palmas para os torresmos caseiros!) e o que se lhes seguiu, meu Deus... migas de espargos com plumas de porco preto (não conhecia esta parte do porco, as plumas, e é bom como tudo!). A r. foi nos secretos e os homens optaram pelo naco de boi, que também estava saboroso.
A r. e o j. deliciaram-se, depois, com a sericaia e nós experimentámos o manjar do abade... Ovação, por favor, de pé...
Muito bom, para brindar aos 30 anos do j. (mais um, a virar a esquina das três décadas...).
O aniversariante disse, e com razão, que é bom saber que se pode comer excelente comida do Alentejo sem ter de fazer 200 quilómetros... é bem verdade.
Numa das revistas do fim-de-semana descobri, entretanto, um artigo que dava a conhecer um outro restaurante, ainda mais perto, que serve, segundo pode ler-se, "comida alentejana no mais elevado, erudito e fascinante sentido do termo".
Chama-se "Sabores do Monte" e fica no Monte Estoril. Home, sweet home...
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Comidinha boa...
As semanas passam a correr, facto que me perturba muito. Mas, enfim, é 6.ª feira e amanhã, se Deus quiser, vou estar aqui... alambazando-me... hoje, se tudo correr bem, vamos ver o "Filme da Treta". Vai ser só rir. Depois partilho, as minhas gargalhadas.
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
Made my day!
Nota 1 - "Receber a visita inesperada de um amigo querido" é uma daquelas coisas que está no meu top 10 de "acontecimentos que contribuem para um dia feliz".
Aconteceu hoje. Damos por nós a rir e a balbuciar frases como "ó pá...estás na mesma..." e outras melosas e tontas, porque o tempo de um café não dá para dizer tudo o que interessa, para pôr a escrita toda em dia, mas dá, isso sim, para olharmos um para o outro e dizer "ó pá...".
Isto pode parecer ridículo, mas quando uma amizade ultrapassa a fasquia dos, digamos, dez anos, é-nos permitido ser ridículos...
Nota 2 - Não se compara à visita do a., mas também tem contribuído para me pôr bem disposta, esta música catita do James Morrison, que agora passa insistentemente na telefonia e na emetêvê... É bonita, soa bem, e o clip está bem esgalhado... Eu canto... em estrangeiro é assim...
You want to stay with me in the morning
You only hold me when I sleep,
I was meant to tread the water
Now I've gotten in too deep,
For every piece of me that wants you
Another piece backs away.
E AGORA TODOS:
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
ESTA PARTE É PARTICULARMENTE JEITOSA:
You already waited up for hours
Just to spend a little time alone with me,
And I can say I've never bought you flowers
I can't work out what the mean,
I never thought that I'd love someone,
That was someone else's dream.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause someday I might call you from my heart,
But it might me a second too late,
And the words I could never say
Gonna come out anyway.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
Know my heart, know my heart, know my heart
Aconteceu hoje. Damos por nós a rir e a balbuciar frases como "ó pá...estás na mesma..." e outras melosas e tontas, porque o tempo de um café não dá para dizer tudo o que interessa, para pôr a escrita toda em dia, mas dá, isso sim, para olharmos um para o outro e dizer "ó pá...".
Isto pode parecer ridículo, mas quando uma amizade ultrapassa a fasquia dos, digamos, dez anos, é-nos permitido ser ridículos...
Nota 2 - Não se compara à visita do a., mas também tem contribuído para me pôr bem disposta, esta música catita do James Morrison, que agora passa insistentemente na telefonia e na emetêvê... É bonita, soa bem, e o clip está bem esgalhado... Eu canto... em estrangeiro é assim...
You want to stay with me in the morning
You only hold me when I sleep,
I was meant to tread the water
Now I've gotten in too deep,
For every piece of me that wants you
Another piece backs away.
E AGORA TODOS:
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
ESTA PARTE É PARTICULARMENTE JEITOSA:
You already waited up for hours
Just to spend a little time alone with me,
And I can say I've never bought you flowers
I can't work out what the mean,
I never thought that I'd love someone,
That was someone else's dream.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause someday I might call you from my heart,
But it might me a second too late,
And the words I could never say
Gonna come out anyway.
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
Know my heart, know my heart, know my heart
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Salero
Em relação às sondagens feitas em Portugal e em Espanha sobre uma hipotética união dos dois países... Parece, então, que quase metade dos espanhóis inquiridos não se importavam nada pôr as "manitas" em cima de nós (salvo seja...).
Claro que a maioria defende que o "novo" país deveria continuar a chamar-se Espanha. E na família real também ninguém toca.
Uma sondagem divulgada pelo "Sol" há umas semanas apontava, basicamente, no mesmo sentido, com 28% dos inquiridos portugueses a clamar "Espanha, possui-me!".
Das pessoas com quem falei a este respeito, mais ou menos a sério, todas aplaudem a ideia. Os motivos, os dos costume, salários equiparados aos espanhóis, nível de vida, IVA, blá, blá, blá, blá...
Eu, pessoalmente, adoro Espanha. Pelo-me por uma ida a Badajoz (sou mesmo povo!). Gosto da comida, gosto de tapas, gosto de ir comer ao Lizarran, gosto de cañas, gosto do bom astral, gosto do Filipe e da Letizia, GOSTO!
O que não podemos esquecer é que sermos "anexados" por Espanha não faria de nós espanhóis, pura e simplesmente. Ser espanhol é uma coisa, ser português é outra.
Sermos "engolidos" por Espanha não faria com que, de repente, no final de um dia de trabalho, passássemos a ir passear com os nossos filhos para o jardim, até às tantas, sem preocupações de horários. Não faria com que saíssemos dos empregos e fossemos todos beber umas e outras com os amigos. Não significava que passávamos a saber fazer "boquerones" em vinagre. Não faria com que passássemos a dominar a arte do "bater castanholas". Não nos tornaria mais descontraídos ou mais alegres.
Porque a diferença não está no nome que se dá ao país. A diferença, neste caso, está, como toda a gente bem sabe, no "salero"... e esse, ou se tem, ou, como é o nosso caso, não se tem...
Claro que a maioria defende que o "novo" país deveria continuar a chamar-se Espanha. E na família real também ninguém toca.
Uma sondagem divulgada pelo "Sol" há umas semanas apontava, basicamente, no mesmo sentido, com 28% dos inquiridos portugueses a clamar "Espanha, possui-me!".
Das pessoas com quem falei a este respeito, mais ou menos a sério, todas aplaudem a ideia. Os motivos, os dos costume, salários equiparados aos espanhóis, nível de vida, IVA, blá, blá, blá, blá...
Eu, pessoalmente, adoro Espanha. Pelo-me por uma ida a Badajoz (sou mesmo povo!). Gosto da comida, gosto de tapas, gosto de ir comer ao Lizarran, gosto de cañas, gosto do bom astral, gosto do Filipe e da Letizia, GOSTO!
O que não podemos esquecer é que sermos "anexados" por Espanha não faria de nós espanhóis, pura e simplesmente. Ser espanhol é uma coisa, ser português é outra.
Sermos "engolidos" por Espanha não faria com que, de repente, no final de um dia de trabalho, passássemos a ir passear com os nossos filhos para o jardim, até às tantas, sem preocupações de horários. Não faria com que saíssemos dos empregos e fossemos todos beber umas e outras com os amigos. Não significava que passávamos a saber fazer "boquerones" em vinagre. Não faria com que passássemos a dominar a arte do "bater castanholas". Não nos tornaria mais descontraídos ou mais alegres.
Porque a diferença não está no nome que se dá ao país. A diferença, neste caso, está, como toda a gente bem sabe, no "salero"... e esse, ou se tem, ou, como é o nosso caso, não se tem...
(re)começar...
Tenho-me tornado mais positiva e optimista. Acho que este ano, este que caminha a passos largos para o final, foi importante para mim também neste aspecto. Não sei se foram as circunstâncias, as experiências ou as pessoas, o que é certo é que me sinto mais crente e mais feliz, por conseguir encarar a vida mais pelo lado "up" do que pelo lado "down".
Isto vem a propósito de alguma coisa. Ando a torcer por uma amiga. Ando a torcer para que tudo se componha. Ando a torcer para que se deixem de coisas e se amem, pura e simplesmente.
É fácil, para quem está de fora, eu sei. É que não gosto de finais tristes, mesmo que ela me diga que a tristeza de hoje pode ser a felicidade de amanhã.
Talvez seja egoísmo, não sei, mas ando mesmo a torcer por eles. Por mais que ela me diga que talvez o certo seja seguirem separados e não juntos, não me convenço. Se calhar porque não é isso que os olhos dela me dizem. Ou se calhar porque me tenho tornado mais positiva e optimista.
Melhor é sempre possível, certo?
O Palma sabe, quando diz, "Enquanto houver estrada para andar/A gente vai continuar/
Enquanto houver estrada para andar/Enquanto houver ventos e mar/A gente não vai parar/Enquanto houver ventos e mar".
Isto vem a propósito de alguma coisa. Ando a torcer por uma amiga. Ando a torcer para que tudo se componha. Ando a torcer para que se deixem de coisas e se amem, pura e simplesmente.
É fácil, para quem está de fora, eu sei. É que não gosto de finais tristes, mesmo que ela me diga que a tristeza de hoje pode ser a felicidade de amanhã.
Talvez seja egoísmo, não sei, mas ando mesmo a torcer por eles. Por mais que ela me diga que talvez o certo seja seguirem separados e não juntos, não me convenço. Se calhar porque não é isso que os olhos dela me dizem. Ou se calhar porque me tenho tornado mais positiva e optimista.
Melhor é sempre possível, certo?
O Palma sabe, quando diz, "Enquanto houver estrada para andar/A gente vai continuar/
Enquanto houver estrada para andar/Enquanto houver ventos e mar/A gente não vai parar/Enquanto houver ventos e mar".
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Viva a segunda-feira!
A tarde de ontem pedia sesta. Pedia tanto, e pediu com tanta força, que eu, fraca, cedi. Lembro-me de serem cinco da tarde e de estar a chover muito. O a. tinha saído e a SIC Comédia fez-me companhia durante aproximadamente cinco minutos.
Aterrei no sofá. Depois tive a sensação de ter sonhado com carros. Falso. Não sonhei. Havia, de facto, carros. Fórmula 1, porque o a. regressou entretanto, para ver o Shumacker não ganhar. Temos pena. O Shumacker sempre me irritou um bocadinho. E o Allonso é espanhol. E giro, convenhamos. E campeão do Mundo, agora. Eh, eh, eh!
Mesmo decepcionado com a não-vitória do irritante alemão, o meu marido acordou-me, da sesta, eram para aí umas nove horas, dizendo-me precisamente aquilo que eu queria ouvir... "há castanhas assadas...".
Lá em casa cultivamos hábitos alimentares estranhos. Castanhas assadas ao jantar. Souberam-me pela vida. A coroar esta tarde de ócio, Best Of de Gato Fedorento no Canal 1... Ora aí está o que é!
Domingo tranquilo não deixava adivinhar a segunda-feira de reboliço que estou a viver. Além do volume de trabalho que me deixa alucinada, soube-se, hoje, que para a semana vão entrar por aqui dentro uns senhores para substituir toda a instalação eléctrica do estaminé.
Isto implica barulho e pó. Implica que enquanto os senhores estiverem a trabalhar nós não vamos poder fazer o mesmo. Implica revolução. O pânico está instalado! E eu... tudo bem! ;)
Aterrei no sofá. Depois tive a sensação de ter sonhado com carros. Falso. Não sonhei. Havia, de facto, carros. Fórmula 1, porque o a. regressou entretanto, para ver o Shumacker não ganhar. Temos pena. O Shumacker sempre me irritou um bocadinho. E o Allonso é espanhol. E giro, convenhamos. E campeão do Mundo, agora. Eh, eh, eh!
Mesmo decepcionado com a não-vitória do irritante alemão, o meu marido acordou-me, da sesta, eram para aí umas nove horas, dizendo-me precisamente aquilo que eu queria ouvir... "há castanhas assadas...".
Lá em casa cultivamos hábitos alimentares estranhos. Castanhas assadas ao jantar. Souberam-me pela vida. A coroar esta tarde de ócio, Best Of de Gato Fedorento no Canal 1... Ora aí está o que é!
Domingo tranquilo não deixava adivinhar a segunda-feira de reboliço que estou a viver. Além do volume de trabalho que me deixa alucinada, soube-se, hoje, que para a semana vão entrar por aqui dentro uns senhores para substituir toda a instalação eléctrica do estaminé.
Isto implica barulho e pó. Implica que enquanto os senhores estiverem a trabalhar nós não vamos poder fazer o mesmo. Implica revolução. O pânico está instalado! E eu... tudo bem! ;)
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Oh, happy day...
Fim-de-semana à porta. Um daqueles que eu gosto, com compromissos marcados para sábado de manhã, sábado à tarde, sábado à noite, domingo de manhã e domingo à tarde... Ah, pois é... O fim-de-semana é para isso mesmo. Compras com a Mãe, almoço com os Pais, noite em casa de amigos, pequeno-almoço com as amigas e uma festa de aniversário pelo meio... Inventa-se tempo porque há vontade. E assim tudo se faz com prazer!
A semana que vem há-de ser mais calma do que a que hoje termina. :)
A semana que vem há-de ser mais calma do que a que hoje termina. :)
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Faz trovoada...
- os grandes portugueses;
- uma sondagem feita em Espanha sobre a anexação de Portugal;
- outra vez o aborto;
- os casamentos e o fim deles;
...
Assim vai a minha lista de coisas sobre as quais quero escrever e... não consigo!
Como tal, e por falta de tempo, limito-me a fazer conversa sobre o tempo que faz.
A trovoada. Coisa mai'linda! Há fenómeno natural mais intensamente avassalador que a trovoada? Não há! E vê-la a cair no mar? Espectáculo! Gosto! É completa e totalmente maior que todos nós. É intenso. É brutal! Gostamos de colar o nariz ao vidro, apagar as luzes de casa e, pura e simplesmente, ficar em silêncio perante a sua grandeza, enquanto o céu se ilumina e a noite se faz dia... A ver se arranjo uma imagem catita para pespegar aqui... logo que tenha tempo...
- uma sondagem feita em Espanha sobre a anexação de Portugal;
- outra vez o aborto;
- os casamentos e o fim deles;
...
Assim vai a minha lista de coisas sobre as quais quero escrever e... não consigo!
Como tal, e por falta de tempo, limito-me a fazer conversa sobre o tempo que faz.
A trovoada. Coisa mai'linda! Há fenómeno natural mais intensamente avassalador que a trovoada? Não há! E vê-la a cair no mar? Espectáculo! Gosto! É completa e totalmente maior que todos nós. É intenso. É brutal! Gostamos de colar o nariz ao vidro, apagar as luzes de casa e, pura e simplesmente, ficar em silêncio perante a sua grandeza, enquanto o céu se ilumina e a noite se faz dia... A ver se arranjo uma imagem catita para pespegar aqui... logo que tenha tempo...
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Help!
Tanta coisa para dizer e tão pouco tempo... Toneladas de textos para escrever... Socorro! A inspiração esgota-se... Apetece-me ficar aqui mas não posso. Tenho trabalho para fazer e os prazos não se alargam. Ai, a minha vida! :) O que me vale é o sorriso, mesmo!
terça-feira, 17 de outubro de 2006
O referendo
As atenções voltam-se esta semana para o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez e, em particular, para o teor da pergunta a colocar aos portugueses.
Não tenho quaisquer dúvidas sobre o meu voto, em referendo. A minha posição é claramente a favor, vou votar sim, e nem sinto necessidade de me justificar a esse respeito.
Se ainda não me sinto convencida em relação a alguma coisa, essa coisa é a necessidade de referendar esta matéria. A este repeito não tenho certezas. Mas parece-me, a mim, que o parlamento podia, talvez devesse, decidir a este respeito. Afinal fazem-no, relativamente a outras matérias, que afectam directamente a vida de milhões de portugueses, certamente mais do que os que alguma vez se verão confrontados com a questão da IVG.
O argumento da «consciência» de cada um também não me convence. Alterada a lei, caso o "sim" vença, permanecerá sendo uma questão de consciência, uma questão pessoal.
Perturba-me a ideia de assistir (outra vez) a uma campanha eleitoral a este respeito. Porque não vai ser uma campanha de esclarecimento. Vai ser um esgrimir de argumentos, sempre defendidos por quem não é imparcial, por quem luta pela defesa de uma ou outra posição. E a manipulação será inevitável. ´
É por isso que ainda não estou convencida relativamente à necessidade do referendo.
Não tenho quaisquer dúvidas sobre o meu voto, em referendo. A minha posição é claramente a favor, vou votar sim, e nem sinto necessidade de me justificar a esse respeito.
Se ainda não me sinto convencida em relação a alguma coisa, essa coisa é a necessidade de referendar esta matéria. A este repeito não tenho certezas. Mas parece-me, a mim, que o parlamento podia, talvez devesse, decidir a este respeito. Afinal fazem-no, relativamente a outras matérias, que afectam directamente a vida de milhões de portugueses, certamente mais do que os que alguma vez se verão confrontados com a questão da IVG.
O argumento da «consciência» de cada um também não me convence. Alterada a lei, caso o "sim" vença, permanecerá sendo uma questão de consciência, uma questão pessoal.
Perturba-me a ideia de assistir (outra vez) a uma campanha eleitoral a este respeito. Porque não vai ser uma campanha de esclarecimento. Vai ser um esgrimir de argumentos, sempre defendidos por quem não é imparcial, por quem luta pela defesa de uma ou outra posição. E a manipulação será inevitável. ´
É por isso que ainda não estou convencida relativamente à necessidade do referendo.
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Não fique aí a dormir
Aprendi a gostar de café, com os anos. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. O mesmo não aconteceu com a campanha de publicidade dos cafés Nicola. Confesso que não me fez ir a correr comprar Nicola lá para casa, mas lá que gosto da campanha, isso gosto.
Já me tinha apaixonado pelos pacotes de açúcar. Frases como «64% das pessoas beijam no primeiro encontro», «por cada aula de ginástica que falta, há 3 colegas que ficam com ar mais novo do que você» ou «59% das pessoas acreditam em amor à primeira vista», precedidas de «não fique aí a dormir», conquistaram-me.
Este mês, as ruas foram invadidas por novos mupis. A-d-o-r-o! Porque remetem para todos aqueles projectos que adiamos. Para todos aqueles sonhos que não concretizamos. Para tudo o que deixamos inacabado. E não devíamos.
O objectivo da Nicola é, certamente, aumentar as vendas. Mas quase que aposto que com mensagens publicitárias deste género também vão contribuir para "acordar" Portugal!
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Os 30
Hoje, ao almoço, tive, com um grupo de pessoas (pouco) mais novas que eu, uma conversa sobre a forma como encaramos a idade. A mais nova da mesa (indecentemente nova...) acha que todos os que são mais velhos que ela são, basicamente, velhos de mais. Coisas de gente nova.
No entanto, argumentou que a mãe, que tem 50 anos, não é velha. Chegou, depois, à conclusão, que as pessoas podem considerar-se "velhas" a partir dos 60.
Uma outra pessoa presente, mais velha que a primeira, discordou. Para ela, a velhice começa, oficialmente, aos 70.
Estávamos a rir e a dizer parvoíces a este respeito quando eu decidi dizer "tenham cuidado com o que dizem, porque já faço 30 este ano".
A mais nova quis saber se é, ou não, verdade que é nos 30 que a mulher está no seu auge.
Disse-lhe que sim. Que me sinto, mesmo, no meu auge. (E espero sentir o mesmo aos 40). Riu-se e disse, com aquela desfaçatez de quem tem 20 e poucos: "mantém a esperança...".
No entanto, argumentou que a mãe, que tem 50 anos, não é velha. Chegou, depois, à conclusão, que as pessoas podem considerar-se "velhas" a partir dos 60.
Uma outra pessoa presente, mais velha que a primeira, discordou. Para ela, a velhice começa, oficialmente, aos 70.
Estávamos a rir e a dizer parvoíces a este respeito quando eu decidi dizer "tenham cuidado com o que dizem, porque já faço 30 este ano".
A mais nova quis saber se é, ou não, verdade que é nos 30 que a mulher está no seu auge.
Disse-lhe que sim. Que me sinto, mesmo, no meu auge. (E espero sentir o mesmo aos 40). Riu-se e disse, com aquela desfaçatez de quem tem 20 e poucos: "mantém a esperança...".
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Quase perfeito
É de mim ou está um calor danado? Pronto, a esta hora já não, mas já esteve... Acho que nunca andei assim vestida até meados de Outubro... Ou se calhar já andei e não me lembro... Adiante...
Hoje tive um momento. Foi uma coisa assim meio surreal. A mim pareceu-me, pelo menos. Eu ía na rua. A andar. Na rua. Num sítio onde havia polícias, muitos, perfilados, alinhadinhos, uns ao lado dos outros. E havia colunas. E megafones. E música. Alta, muito alta. E a música era uma tão bonita, tão bonita, que me soou familiar, mas não sei de onde...
Fiquei com vontade de ouvir outra vez. Andei à procura, já sei que se chama "Quase perfeito" e é dos Donna Maria. Já me lembro, de os ter ouvido. É bonita. Mesmo. Quero!... Soa assim...
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
Hoje tive um momento. Foi uma coisa assim meio surreal. A mim pareceu-me, pelo menos. Eu ía na rua. A andar. Na rua. Num sítio onde havia polícias, muitos, perfilados, alinhadinhos, uns ao lado dos outros. E havia colunas. E megafones. E música. Alta, muito alta. E a música era uma tão bonita, tão bonita, que me soou familiar, mas não sei de onde...
Fiquei com vontade de ouvir outra vez. Andei à procura, já sei que se chama "Quase perfeito" e é dos Donna Maria. Já me lembro, de os ter ouvido. É bonita. Mesmo. Quero!... Soa assim...
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Treta
nota 1 - Para não soar tão ridículo, se calhar convém esclarecer que não eram minhocas mas sim lagartas. As que me andavam a comer as plantas. Digo "andavam" na esperança de as ter exterminado. Mas se calhar ainda andam. E eu... tudo bem!
nota 2 - Não sei se é bom ou mau mas estou curiosa para ver o "Filme da Treta". Vi a apresentação, no cinema, e fartei-me de rir. Os teasers que passam na rádio também são brutais. A frase "já sabes que fizeram um filme sobre nós em que tu também entras?" não me sai da cabeça. :)
nota 2 - Não sei se é bom ou mau mas estou curiosa para ver o "Filme da Treta". Vi a apresentação, no cinema, e fartei-me de rir. Os teasers que passam na rádio também são brutais. A frase "já sabes que fizeram um filme sobre nós em que tu também entras?" não me sai da cabeça. :)
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Pragas
Trabalho, muito trabalho, em cima da secretária. Mau dia, hormonalmente falando. E as plantas lá de casa a serem atacadas... por um minúsculo ser vivo que lhes come as folhas e pela «praga do pó branco», como lhe chama a Mãe...
Para aliviar o stress - e uma vez que ainda não tenho um saco de boxe para dar murros e pontapés - a caminho de casa vou munir-me de veneno e à noite vou acabar com as pragas... Minhocas, tenham medo, tenho muito medo. E fujam, porque A EXTERMINADORA vai a caminho!!!
Para aliviar o stress - e uma vez que ainda não tenho um saco de boxe para dar murros e pontapés - a caminho de casa vou munir-me de veneno e à noite vou acabar com as pragas... Minhocas, tenham medo, tenho muito medo. E fujam, porque A EXTERMINADORA vai a caminho!!!
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
2.ª geração
O lanche combinado em casa da j. na semana passada serviu para comunicar a boa nova ao «núcleo duro das cinco». A a. está grávida! Juntou-nos, a todas, para nos dar a notícia que nos fez gritar de alegria e, a ela, chorar, emocionada! Foi muito bonito!
Estou muito feliz, por ela, que desde há alguns meses manifestava o desejo de engravidar, e pelo c., que sob aquela capa de durão esconde um coração molinho de manteiga...
Aumenta, assim, a família. A família dos amigos, que acaba por ser um bocadinho a nossa também. Já temos uma segunda geração. A r., primeiro, depois a j., agora a a.
Ainda somos um grupo de miúdas do liceu, quando nos juntamos, na palhaçada, para dizer baboseiras. Com a diferença que de vez em quando entra uma menina na sala a chamar "mamã!" e uma delas responde "sim, amor?"... Parece mentira, parece que foi tudo ontem...
Felizmente, e tal como gostávamos de imaginar, hoje cada uma tem a sua casa, algumas de nós já têm filhos, e continuamos a juntar-nos, assim, ora para deitar conversa fora, ora para celebrar algo de tão importante e grandioso como a vinda ao Mundo de uma criança! Estamos crescidas! E o liceu... parece que foi ontem...
Estou muito feliz, por ela, que desde há alguns meses manifestava o desejo de engravidar, e pelo c., que sob aquela capa de durão esconde um coração molinho de manteiga...
Aumenta, assim, a família. A família dos amigos, que acaba por ser um bocadinho a nossa também. Já temos uma segunda geração. A r., primeiro, depois a j., agora a a.
Ainda somos um grupo de miúdas do liceu, quando nos juntamos, na palhaçada, para dizer baboseiras. Com a diferença que de vez em quando entra uma menina na sala a chamar "mamã!" e uma delas responde "sim, amor?"... Parece mentira, parece que foi tudo ontem...
Felizmente, e tal como gostávamos de imaginar, hoje cada uma tem a sua casa, algumas de nós já têm filhos, e continuamos a juntar-nos, assim, ora para deitar conversa fora, ora para celebrar algo de tão importante e grandioso como a vinda ao Mundo de uma criança! Estamos crescidas! E o liceu... parece que foi ontem...
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
A chamada ponte
Dias assim, como o de hoje, entalados entre um feriado e um fim-de-semana são bons porque:
a) há pouco trânsito;
b) há mais lugares no parque de estacionamento;
c) há menos gente no bar à hora de almoço;
d) há menos telefonemas, trabalha-se melhor;
e) amanhã é sábado.
a) há pouco trânsito;
b) há mais lugares no parque de estacionamento;
c) há menos gente no bar à hora de almoço;
d) há menos telefonemas, trabalha-se melhor;
e) amanhã é sábado.
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Tobias, The Dog
Hoje é o Dia do Animal. E parece-me que nunca falei sobre o Tobias. Erro, erro lamentável! Falha imperdoável da minha parte!
O Tobias é O cão. O Tobias é o cão mais inteligente do Universo. Também é o mais mal-cheiroso. E o mais lontra. E o mais alucinado. O Tobias é lindo e eu ADORO-O!
O Tobias apareceu lá em casa um destes dias... bem, na realidade foi há 12 anos... lembro-me que estava com a Mãe em casa, quando ouvimos um som estranho, vindo do hall de entrada do prédio. Mal abri a porta, para ver o que se passava, ele correu na minha direcção, entrou pela casa dentro e enfiou-se na casa de banho. Meteu as patas da frente dentro do bidé e pôs-se a lamber furiosamente a torneira. Estava com sede, boa?
A partir deste momento, a vida lá em casa nunca mais foi a mesma. Quando o Pai chegou a casa, já tínhamos decidido dar-lhe banho, porque estava imundo, e tratá-lo da ferida que tinha numa pata.
Pensámos em dá-lo a alguém. Mas ao fim de uma semana já não podíamos passar sem ele. Completamente louco, era e ainda é, destrói os tapetes todos lá de casa; ataca as visitas; salta para cima de toda a gente; odeia os carteiros; adora frango assado; ri-se para mim, quando me rio para ele... ó pá, é lindo, o meu cão!
O Tobias ficou a viver com os meus pais. Agora temos uma relação de pai divorciado com filhos. Estamos juntos ao fim-de-semana e estrago-o com mimos para compensar a ausência!
Antes de o termos adoptado, o Tobias pode ter sido abandonado. Ou perdeu-se. Ele estava ensinado, sabia como comportar-se dentro de casa.
Isso acontece a milhares de bichos que acabam a viver em canis. E depois há quem COMPRE cães. Quem dê fortunas!
Em Oeiras, até domingo, há cães e gatos para adoptar no jardim municipal. Haverá, certamente, por todo o País, canis e gatis onde é possível fazer o mesmo.
Às vezes, quando o Tobias fica especado a olhar para mim, a adorar-me basicamente, digo, na brincadeira, que vejo gratidão no olhar dele. E vejo mesmo. Ou então é gula... isto acontece muito quando estou a comer... ;)
ps: um grande saravá ao meu amigo v.h., que foi quem baptizou o Tobias!
terça-feira, 3 de outubro de 2006
É suposto...
Isto não é um queixume. Não é porque eu não posso queixar-me. Mas estas ideias andam a bailar-me na cabeça há já alguns dias e tenho mesmo de as despejar aqui.
Quando estamos casados há, digamos, um ano, as pessoas esperam que tenhamos filhos. E perguntam «então?!?», sabem, aquele «então?!?» de quem diz «vão despachar-se ou não?».
Felizmente, não há muitas pessoas que me façam esta conversa. Não há muitas, mas há algumas. E porquê? Ora, porque É SUPOSTO ter filhos depois de casar.
E é aqui que a coisa começa a dar-me que pensar. Esta história do «é suposto» rege toda a nossa vida. Se não, reparemos.
Em pequeninas. É suposto brincarmos com bonecas. Para as meninas que não o fazem, até arranjaram um epíteto, «maria-rapaz» (não, eu nunca fui uma). Depois. É suposto ir às aulas e ter boas notas. É suposto tirar um curso. É suposto arranjar um emprego. É suposto sair de casa dos pais. É suposto comprar casa. É suposto casar. É suposto ter um filho (lá está...). E depois outro. Porque não é suposto ter só um.
E fico-me por aqui, correndo o risco de me tornar maçadora...
Será que existe alguém, uma pessoazinha que seja, que tenha contrariado tudo isto. Que tenha ido contra todos os «é suposto»... e seja feliz.
Alguém que não tenha tirado um curso. E tenha o emprego dos seus sonhos.
Alguém que não tenha comprado casa. E viva numa alugada, que nunca vai ser sua, mas que é, simplesmente, perfeita.
Alguém que não tenha casado. Nem viva junto. Mas cuja casa raramente está vazia.
Alguém que não tenha filhos, nem tenha adoptado. Nem queira ter.
Alguém que não diga «é suposto».
Alguém que, apesar disso, seja brutalmente feliz.
Quando estamos casados há, digamos, um ano, as pessoas esperam que tenhamos filhos. E perguntam «então?!?», sabem, aquele «então?!?» de quem diz «vão despachar-se ou não?».
Felizmente, não há muitas pessoas que me façam esta conversa. Não há muitas, mas há algumas. E porquê? Ora, porque É SUPOSTO ter filhos depois de casar.
E é aqui que a coisa começa a dar-me que pensar. Esta história do «é suposto» rege toda a nossa vida. Se não, reparemos.
Em pequeninas. É suposto brincarmos com bonecas. Para as meninas que não o fazem, até arranjaram um epíteto, «maria-rapaz» (não, eu nunca fui uma). Depois. É suposto ir às aulas e ter boas notas. É suposto tirar um curso. É suposto arranjar um emprego. É suposto sair de casa dos pais. É suposto comprar casa. É suposto casar. É suposto ter um filho (lá está...). E depois outro. Porque não é suposto ter só um.
E fico-me por aqui, correndo o risco de me tornar maçadora...
Será que existe alguém, uma pessoazinha que seja, que tenha contrariado tudo isto. Que tenha ido contra todos os «é suposto»... e seja feliz.
Alguém que não tenha tirado um curso. E tenha o emprego dos seus sonhos.
Alguém que não tenha comprado casa. E viva numa alugada, que nunca vai ser sua, mas que é, simplesmente, perfeita.
Alguém que não tenha casado. Nem viva junto. Mas cuja casa raramente está vazia.
Alguém que não tenha filhos, nem tenha adoptado. Nem queira ter.
Alguém que não diga «é suposto».
Alguém que, apesar disso, seja brutalmente feliz.
Resumo
Rápido resumo da ausência. Sábado de mudanças em casa. Com tudo o que isso implica de desarrumação e desorganização do mundinho que eu prezo alinhado... A chamada "cama de solteiro" ainda andava lá por casa. Agora já não anda. Um dos quartos está, portanto, vazio. E eu estou cheia de urticária. Porque quero enchê-lo. Com coisas. Tapetes, almofadas, uma cómoda... quero!
Sábado de jantar em casa de amigos. Jantar mexicano, com direito a tacos, guaca mole (?), chili e tudo "home made". Bom, muito bom. Os anfitriões são um casal giro. A s. é assistente de bordo na TAP. Acabadinha de chegar da África do Sul e de malas feitas para Caracas. Pronto. Fiquei a pensar nisto...
Domingo de ronha. E de cozido, à portuguesa, em casa dos Pais. Espectáculo...
Segunda de trabalho. E foi isto.
Sábado de jantar em casa de amigos. Jantar mexicano, com direito a tacos, guaca mole (?), chili e tudo "home made". Bom, muito bom. Os anfitriões são um casal giro. A s. é assistente de bordo na TAP. Acabadinha de chegar da África do Sul e de malas feitas para Caracas. Pronto. Fiquei a pensar nisto...
Domingo de ronha. E de cozido, à portuguesa, em casa dos Pais. Espectáculo...
Segunda de trabalho. E foi isto.
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
Ela anda aí...
A "onda" da manhã vai para o momento A5 do dia. Explico. Eu, a minha Polo, o meu rádio, a A5.
Céu cinza clarinho, mas bonito na mesma, porque os dias de chuvisco também são bonitos, basta querer.
A banda sonora. A música fortemente candidata ao prémio de «Música Perfeita» na minha play-list pessoal. «One», U2.
É por estas e por outras que eu digo que a felicidade anda por aí à espreita, em momentos como este. É só estarmos atentos e apreciar. Eu ando sempre atenta. E aprecio.
Concentremo-nos, pois, nisto...
«Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
Well we
Hurt each other
Then we do it again»
E é sexta-feira...
Céu cinza clarinho, mas bonito na mesma, porque os dias de chuvisco também são bonitos, basta querer.
A banda sonora. A música fortemente candidata ao prémio de «Música Perfeita» na minha play-list pessoal. «One», U2.
É por estas e por outras que eu digo que a felicidade anda por aí à espreita, em momentos como este. É só estarmos atentos e apreciar. Eu ando sempre atenta. E aprecio.
Concentremo-nos, pois, nisto...
«Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
Well we
Hurt each other
Then we do it again»
E é sexta-feira...
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
Os homens e as compras
Estávamos aqui a fazer uma pausa (uma das poucas pausas que fazemos ao longo do dia, diga-se...) e a conversa resvalou para esse tema tão interessante e tão enigmático - «os homens e as compras de supermercado».
Todas nós, as que trabalhamos juntas neste fantástico gabinete, temos experiências com homens que têm um sério problema com as compras de supermercado.
Eles não sabem, pura e simplesmente não sabem, comprar em pequenas doses.
Isto é científico, está provado. Os homens gostam de comprar em quantidade. Porquê, meu Deus, porquê?
Não estamos propriamente em risco de entrar em guerra (não, pois não?), logo, não precisamos de nos abastecer de leite, bolachas e cervejas em quantidades industriais... É certo que comprar em grandes quantidades adia a próxima ida ao supermercado mas, bolas, para tudo há um limite.
E o limite, para mim, foi claramente ultrapassado pelo marido da minha amiga a.
Como diria o Malato, «isto é verdade, não é só publicidade»... a a. contou-nos, aqui, que o marido levou para casa, um destes dias, seis, atenção, eu disse SEIS, pacotes de manteiga...
Se isto não é ultrapassar todos os limites do racional, o que será...
Todas nós, as que trabalhamos juntas neste fantástico gabinete, temos experiências com homens que têm um sério problema com as compras de supermercado.
Eles não sabem, pura e simplesmente não sabem, comprar em pequenas doses.
Isto é científico, está provado. Os homens gostam de comprar em quantidade. Porquê, meu Deus, porquê?
Não estamos propriamente em risco de entrar em guerra (não, pois não?), logo, não precisamos de nos abastecer de leite, bolachas e cervejas em quantidades industriais... É certo que comprar em grandes quantidades adia a próxima ida ao supermercado mas, bolas, para tudo há um limite.
E o limite, para mim, foi claramente ultrapassado pelo marido da minha amiga a.
Como diria o Malato, «isto é verdade, não é só publicidade»... a a. contou-nos, aqui, que o marido levou para casa, um destes dias, seis, atenção, eu disse SEIS, pacotes de manteiga...
Se isto não é ultrapassar todos os limites do racional, o que será...
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
Um momento
Hoje acordei assim. Mais ou menos. Estou outra vez a chocar uma constipação e isso explica, parcialmente, este meu estado um bocado catatónico.
Não é que esteja triste. Não é bem isso. Mas também não estou assim muito bem disposta, é verdade.
Dói-me a garganta. O raio do ar condicionado ainda me mata!
Já estou a tomar as drogas do costume mas este primeiro dia de "choco" arrasa sempre comigo. Sinto-me... descompensada.
Pronto, é isto.
Andava por aqui assim e depois tive um momento. Um momento feliz. Quem disse que a felicidade não é isso mesmo, um momento de alegria num dia aparentemente murcho?
O telefonema de um amigo é coisa para me pôr bem disposta. Ainda para mais quando o amigo nos dá boas notícias. Quando sinto na voz dele que os dias piores já passaram.
Ainda para mais este amigo, que tem o condão de aparecer, às vezes, em dias ou em momentos em que estou assim, mais lá para baixo do que lá para cima.
Íamos beber um café mas afinal não deu. Não faz mal nenhum. Bebemos para a próxima. Falar com ele já me fez bem. Fez-me tirar a mão do queixo e "não penses mais nisso...".
Não é que esteja triste. Não é bem isso. Mas também não estou assim muito bem disposta, é verdade.
Dói-me a garganta. O raio do ar condicionado ainda me mata!
Já estou a tomar as drogas do costume mas este primeiro dia de "choco" arrasa sempre comigo. Sinto-me... descompensada.
Pronto, é isto.
Andava por aqui assim e depois tive um momento. Um momento feliz. Quem disse que a felicidade não é isso mesmo, um momento de alegria num dia aparentemente murcho?
O telefonema de um amigo é coisa para me pôr bem disposta. Ainda para mais quando o amigo nos dá boas notícias. Quando sinto na voz dele que os dias piores já passaram.
Ainda para mais este amigo, que tem o condão de aparecer, às vezes, em dias ou em momentos em que estou assim, mais lá para baixo do que lá para cima.
Íamos beber um café mas afinal não deu. Não faz mal nenhum. Bebemos para a próxima. Falar com ele já me fez bem. Fez-me tirar a mão do queixo e "não penses mais nisso...".
terça-feira, 26 de setembro de 2006
As pessoas do passado
No sábado fui a um casamento. Isto foi bastante positivo. Por diversas razões.
Foi, antes de mais, positivo para os noivos. Porque casaram e estavam muito felizes. Vão ser muito felizes, assim o espero.
Também foi positivo para os pais, para a família e para os amigos, que partilharam (partilhámos) com eles aquele momento.
Mas foi (e agora vou ser muito egoísta) muito positivo também para mim.
Vejamos. Reencontrei amigos que há anos não via. Mais positivo que isto é difícil.
Estava lá o g., que foi o namorado dos 18, dos 19 e dos 20, coincidindo com a altura em que estava a tirar o curso. Fase muito importante da minha vida, já se vê.
Estava lá com a v., que está grávida. Também eles têm casamento marcado, para o ano que vem.
Somos todos muito mais crescidinhos, agora. Eu sou, ele também. E soube-me bem este reencontro.
Acho mal que os ex-namorados deixem de relacionar-se. Acho mesmo muito mal. Irónico, como é que pessoas que num momento são tão importantes nas nossas vidas, pessoas com as quais partilhamos tudo, até a nossa intimidade, de um dia para o outro deixam, pura e simplesmente, de ter lugar. Deixam de caber, como se outras pudessem ocupar o seu espaço...
As outras, as pessoas que vêm depois, só ocupam o espaço que ficou vazio durante algum tempo. Depois, com jeitinho, todos se acomodam.
No meu coração, estão acomodados. E o g. tem o seu lugar cativo. Ainda que tenham passado dez anos. Hão-de passar 20, 30 e, se Deus quiser, vai continuar a morar cá.
Aproveitámos para pôr a conversa em dia. E como são diferentes as conversas aos 30... Como é totalmente diferente aquilo que nos move, aquilo que nos toca, aquilo que sentimos. E ele prestes a ser pai...
Tivémos uma conversa franca. Franca como talvez não fossem as conversas que tínhamos naquele tempo. Tínhamos 18 anos (já disse, certo?). Sem medir as palavras, sem segredos, sem convenções, sem premeditação.
Sabe bem, ter um pretérito. Ter um passado. É bom. E são (quase todas) boas as pessoas que fazem parte do meu passado. Tive sorte, se calhar. Tenho sorte. Porque as pessoas do passado ainda podem ser as do meu presente.
Foi, antes de mais, positivo para os noivos. Porque casaram e estavam muito felizes. Vão ser muito felizes, assim o espero.
Também foi positivo para os pais, para a família e para os amigos, que partilharam (partilhámos) com eles aquele momento.
Mas foi (e agora vou ser muito egoísta) muito positivo também para mim.
Vejamos. Reencontrei amigos que há anos não via. Mais positivo que isto é difícil.
Estava lá o g., que foi o namorado dos 18, dos 19 e dos 20, coincidindo com a altura em que estava a tirar o curso. Fase muito importante da minha vida, já se vê.
Estava lá com a v., que está grávida. Também eles têm casamento marcado, para o ano que vem.
Somos todos muito mais crescidinhos, agora. Eu sou, ele também. E soube-me bem este reencontro.
Acho mal que os ex-namorados deixem de relacionar-se. Acho mesmo muito mal. Irónico, como é que pessoas que num momento são tão importantes nas nossas vidas, pessoas com as quais partilhamos tudo, até a nossa intimidade, de um dia para o outro deixam, pura e simplesmente, de ter lugar. Deixam de caber, como se outras pudessem ocupar o seu espaço...
As outras, as pessoas que vêm depois, só ocupam o espaço que ficou vazio durante algum tempo. Depois, com jeitinho, todos se acomodam.
No meu coração, estão acomodados. E o g. tem o seu lugar cativo. Ainda que tenham passado dez anos. Hão-de passar 20, 30 e, se Deus quiser, vai continuar a morar cá.
Aproveitámos para pôr a conversa em dia. E como são diferentes as conversas aos 30... Como é totalmente diferente aquilo que nos move, aquilo que nos toca, aquilo que sentimos. E ele prestes a ser pai...
Tivémos uma conversa franca. Franca como talvez não fossem as conversas que tínhamos naquele tempo. Tínhamos 18 anos (já disse, certo?). Sem medir as palavras, sem segredos, sem convenções, sem premeditação.
Sabe bem, ter um pretérito. Ter um passado. É bom. E são (quase todas) boas as pessoas que fazem parte do meu passado. Tive sorte, se calhar. Tenho sorte. Porque as pessoas do passado ainda podem ser as do meu presente.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
Marcante...
Já me esquecia.
Fiquei a saber que estamos a viver o Equinócio de Outono.
É nesta altura que o Sol passa pelo equador celeste. Quando isto acontece, o dia e a noite têm uma duração igual (!!!).
Acho isto extraordinário.
E é com este pensamento que avanço para o fim-de-semana...
Fiquei a saber que estamos a viver o Equinócio de Outono.
É nesta altura que o Sol passa pelo equador celeste. Quando isto acontece, o dia e a noite têm uma duração igual (!!!).
Acho isto extraordinário.
E é com este pensamento que avanço para o fim-de-semana...
Crazy... just like me
Estava a ouvir e a (tentar) cantar, pela 537.ª vez, a música do Gnarls Barkley que se transformou, oficialmente, na minha música favorita da actualidade.
Bem, a música não é nova. Andei a ouvi-la o Verão todo. Mas por mais que a ouça, não me canso. É muito bom astral. Lá está, é daquelas que me faz logo dar ao pézinho. Gosto disso.
Tendo em conta que a música se chama "Crazy", acho que isso é um excelente indicador do meu estado de espírito.
A minha parte favorita é mesmo quando ele diz "But it wasn't because I didn't know enough / I just knew too much". Pronto, eu tenho destas coisas, gosto de partes específicas das músicas. Até pode ser só uma palavra. Prendo-me a isso.
...
Reli o último parágrafo... qualquer psiquiatra não teria dúvidas em mandar internar-me...
Bem, a música não é nova. Andei a ouvi-la o Verão todo. Mas por mais que a ouça, não me canso. É muito bom astral. Lá está, é daquelas que me faz logo dar ao pézinho. Gosto disso.
Tendo em conta que a música se chama "Crazy", acho que isso é um excelente indicador do meu estado de espírito.
A minha parte favorita é mesmo quando ele diz "But it wasn't because I didn't know enough / I just knew too much". Pronto, eu tenho destas coisas, gosto de partes específicas das músicas. Até pode ser só uma palavra. Prendo-me a isso.
...
Reli o último parágrafo... qualquer psiquiatra não teria dúvidas em mandar internar-me...
Santiago e Santo André
Regressei ontem de dois dias passados em Santiago do Cacém. Estive com a e., aqui do gabinete, no Encontro de Comunicação Autárquica. O ECA, como passámos a tratá-lo, de forma carinhosa :)
Tenho trabalho em atraso e mesmo sem querer acabei por dar trabalho a colegas que tiveram de me substituir enquanto não estive, mas estou muito satisfeita com os resultados desta viagem.
Ontem, enquanto vínhamos no carro, comentávamos que nos sentimos estúpidas por não aproveitar mais oportunidades deste tipo. Que raio, aqui fechadas, neste mundinho, estamos a perder pontos. Isto pode parecer básico, mas faz-nos mesmo bem, sair daqui, destas quatro paredes, para conhecer pessoas que desenvolvem exactamente o mesmo trabalho que nós, mas com outras condições, noutros contextos, com outro tipo de meios ao seu dispôr.
Por outro lado, acho que há anos não conversava tanto com uma colega que, bolas, trabalha comigo todos os dias e está mesmo aqui ao pé... e as pessoas podem estar tão perto e tão longo ao mesmo tempo, não é?
Chegámos à conclusão que somos umas privilegiadas. Temos, de facto, o nosso gabinete muito bem estruturado e produzimos trabalho cuja qualidade é conhecida e reconhecida fora de portas! Muito bom!
Fizémos amiguinhos. De Amarante, a Alexandra, a Olga e o Prof. Nicolau, muito boa gente, 5*, do Porto, as grávidas giras, Susana e Manuela, muito divertidas.
Foram dois dias muito bem passados e voltámos cheias de ideias para pôr em prática. A primeira delas é que para o ano há mais. Em Portimão.
Quanto a Santiago e a Santo André, recomendo. Particularmente a Lagoa de Santo André, onde existe um centro de interpretação ambiental que desenvolve um trabalho muito interessante com aves.
É um sítio fantástico, de uma beleza natural muito intensa e inspiradora, ... lindo, lindo, lindo...
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
E perguntamos nós...
... para que servem as encruzilhadas da vida...
O Jorge Palma deve ter uma música que explica tudo (sim, porque o sentido da vida está TODO nas letras que ele escreve!), por isso vou para casa ouvir o CD à procura de respostas!
O Jorge Palma deve ter uma música que explica tudo (sim, porque o sentido da vida está TODO nas letras que ele escreve!), por isso vou para casa ouvir o CD à procura de respostas!
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Pentium IV
Tenho um computador novo. No trabalho. Estou feliz da vida. Não é por nada, mas ajuda-me a fazer o meu trabalho como deve ser.
Até à passada segunda-feira tinha um dinossaurio sentado em cima da mesa. Era o computador que tinha herdado do meu antecessor, há três anos e tal. Um Pentium III. (nota: isto para mim é japonês, mas quando o digo em público causa grande impacto, as pessoas abrem a boca de espanto, dizem "aaaahhhhhh" em coro, portanto, calculo que um Pentium III seja uma coisa já muito ultrapassada...).
Agora tenho um Pentium IV (todos: "ahhhhhhhh!", mas com uma entoação diferente...). E pronto. Perfeito. Só lhe falta servir cafés!
Até à passada segunda-feira tinha um dinossaurio sentado em cima da mesa. Era o computador que tinha herdado do meu antecessor, há três anos e tal. Um Pentium III. (nota: isto para mim é japonês, mas quando o digo em público causa grande impacto, as pessoas abrem a boca de espanto, dizem "aaaahhhhhh" em coro, portanto, calculo que um Pentium III seja uma coisa já muito ultrapassada...).
Agora tenho um Pentium IV (todos: "ahhhhhhhh!", mas com uma entoação diferente...). E pronto. Perfeito. Só lhe falta servir cafés!
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Só um pequeno apontamento...
... é que tenho muito trabalhinho para fazer, por isso, só para que fique registado, também gosto da chuva.
Principalmente desta primeira chuva que anuncia o Outono. Esta, que está a cair lá fora, desde a hora de almoço.
Claro que estou de sandálias. E a tremer.
De frio.
Mas consola-me o bem que faz a chuvinha. Lava.
Principalmente desta primeira chuva que anuncia o Outono. Esta, que está a cair lá fora, desde a hora de almoço.
Claro que estou de sandálias. E a tremer.
De frio.
Mas consola-me o bem que faz a chuvinha. Lava.
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Também quero ser uma punk rocker...
É uma descoberta recente, esta música, que é daquelas que me põe mesmo bem disposta. Chama-se "I wish I was a punk rocker (with flowers in my hair)" e gostei dela à primeira!
Entretanto, já sei que a menina se chama Sandi Thom e que esta música faz parte do seu primeiro álbum. Muito boa onda. Estou a ouvir as outras músicas e já estou a dar ao pézinho!...
Com uma particularidade, para mim muito interessante - o título do álbum: "Smile... it confuses people"... o que não deixa de ser uma grande verdade... só por causa disso, aqui vai um granda sorriso :)))
Entretanto, já sei que a menina se chama Sandi Thom e que esta música faz parte do seu primeiro álbum. Muito boa onda. Estou a ouvir as outras músicas e já estou a dar ao pézinho!...
Com uma particularidade, para mim muito interessante - o título do álbum: "Smile... it confuses people"... o que não deixa de ser uma grande verdade... só por causa disso, aqui vai um granda sorriso :)))
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Laurear o queijo
Aviso prévio: isto pode parecer estranho e dar uma imagem bizarra da minha família... mas aconteceu mesmo...
A minha Avó tem 84 anos. E vive sozinha, por vontade própria, a 400 quilómetros de Lisboa. Até aqui, tudo (mais ou menos) normal. Durante todo o dia de ontem, domingo, não conseguimos falar com ela, como é costume. O telefone chamava, chamava, e nada. Ao final da tarde, começámos a ficar preocupados. Às oito da noite, estávamos em pânico.
Para nos sentirmos acompanhados, pela hora de jantar já tínhamos alargado o pânico a toda a aldeia, a toda a família e... à Guarda Nacional Republicana, que se apressou a enviar uma patrulha, para bater à porta da Avó.
Nada. «A senhora não está em casa». Pois, em casa não estava. Nem em nenhum dos sítios onde pensámos que pudesse estar.
Restava uma suspeita. As Festas de Nossa Senhora da Pena, romaria muito afamada. Mas como confirmá-la? Restava esperar...
Foi o que fizémos. A Avó saiu, passou o dia na festa, com as amigas, regressou a casa já tarde, adormeceu, não ouviu o telefone, que tocou a noite inteira, e acordou hoje, fresca e bem-disposta.
«Mãe, onde é que andou? Estávamos raladíssimos consigo! Parece impossível!»
«Eu? Ora essa, fui à festa!»
Avós... dá-se-lhes um bocadinho de liberdade e é isto... :)
Graças a Deus, está tudo bem!
A minha Avó tem 84 anos. E vive sozinha, por vontade própria, a 400 quilómetros de Lisboa. Até aqui, tudo (mais ou menos) normal. Durante todo o dia de ontem, domingo, não conseguimos falar com ela, como é costume. O telefone chamava, chamava, e nada. Ao final da tarde, começámos a ficar preocupados. Às oito da noite, estávamos em pânico.
Para nos sentirmos acompanhados, pela hora de jantar já tínhamos alargado o pânico a toda a aldeia, a toda a família e... à Guarda Nacional Republicana, que se apressou a enviar uma patrulha, para bater à porta da Avó.
Nada. «A senhora não está em casa». Pois, em casa não estava. Nem em nenhum dos sítios onde pensámos que pudesse estar.
Restava uma suspeita. As Festas de Nossa Senhora da Pena, romaria muito afamada. Mas como confirmá-la? Restava esperar...
Foi o que fizémos. A Avó saiu, passou o dia na festa, com as amigas, regressou a casa já tarde, adormeceu, não ouviu o telefone, que tocou a noite inteira, e acordou hoje, fresca e bem-disposta.
«Mãe, onde é que andou? Estávamos raladíssimos consigo! Parece impossível!»
«Eu? Ora essa, fui à festa!»
Avós... dá-se-lhes um bocadinho de liberdade e é isto... :)
Graças a Deus, está tudo bem!
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
Manias...
Ontem incompatibilizei-me com uma pessoa aqui do trabalho. Não é frequente isto acontecer. Lembro-me de ter acontecido, mas não é, de todo, comum.
Tenho a mania de pensar que sou sempre capaz de gerar consensos. Deve ser uma coisa que me ficou dos oito anos em que fui, consecutivamente, chefe e sub-chefe de turma. Não encaro isto como um defeito. É uma característica. Mas começo a perceber (ainda vou a tempo?) que isto de estar bem com Deus e com o Diabo e ainda tentar que os dois se entendem não é tão fácil agora como era no liceu...
De maneiras que travei-me de razões com alguém com quem a única coisa que tenho em comum é mesmo trabalharmos no mesmo sítio. Aborreci-me. Barafustei, praguejei, enfim...
Hoje disse-lhe "bom dia" de manhã. Respondeu-me. E acho que já me passou. Mas que não volte a meter-se comigo... :)
Tenho a mania de pensar que sou sempre capaz de gerar consensos. Deve ser uma coisa que me ficou dos oito anos em que fui, consecutivamente, chefe e sub-chefe de turma. Não encaro isto como um defeito. É uma característica. Mas começo a perceber (ainda vou a tempo?) que isto de estar bem com Deus e com o Diabo e ainda tentar que os dois se entendem não é tão fácil agora como era no liceu...
De maneiras que travei-me de razões com alguém com quem a única coisa que tenho em comum é mesmo trabalharmos no mesmo sítio. Aborreci-me. Barafustei, praguejei, enfim...
Hoje disse-lhe "bom dia" de manhã. Respondeu-me. E acho que já me passou. Mas que não volte a meter-se comigo... :)
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
Acasos
Nota prévia: a semana passada tinha dentro de mim uma constipação em potência. Em resultado de ter passado dois dias a apanhar sol, essa constipação revelou-se, ontem, em forma de sucessivos ataques de espirros. Agora digo "dariz" em vez de "nariz". E as pessoas perguntam: "estás constipada?". "dão", "dão" estou...
Quanto à minha vida, propriamente dita - estava a falar com alguém sobre a forma, por vezes curiosa, como os amigos entram nas nossas vidas.
Ora, eu, que tenho muita tendência para extrapolar, pus-me a magicar sobre o assunto.
Realmente, é verdade. Temos aqueles amigos que chegaram de forma "normal" - colegas de turma, colegas de trabalho, vizinhos. Depois temos os irmãos destes amigos, os maridos e mulheres destes amigos, que se tornam nossos amigos. E depois temos outros.
E é aqui que começo a pensar que tenho alguns destes "outros". Pessoas com as quais nos cruzámos, por uma ou outra razão, pessoas que teríamos esquecido, pessoas com as quais provavelmente não voltaríamos a falar, e que por um motivo ou por outro, passaram a fazer parte das nossas vidas, permanecendo, por perto, ao longo dos anos.
Gosto destes amigos porque podemos, de tempos a tempos, voltar a dizer "lembras-te, da forma como nos conhecemos?". E rir.
Quanto à minha vida, propriamente dita - estava a falar com alguém sobre a forma, por vezes curiosa, como os amigos entram nas nossas vidas.
Ora, eu, que tenho muita tendência para extrapolar, pus-me a magicar sobre o assunto.
Realmente, é verdade. Temos aqueles amigos que chegaram de forma "normal" - colegas de turma, colegas de trabalho, vizinhos. Depois temos os irmãos destes amigos, os maridos e mulheres destes amigos, que se tornam nossos amigos. E depois temos outros.
E é aqui que começo a pensar que tenho alguns destes "outros". Pessoas com as quais nos cruzámos, por uma ou outra razão, pessoas que teríamos esquecido, pessoas com as quais provavelmente não voltaríamos a falar, e que por um motivo ou por outro, passaram a fazer parte das nossas vidas, permanecendo, por perto, ao longo dos anos.
Gosto destes amigos porque podemos, de tempos a tempos, voltar a dizer "lembras-te, da forma como nos conhecemos?". E rir.
terça-feira, 5 de setembro de 2006
Caso Mateus (?!?!?!)
Ontem estive a ver o "Prós e Contras", no Canal 1. Pronto. Será que sou só eu que acho que Portugal passava bem sem isto? Não estou a referir-me ao programa, que acho excelente, estou a referir-me ao circo em torno do tal do Mateus que, coitado, já deve ter tido vontade de se atirar ao mar com uma pedra ao pescoço!
Eu até já percebi, o que se passa. Até consigo entender as razões de uns e de outros. Agora a Liga e a Federação, poupem-me! O que é aquilo? E a FIFA, a ameaçar, ou se portam bem, ou vai tudo para o canto da sala, com umas orelhas de burro, que é como quem diz, não vos queremos no meio de nós, seus bárbaros!
E que tal se deixássemos de pertencer à FIFA? Passávamos a jogar só aqui, em Portugal, uns contra os outros, e pronto! Devem existir outros países que não fazem parte da FIFA... a Selecção jogava com esses!
Quem sabe não ganhávamos e tornávamo-nos, finalmente, campeões do MUNDO PARALELO!
Afinal, quem é a FIFA para dizer "ah e tal o mundo somos nós"?
Já estou como dizia a Fátima Campos Ferreira, "senhor major, isto aqui não é a Liga, é o Prós e Contras, e aqui quem manda sou eu!"... pois eu digo, "isto aqui não é a FIFA, é o meu blog, aqui quem manda sou eu!".
Ainda hei-de saber quais são os países que não fazem parte da FIFA... será que lá se joga futebol?
Eu até já percebi, o que se passa. Até consigo entender as razões de uns e de outros. Agora a Liga e a Federação, poupem-me! O que é aquilo? E a FIFA, a ameaçar, ou se portam bem, ou vai tudo para o canto da sala, com umas orelhas de burro, que é como quem diz, não vos queremos no meio de nós, seus bárbaros!
E que tal se deixássemos de pertencer à FIFA? Passávamos a jogar só aqui, em Portugal, uns contra os outros, e pronto! Devem existir outros países que não fazem parte da FIFA... a Selecção jogava com esses!
Quem sabe não ganhávamos e tornávamo-nos, finalmente, campeões do MUNDO PARALELO!
Afinal, quem é a FIFA para dizer "ah e tal o mundo somos nós"?
Já estou como dizia a Fátima Campos Ferreira, "senhor major, isto aqui não é a Liga, é o Prós e Contras, e aqui quem manda sou eu!"... pois eu digo, "isto aqui não é a FIFA, é o meu blog, aqui quem manda sou eu!".
Ainda hei-de saber quais são os países que não fazem parte da FIFA... será que lá se joga futebol?
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
Segunda ritmada
No sábado fui à praia. E no domingo também. Carreguei as pilhas. Acho que consegui estar imóvel, em cima da toalha, durante mais de meia hora! A sentir o sol............ahahahahahahahah! Espectáculo!
Por isso (também por isso...) vim trabalhar ainda mais bem disposta!
Para ajudar, o rádio do carro deu-me de presente o "I'm a believer", dos Smash Mouth... a música do Shrek... está visto que tive que cantar, bem alto, para desespero dos condutores parados, ao meu lado, nos semáforos!
Toca a dar ao pézinho...
Thought love was
More or less a given thing
The more I gave the less
I got, oh yeah
What's the use in trying
All you get is pain
When I wanted sunshine
I got rain
And then I saw her face
Now I'm a believer
Not a trace
Of doubt in my mind
I'm in love
I'm a believer
I couldn't leave her
If I tried
What's the use in trying
All you get is pain
When I wanted sunshine
I got rain
Mais tarde, no trabalho, atacou-me a nostalgia da adolescência! Culpa do VH1, que decidiu atirar-me para cima o "Patience"... Guns'n'Roses... gosto particularmente desta parte:
I been walkin' the streets at night
Just tryin' to get it right
Hard to see with so many around
You know I don't like
Being stuck in the crowd
And the streets don't change
But baby the name
I ain't got time for the game
Cause I need you
Yeah, yeah, but I need you
Oo, I need you
Whoa, I need you
Oo, all this time
E do assobio... e da guitarra... isto ouvido à distância ainda soa melhor... ai, belos anos!
Por isso (também por isso...) vim trabalhar ainda mais bem disposta!
Para ajudar, o rádio do carro deu-me de presente o "I'm a believer", dos Smash Mouth... a música do Shrek... está visto que tive que cantar, bem alto, para desespero dos condutores parados, ao meu lado, nos semáforos!
Toca a dar ao pézinho...
Thought love was
More or less a given thing
The more I gave the less
I got, oh yeah
What's the use in trying
All you get is pain
When I wanted sunshine
I got rain
And then I saw her face
Now I'm a believer
Not a trace
Of doubt in my mind
I'm in love
I'm a believer
I couldn't leave her
If I tried
What's the use in trying
All you get is pain
When I wanted sunshine
I got rain
Mais tarde, no trabalho, atacou-me a nostalgia da adolescência! Culpa do VH1, que decidiu atirar-me para cima o "Patience"... Guns'n'Roses... gosto particularmente desta parte:
I been walkin' the streets at night
Just tryin' to get it right
Hard to see with so many around
You know I don't like
Being stuck in the crowd
And the streets don't change
But baby the name
I ain't got time for the game
Cause I need you
Yeah, yeah, but I need you
Oo, I need you
Whoa, I need you
Oo, all this time
E do assobio... e da guitarra... isto ouvido à distância ainda soa melhor... ai, belos anos!
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
Cascais, forever!
Seja Verão ou Inverno, se há coisa que eu gosto é de percorrer os 15 quilómetros que separam a casa do trabalho com o sol a bater-me na cara... e nos braços... solinho, céu azul... o regresso das férias não é, afinal, assim tão penoso.
Isto talvez não seja a Riviera francesa mas, diga-se, há países que têm que comer muitos bifes para chegar aos calcanhares de Cascais e da sua baía... home, sweet home!
Isto talvez não seja a Riviera francesa mas, diga-se, há países que têm que comer muitos bifes para chegar aos calcanhares de Cascais e da sua baía... home, sweet home!
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
Três décadas
Este ano fazemos 30 anos. O l.s.g., eu, e mais uma data de amigas e amigos. Geração de 76 ao poder!
O l. faz hoje. 30 aninhos! Conhecemo-nos com 18... bem, eu tinha 17, na realidade (sou a última a fazer 30 anos, eh, eh, eh, só em Dezembro, no finalzinho, mesmo). Feitas as contas, já lá vão 12 anos. Incrível, não é?
Com tantas miúdas na turma, tantas e tão diferentes, porque raio haveria eu de começar a relacionar-me com os três rapazes que, sentados no topo do anfiteatro, pareciam dispostos a tudo menos a aturar uma menina da Linha, com todos os seus caprichos e manias?...
Certo é que aturaram, e durante quatro (inesquecíveis) anos! Reticentes, ao início, acho que não lhes apetecia mesmo nada ter de levar comigo. Não que o tenham demonstrado, isso não, mas, bolas, é óbvio!
Passaram, mais tarde, a falar de tudo na minha presença. Bem, tudo, tudo, não, havia sempre as escapadelas para a casa de banho dos homens, em que, invariavelmente, o l. e o a. se retiravam, deixando-me entregue ao p., que tinha sempre uma tirada na manga para me escandalizar mais um bocadinho...
Tenho saudades daquilo tudo, tenho saudades deles, daquilo que representámos uns para os outros, da intimidade conquistada, da cumplicidade, do estar, no dia-a-dia... foi bonito, o que ali se gerou, entre aquelas quatro alminhas (mais a F.), aparentemente sem nada em comum.
Afinal tínhamos. Eu e o l., ele e o a., eu e o a., todos nós com o p. Tal como eu previa, acabou-se tudo. Agora somos amigos mas nunca nos vemos. Cada um na sua vidinha, um em Leiria, outro em Sines, eu e o a. em Lisboa, mas tão distantes, mesmo assim.
Gosto tanto deles todos que começa a doer falar sobre o assunto. Tinha-os sempre por perto, se pudesse ser. Hoje teria particularmente o l., para lhe dar um abraço e um beijinho de parabéns.
Faz hoje anos (quantos? seis, sete, oito?) saí de Cascais ao final do dia, sozinha, no Peugeot, para ir jantar com ele a Leiria. Não dormimos nessa noite. Ficámos à conversa até ao nascer do sol, porque tinha de voltar a Cascais, seguia com a r. para o Algarve nesse mesmo dia.
Recordo essa noite, hoje, com um grande carinho e com muita saudade. Gosto muito dele. Parabéns, amigo.
O l. faz hoje. 30 aninhos! Conhecemo-nos com 18... bem, eu tinha 17, na realidade (sou a última a fazer 30 anos, eh, eh, eh, só em Dezembro, no finalzinho, mesmo). Feitas as contas, já lá vão 12 anos. Incrível, não é?
Com tantas miúdas na turma, tantas e tão diferentes, porque raio haveria eu de começar a relacionar-me com os três rapazes que, sentados no topo do anfiteatro, pareciam dispostos a tudo menos a aturar uma menina da Linha, com todos os seus caprichos e manias?...
Certo é que aturaram, e durante quatro (inesquecíveis) anos! Reticentes, ao início, acho que não lhes apetecia mesmo nada ter de levar comigo. Não que o tenham demonstrado, isso não, mas, bolas, é óbvio!
Passaram, mais tarde, a falar de tudo na minha presença. Bem, tudo, tudo, não, havia sempre as escapadelas para a casa de banho dos homens, em que, invariavelmente, o l. e o a. se retiravam, deixando-me entregue ao p., que tinha sempre uma tirada na manga para me escandalizar mais um bocadinho...
Tenho saudades daquilo tudo, tenho saudades deles, daquilo que representámos uns para os outros, da intimidade conquistada, da cumplicidade, do estar, no dia-a-dia... foi bonito, o que ali se gerou, entre aquelas quatro alminhas (mais a F.), aparentemente sem nada em comum.
Afinal tínhamos. Eu e o l., ele e o a., eu e o a., todos nós com o p. Tal como eu previa, acabou-se tudo. Agora somos amigos mas nunca nos vemos. Cada um na sua vidinha, um em Leiria, outro em Sines, eu e o a. em Lisboa, mas tão distantes, mesmo assim.
Gosto tanto deles todos que começa a doer falar sobre o assunto. Tinha-os sempre por perto, se pudesse ser. Hoje teria particularmente o l., para lhe dar um abraço e um beijinho de parabéns.
Faz hoje anos (quantos? seis, sete, oito?) saí de Cascais ao final do dia, sozinha, no Peugeot, para ir jantar com ele a Leiria. Não dormimos nessa noite. Ficámos à conversa até ao nascer do sol, porque tinha de voltar a Cascais, seguia com a r. para o Algarve nesse mesmo dia.
Recordo essa noite, hoje, com um grande carinho e com muita saudade. Gosto muito dele. Parabéns, amigo.
terça-feira, 29 de agosto de 2006
Uma vez por ano...
... devemos ir a um sítio onde nunca tenhamos estado. É o que dizem. Por mim, estou de barriguinha cheia. As férias começaram na Beira Alta e seguiram para o Minho. Maravilha... Férias de comer e... comer e... não fazer nada! Sim, senhor, assim é que é! Horas esquecidas à volta da mesa, na melhor das companhias... faltaram os amigos mas estava a família que é, afinal, o nosso porto seguro.
Depois do calor, veio a chuva. Estávamos no Minho, quando choveu, e muito. Dormíamos com a janela aberta e parecia que chovia dentro do quarto mas não apetecia fechá-la porque, bolas, estamos no Verão!
Na Aparecida houve festa rija e foguetório, acreditem ou não, durante 45 minutos! A sério, 45 minutos de fogo de artifício colorido a rebentar no céu, com um final de impôr respeito, ao qual assistimos do pátio da casa da família Fonseca, na véspera do 15 de Agosto.
Lambuzámo-nos com tudo o que de melhor se pode comer, incluindo sardinhas e pimentos assados na Quinta de Santo António, borrego com arroz de forno em casa da Avó, bacalhau, entrecosto e lulas na brasa – uma especialidade, na praia do Furadouro.
Voltei consolada. Em paz.
Para "agitar", depois de tanto "dolce fare niente", BARCELONA. Pronto, estou apaixonada outra vez!
Não posso dizer que supera Amesterdão, não, isso não digo, mas é uma cidade fantástica. Nada pode preparar-nos para o impacto da Sagrada Família e não podemos senão ficar rendidos ao génio de Gaudi.
La Rambla será, por certo, uma das ruas (pode chamar-se "rua" àquilo?) mais agitadas e movimentadas da Europa. Linda, adorei, pela quantidade de pessoas diferentes com que nos cruzamos no caminho, pelos artistas, pelas flores, pelos periquitos, pelos turistas, pelos locais, por tudo!
Barceloneta, o Bairro Gótico, La Rambla del Mar, o Parque Güell, o Jardim Botânico, e mais, mais e mais, tudo cinco estrelas! Fantástico! Estarei deslumbrada?...
Empaturrámo-nos com calamares e tapas, encharcámo-nos com "claras" (mistura de cerveja com limonada) fresquinhas, nham, óptimas!
Só não engordei quatro ou cinco quilos porque andámos que nos fartámos, de manhã à noite, para conseguir ver tudo o que queríamos e não perder pitada da "movida" barcelonense!
Regressei, portanto, ao trabalho, satisfeita. Feliz da vida com as férias que, apesar de curtas (foram só duas semanas...), me souberam pela vida!
Saciei (mais ou menos...) o desejo de praia com um domingo na Crismina e estou a torcer para que o Verão não termine já... pode ser que ainda lá dê mais um pulinho... para apurar o (fraco) bronze made in Barcelona...
Depois do calor, veio a chuva. Estávamos no Minho, quando choveu, e muito. Dormíamos com a janela aberta e parecia que chovia dentro do quarto mas não apetecia fechá-la porque, bolas, estamos no Verão!
Na Aparecida houve festa rija e foguetório, acreditem ou não, durante 45 minutos! A sério, 45 minutos de fogo de artifício colorido a rebentar no céu, com um final de impôr respeito, ao qual assistimos do pátio da casa da família Fonseca, na véspera do 15 de Agosto.
Lambuzámo-nos com tudo o que de melhor se pode comer, incluindo sardinhas e pimentos assados na Quinta de Santo António, borrego com arroz de forno em casa da Avó, bacalhau, entrecosto e lulas na brasa – uma especialidade, na praia do Furadouro.
Voltei consolada. Em paz.
Para "agitar", depois de tanto "dolce fare niente", BARCELONA. Pronto, estou apaixonada outra vez!
Não posso dizer que supera Amesterdão, não, isso não digo, mas é uma cidade fantástica. Nada pode preparar-nos para o impacto da Sagrada Família e não podemos senão ficar rendidos ao génio de Gaudi.
La Rambla será, por certo, uma das ruas (pode chamar-se "rua" àquilo?) mais agitadas e movimentadas da Europa. Linda, adorei, pela quantidade de pessoas diferentes com que nos cruzamos no caminho, pelos artistas, pelas flores, pelos periquitos, pelos turistas, pelos locais, por tudo!
Barceloneta, o Bairro Gótico, La Rambla del Mar, o Parque Güell, o Jardim Botânico, e mais, mais e mais, tudo cinco estrelas! Fantástico! Estarei deslumbrada?...
Empaturrámo-nos com calamares e tapas, encharcámo-nos com "claras" (mistura de cerveja com limonada) fresquinhas, nham, óptimas!
Só não engordei quatro ou cinco quilos porque andámos que nos fartámos, de manhã à noite, para conseguir ver tudo o que queríamos e não perder pitada da "movida" barcelonense!
Regressei, portanto, ao trabalho, satisfeita. Feliz da vida com as férias que, apesar de curtas (foram só duas semanas...), me souberam pela vida!
Saciei (mais ou menos...) o desejo de praia com um domingo na Crismina e estou a torcer para que o Verão não termine já... pode ser que ainda lá dê mais um pulinho... para apurar o (fraco) bronze made in Barcelona...
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Eh, eh, eh!...
Diz-se por aí que vamos de férias... eh, eh, eh! Não sou só eu. O dia de hoje podia ser proclamado como «dia nacional do último dia de trabalho antes de férias» (isto soa muita mal...), tal a quantidade de gente aqui do estaminé que goza férias a partir de segunda-feira.
Os restantes, os poucos que não vão de férias, têm direito a fim-de-semana prolongado, o que também é bom, diga-se.
A modos que isto hoje 'tá um bocado parado. Mas suporta-se, de olhos postos no relógio... à espera de ver os ponteiros formar uma linha recta...
Em casa tenho malas... vazias... à espera de serem enchidas. Quando éramos pequeninos as mães faziam as malas. Não nos preocupávamos com essas coisas. Agora temos maridos. Que também não se preocupam com essas coisas.
Os restantes, os poucos que não vão de férias, têm direito a fim-de-semana prolongado, o que também é bom, diga-se.
A modos que isto hoje 'tá um bocado parado. Mas suporta-se, de olhos postos no relógio... à espera de ver os ponteiros formar uma linha recta...
Em casa tenho malas... vazias... à espera de serem enchidas. Quando éramos pequeninos as mães faziam as malas. Não nos preocupávamos com essas coisas. Agora temos maridos. Que também não se preocupam com essas coisas.
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
Felizes para sempre...
Os casamentos raramente são o que parecem. Há bons que parecem maus, há maus que parecem bons. Quem nunca foi surpreendido por uma separação, uma traição ou um divórcio aparentemente improváveis? E aquelas uniões nas quais inicialmente ninguém aposta e que se transformam num sucesso? É como eu digo, há de tudo. Tudo mesmo!...
Muita gente casa em Agosto. Prova disso, os três aniversários de casamento que três amigas (e respectivos maridos) celebraram durante esta semana.
Três amigas com as quais tenho laços de afinidade diferentes, especiais, cada um à sua maneira. Duas gerações, três (ou devo dizer seis...) personalidades distintas, três casamentos particulares.
As três partilharam comigo a emoção do meu próprio casamento. Da boca de cada uma escutei, com toda a atenção, os conselhos que na altura pedi. Por me serem tão próximas, é inevitável beber da experiência de cada uma...
A m. e o z. são o máximo. Para eles, a comemoração foi especial. 30 anos de casados, a pouco mais de um mês de verem casar a única filha. É lindo, isto. Aqui está um casamento especial. Claro que os casamentos raramente são o que parecem, disse e mantenho, mas este, este é mesmo intenso. E feliz. Gostamos de estar com eles. Emanam boas vibrações. Completam-se de uma forma muito bonita. Formam um casal 5*. Para eles um grande hip, hip, HURRA!
A a. e o n. Estes são outros. O que conheço deste casamento é basicamente a versão dela. Às vezes queixa-se, mas já lhe dou o desconto. Farto-me de rir com as desventuras matrimoniais destes dois. Parece-me um casamento cheio de boa disposição e eu gosto disso. E gosto de lhe dar razão (a ele) quando discordam, porque sei que ela afina... Gostei, ainda mais, de a ouvir dizer, um dia, que fala muito mas já não se imagina a viver sem aquele «marreta». O termo foi dela.
A j. e o j. Dos três, este foi o único casamento no qual estive presente. Foi um dia marcante. Foi a primeira do círculo mais próximo a casar. Estava linda. É linda. Foi muito emocionante. Lembro-me de termos ido lá a casa pela primeira vez e termos dito qualquer coisa como «parece uma casa de gente crescida». Tadinhas, éramos umas tontas. Achávamos que casar era como brincar às casinhas de bonecas. Mas não é.
Muita gente casa em Agosto. Prova disso, os três aniversários de casamento que três amigas (e respectivos maridos) celebraram durante esta semana.
Três amigas com as quais tenho laços de afinidade diferentes, especiais, cada um à sua maneira. Duas gerações, três (ou devo dizer seis...) personalidades distintas, três casamentos particulares.
As três partilharam comigo a emoção do meu próprio casamento. Da boca de cada uma escutei, com toda a atenção, os conselhos que na altura pedi. Por me serem tão próximas, é inevitável beber da experiência de cada uma...
A m. e o z. são o máximo. Para eles, a comemoração foi especial. 30 anos de casados, a pouco mais de um mês de verem casar a única filha. É lindo, isto. Aqui está um casamento especial. Claro que os casamentos raramente são o que parecem, disse e mantenho, mas este, este é mesmo intenso. E feliz. Gostamos de estar com eles. Emanam boas vibrações. Completam-se de uma forma muito bonita. Formam um casal 5*. Para eles um grande hip, hip, HURRA!
A a. e o n. Estes são outros. O que conheço deste casamento é basicamente a versão dela. Às vezes queixa-se, mas já lhe dou o desconto. Farto-me de rir com as desventuras matrimoniais destes dois. Parece-me um casamento cheio de boa disposição e eu gosto disso. E gosto de lhe dar razão (a ele) quando discordam, porque sei que ela afina... Gostei, ainda mais, de a ouvir dizer, um dia, que fala muito mas já não se imagina a viver sem aquele «marreta». O termo foi dela.
A j. e o j. Dos três, este foi o único casamento no qual estive presente. Foi um dia marcante. Foi a primeira do círculo mais próximo a casar. Estava linda. É linda. Foi muito emocionante. Lembro-me de termos ido lá a casa pela primeira vez e termos dito qualquer coisa como «parece uma casa de gente crescida». Tadinhas, éramos umas tontas. Achávamos que casar era como brincar às casinhas de bonecas. Mas não é.
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
O pensamento do dia...
... vai para a inacreditável tarde de côco servida à hora do lanche... ah, pois é, trabalha-se em Agosto, quando a maioria está de férias, mas também temos compensações. Sempre que um colega de trabalho faz anos, celebramos. O aniversariante traz o lanche. Os restantes, oferecem um presente. Bonito, não? Hoje faz anos o dr. p.l. Parabéns ao colega, que fez uma tarte de côco que só provada... não era esta, mas faz de conta...
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